Foto de cofre antigo,móvel, "salvo" do mercado
livre, na internet...
Foto de cofre,de parede, "menos" antigo, que o de
de cima,"salvo do mercado livre, na internet...
Eete, é um pedacinnho de uma das prateleira de
minha velha estante...Vejam, ao lado direito do
livro 1,... é um cofre antigo, em
forma de livro, herança de um meu ancestral...
(Foto : Lúcia Paiva)
Nesta foto, o mesmo cofre retirado da estante, vendo-se
a bela e "trabalhada" parte de trás(costas), esmaltado,
parece ágata,original...(Foto: Lúcia Paiva)...
Meu querido cofrinho, precisa de uma restauração,
enferrujou, em cima e nas laterais. o que não ocorreu com a
parte de baixo,que conservou-se...Na foto anterior,
considerei "atrás", por êle está de ´"pé"....
O "desenho" de cima, é uma Caravela, em alto relevo...
Este cofre, medindo 25x15 cm, pertenceu
ao meu bisavô paterno, português,
da Ilha de São Miguel ,dos Açores,
João Francisco de Oliveira
(Foto: Lúcia Paiva)
"Descobri", no mercado livre da internet, esses
lindos cofrinhos, em cores diversas,
semelhantes ao meu, mas não
com o "seu valor", evidentemente...
"Salvei" a foto, de imediato...
Carlos Alberto, NÃO é o nome do fotografado.
Ainda não posso revelar o nome deste moço...
Posso adiantar que não é o meu
avô. Mas é um primo dele, nascido
por volta de 1860...Trata-se do filho
de uma grande personalidade nacional,
nascido no Ceará, em 1831, irmão de um
meu bisavô materno...(SURPRESA!!!)
Queria postar, aqui, uma foto de meu avô
bem mocinho, mas só possuo foto dele já bem idoso...
Essa foto, pertence ao acervo de minha família, agora, sob a minha "guarda"...
Fiz um suspense, porque pretendia retardar, um pouco
mais, o final desta série, em que homenageio Dona Mazé. Até
pensei no "provável" ciúme que devo estar causando ao meu
amado pai. Afinal, o 1º Centenário de Nascimento dele foi bem antes do dela, ocorreu em 1995, treze anos antes, portanto...o
da mamãe foi em 2008. Com este "draminha" de consciência,
daqui a alguns dias, começarei a planejar uma série de
postagens, semelhantes a esta, que se encerra hoje, ou seja:
"Letras das 7 canções que papai mais cantava"...
Pois muito bem, aí vem a "surpresa"...as ilustrações, no início
desta postagem tem tudo a ver. As três palavras-chave da
canção de nº 7 são: surpresa, cofre, fotografia...
Letra da Canção 7
SURPRESA
Diversas vezes a mamãe disse
Porém de modo que eu não ouvisse
Ser bem difícil hoje encontrar
A moça um noivo pra se casar
Ela então teria que um noivo escolher
O qual saberia sem receio ter
Rapaz conhecido por onde ela andou
Que fosse um marido como ela encontrou
Depois no cofre um certo dia
Eu achei uma fototrafia
Era um retrato lindo perfil
De um belo moço forte e gentil
Eu então tirei lá do cofre assim
Guardando no seio disse para mim
Ah! é uma surpresa que querem fazer
Este com certeza meu noivo há de ser
Olho o retrato que tinha achado
Dentro do cofre tão bem guardado
Sempre esperando queria ver
O retratado me aparecer
Foi um belo dia
Logo de manhã
Quem êle seria
Pergunto a mamã
Mostro o retrato que tinha achado
Dentro do cofre tão bem guardado
E me julgava já tão feliz
Quando sorrindo mamãe me diz
Este retratinho é do teu avô
Era assim mocinho quando êle tirou
Foi uma surpresa eu mesma arranjei
Depois da surpresa...quase desmaiei...
