BARREIRA ..."terra do solo vermelho"..."terra do caju"...
No final do século XVII chegaram, em "terra do solo vermelho", Félix Rodrigues da Silva e sua esposa Clara Rodrigues da Silva, acompanhados de Antônio de Oliveira e sua esposa Ana Maria de Oliveira. Atraídos por terras desabitadas e férteis, instalaram-se no lugar, constituindo rapidamente um povoado denominado Riacho Fundo que é onde hoje se situa Barreira e que antes recebeu o nome de Bom Futuro e, em 1901, passou à categoria de vila com o nome Vila de Barreira Vermelha, por ocasião de sua fundação.
O nome Barreira Vermelha, é fruto de uma história real. Originou-se de uma barragem que iria beneficiar o consumo de água da vila. Construída com barro vermelho, tornou-se ponto de referência e passou a ser identificada com esse nome. Após 30 anos da fundação da Vila de Barreira Vermelha, esta tornou-se Distrito, destacando-se significadamente pelo crescimento cultural e econômico com a expansão da agropecuária e acentuado cultivo do CAJU e da mandioca. Em 1938, o Decreto-Lei nº 448 modifica o nome Barreira Vermelha para, finalmente, BARREIRA. (Fonte: site da Prefeitura Municipal de Barbalha-PMB).
BARREIRA está situada no Norte Cearense, a 52 km de Fortaleza.
Igreja Matriz São Pedro Apóstolo.
À frente da Matriz,entronizado,a imagem do Padroeiro de Barreira.
Açude do Córrego - Barreira- Ceará
Visto por outro ângulo, o Açude do Córrego, Barreira
Nas imagens acima, derivados de CAJU que se produz em BARREIRA.
Nessa foto, Ari Bandeira autografando livro seu...
O poeta Ari Bandeira participou do ENCONTROS LUSÓFONOS,
promovido pela Universidade da Integração da Lusofonia
Afro-Brasileira (UNILAB), na X Bienal Internacional do Lvro
no Ceará, em 2012. (Clique, para ampliar a foto).
A "terra do caju"...
Os sócios da Associação Comunitária de Barreira (ACB) , atuam no beneficiamento de caju em 20 mini fábricas da cidade de Barreira, no interior do Ceará. As atividades geram 800 empregos diretos e fomentam a produção sustentável, operando dentro dos princípios e conceitos do comércio justo. A ACB tem a capacidade de produzir até três toneladas de amêndoas por dia. Na perspectiva de melhorar as condições de produção e qualificar ainda mais o trabalho, tem elaborado diferentes projetos. Seus produtos estão em processo de certificação o orgânico e convívio justo. (Fonte: site Caatinga do Cerrado- dados de 2008).
Nas imagens acima, derivados de CAJU que se produz em BARREIRA.
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Poesia de Cordel, de um poeta BARREIRENSE...
ARI BANDEIRA, poeta, escritor, professor, nasceu em Bairreira.Nessa foto, Ari Bandeira autografando livro seu...
O poeta Ari Bandeira participou do ENCONTROS LUSÓFONOS,
promovido pela Universidade da Integração da Lusofonia
Afro-Brasileira (UNILAB), na X Bienal Internacional do Lvro
no Ceará, em 2012. (Clique, para ampliar a foto).
