quarta-feira, 2 de maio de 2012

O NORDESTE, SÁBADO , 10 DE MAIO DE 1952

MANOEL DE OLIVEIRA PAIVA (III)
Contingências e sentimentos da família
J. Paiva
Antes de 1870, a atual Praça José de Alencar, que já se chamou
Praça Marquês do Herval, chamava-se Praça do Patrocínio.
(site Oficina de Projetos- Preservando a História).
Antiga Praça Marquês do Herval, hoje Praça José de Alencar, vendo-se
ao fundo a Igreja Nossa Senhora do Patrocínio. À esquerda, fica a Rua
24 de Maio, para onde se mudou a família Oliveira Paiva, após a morte
do Mestre João Francisco de Oliveira. (Foto: Arquvo Nirez)
Foto semelhante à anterior, colorida manualmente. Era
costume, nas décadas de 1920, 30, a venda de postais 
coloridos à mão...,em Fortaleza-CE.(Foto: Arquivo Nirez)
Foto mais próxima da Igreja do Patricínio. Do lado
direito, o belo prédio onde funcionava a Fênix Caixeiral,
escola que formava Guarda-Livros ( atual Contalibilista).
Nela, formou-se meu pai, José Joaquim de Oliveira Paiva
(J. Paiva, autor desse texto biográfico) onde, também, tornou-se
 Bibliotecário e Professor de Francês. (Foto: Arquivo Nirez)
Foto, ainda mais próxima,da Igreja do Patrocínio e da Fênix...
A Fênix Caixeiral, foi um grande polo de disseminação cultural,
em Fortaleza, por muitos anos.... Hoje, já não existem, nem o prédio,
nem a agremiação. Procurei, em vão, por seu acervo de livros e documentos
. Lamentável!  Mas continuo na busca...(Foto: Arquivo Nirez)
Visão aérea da Fortaleza de 1937. Vê-se, à esquerda a antiga Sé
de Fortaleza, antes de sua demolição, ocorrida.em 1938. Na extrema
direita, bem acima, a Igreja do Patrocínio.  O cenário é do século XX,
mas as Igrejas, da Sé e do Patrocínio, foram construídas no século XIX, e
nelas rezaram João Francisco de Oliveira, Maria Isabel de Paiva Oliveira, Manoel
 de Oliveira Paiva, e outros familiares, dentre eles, meu pai, (Foto: Arquivo Nirez)
Praça José de Alencar, em foto do anos 1960. No lugar da bela 
edificação da Fênix Caixeiral, vê-se o  espigão do INNS.
Quanta beleza, foi destruída...só a Igreja, permanece, nesta ótica...
Do lado oposto, em frente à igreja, está o Theatro José de Alencar.
Padre Bartolomeu Taddei, que introduziu
o "Apostolado da Oração" no Ceará, com outros
padres jesuítas italianos.´(foto: google)

As notas que hora redijo, já na tarde da vida, destinadas a colocar o nome de Manoel de Oliveira Paiva no exato ambiente de sua curta existência, graças à tradição dos nossos avós, transmitida durante a convivência de quase 56 anos, com sua irmã e minha mãe, Rosa de Oliveira Paiva, e minha irmã, Maria Carmelita, muitas vezes não podem encontrar uma correspondência certa do ano em que tal e tal fato ocorreu. Não tenho em mãos o acervo de documentos impressos do tempo, afim de poder estabelecer a curva precisa do incidente narrado. É êste, pois, um arcabouço que, se não me faltarem vida e ânimo, terei que encher e colorir.


Morto meu avô, português que, ao trabalho e à honestidade, alinhava lampêjos constantes de gênio criador, minha avó fora forçada, de um dia para outro, a procurar novo abrigo para si, oito  filhos pequenos, mais a dependência de escravos, restos de uma abastança partilhada entre ela e as enteadas. Os dois filhos do sexo masculino, João e Manoel, eram ainda quase crianças, pois o autor de "Dona Guidinha do Poço" nascera a 12 de julho de 1861. Foram residir quase em frente à Matriz do Patrocínio, se assim se denominava nêsse tempo a Paróquia, numa das antigas casas de beira e bica, no começo do primeiro quarteirão do lado da Rua 24 de Maio. Auxiliava-a um pouco o irmão cel. Antônio Pereira de Brito Paiva, que se metera na Política e era Tesoureiro Provincial.


