ARARENDÁ está localizada a 332 quilômetros da capital do Ceará, Fortaleza, na microrregião do Sertão de Crateús e mesorregião dos Sertões Cearenses, quase limítrofe com o estado do Piauí.
ETIMOLOGIA
O topônimo Ararendá, ou Ararena, vem do tupi-guarani arara ( arara, papagaio) mais nda (lugar, pouso) e significa "lugar das araras" ou "donde se obtém pouso das araras".
HISTÓRIA
Chamava-se inicialmente Canabrava e Canabrava dos Mourões.
Criado pelo Decreto-lei nº 448, de 20.12.1938, substituído o nome pelo atual, Ararendá, pelo Decreto-lei nº 1114, de 10.12.1943.
Canabrava, era o nome do sítio, no sopé da serra da Ibiapaba, comprado pelo capitão-mor Antônio de Barros Galvão, um dos potentados do Ipú.
Ararendá, origina-se da aldeia Ararena, dos índios Tabajara, aldeia que o capuchinho francês Claude D' Abbeville grafou ARADENDÁ.
Com a expansão da pecuária e a doação de terras, via sesmarias, chegaram à região famílias oriundas de Pernambuco, que criaram fazendas de gados, que consolidaram o núcleo urbano que atualmente chama-se ARARENDÁ. Provavelmente, aqui se hospedaram os padres jesuítas Francisco Pinto e Luis Figueira, durante as suas tentativas de catequizar os índios do sopé da Ibiapaba, no século XVII.
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Vista parcial de Ararendá...com a Igreja Matriz ao centro...
Igreja Matriz São Vicente de Paulo... grande praça...nuvens de muita chuva...
A praça da matriz, em noite de festa...
Tão linda a Igreja Matriz pintada de brando...
praça tranquila e bem cuidada...
... noutro ângulo...
....reformas...construção de lombada, adiante...(?)...
...Ararendá, com "o Sol sumindo, na quebrada da serra..."
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O "GRAFADOR", do nome "Ararendá"...
CLAUDE D'ABEEVILLE
Foi um entomólogo francês, missionário religiosos, que veio ao Brasil fazendo parte de uma expedição enviada pelo seu país, em 1612. O padre, capuchinho, participou da Invasão Francesa ao Maranhão. Ficou no Brasil apenas quatro meses mas, nesse curto espaço de tempo, levantou com argúcia uma grande quantidade de dados que serviu para compor a sua obra, publicada em 1614: "História da Missão dos Padres Capuchinhos na Ilha do Maranhão e suas circunvizinhanças" . Nesta obra, destaca-se o relato etnográfico dos costumes indígenas, da fauna, da flora.
Como entomólogo ele identificou e batizou, com nomes indígenas, diversos insetos, tais como as grandes borboletas azuis, as mutucas e os mosquitos. Não retornou ao Maranhão provavelmente por causa de seu péssimo estado de saúde. Quando viajou para a França, após os quatro meses que passou no Brasil, levou consigo seis índios tupinambá. Dois deles não resistiu à viagem. Claude D'Abbeville, teria morrido em 1616 em Rouen, França.
(Clique nas imagens, para ampliar).
Como entomólogo ele identificou e batizou, com nomes indígenas, diversos insetos, tais como as grandes borboletas azuis, as mutucas e os mosquitos. Não retornou ao Maranhão provavelmente por causa de seu péssimo estado de saúde. Quando viajou para a França, após os quatro meses que passou no Brasil, levou consigo seis índios tupinambá. Dois deles não resistiu à viagem. Claude D'Abbeville, teria morrido em 1616 em Rouen, França.
(Clique nas imagens, para ampliar).
Frontispício da obra de 1614. No cabeçalho a inscrição;"Indis Sol splendent,
splendescunt Lilia Gallis" (" O Sol das índias bilham, os lírios franceses brilham")
As cinco imagens acima, fazem parte das inúmeras figuras
que ilustram o livro original de Claude D'Abbeville...
São muitas ,as publicações da obra ...
Grade parte dos estados do Norte (mapa), hoje compõe a Região Nordeste.
Mapa atual da Região Nordeste, do Brasil.
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A "LETRISTA", do Hino de Ararendá...
ZILMAR MENDES MARTINS, nasceu a 26 de outubro de 1914 e faleceu em 17 de novembro de 2005. Sua cidade natal, foi Tamboril mas, muito cedo, transferiu-se para Nova Russas (limítrofe com Ararendá), onde foi professora (criadora da primeira escola particular), foi eleita a primeira vereadora do município(Novas Russas). Era filóloga, historiadora, educadora,...poetisa!
É dela, a letra do Hino de Ararendá...HINO DE ARARENDÁ
Nosso brado vibrante e altaneiro
Seja um eco de firme ufania.
Seja tu, nossa terra um luzeiro,
Um farol que só luz irradia.
Salve, ó doce rincão cearense,
Ararendá, nosso berço querido!
Povo forte que luta e que vence.
Ararendá, nosso berço querido!
É tão belo o teu sol sumindo,
Na quebrada da serra, ao poente.
E a brisa de leve vem vindo,
Com doçura, beijar a tua gente.
Salve, ó doce rincão cearense,
Ararendá, nosso berço querido!
Povo forte que luta e que vence.
Ararendá, nosso berço querido!
Que a semente da paz alcançada,
Sobre o chão, de tua gleba louçã,
Faça sempre que seja lembrada,
No ontem, no hoje, no amanhã.
Salve, ó doce rincão cearense,
Ararendá, nosso berço querido!
Povo forte que luta e que vence.
Ararendá, nosso berço querido!
Letra: Zilmar Mendes Martins
Melodia: Jorge do Amaral Dias
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Quer "andar" de MOTO, ou ASA DELTA, em ARARENDÁ ???
Clique, é pura "adrenalina"....(Veja em tela GRANDE)
Moto...com "adrenalina"...(com o som baixo)...
No voo de asa delta, vai bem aumentar o som...
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Fonte:Wikipédia; Biblioteca Nacional (acervo digital) ;Blog Zilma Mendes Martins; Blog do Professor Tim;
Fotos: Wikipédia; Panoramio; Blogues citados.
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Estarei de volta, na próxima quinta-feira. Abraços!