*******
NOTA: No CD, "Canções Prediletas da Dona Mazé", gravado
por sua neta Márcia Paiva,que teve a capa e contra
capa publicadas no último dia 14/04/, neste blog,
tem, ao final, após a última canção - Surpresa -
um "Parabéns pra Mazé"....
seguido de um "grito de amor", pelos netos,
que vai transcrito abaixo :
"Parabéns pra Mazé
Nesta data querida
Neste seu Centenário
Por toda a sua Vida"
"Nós te amamos, Vovó Mazé ! "
*******
Estou indo.>>>................mas eu volto<<< .......um abraço!
Olá, obrigado pelo comentário.
ResponderExcluirParabéns pelo blog, muito interessante!
Boa noite, é muito bom relembrarmos nosso passado e nossos ancestrais, pois temos uma historia de vida a contar, que duraram anos ou quem sabe ate mais...amei as sete cançoes para Dona Mazé, vou aguardar as 7 cançoes do papai...bjin
ResponderExcluirOlá, Josú, seu blog é excelente...
ResponderExcluirObrigada, por seu comentário.
Um abraço
Boa noite, Simone...
ResponderExcluirVocê é muito fiel seguidora,
além de gramnde carinho,em seus
comentários. As canções do papai
virão, em breve, vou começar a catalogar rsrs...
Beijinhos
Lúcia,
ResponderExcluirSou fascinada por essas histórias de família.
Os cofres sempre tiveram um lugar de destaque, apesar de escondidos ou disfarçados. Era onde se guardavam tesouros, relíquias e segredos que deveriam ficar trancados...
O tempo passa mas fica o encantamento e a beleza.
Um xêro.
Lindo o seu cofre... linda a sua lembrança ... linda a canção.
Olá Lúcia,
ResponderExcluirObrigada por ter me dado uma carona nestas histórias de familia.
Já sei que virão outras canções, desta vez de seu pai, já estou na fila, não quero perder.
Um abraço,
Dalinha
Oi Lúcia!Gostei do modo como vc encadeou os fatos e nos prendeu(e surpreendeu)até chegar na música...amo as suas histórias de família...Bjs,Leninha.
ResponderExcluirOlá, Lúcia
ResponderExcluirÉ muito bom recordar a história da família e é uma lindíssima homenagem esta que está a prestar ao seu avô, ao seu pai, e, em especial, à sua mãe.Pena, não sabermos a música das canções, não é? Apetece cantá-las...E a 'recuperação' dos cofres, fotografias, canções é tudo muito mágico.Vou aguardar as outras canções.
Beijos.Um boa semana.
Olinda
Minha Querida:
ResponderExcluirReviver o passado e homenagear pessoas que, tendo partido, continuam presentes, é algo que a Lúcia faz na perfeição.
Não sei o que se passou com o meu blog. Hoje estou a conseguir publicar os comentários ao post de ontem. Mistérios da net, para mais quando se é leigo em informática, como eu.
Um abraço muito apertado.
Estela,minha mãe tinha uma irmã Estela, filha do 1º casamento do vovô, que não conheci,morava em
ResponderExcluirSão Paulo..difícil ir lá, naquela época, conhecer a minha tia Estela...
Fico feliz, por ter agradado.
Grata, pelo carinho
Um cheiro, amiga
Que bom, você ter gostado. Sinto-me compensada.
ResponderExcluirSua carona, é cativa, querida conterrânea amiga.
Dalinha, só para aguçar a curiosidade, no repertório do Seu Paivinha, tem A Náu Catarineta...
Cheiro, amiga
Oi, Leninha, talvez minha vivência
ResponderExcluirteatral tenha me ensinado a "vestir" o
enredo em cunho de um certo mistério para
ir crescendo a curiosidade do espectador...
Grata, por suas incentivadoras e carinhosas palavras.