Sob a influência de João Francisco de Oliveira, já as senhoras de minha família iam-se se tornando devotas . Para isso tinha muito contribuído a vinda do Pe. Antônio Onoratti, célebre jesuíta, que chegara ao Brasil, em companhia do Pe. Bartolomeu Taddei, o Apóstolo da Devoção ao Coração de Jesus,, em nossa Pátria, a 13 de de novembro de 1865. O Pe. Onoratti trabalhava , depois de Itú, no Colégio d S. Francisco Xavier, no Recife, teatro de dolorosas cenas a 14 de Maio de 1873, quando da Questão Religiosa que plasmou a alma desse nosso santo brasileiro, Dom Frei Vital. Como diz o biógrafo de Padre Taddei, ao chegarem a Itú, de cujo Colégio de S. Luiz, então fundado, tinha sido o primeiro Reitor, começaram os padres a combater o Protestantismo e o Jansenismo  de muitos católicos, os quais, tendo sido instruídos por sacerdotes jansenistas, admitiam um rigorismo abominável, tornado difíceis ou impossíveis a Confissão, a Comunhão, o Jejum ou outros atos religiosos. Com a introdução  do "Apostolado da Oração", prodigamente denominado "Associação do Coração de Jesus", no Ceará,onde missionou, com os Padres Taddei, Sottovia e outros, por várias Províncias, conseguiu o futuro autor de o "Crisóstomo Português", incrementar em Fortaleza o movimento religioso.
(Por J. Paiva)
...continua...

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NOTAS:
1- Com o sub título, "Contingências  e sentimentos da família", teremos mais os capítulos IV e V.
2- As fotos que ilustram as postagens, são para que o leitor, de certa forma, se "ambiente" no cenário e  em que viveram o autor da biografia e o biografado, ainda que em épocas diferentes. A Igreja de N. Senhora do Patrocínio, é a mesma...até hoje...

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Em uma semana, estarei de volta. Um abraço!





61 comentários:

  1. Volte mesmo! Está excelente a aula de história, acredite! Bom resto de semana.

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    1. Tenho conseguido voltar, à cada sete dias...
      Obrigada por tão incentivadoras palavras.
      Bom resto de semana.

      Um abraço,
      da Lúcia

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  2. Lucia...tudo bem?

    Obrigada por compartilhar um pouco da tua história e da hiostória desta linda cidade.

    Um beijo...

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    1. Está tudo bem, MA querida.

      Eu é tenho a agradecer,pela sua vinda e pelo carinho.

      Um beijo,
      da Lúcia

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  3. Minha queridíssima Lúcia!
    Saudades... Finalmente hoje, consegui me sentar aqui com a calma e o tempo suficiente que suas postagens merecem. O negócio aqui é sério. A gente começa , se envolve e fica difícil sair. Marido assistindo jogo na tv aqui do meu lado e eu mergulhada nessa sua Cadeirinha.
    Consegui ler tudo que ainda não tinha lido e já estou a esperar novas postagens.
    Circulo por essas fotos que postas e vou me ambientando em um cenário preparatório de suas narrativas. Tudo vai se encaixando e parece que estou presente, como se fosse um teatro. Delícia!
    Muito, muito bom mesmo ter o prazer de estar aqui.
    Como vc mesma diz "estarei de volta"...
    Bjks saudosas

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    1. Guidinha, tão amada, quanta falta você faz..."me acostumei com você", coco dizia um certo "reclame" do passado. Lembra-se? Finalmente, me dá o grande prazer de sentar-se à Cadeirinha! Obrigada.
      Estou cumprindo uma promessa de que teria que divulgar esses escritos de meu pai, que é mais um pedaço de nossa história, da família e do Ceará.

      Estaremos de volta, então. Obrigada, pelo carinho.
      Beijinhos de saudade...

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  4. Cada dia mais interessante esta biografia, não só pelo que descreve como também pelo que mostram as fotos antigas comparadas com as actuais.
    Um abraço e bom fim de semana

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    1. Obrigada, elvira. Sua opinião é muito importante para mim. As fotos, realmente, dão um certo encanto, ao texto.
      Um forte abraço, bom final de semana.

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  5. Esta aula me fez compreender melhor
    a devoção e a fé que meus pais tinham.

    [e me deu uma baita saudade deles]

    beijo

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    1. É verdade, Margoh, com essas demonstrações de religiosidade, se tem a dimensão da grande influência que nossos ancestrais nos passaram.
      Não há como reclamar,mesmo nos novos tempos. Muita coisa nos faz sentir essa "baita" saudade.

