sábado, 28 de maio de 2011

CÂMARA CASCUDO : carta ao meu PAI

(IN) SAGA DE UMA FAMÍLIA
Luis da CÂMARA CASCUDO(1898-1986), um
dos mais respeitados pesquisadores do folclore e
da etnografia , no Brasil. Na foto (google) , Câmara
Cascudo, em uma de suas viagens à África...
Luis da CÂMARA CASCUDO, nasceu e faleceu em Natal,
no Rio Grande do Norte. Historiador, pesquisador, profundo
conhecedor de toda a história de seu Estado.Maior
folclorista de todos os tempos. Sua bibliografia é vastíssima.
(Foto : google)

Casa em que viveu Luis da CÂMARA CASCUDO, em
Natal - Rio Grande do Norte.
(Foto: google)

Darei início, hoje, a uma série, que eu"batizo"  de  SAGA DE UMA FAMÍLA. De meu pai, possuo muitos escritos em que êle narra
fatos passados na famíla, até bem antes de êle nascer, contados
por seus avós, pais e tios...Além desses escritos, há também
documentos, que enriquecem e complementam todo o acervo que
êle nos legou. Para mim, um dos documento mais importantes, do 
acervo, é uma CARTA, endereçada a êle pelo grande mestre do
folclore brasileiro : Luis da CÂMARA CASCUDO.
Essa carta, é uma resposta a uma carta, escrita por meu
pai,  que veio esclarecer os fatos que ocorreram em 1842, como também indicar, com precisão, a região onde se localizava o Engenho Tamatanduba, no Rio Grande do Norte, de onde emigrara, para o Ceará, a Família Paiva, após o assassinato do seu patriarca,Vicente Ferreira de Paiva.  
Vou iniciar a série, transcrevendo a carta, de Câmara Cascudo,
porquanto, sem ela, eu não teria tido elementos norteadores, para
recuperar os dados necessários, para concluir o enredo  total
da saga vivenciada pela famlia...do cenário, onde ocorrera  o embate, que culminara com um assassinato, forçando a "fuga" de meus ascendentes...Eles temiam, nova emboscada...

Universidade do Rio Grande do Norte
Faculdade de Filosofia
Natal - Em 19 de junho de 1962
377, Av. Junqueira Alves

Prezado Sr. José Joaquim de Oliveira Paiva
Cordiais saudações

Muito grato pela sua carta de 31 de maio passado, tão viva de notícias genealógicas e fatos sugestivos para a nossa recordação nordestina.
André Cunhaú, Brigadeiro "Dendê" Arcoverde, era André de Albuquerque Maranhão Arcoverde, nascido em em 1797 e morto por suicídio na madrugada de 26 de julho de 1857. Matou-se para não ser preso. Era filho do Tenente-Coronel José Inácio de Albuquerque Maranhão e sua mulher Luiza Maria de Albuquerque Maranhão., sobrinha de André de Albuquerque Maranhão, também conhecido por "André Cunhaú", sua propriedade, e chefe da Revolução de 1817, no Rio Grande do Norte.
O Brigadeiro Dendê Arcoverde, foi latifundiário, poderoso, potentado, atrabiliário, turbulento, cercado de escoltas dedicadas e de amasias, deputado provincial, acusado de mais crimes que de dias, em sua tumultuosa existência. Figura sugestiva da autocracia rural, senhoril, faustosa, dominadora.
Tamatanduba, fica no minicípio de Canguaretama, como também Cunhaú, limítrofe com a Paraiba e não com o Ceará.
Ainda encontrei a tradição local da espantosa luta entre entre Dendê e um professor que diziam chamar-se Antônio Pereira de Brito Paiva, realmente filho do assassinado Vicente Ferreira de Paiva, como sua carta elucida em definitivo. Eram ambos destemidos e obstinados nos encontros armados. Não consegui apurar o tíulo de Brigadeiro. O General Sombra procurou debalde nos arquivos militares do Rio de Janeiro. Na espécie é quanto lhe posso informar. Disponha muito cordialmente do servidor.
               (ass.) Luis da Câmara Cascudo

                                                  *******

NOTA: Durante anos, "persegui" a ideia de ir ao Rio Grande do Norte, localizar o Engenho Tamatanduba e o Engenho do Cunhaú.  Em março de 2007, consegui realizar meu intento...ufa!
Agora, com todo o "enredo" da saga da Família Paiva, relatarei, aqui, toda a história, em capítulos , com alternâncias de postagens. Iniciei esta "saga" com a carta de Câmara Cascudo, por ela me ter fornecido os elementos que faltavam, à conclusão da história. Inicio, portanto, da atualidade, ou melhor, do cenário atual do local do drama, que levou uma  família a emigrar, para o Ceará, há 169 anos...