Beijos, querida
Oi, Olinda
ResponderExcluirGrata, pelas afetuosas palavras. Penso em
fazer chegar a todos, que tiveram a oportunidade de seguir esta série de canções,o CD gravado. Como não sei lidar com "essas mágicas" preciso contrata alguém para fazê-lo.
As outras não estão gravadas, mas virão...
Boa semana, com beijinhos
Querida Isabel, é como dizem: "recordar o passado, é viver duas vezes"...Eu revivo milhões de vezes, quando se trata de momentos com pessoas incondionalmente amadas.
ResponderExcluirEu sou leiguíssima em net, tanto que pretendia anexar o CD gravado, aqui, e não soube fazer a "mágica" rsrs.
Obrigada, amiga, por suas carinhosas palavras.
Beijinhos
Lucinha
ResponderExcluirCada vez mais sinto tudo o que nos liga.
Este amor ao passado, às coisas antigas, os sonhos, as músicas...
Lindo, o senhor! Não tens mau gosto.
Dona Mazé deve ter passado um dia feliz. Dona Milai passou. Olhei o retrato dela e, vi um brilho de alegria, daquela ternura que ela sabia tão bem, dar a todos.
Beijinhos amiga-irmã.
Maria
Mariazinha, querida
ResponderExcluirÉ bem verdade, vivo bem o presente muito ligada ao passado. Ontem falei com meu irmão mais velho, que mora em Brasília.Pouco falamos sobre o presente. O passado vem com alegria, nos nossos longos "papos".
Dona Mazé e Dona Milai,são irmãs que só há pouco
se encontaram...acredito!
Cheirinhos, irmãzinha querida...
Lúcia
Quantos segredos, Lúcia, guardados nos cofres do tempo. O que se guarda, hoje, nos cofres da memória para serem revelados no futuro? Não fazemos mais canções para as crianças; não nos emocionamos mais com versos simples e sonhadores; não contamos estórias ao luar e, por fim, sempre estamos sem tempo para uma prosa descompromissada. Beijos
ResponderExcluirAs memórias a serem guardadas hoje, Antônio, para os nossos descendentes,se é que vão ser guardadas, é o que aí está, bastante diferente de tudo do passado,sejam nas canções, nas estórias, nas prosas... Até o "cravo" já não pode "brigar" com "rosa" -gera violência- segundo as mestra de escola infantil....estão mudando as letras das cantigas de roda e os enredos das estórias infantís..."Que será, que será", do futuro dos atuais "baixinhos" ?(na linguagem da moça da tv...)
ResponderExcluirBeijos, amigo
Seu comentário, Lúcia, está publicado na minha página, ele não se perdeu: abre a série. Tenho um filho de 11 anos que, nas primeiras séries escolares, só aprendeu, e somente só, estes versinhos:
ResponderExcluir"Meu lanchinho
Vou comer, vou comer
Pra ficar fortinho
Pra ficar fortinho
E crescer, e crescer."
A escola, com esta nova e degradante pedagogia, é omissa. Beijos
Totalmente omissa. Feliz daquele
ResponderExcluirque tem uma pedagogia "particular",
em casa. Virou círculo vicioso:
"o prfessor não ensina, porque não
aprende"...a criança de hoje, será o
professor de amanhã...e aí, que "bagagem"
possui,escolhendo ser professor?...
É angustiante, esse estado de inércia, de
inoperância, da desinteressante escola de hoje...
É um prazer, tê-lo aqui, Antônio.
Beijos
Olá,
ResponderExcluirDeixei-te um comentário no blog da Maria das Alcatruzes, aqui
Peço desculpa mas enganei-me no teu nome, chamei-te Luzia.
Desejo-te um Feliz Dia da Mãe no próximo domingo !
Beijinhos
Verdinha
Oi, Verdinha
ResponderExcluirSempre vejo comentários seus
no Acatruzes da Roda... Maria, é uma querida
irmã, estou sempre a visitá-la. Não é problema,
a troca dos nomes. Grata, por ter vindo à Cadeirinha, irei agora mesmo, ler seu comentário
no lindo Alcatruzes da querida Mariazinha...