      Beijinhos,
      da Lúcia

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  6. Te ler é aprender e ver lindas fotos antigas. beijos e vamos contigo!chica

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    1. Tenho imenso prazer, em remexer nos baús e trazer à tona este delicioso arquivo de minha terra.
      Obrigada, chica,beijinhos

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  7. História viva! assim é que se aprende amar a História...resgatando homens e seus sentimentos,suas famílias e seus anseios.Imagine a riqueza de se fazer a história de nosso país dessa forma e o entrelaçamento dos diferentes caminhares, os pontos de convergência e a formação do contexto social em diferentes épocas.Adoro ler o seu trabalho que parte do particular e nos permite fazer ilações com o geral.
    Um abraço

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    1. Você tem razão, Guaraciaba, quando me sugere um trabalho acadêmico, a partir desses material pesquisado, sobre minha família e minha terra. Não está descartada, essa possibilidade. Está em processo, minha terceira e última aposentadoria (agora compulsória). Quem sabe, criarei coragem e enveredo por esse caminho...
      Obrigada, por tão incentivadoras palavras.
      Um abraço

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  8. Olá Lúcia....!!!
    Que bom que é poder continuar a ler a história da sua família e a história da sua cidade...!!!!
    Estou encantada......!!!!
    Os seus relatos dos factos e de todas as situações vividas, revelam-se tão reais, que é como se estivéssemos também a vivê-los..., aí mesmo....., nos locais que descreve e na época em que eles ocorreram....!!!
    É fantástico...!!!!
    Parabéns Lúcia.
    Tenha um bom fim de semana
    Um abraço
    Albertina

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    1. Fico feliz, Albertina, em saber que essas minhas histórias agrandam a você e tanta gente. Procuro inserir os escritos do meu pai sobre o a vida do tio escritor, contextualizando-os no ambiente da cidade, em que os fatos ocorreram, trazendo imagens reais.
      Obrigada, amiga, pelo carinho
      Bom final de semana.
      Um beijo,
      da lúcia

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  9. Muito bom poder ler estas histórias antigas sempre acompanhadas por lindas fotos. Fico sempre encantada! obrigada por tão valiosa partilha.
    Bjs

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    1. Acredito, que o relato acompanhado de imagens reais, da cidade e por vezes de pessoas, torna a leitura mais agradável. Tento fazer o melhor...
      Obrigada!
      Beijinhos,
      da Lucia

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  10. Lucinhamiga

    Continua a saga e continuam os belíssimos registos. Continua, assim, a tua magnífica contribuição para a História, seja ela da família, seja ela de Fortaleza, seja ela, enfim, do Brasil.

    Fui lendo as tuas estórias da História enquanto estive(mos) na nossa Goa querida. Só que o tempo e os sarapatéis não davam para fazer comentários. A fazê-los ficariam muito condimentados e cheirosos das especiarias. Agora, sim, agora volto a comentar-te. Com o prazer de sempre.

    Xeros da Kel e qjs para tu

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    1. Ferreiramigo, meu querido, é muito bom ter você de volta, mesmo a "contra-gosto"...Sei que preferiria estar em nossa querida Goa. Eu não me incomodaria em ler comentários com sabores e cheiros de especiarias: amo tudo isso...
      Obrigada, por elogios tão calorosos.
      Xeros pra Kel e pra tu,
      da Lúcia

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  11. Muito lindo este trabalho que você faz, Lúcia. São fatos e registros importantes, curiosos e envolventes, acrescidos
    de imagens que são verdadeiras relíquias.

    Beijo.

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    1. Obrigada, Vera Lúcia. Gosto da matéria e não posso me furtar a compartilhar o que não pertence só a mim. Tratando-se de história, da família e da cidade, devo compartilhar...é dever!
      Obrigada, querida.
      Beijinhos,
      da lúcia

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  12. Parabéns pelo lindo trabalho amiga,gosto muito de rever registros antigos e saber da história. Estou tentando fazer o mesmo da minha cidade MARECHAL FLORIANO/ES.e até pensando em escrever um livro com o título "MARECHAL TEM HISTÓRIA".
    Um lindo e abençoado final de semana.

    ABRAÇO CARINHOSO E FRATERNAL ...


