romancista, poeta, contista...
Manoel de Oliveira Paiva (1861-1892), em seu
uniforme de Cadete, da Escola Militar do Rio de Janeiro,
provavelmente por volta de 1878...(Foto: arquivo próprio).
uniforme de Cadete, da Escola Militar do Rio de Janeiro,
provavelmente por volta de 1878...(Foto: arquivo próprio).
João Francisco de Oliveira, pai do Escritor...
(Foto: arquivo próprio)
(Foto: arquivo próprio)
Maria Isabel de Paiva Oliveira, com sua
neta Jacinta, ao colo...Mãe e filha de
Manuel de Oliveira Paiva.
neta Jacinta, ao colo...Mãe e filha de
Manuel de Oliveira Paiva.
(Foto: arquivo próprio)
Quem é leitor "cativo" deste blog, já conhece esses
Obra completa, de Oliveira Paiva...
CONTOS:
* A barata e a vela (1887)
* A melhor cartada (1887)
* Corda sensível (1887)
* O Ar do vento (1887)
* O Ódio (1887)
* Pobre Moisés que não foste(1887)
* Variação sobre um tema de Buffon (1887)
* De pena atrás da orelha (1888)
* De preto e vermelho (1888)
* A paixão (1888)
* Ao cair da tarde
ROMANCES:
* A Afilhada (1889)
* Dona Guidinha do Poço (1891)
POESIAS:
Nota de Oliveira Paiva para A tacha maldita:
Escutem...
Este livro é um tributo de homenagem que a LIBERTADORA ESTUDANTIL frente a PROMOTORA DA INSTRUÇÃO DOS LIBERTOS e à LIBERTADORA CEARENSE. A esta porque libertou o escravo, àquela porque instruiu o liberto. Seja. Obedecemos, apenas, a nós mesmos. Sejam porém sinceros com
M. DE OLIVEIRA PAIVA.
NOTA MINHA (Lúcia Paiva):
Vejam...
Manuel de Oliveira Paiva, meu tio-avô paterno, foi dos mais atuantes ABOLICIONISTAS CEARENSES...
* A tacha maldita - subdividido em:
. Primo
. Secundo
. Tertio
. Quarto
. Quinto
. Sexto
. Sétimo
. Oitavo
. Nono
. Décimo
* Vinte e cinco de março
O Sono
. O séquito
. Sepultação
. Memoração
A visão
. A Ilha da Quimera
. Pátria
* Sons de viola
. Na feira
. Quem pode, pode, bem-te-vi!
. As ninhas cantigas
. Na beira do lago
. Gente alegre
. O meu coração
. Tua alma em flores
. À tardinha
. Uma paisagem
. Bandos tristes
. Vida!
* Aos 55
. Poesia publicada originalmente no jornal O Libertador, de Fortaleza, em 1884
. Deputados gerais negreiros que negaram mensão honrosa à província do Amazonas
(Fonte: Wikisource)
Nesta foto, estão alguns membros da Sociedade Libertadora Cearense.
Manuel de Oliveira Paiva é o 1º sentado, à esquerda de quem olha.
Na fila em pé, o 3º da direita para a esquerda é Antônio Bezerra de Menezes
(historiador, poeta, escritor...)meu tio-avô materno. No século XX, em 1932,
as famílias Oliveira Paiva e Bezerra de Menezes (em Fortaleza-Ceará), se
"uniriam", com o casamento de meu pai (José Joaquim de Oliveira Paiva)
com a minha mãe (Maria José Bezerra de Menezes). Meu pai era sobrinho
materno do Abolicionista Manuel de Oliveira Paiva; minha minha era
sobrinha paterna do, também, Abolicionista Antonio Bezerra de Menezes.
(Foto: Arquivo próprio)
O ÓDIO
(por Manuel de Oliveira Paiva)
Junto à amurada engoiava-se uma gaiola de paus, como um pêndulo, sombras de velas e cordagens iam e vinham vagarosamente ao bel prazer da flutuação.