Beijinhos
Lúcia
Olá Lúcia, adorei seu espaço, transmite muito carinho e sabedoria...
ResponderExcluirMuito obrigada pela visita!!!
Volte sempre.
Ótima semana, Bjs
Grata, Letícia, irei com prazer,
ResponderExcluirAo Pôr do Sol, gostei muito do que
escreve. É grande, o prazer em recebê-la.
Beijos
Parabéns, Lúcia, seu blog é muito bonito.
ResponderExcluirAbraços.
Grata, Paulo, por suas palavras e visita...
ResponderExcluirUm abraço
Oi Lúcia. É muito bom recordar o passado e dou muito valor às pessoas que se preocupam em recordar e homenagear aqueles que fazem parte da nossa história, embora muitos já não estejam presentes. Adorei e parabens por saberes dar valor àquilo que muita gente despreza, os nossos antepassados. Um grande beijo e até breve.
ResponderExcluirEmília
Oi, Emília, "criei" esse espaço, com
ResponderExcluiresse propósito. Não sinto nostalgia,é
prazer mesmo, que sinto, neste recordar...
Obrigada, minha querida.
Até breve.
Olá querida!
ResponderExcluirEstou daqui literalmente babando com seus pertences... Esse post está o máximo.
Já estou sentadinha esperando a homenagem ao seu pai. tenho certeza que muita coisa interessante ainda vai surgir por aqui.
Um dos livros que procurei essa semana foi o "Dona Guidinha do Poço". Fiquei enrolando para pedir pela net, já que em todos os sites que encontrava, demoraria muito para chegar. Tem também o formato digital, mas ainda sou muito retrógrada nessas coisas, quero sentir o livro em minhas mãos.
Hoje, como sou teimosa, atrasei o almoço do povo aqui de casa, mas fui em busca dele em um sebo aqui perto. O livreiro até já fica preocupado quando chego,pois me diz que só procuro coisas difíceis... Bom , dessa vez não foi tão complicado assim já que tinha dois exemplares e pude até escolher qual dos dois levar.O que escolhi é de uma coleção de "Obras imortais de nossa literatura" da editora Três. Vou lê-lo com muito carinho e depois comento.Logo de cara, já gostei da edição , pois tem algumas páginas sobre a vida, obra e cronologia de Manoel de Oliveira Paiva. Isso, a meu ver, faz com que a leitura da obra fique mais instigante ainda.
Bjks serranas fluminenses
Renata http://cercaviva.blogspot.com/
Ai que saudades que eu tenho, das serras
ResponderExcluirfluminenses....qualquer dia eu apareço pelo
Rio...talvez axompanhe um cunhada que mora aí...
Acredito que vc vá gostar de "Dona Guidinha...",
a biografia do "tio Manoel" é extrordinária...tenho uma inédita, dele, que meu pai escreveu à luz das recordações da família,que estou tentando editar (falta $$$)...
Querida amiga, faça bom prveito de suas encantadoras leituras, saindo delas excelentes postagens, como sempre, para o deleite de seus fiéis seguidores, como "esta que vos fala"..rsrs
Muitos cheiros, com a luz da minha terra...
Lúcia
Lucia, vim correndo te conhecer, após te ver por lá...
ResponderExcluirJá guardei minha carinha ali ao lado e assim a cada entrada poderei vir ler com calma por aqui.
Interessante o teu blog e de logo, gostei do nome, que me fez viajar na imaginação...
Um lindo domingo das mães pra ti( não sei se o és, mas de qualquer forma, um lindo dia!) beijos,chica
Oi, chica, seja muito bem vinda!
ResponderExcluirQue bom que vc gostou,obrigada, pelo carinho...
Sou mãe, do Rodrigo, esperando ser avó de mais
de um, rsrs...
Feliz dia das mães
beijinhos