Igreja, em ruinas, no Engenho Tamatanduba,RN
Outras fotos, irão ilustrar a postagem do próximo
capítulo : LADEIRA DO SUSPIRO
(IN) SAGA DE UM FAMÍLIA(II)
( Foto de 2007 -  Lúcia Paiva)







Estou encerrando, por hoje.......................eu volto, um abraço!





43 comentários:

  1. Lúcia...

    Aguardo com expectativa a continuação da história. Muito me interessam esses relatos.

    Um abraço e bom domingo.

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  2. Lúcia querida,também estou,como Quasímodo a acompanhar a saga...só espero que o ilustríssimo Sr Blogger assim o permita.Bjsssssssss,Leninha.

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  3. A ilustre figura do folclorista, etnógrafo, professor, jornalista e escritor Luís da Câmara Cascudo foi e ainda é de suma importância para cultura brasileira. Tenho sites de música popular, de danças e festas folclóricas, contos fantásticos (ex: lobisomem). Em todos eles nosso mestre participa! É incrível a cultura deste homem! E ele deixou assim registrado a sua ânsia pelo conhecimento desde sua meninice:

    "Queria saber a história de todas as cousas do campo e da cidade. Convivência dos humildes, sábios, analfabetos, sabedores dos segredos do Mar das Estrelas, dos morros silenciosos. Assombrações. Mistérios. Jamais abandonei o caminho que leva ao encantamento do passado. Pesquisas. Indagações. Confidências que hoje não têm preço."

    Um abraço, Lúcia!

    Ever

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  4. Oi Lúcia,
    Mais uma história que emociona...
    Estarrei aqui seguindo esta saga.
    Beijos.

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  5. Olá, Quasímodo, vou preparar o segundo capítulo,
    tenho parte nos escritos e parte na memória...
    Que bom, que lhe interessa...
    Bom domingo, abraços

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  6. O Sr Blogger, há de permitir, Leninhamiga.
    Em breve sairá, o capítulo 2, da saga que também
    é minha...
    Beijinhos

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  7. Obrigada, Everaldo, por vir enriquecer, o perfil inigualável deste ser humano tão completo, que é
    o potiguar Luis da Camara Cascudo. Tenho alguns livros dele e conheço parte de sua trajetória...
    Tive também a felicidade de conhecê-lo, indo à Natal,no final da década de 1960.
    Uma beleza, esse texto dele, que você nos trouxe.
    Dizem, que Cascudo não morreu, está "Encantado"...

    Um abraço.

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  8. Você não imagina, Estela, o grau de emoção
    que toma conta de mim, nas leituras,nas feituras e nos manuseios das "relíquias"...
    Acredito, que eu deva passar um pouco da
    emoção que sinto, ao contar a história dos
    meus, que também é minha...

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  9. Olá, Lúcia
    Impecável, este primeiro episódio da sua saga.
    Já lhe falei do meu interesse por "coisas" antigas e históricas...
    Quer-me parecer que vc possui elementos suficientes para escrever um belo romance histórico. Não quer pensar nisso???

    Espero não perder a continuação...

    Resto de bom domingo e uma semana feliz.
    Beijinhos

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  10. Marazita, amiga,obrigada, por tão alentadoras
    palavras...Pensar, a gente pensa. A questão
    maior, é editar. No início do ano, enviei os originais de uma biografia que meu pai escreveu,
    sobre um tio dele, romancista, e até agora não obtive retorno. Nesta biografia, há fatos impotantíssimos para a historiografia do Ceará.
    O que eu vier a escrever, acredito que também tenha mas, falta o principal, que seria o custeio. Quem sabe, um dia...
    Um feliz semana.
    Beijinhos

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  11. Lúciamiga

    Não sei se já to disse; esta é uma magnífica ideia e, para já, muito bem concretizada. Os laços que nos ligam ao passado se bem recordados ficam a fazer para da História. Já faziam, por certo, mas agora e com o teu trabalho emergem. Obrigado

    Vou seguir cuidadosamente esta série, para aprender mais sobre o Brasil e os seus protagonistas. E por aqui me fico

    Xêros da Kel, abçs diversos para os destinatários convenientes, um miskut de manga e qjs para tu

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  12. ADENDA

    E uma sugestão: para quê a ditosa Verificação das Palavras. Não aquenta, nem arrefenta; não atrasa nem adianta. Eu já mandei as minhas prás urtigas, sem Urtigão, toma atenção, mocinha linda do meu coração...

    + qjs

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  13. Meu amigo, há quantas eras não tinha um miskut de manga, agora senti saudades da sogrinha.