Cordel de Ari Bandeira, em homenagem ao "Rei do Baião", Luis
I
Ó Senhor da poesia
Meu bom Deus da criação
Derramai sabedoria
E a luz da inspiração
Vou fazer uma homenagem
Ao nosso Rei do Baião
II
Gonzaga e sua sanfona
Cruzou sertões e agreste
E mostrou para o sulista
Que existe o Nordeste
Retirante do baião
Foi um bom cabra da peste
III
Do caboclo nordestino
Sempre foi um defensor
E cumpriu o seu destino
Como Deus determinou
Mostrando que no Nordeste
Tem riqueza e tem valor
IV
Gonzaga foi alegria
Para o povo do sertão
Animando as quadrilhas
Nas noites de São João
E no forró na vaquejada
Xaxado xote e baião
V
Na sombra do juazeiro
Gonzaga então cantou
Pra mostrar o seu valor
E no baião cintura fina
O mundo se encantou
VI
Pro caboclo lá da roça
Gonzaga foi cidadão
Denunciou as injustiças
Que imperava no sertão
Com muita fé e coragem
Cumpriu a sua missão
VII
E no santo São Francisco
Gonzaga ele tinha fé
E cantou a natureza
Na estrada de Canindé
Sob a luz da lua cheia
No sertão andando a pé
VIII
Gonzaga logo mostrou
A magia do baião
Que encantou o padre Ciço
Um homem que era São
E deixou enlouquecido
Os cabras de Lampão
IX
Gonzaga e sua sanfona
viajou por todo o mundo
Um humilde sertanejo
Nos deu orgulho profundo
E cantou pra Santidade
Papa João Paulo Segundo
X
Saiu lá do pé de serra
Lá da terra de Exú
Esse humilde sertanejo
Que partiu foi para o Sul
E mostrou que o Nordeste
Não é só seca e céu azul
XI
O triângulo e a zabumba
Dá o ritmo e a marcação
O folejo da sanfona
Dá beleza e emoção
Quem não dança agarradinho
Não sabe dançar baião
XII
Esse tal de pancadão
Tá deixando o jovem louco
Eu prefiro o meu baião
Numa sala de reboco
Pra falar do Gonzagão
Um cordel ainda é pouco
XIII
Gonzaga o Rei do Baião
Sanfoneiro de primeira
Ele nasceu em Exú
Eu nasci foi em Barreira
Receba essa homenagem
Do poeta Ari Bandeira
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Retirante do baião
Foi um bom cabra da peste
III
Do caboclo nordestino
Sempre foi um defensor
E cumpriu o seu destino
Como Deus determinou
Mostrando que no Nordeste
Tem riqueza e tem valor
IV
Gonzaga foi alegria
Para o povo do sertão
Animando as quadrilhas
Nas noites de São João
E no forró na vaquejada
Xaxado xote e baião
V
Na sombra do juazeiro
Gonzaga então cantou
Pra mostrar o seu valor
E no baião cintura fina
O mundo se encantou
VI
Pro caboclo lá da roça
Gonzaga foi cidadão
Denunciou as injustiças
Que imperava no sertão
Com muita fé e coragem
Cumpriu a sua missão
VII
E no santo São Francisco
Gonzaga ele tinha fé
E cantou a natureza
Na estrada de Canindé
Sob a luz da lua cheia
No sertão andando a pé
VIII
Gonzaga logo mostrou
A magia do baião
Que encantou o padre Ciço
Um homem que era São
E deixou enlouquecido
Os cabras de Lampão
IX
Gonzaga e sua sanfona
viajou por todo o mundo
Um humilde sertanejo
Nos deu orgulho profundo
E cantou pra Santidade
Papa João Paulo Segundo
X
Saiu lá do pé de serra
Lá da terra de Exú
Esse humilde sertanejo
Que partiu foi para o Sul
E mostrou que o Nordeste
Não é só seca e céu azul
XI
O triângulo e a zabumba
Dá o ritmo e a marcação
O folejo da sanfona
Dá beleza e emoção
Quem não dança agarradinho
Não sabe dançar baião
XII
Esse tal de pancadão
Tá deixando o jovem louco
Eu prefiro o meu baião
Numa sala de reboco
Pra falar do Gonzagão
Um cordel ainda é pouco
XIII
Gonzaga o Rei do Baião
Sanfoneiro de primeira
Ele nasceu em Exú
Eu nasci foi em Barreira
Receba essa homenagem
Do poeta Ari Bandeira
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Fontes: Wikipédia; IBGE; site CAATINGA CERRADO; site da PMB; blog VENDAVAL DAS LETRAS. Fotos: dos sites e blogues citados e do google.
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Na próxima 5ª feira, estarei de volta. Abraços!