Rondava dentro da jaula um gato maior que um cachorro grande. Perto, quando clareava, reluzia o olhar de um negro, acocorado no sopé do mastro, com as mãos cruzadas abraçando os joelhos.
Via-se bem o animal preso, movendo-se com pés de seda e garbo de mulher.
Passeava desdenhosamente. Amarelo fulvo, lindamente mariscado com patacos pretos, como não há veludo.
Quando alguém aproximava-se, a fera largava uma roncaria por entre presas, e dava botes aos pares, explodindo bufidos espantosos.
O comandante muitas vezes desanuviava a sua cerveja fazendo-se espectador da eterna aversão e tolhido orgulho do bicho feroz, de cujo cativeiro abusavam; faziam-se trejeitos, cutucavam com um bastão, davam-lhe um pau para morder, de modos que o animal parecia chorar de raiva.
O piloto, muito chalação, desandava-se descompostura:
- Anda lá marafona! Pensavas qu'isto qu'era furna? Olha que ela pega-o comandante!
E daí, amabilizava com uns nomes feios - filha desta, filha daquela, como se fosse entre duas pessoas:
- Eu não lhe tenho medo, porque lá arrebentar esse nicho é o que ela não pilha.
Nessa noite, o negro notou um lume que boiava no escuro do oceano, como um pirilampo; o seu pensamento, que por uma simpatia de gênios e de condição costumava ater-se à onça presa, apegava-se agora a esse nonada fosforescente.
Muito depois, o foguinho crescia, e o negro foi obrigado de ao pé do mastro, por via das manobras de bordo. O diabo do lume tinha coisa: o navio evitava-o como se estivesse cheio de pólvora e essa tocha distante fosse uma faísca a perseguí-lo perversamente.
O negro, sentindo que havia um perigo qualquer volveu de novo o pensamento para o tigre. Antegustava uma satisfação feroz, prevendo um belo horror de destruições. Apertavam as vozes de comando, e o mestre enfurecia - quisera ter os punhos do mundo inteiro para torcer o rumo do vento! Era uma vela meter-se onde eles queriam e bambeavam com os paroxismos de um sossobrante. Havia um demo no espaço negro a embirrar com o barco.
O comandante e oficiais ainda estavam bêbedos da orgia que tiveram ao sair do porto.
O escravo, supersticioso, jurava entre si que que o lume que se aproximava era o espírito maligno, em feitio de macaco, às cabriolas de onda em onda, com uma brasa na boca. Ele via até os ziguezagues na trajetória do farol movediço.
Assombrado pela certeza do perigo, ele descera, e voltou com um machado. No pescoço conservava o seu amuleto. Estava armado para o desconhecido. Fazia muito frio. começou a espalhar-se um medo, insinuativo no meio da treva, e mais tarde o pavor.
De repente a luzinha estava mesmo em cima deles, emaranhada no porte alevantado de um paquete a vapor.
Um estremenção prolongado, como um desabamento, saiu do navio todo, que reagiu nas ínfimas veiaduras do cavername. O pessoal ficou um instante bestializado. E, depois, como um bando turvo de vampiros no seu voar frouxo e mortuário, saia de todos os poros a idéia de morte., O vapor, cujo era o farol fatídico, havia metido a pique o barco, e talvez tivesse também sossobrado, matando-se sem reconhecer-se, arrastados pelo demônio das colisões marítimas, um daqueles que ao cair do céu ficaram nos ares prestando ao gênero humano o relevante serviço de fazer-lhe o mal.
O negro levou as mãos à cabeça. Sob a noite estrelada, ele via os borbolhões do horrendo por toda parte. Escaleres ao mar, salva-vidas, aconchego de desespero dos que se amam, considerações para os delicados, heroísmo dos fortes, num rápido.