    GIOVANA

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    1. Que bom Giovana, que temos este gosto pela História. Leve adiante, o seu propósito de escrever um livro sobre Marechal Floriano. O título ficará muito bonito.

      Um bom final de semana.
      Carinhos e fraternal abraço,
      da Lúcia

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  13. precioso relato aunque todo no lo entendí
    feliz semana con un calido abrazo
    Marina

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    1. Olá Marina!
      Seu comentário é muito importante.
      A sua poesia, para mim, fica mais simples de entender.
      Já um texto longo, fica difícil, mas não problema, a sua presença é que importa e mais o seu "calido abrazo".

      Um forte abraço,
      da Lúcia

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  14. Oi Lúcia,
    É muito gostoso passar por aqui e sentar-se à sua cadeirinha. Me vejo andando pelas ruas do passado, revendo coisas que nunca vi, mas que é como se eu tivesse existido nelas. Não se sei se já lhe falei, minha avó paterna era cearense, então sou um pouquinho cearense também (rsss).
    É uma pena que aqui neste nosso Brasil pouca coisa se preserve... mas enfim, é isso!
    Xêros.

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    1. Oi, Estela. Muito obrigada, pelo seu carinho. Gostoso é saber que você gosta. Eu fico feliz, sabendo que essas viagens agradam, não só a mim. Isso me incentiva a prosseguir contando o que já sei dessa história e procurando desvendar mais.
      Você já tinha me dito da raiz cearense, isso é adorável.É, nosso povo não é de preservar nos patrimônios históricos, o que dá uma grande pena...

      Obrigada, conterrânea, um xêro,
      da Lúcia

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  15. Lúcia,

    É uma grande bênção ter um conhecimento tão vasto da história da família. Uma história de verdadeiros heróis,de gente que passou pela dor, pelo sofrimento, pela privação, mas também pela luta em prol de dias melhores, gente que construiu, que mostrou talentos, e que viveu honestamente a vida, sustentada na fé.
    Ficaremos no aguardo dos próximos capítulos, para viajar por esta saga, com grande admiração e respeito.

    Paz e Bem!
    Socorro Melo

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    1. Obrigada, Socorro. Esse patrimônio histórico, da família e da cidade que possuo, tenho a necessidade de compartilhar. Pertence a todos. Não devo guardá-lo só para mim. O amor e o respeito que tenho pelos que fizeram a história de forma tão digna me impulsionam a relatar o que preservo.deles...
      Volte sempre, amiga.
      Paz e Bem!
      Um xêro,
      da Lúcia

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  16. Saudações amigas e bom fim de semana

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    1. Obrigada, pela visita e saudações, Valente.
      Bom final de semana.
      Um abraço,
      da Lúcia

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  17. Minha amiga é sempre um prazer ler as suas crónicas de familia, ainda mais porque são deliciosamente enriquecidas por fotografias que documentam o texto, o que nos ajuda ainda mais, a divagar por esses tempos.
    Bom fim de semana
    Beijinhos
    Maria

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    1. Olá, Maria querida.
      Obrigada, pelo carinho, em tão elogiosas palavras.
      Um bom fim de semana.
      Beijinhos,
      da Lúcia

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  18. Lúcia querida

    Vim continuar a minha leitura de estimação que é esta biografia,a qual nos coloca perante factos históricos, factos religiosos, complementada pela ilustração arquitectónica e toponímica. Aprende-se muito aqui no blog e de uma forma agradável.

    Hoje Dia da Mãe desejo-lhe tudo de bom ao lado da sua família.

    Inspirei-me num dos seus posts, 'Mamãe cantava', e vim buscar o título e a ideia, fazendo uma postagem para hoje recordando uma canção que a minha mãe cantava.

    Vá lá ver! :)

    Muitos beijinhos

    Olinda

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    1. Amiga Olinda, muito querida, obrigada por estar sempre aqui a me dizer tantas palavras carinhosas e cheias de elogios.

      Só hoje, 6 de maio li esse seu comentário, mas já estou a caminho do seu Xaile de Seda, de que tanto gosto, assim como de sua proprietária.

      Beijos,
      da Lúcia

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  19. Oi Lúcia,
    São muitas e maravilhosas as informações contidas nesse post sobre esses pontos históricos da nossa querida Fortaleza.
    Bom demais aprender,redescobrir fatos e acontecimentos ligados à nossa cultura cada vez que venho aqui.E acredita que ainda hoje tenho parentes a chamar a Praça José de Alencar de Praça do Patrocínio?!
    Minha querida,deixo meu abraço muito afetuoso visto que estamos nos aproximando dos festejos de nosso dia das mães.