    No tempo do meu pai não tinha cp, ele deixou tudo à mão, quando muito à máquina...tô fazendo, o que êle teria feito...gosto de contar fatos verdadeiros...veja que coisa mais linda é o Cascudo, tem que aparcer mais, já fiz contato com uma neta dele, que vem preservando o acervo memorial do avô. É isso que eu faço. E só sei fazer assim...Quanto as ditosas...fica dificil romper, mandar pros ares...Quem sabe, com mais um tempo...
    Xeros pros dois...

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  14. Querida Lúcia

    Aplaudo e vou acompanhar esse seu projecto de 'Saga de uma Família' a partir do assassinato do patriarca,seu ascendente, e da deslocação da família para o Ceará. Aprecio muito as pesquisas através da memória. Dá-nos estabilidade emocional sabermos donde viemos, transmitindo isso também aos vindouros. ( O tema dos 'Engenhos' interessa-me muito, mas sei que não é disso que se trata nesta saga.)

    Um grande beijo.

    Olinda

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  15. Estou muito feliz, pela receptividade que vem
    tendo meu íntimo desejo em compartilhar a história familiar da qual faço parte. Falarei, sim, dos Engenhos, um pouco, mas a essência, da "saga" está nos protagonistas da história.
    Tudo isso "herdei" de meu pai,que tentou espalhar,"aos quatro cantos" e não conseguiu...a internet, me oportuniza isso...

    Obrigada, Olinda, pelo incentivo e carinho
    Beijinhos

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  16. Que beleza minha querida Lúcia!
    Nos presentear com este lindo trabalho! Eu estarei aqui sempre lendo o que vem aí! Já gostei deste post, da carta e a forma como nos conta as coisas.

    Um beijo em teu coração.

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  17. Meu bom e querido José,
    a sua vinda é que é um lindo presente
    para mim. Tenho "panos", o bastante, para
    costurar esta saga que se iniciou exatos 100
    anos antes de eu nascer. De tanto ouvir, de tanto
    ler, de tanto saber, resolvi compartilhar com quem me dar o prazer da visita,a Cadeirinha de Arruar...
    Todo o meu carinho, num forte abraço

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  18. Êta lugarzinho danado de bom esse blog! Cada vez que chego é uma satisfação só.
    Câmara Cascudo tem uma importância e tanto em minha vida... Passei anos e anos envolvida com estudos do Folclore Brasileiro. Desde a época da Escola de Música Villa Lobos, O Conservatório Nacional e mais tarde a UFRJ (tudo isso misturado com a Biologia... mas pra mim as duas são vida!).
    Que delícia fazer o velho Câmara passear novamente em meu caminho... agora acompanhado do Sr José Joaquim. Muito bom, muito bom mesmo.Adorei!
    Bjks mil
    Renata http://cercaviva.blogspot.com/

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  19. Guidinha, conheço esse encanto de criatura desde pequenininha.Papai e mamãe nos apresentavam e presenteavam, só com "coisas" boas,tipo Cascudo...Acho que você terá mais surpresas: ex,..lá no Villa Lobos deve ter ouvido falar de Alberto Nepomuceno, o Maestro...pois êle faz parte dessa saga e mais o autor de "Dona Guidinha do Poço"...fico por aqui, senão, não tem graça rsrs
    Obrigada, amiga, valeu seu comentário...

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  20. Lúcia, vou acompanhar bem de pertinho, pois trabalho na Biblioteca Amadeu Amaral, do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/Iphan/MinC, específicamente com a Cordelteca - Memória da Literatura Popular e, além dos livros, temos muitos folhetos sobre o nosso Cascudinho (como carinhosamente o chamamos por aqui), aliás, tem um livro de Cartas entre Cascudo e Mário de Andrade (outro gigante que percorreu todas as áreas do saber... que é DEZ).
    TÔ na pista, ok?
    bjs,

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  21. Rosário, esta é uma notícia MIL..
    As pedrinhas vão se encontrando,
    bom saber dessa sua ligação com o
    nosso querido Cascudinho.Fiz contato
    com Daliana Cascudo(neta), pedi cópias de algumas
    Actas Diurnas, falando de "Dendê do Cunhaú" e
    gentilmente ela me enviou. Talvez vc conheça
    a Coordendora do Museu do Folclore do RJ, Elizabeth Bittencourt, que também é Paiva e é minha sobrinna. Estamos em família rsrs
    Obrigada, amiga
    Cheiros alencarinos e paivianos...

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  22. muy bien la saga de una familia ...te deseo feliz semana y te dejo un cariñoso abrazo
    Marina

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  23. Obrigada, Marina,
    Hoje, vou ler seus belos poemas...
    Beijinhos, com carinho

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  24. Oi, Lucia!