Dele não se lembravam. A noite de sua pele casava com a do espaço entremeadas pela de sua vida. Sua alma hostil armara-o de machado, porque ele, desde menino, ouvia falar de corso e de piratas. Isto sim, lhe seria um triunfo. Entanto, restava-lhe boiar, e ainda se fosse possível. Não podia prestar serviços, porque ninguém se entendia, assim nas goelas da morte. E achando-se de braços cruzados, sobre o abismo, ele, o forte, o valentão, o calmo, o herói, o hércules. No véu das sombras viu bruxulear os olhos do tigre. Ah! e a fera não teria direito ao salvamento? A desordem a bordo era insuportável. Um salve-se quem-puder! E o possante bruto humano ergueu o machado e descarregou um golpe sobre a jaula. Ébrio de sua majestade, arriou novo golpe, e repetiu. A fera recuara para o fundo, e quando viu o rombo que a desagrilhoava, atirou-se...ávida, por beber sangue e doida de fome. Rolaram no convés a onça atacada com o escravo.
O navio empinava para a profundez. Na voragem, a fera retornara à gaiola, que flutuava nas águas, enquanto o cadáver do escravo descia no abismo, talvez com a íntima satisfação de ter libertado uma fera, entre eles perdurando uma certa simpatia de gênios e de condição.
Era ele que tratava do tigre. Amava-lhe o rancor eterno. Achava-o formoso, tão dourado, tão liso, tão forte!
Comprazia-se em matar-lhe a sede e a fome. Amava-o porque o bicho indicava ser insensível ao amor. E foi um grande prazer desaparecer da vida deixando em seu lugar um bruto que era a concretização do ódio, humor necessário à vida social, como o fel à vida individual!
(1887)
personagens da (minha) vida real, cujas fotos estão expostas acima...Em postagens anteriores os descrevo, em detalhes, e mostro o meu grau de parentesco com todos eles. Nessa publicação, trarei a relação nominal da "OBRA COMPLETA DE OLIVEIRA PAIVA" e, apenas, um de seus CONTOS - "O ódio" . Sua biografia, para quem se interessar em conhecer esse escritor cearense, poderá ser encontrada na WIKIPÉDIA. Toda a sua obra - Romances, Contos e Poesias - está, integralmente, na Wikisource (internet)...com a exceção de uma peça teatral, "Tal filha, tal esposa"...que ficou inédita, junto a outros poemas e contos...Perderam-se, no tempo...
Obra completa, de Oliveira Paiva...
CONTOS:
* A barata e a vela (1887)
* A melhor cartada (1887)
* Corda sensível (1887)
* O Ar do vento (1887)
* O Ódio (1887)
* Pobre Moisés que não foste(1887)
* Variação sobre um tema de Buffon (1887)
* De pena atrás da orelha (1888)
* De preto e vermelho (1888)
* A paixão (1888)
* Ao cair da tarde
ROMANCES:
* A Afilhada (1889)
* Dona Guidinha do Poço (1891)
POESIAS:
Nota de Oliveira Paiva para A tacha maldita:
Escutem...
Este livro é um tributo de homenagem que a LIBERTADORA ESTUDANTIL frente a PROMOTORA DA INSTRUÇÃO DOS LIBERTOS e à LIBERTADORA CEARENSE. A esta porque libertou o escravo, àquela porque instruiu o liberto. Seja. Obedecemos, apenas, a nós mesmos. Sejam porém sinceros com
M. DE OLIVEIRA PAIVA.
NOTA MINHA (Lúcia Paiva):
Vejam...
Manuel de Oliveira Paiva, meu tio-avô paterno, foi dos mais atuantes ABOLICIONISTAS CEARENSES...
* A tacha maldita - subdividido em:
. Primo
. Secundo
. Tertio
. Quarto
. Quinto
. Sexto
. Sétimo
. Oitavo
. Nono
. Décimo
* Vinte e cinco de março
O Sono
. O séquito
. Sepultação
. Memoração
A visão
. A Ilha da Quimera
. Pátria
* Sons de viola
. Na feira
. Quem pode, pode, bem-te-vi!
. As ninhas cantigas
. Na beira do lago
. Gente alegre
. O meu coração
. Tua alma em flores
. À tardinha
. Uma paisagem
. Bandos tristes
. Vida!