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    1. Imagino, Bergilde, o que seja se estar tão longe da terra amada, como você que está na Itália, e rever em fotos essa cidade acompanhadas de sua história!
      É verdade muita gente ainda chama a praça pelo antigo nome de Praça do Patrocínio. A igreja, é bem anterior ao teatro.
      Obrigada, amiga, pelo carinho.
      Um beijo,
      da Lúcia

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  20. Lucia: É muito bom ler as tuas cronicas e com essas lindas Imagens adorei minha amiga.
    Beijos
    Santa Cruz

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    1. Meu amigo, Santa Cruz, fico grata pelos elogios e carinho.

      Beijos,
      da lúcia

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  21. Tive o prazer de conhecer Natal RN, Sergipe e tmb Maceio e outras cidade de AL.
    Amo o norte e nordeste.. a energia é muito boa.. de beleza sem igual..
    Olha, carregar a vontade de estar em um palco não é facil.. nunca é tarde pra voltar né? acho que existe espaço pra gente..
    Bjus

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    1. Olá, Rafa, que bom que você já conhece um pouco dessa região. Conheço o Sudeste, que também é lindo. Vi que você é de São Paulo...já lá estive muitas vezes, quando morava no Rio.
      Quanto ao teatro, o palco, é uma das minhas grandes paixões. Quem sabe, eu retorno!
      Beijos

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  22. Passei uma semaan em Fortaleza h+a uns anos atrás: aquele calor húmido me derrotou!

    Mas não esqueço a beleza das praias, a excelente comida, a afabilidade das pessoas, a quentura da água, ...

    Boa semana, linda

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    1. Então já conhece a minha terrinha? O tipo de calor, realmente é bem diferente do europeu. Nós, aqui, já nos acostumamos.
      Obrigada, São, pelas gentis palavras.

      Um beijo,
      da Lúcia

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  23. Vão-se lendo e vendo os pormenores bem delineados e explicados.
    tenho andado um pouco "afastado" destas "lides", mas espero voltar com força e garra.
    Obrigada pelas palavras.
    Cumprimentos e uma óptima semana.

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    1. Talvez por eu ser professora, sou um tanto "didática" no que organizo.
      Volte, quando possível.Obrigada, xistosa.

      Um abraço e boa semana.

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  24. Minha querida Lúcia,

    Tenho acompanhado com assiduidade e carinho as tuas histórias e continuo a encontrar pontos em comum com a de minha família...meu pai também se formou em Contabilidade,na Academia de Commércio de Juiz de Fora e no retrato de formatura a denominação é Perito Contador.Nomes diferentes de uma igual profissão:Contabilista.
    Gostei de ver a foto de tua cidade à epoca de meu nascimento,1937...e me recordou o Rio de Janeiro da minha infância e das fotos de um album antigo de família.
    Vou demorar mais uma semana a postar as minhas memórias pois estou com visitas,mas na próxima creio que estarei de volta.

    Obrigada pela compreensão,amiga,pela visita e comentário,tá?

    Bjsssssss,
    Leninha

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    1. Obrigada, Leninha. Também tenho acompanhado, a sua extraordinária história, narrada por uma inteligente e bela menina.
      É muito gostoso quando nos deparamos com imagens ou notícias da época em que nascemos.
      Aqui também se usou o termo "Perito Contador para o Contabilista. Na época de meu pai é que se chamava Guarda-Livros.
      Estou sabendo da visita que está lhe absorvendo o tempo. Um beijo, amiga, com carinho,
      da Lúcia

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  25. E cá estive eu por momentos sentada na cadeirinha confortável que tens à nossa disposição para continuar a acompanhar a saga da tua família. Já visitei Fortaleza uma vez, mas agora, quando lá voltar de certeza que oharei para ela com outros olhos, além de, claro ter de ir visitar uma amiga, coisa que não aconteceu da outra vez. Parabéns, amiga, pela grande e importante família que te deixou um acervo tão importante e que teve a sorte de ter um familiar que tenta, sem medir esforços, preservar aquilo que eles fizeram para o bem, não só dos seus como de toda a comunidade. Domingo é aí o dia das Mães. Se não nos "virmos" antes, aqui te deixo um beijinho muito especial por seres MÃE. É que amanhã chega a minha sobrinha do Brasil e, claro, o tempo vai ser curto para vir cá. Fica bem, amiga e sê feliz!
    Emília

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    1. É sempre um imenso prazer, ter amigos nessa Cadeirinha.
      A Saga, parece interminável, são muitas as histórias dentro da História dessa terra. Pertenço realmente a uma família que muito participaram da vida social, política e cultural de nosso estado. Tanto na família materna como na família paterna. Tanto que às vezes os fatos se repetem, na contextualização.
      Obrigada, Emiília, pelo carinho nos seus comentários.