    Que idéia maravilhosa para esta série. Nos deixou cheios de expectativas, torcendo para conhecer o próximo capítulo,kkk

    Beijo grande
    Socorro Melo

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  25. Oi, Socorro, que bom, que gostou,
    talvez demore um pouquinho, mas vai sair...
    Obrigada, beijinhos

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  26. Bom dia, Lucia, que sua semana seja iluminada...bjs de luz

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  27. Querida Lúcia: un muy bello blog, que me ha encantado descubrir. Me quedo por tu casita.
    Mil estrellas de alegría
    Sherezade

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  28. Lindos estes seus momentos de recordação! E quando se recorda o nosso Pai, as estrelas brilham muito mais intensamente.
    Um grande abraço, Querida Lúcia.

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  29. Olá, Sherezade, fico grata com sua
    visita. Bom, qua tenha gostado daqui...
    Beijinhos

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  30. Olá Lucia. Sempre muito interessante saber coisas do Brasil já que o considero a minha 2ª pátria; vivi muito tempo aí e os meus filhos são brasileiros. Dia 7 parto para Guaratingurtá para passar um mês com os meus pais e irmão que lá ficaram; foi nessa cidade que vivi e que visito quase todos os anos. Ficarei atenta à saga, embora durante este mês não vá ter muitas possibilidades de visitar os blogs, mas sempre que puder aparecerei. Um beijinho e parabéns pelo trabalho de tanto interesse. Até breve
    Emília

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  31. Isabel, querida, é verdade, como
    é bom recordar meu pai. Obrigada,
    amiga, pelo carinho, nas palavras...
    Beijinhos

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  32. Olá, Emília, estou lhe devendo visitas.
    Seja benvinda, à sua pátria. Conheço algumas
    cidades de São Paulo. De Guaratinguetá, recebia
    muitos cartões postais de um amigo que era da Aeronáutica.Parece bonita. Rever a família é bom
    demais. Tenha boas férias.
    Agradeço,seu carinhoso comentário...
    Até breve,
    beijinhos

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  33. Mi querida Lucia: He seguido tus huellas y he llegado hasta aquí. Me ha hecho mucha ilusión que dejaras tus letras en mi blog y estoy encantada de conocerte.

    Escribir sobre nuestros antepasados es una forma muy bella de honrarlos. Seguiré tus noticias sobre la saga.

    Brisas e beijos.

    Malena

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  34. Olá Lúcia,
    Já cheguei de Ipueiras-Ce mas ainda estou enrolada com os afazeres de casa.
    Fico feliz em passar por aqui e ver seu blog com ricas postagens, a cultura saindo do passado para brilhar neste espaço tão bem cuidado por você.
    Um abraço,
    Dalinha

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  35. Obrigada, Malena, é grande o prazer
    em recbê-la. Volte sempre.
    Beijos, querida

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  36. Dalinha, você aqui tão mais perto,
    na sua Ipueira amada, eu sem saber,
    estava já com saudades. Tenho ido me
    deliciar no seu Cantinho e no Cordel
    de Saias. Gosto da sua presença, dos
    seus comentários. Obrigada, pelo carinho...
    Um cheiro

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  37. E voltarei para conhecer a saga desta tua família !
    Beijinhos e bom fim de semana

    Verdinha

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  38. Volte sempre, Verdinha,
    o prazer é imenso...
    Obrigada, pelo carinho
    Beijos

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  39. Querida Lúcia,

    não posso deixar de registrar minha admiração por você. Posso imaginar, pelo que me contam alguns amigos que tentam resgatar a história de suas famílias, algumas com origem em outros países, quão difícil é reconstituir e trazer à luz fatos que estão guardados nas fendas do
    tempo. Um de meus amigos, que obteve alguns resultados, diz que valeu muito a pena, mas foi como colher flores de cacto em meio aos seus pontiagudos espinhos.

    Bjs, querida. Sigo acompanhando. E inté!

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  40. Fico muito sensibilizada, com seus comentários.
    Me parece que você compreende bem os sentimentos
    que tomam conta da gente nesse tipo de empreitada. Seu amigo, Ju descreveu bem...é penoso e ao mesmo tempo prazeroso fazer pesquisas desse gênero. É compensador, mas em certos momentos doi, as espetadas desses espinhos, ainda que num jardim...
    Beijos, ju, inté...

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  41. O endereço de Câmara Cascudo na carta seria Av. Junqueira Aires, 377, não Alves; hoje chamada Av. Câmara Cascudo.

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  42. Prezada Lúcia de Paiva,

    há alguns anos reúno documentos e textos para, por fim, produzir um livro sobre a história de Paraipaba, cidade pra qual veio Miguel de Paiva, filho do assassinado Vicente Ferreira de Paiva. Seu trabalho é uma maravilha. Parabéns! Gostaria de um contato pessoal com você, tenho muita coisa que pode enriquecer seu trabalho, e acredito que um contato com você, me enriqueceria em dobro. Aguardo seu retorno.

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