* Aos 55
. Poesia publicada originalmente no jornal O Libertador, de Fortaleza, em 1884
. Deputados gerais negreiros que negaram mensão honrosa à província do Amazonas
(Fonte: Wikisource)
Nesta foto, estão alguns membros da Sociedade Libertadora Cearense.
Manuel de Oliveira Paiva é o 1º sentado, à esquerda de quem olha.
Na fila em pé, o 3º da direita para a esquerda é Antônio Bezerra de Menezes
(historiador, poeta, escritor...)meu tio-avô materno. No século XX, em 1932,
as famílias Oliveira Paiva e Bezerra de Menezes (em Fortaleza-Ceará), se
"uniriam", com o casamento de meu pai (José Joaquim de Oliveira Paiva)
com a minha mãe (Maria José Bezerra de Menezes). Meu pai era sobrinho
materno do Abolicionista Manuel de Oliveira Paiva; minha minha era
sobrinha paterna do, também, Abolicionista Antonio Bezerra de Menezes.
(Foto: Arquivo próprio)
Desenho de um "Navio Negreiro". Desconheço a sua autoria.
(Imagem do google). Apenas, pra ilustrar o conto "O Ódio" ,de
Manuel de Oliveira Paiva.
(Imagem do google). Apenas, pra ilustrar o conto "O Ódio" ,de
Manuel de Oliveira Paiva.
(por Manuel de Oliveira Paiva)
Junto à amurada engoiava-se uma gaiola de paus, como um pêndulo, sombras de velas e cordagens iam e vinham vagarosamente ao bel prazer da flutuação.
Rondava dentro da jaula um gato maior que um cachorro grande. Perto, quando clareava, reluzia o olhar de um negro, acocorado no sopé do mastro, com as mãos cruzadas abraçando os joelhos.
Via-se bem o animal preso, movendo-se com pés de seda e garbo de mulher.
Passeava desdenhosamente. Amarelo fulvo, lindamente mariscado com patacos pretos, como não há veludo.
Quando alguém aproximava-se, a fera largava uma roncaria por entre presas, e dava botes aos pares, explodindo bufidos espantosos.
O comandante muitas vezes desanuviava a sua cerveja fazendo-se espectador da eterna aversão e tolhido orgulho do bicho feroz, de cujo cativeiro abusavam; faziam-se trejeitos, cutucavam com um bastão, davam-lhe um pau para morder, de modos que o animal parecia chorar de raiva.
O piloto, muito chalação, desandava-se descompostura:
- Anda lá marafona! Pensavas qu'isto qu'era furna? Olha que ela pega-o comandante!
E daí, amabilizava com uns nomes feios - filha desta, filha daquela, como se fosse entre duas pessoas:
- Eu não lhe tenho medo, porque lá arrebentar esse nicho é o que ela não pilha.
Nessa noite, o negro notou um lume que boiava no escuro do oceano, como um pirilampo; o seu pensamento, que por uma simpatia de gênios e de condição costumava ater-se à onça presa, apegava-se agora a esse nonada fosforescente.
Muito depois, o foguinho crescia, e o negro foi obrigado de ao pé do mastro, por via das manobras de bordo. O diabo do lume tinha coisa: o navio evitava-o como se estivesse cheio de pólvora e essa tocha distante fosse uma faísca a perseguí-lo perversamente.
O negro, sentindo que havia um perigo qualquer volveu de novo o pensamento para o tigre. Antegustava uma satisfação feroz, prevendo um belo horror de destruições. Apertavam as vozes de comando, e o mestre enfurecia - quisera ter os punhos do mundo inteiro para torcer o rumo do vento! Era uma vela meter-se onde eles queriam e bambeavam com os paroxismos de um sossobrante. Havia um demo no espaço negro a embirrar com o barco.
O comandante e oficiais ainda estavam bêbedos da orgia que tiveram ao sair do porto.
O escravo, supersticioso, jurava entre si que que o lume que se aproximava era o espírito maligno, em feitio de macaco, às cabriolas de onda em onda, com uma brasa na boca. Ele via até os ziguezagues na trajetória do farol movediço.