      Tudo de bom, pra você.
      Beijos,
      da Lúcia

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  26. Oi Lúcia,

    Muito importante esta sua dedicação para preservar a memória dos seus familiares e de sua terra, ainda mais hoje em dia em que a maioria está mais preocupada com coisas instantâneas e superficiais.

    Um grande abraço,
    Raul

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    1. É Campani, você, como eu e poucos se dedicam a preservar a memória de seus familiares e sua terra. Os "outros" não imaginam o quanto de significância, importância, para as atuais e futuras gerações.

      Um fraterno abraço,
      da Lúcia

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  27. Uma mãe é uma pessoa que ao ver que só ficam quatro bocados de torta de chocolate tendo cinco pessoas,
    é a primeira em dizer que nunca gostou de chocolate.
    Às vezes, as palavras se perdem na expressão da palavra Mãe.
    Nenhum dicionário definirá a magia do seu significado e,
    em todos os idiomas, traduz o mesmo sentimento:
    Ser mãe. No decorrer dessa semana só levarei mensagem do dia das mães.
    A você mãezinha que viaja comigo meu eterno carinho e agradecimento.
    Ser mãe é graça e benção por isso essa semana será só nossa.
    Mães de todo esse mundo . Feliz dia das mães. Dia das mães é todos os Dias.
    Amiga: coloquei em ordem minha leitura estou encantada com seu trabalho e dedicação preservando de maneira tão linda a memória da família.
    Tudo isso com essas belíssimas imagens um livro ficaria maravilhoso minha amiga.
    E muito lindo essa preservação de décadas atrás
    da sua família.
    Beijos no coração.
    Evanir.

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    1. O que você está a fazer, Ivanir querida, é de grande importância. Ser Mãe é a maior dádiva que um ser possui.
      Vou acompanhar as suas homenagens à todas as mães do mundo. O valor de Mãe é o mesmo, em qualquer parte do mundo.

      Obrigada, minha amiga, por suas palavras e todo o seu carinho. Gosto de contar e compartilhar a minha história familiar e de minha terra.

      Beijos afetuosos,
      da Lúcia

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  28. Bom dia!
    Linda as fotos e os comentários sobre elas.Meu pai tirava foto assim,preto em branco.
    Saudades.
    Grande abraço
    se cuida

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    1. Obrigada, Eterno Aprendiz.
      Adoro fotos em preto e branco. Que bom, que seu pai tirava esse tipo de fotos.
      Volte sempre, é um grande prazer, a sua visita.

      Um forte abraço,
      da Lúcia

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  29. Um pouco da história que aconteceu com muito suor. Somos mesmo feitos dessa historia.
    Bj

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    1. É, Manuel Luis, foram muitos os sacrifícios enfrentados pelos meus, no passado. Essa história é a nossa, muito nos orgulhamos dela, pela dignidade.

      um beijo,
      da Lúcia

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  30. Lúcia, Querida

    A História é tanto mais valiosa quanto mais perto (e dentro) nos sentimos dela.
    Orgulho-me de ti pela "Obra" que estás recriando com a tua visão e investigação.
    Parabéns.

    Beijos

    SOL
    http://acordarsonhando.blogspot.pt/

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    1. Olá, SOL, querido amigo.

      É verdade, quanto mais a História tem significados para nós, mais ela está dentro de nós.
      Obrigada, pelas delicadas palavras.

      Beijos,
      da lúcia

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  31. Muito bom o seu trabalho,estou pesquisando sobre o cidadão João de Paiva Oliveira,que viveu numa Fazenda chamada Santa Cruz.Sendo que este cidadão provavelmente chegara em Altos por volta do inicio de 1800.Gostaria de obter maiores informações de fontes como arquivos públicos que dispuserem de sites para acessar.pois fazemos parte de uma academia e pretendemos escrever um artigo de forma mais eficiente e precisa.

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