Assombrado pela certeza do perigo, ele descera, e voltou com um machado. No pescoço conservava o seu amuleto. Estava armado para o desconhecido. Fazia muito frio. começou a espalhar-se um medo, insinuativo no meio da treva, e mais tarde o pavor.
De repente a luzinha estava mesmo em cima deles, emaranhada no porte alevantado de um paquete a vapor.
Um estremenção prolongado, como um desabamento, saiu do navio todo, que reagiu nas ínfimas veiaduras do cavername. O pessoal ficou um instante bestializado. E, depois, como um bando turvo de vampiros no seu voar frouxo e mortuário, saia de todos os poros a idéia de morte., O vapor, cujo era o farol fatídico, havia metido a pique o barco, e talvez tivesse também sossobrado, matando-se sem reconhecer-se, arrastados pelo demônio das colisões marítimas, um daqueles que ao cair do céu ficaram nos ares prestando ao gênero humano o relevante serviço de fazer-lhe o mal.
O negro levou as mãos à cabeça. Sob a noite estrelada, ele via os borbolhões do horrendo por toda parte. Escaleres ao mar, salva-vidas, aconchego de desespero dos que se amam, considerações para os delicados, heroísmo dos fortes, num rápido.
Dele não se lembravam. A noite de sua pele casava com a do espaço entremeadas pela de sua vida. Sua alma hostil armara-o de machado, porque ele, desde menino, ouvia falar de corso e de piratas. Isto sim, lhe seria um triunfo. Entanto, restava-lhe boiar, e ainda se fosse possível. Não podia prestar serviços, porque ninguém se entendia, assim nas goelas da morte. E achando-se de braços cruzados, sobre o abismo, ele, o forte, o valentão, o calmo, o herói, o hércules. No véu das sombras viu bruxulear os olhos do tigre. Ah! e a fera não teria direito ao salvamento? A desordem a bordo era insuportável. Um salve-se quem-puder! E o possante bruto humano ergueu o machado e descarregou um golpe sobre a jaula. Ébrio de sua majestade, arriou novo golpe, e repetiu. A fera recuara para o fundo, e quando viu o rombo que a desagrilhoava, atirou-se...ávida, por beber sangue e doida de fome. Rolaram no convés a onça atacada com o escravo.
O navio empinava para a profundez. Na voragem, a fera retornara à gaiola, que flutuava nas águas, enquanto o cadáver do escravo descia no abismo, talvez com a íntima satisfação de ter libertado uma fera, entre eles perdurando uma certa simpatia de gênios e de condição.
Era ele que tratava do tigre. Amava-lhe o rancor eterno. Achava-o formoso, tão dourado, tão liso, tão forte!
Comprazia-se em matar-lhe a sede e a fome. Amava-o porque o bicho indicava ser insensível ao amor. E foi um grande prazer desaparecer da vida deixando em seu lugar um bruto que era a concretização do ódio, humor necessário à vida social, como o fel à vida individual!
(1887)
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IMPORTANTE!
1- ABOLIÇÃO NO CEARÁ - A campanha abolicionista no Ceará ganha a adesão da população pobre. Os jangadeiros encabeçam as mobilizações, negando-se a transportar escravos aos navios que se dirigiam ao sudeste do país. Apoiados pela Sociedade Cearense Libertadora, os "homens do mar" mantêm sua decisão, apesar das fortes pressões governamentais e da ação repressiva da polícia. O movimento é bem sucedido: a Vila do Acarape (CE), atual Redenção, é a primeira a libertar seus escravos, em janeiro de 1883. A escravidão é extinta em todo o território cearense em 25 de março de 1884.
2- A Lei Áurea, extinguindo a escravidão no Brasil, só seria assinada, pela Princesa Isabel, em 13 de maio de 1888.
(Fonte: www.conhecimentosgerais.com.br).
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Agora, estou indo,.................mas eu volto!.................Um abraço!