Esta foto,"salvei" do blog Flores no Jardim .
A Designer de Bordado, Lee Albrecht o
denominou de "Meus Tesouros"...
Esta foto, é do blog Flores no Jardim de
Lee Albrecht, idealizadora da primeira
Escola de Bordados do Brasil
Esta, é a habilidosa mão de Rejane Paiva,
do blog No Rastro do Caracol...tendo, no dedo
médio, um dedal semelhante ao meu...
Encontrar uma "xará" de minha prima, me deixou
emocionada.Estou seguindo o blog da Rejane Paiva
- No Rastro do Caracol. Pedí-lhe autorização, para
usar as fotos, mostrando como se utiliza um DEDAL.
Para quem não tem "afinidades" com dedais, este
é usado para quem possui unhas longas..."bem bolado"!
Vejam, que graça, este estojo. O google me levou
a este belo estojo, que "salvei", no ato....
Coleção de belos dedais, de porcelana, do blog de
Lee Albrecht > Flores no Jardim. São dedais de
de vários países. Um encanto!
Pingente, feito com dedal e alfinetes, do
blog Laraja Limão. O dedal que tenho,
que foi da tia Carmelita, brilha assim,
quando lustrado...Pretendo fazer um
um pingente como este....-Um mimo!
Deixei, para o final da sequência de fotos, o DEDAL
que pertenceu à minha tia CARMELITA. Além deste,
haviam muitos outros, que se perderam no tem.po....
O dedal da tia Carmelita, que guardo com um imenso
carinho. É de cobre e, quando lustrado, fica dourado,
brilhante..Por descuido, não o lustrei, antes da foto...
Uma ideia fixa, desde a semana passada, vinha me motivando
a escrever sobre o único dedal que restou, de uma razoável
coleção que havia em nossa casa. Parte dela, pertencera à
minha tia Carmelita (1896-1951), que foi a única irmã de meu
pai. Tia Carmelita, foi exímia bordadeira, além saber dedilhar bem
o seu piano. Ou seja, possuia mãos muito delicadas, para bordar
tão bem, verdadeira fada...! Como não se casou, sobrava-lhe muito
tempo para se dedicar ao bordado e ao piano. Não tendo filhos,
bordou todo o enxoval dos seis filhos da Dona Mazé, sua
única cunhada...e minha querida mãe...
Lembro-me que, até há bem pouco tempo, ainda se via peças,
bordadas, por minha tia, em nossa casa. É possível, que em casa
de algum sobrinho, sobrinho-neto, ou sobrinho-bisneto, ainda
"sobrevivam" algumas dessas peças, a enfeitar alguns móveis, ou,
no fundo de um "baú de cedro"...
Como possuo apenas um dedal, o que restou, dos dedais da
tia Carmelita, resolvi procurar, na internet, "boas companhias",
para o solitário e lindo objeto de cobre...
Logo de primeira, o "amigo google" me levou ao blog
"No Rastro do Caracol"....Procurei a proprietária, da casa,
e tomei um emocionante susto: Rejane Paiva... De imediato,
veio a imagem de minha amada e inesquecível prima de
mesmo nome: Rejane Paiva (1941-2008).
Igualmente à minha tia Carmelita, Rejane também não se
casou. Dedicou, 45 anos de sua preciosa vida, à Medicina, como
Pediatra. Foi uma das pessoas mais generosas, com quem convivi,
quase toda a sua vida. Nunca montou consultório particular, sendo
servidora pública, como Médica Pediatra, em dois hospitais de
Fortaleza. Já se encontrava aposentada, de um dos dois empregos, quando se findou...
A emoção maior, ao encontrar a outra Rejane Paiva, foi a coincidência do mês : MAIO...
Há exatos três anos, recebi o último telefonema da prima :
- "Oi, Rejane, tudo bem?"... - "Não, Lucinha, estou com câncer"...Sua voz, muito triste, era, porém, de total conformação...
Sabia, me pareceu, que não haveria "volta"....
Rejane, a Dra. Rejane, carinhosamente chamada assim, até por seus
colegas e amigos, aguardou, seu último dia, até setembro chegar...
Foram quatro meses, de resignada espera...pelo "último suspiro "...
*******
Dedico, à tia Carmelita e à prima Rejane, esta postagem. Para
mim, foram modelos de gente abnegada, de total dedicação
à família e a todos que com elas conviveram. Poderia até dizer,
sem medo de errar, que as dua viveram santificadamente...
A primeira nasceu no século XIX e morreu no século XX,
a segunda, nasceu no século XX e morreu no século XXI, ou seja,
em épocas diferentes, mas com posturas semelhantes...
NOTA: Maria Carmelita de Oliveira Paiva, era tia-avó,
duplamente, de Rejane Muzzio de Oliveira Paiva.
O pai e a mãe de Rejane, sendo primos, entre si, eram
sobrinhos de Carmelita. Deixaram muitas saudades, estas
duas generosas mulheres que, por "ironia do destino", não
deixaram descendentes...
Estou indo........................mas eu volto, um abraço!
Sempre digo:
ResponderExcluir"O bordado é a linha que conecta as mulheres em todos os séculos de nossa história"... são momentos diferentes, mas as emoções de fazer um trabalho com linhas e agulhas é o mesmo.
Com certeza esse dedal é muito precioso! Um grande Tesouro!
Puxa, quanta coisa legal vi por aqui.
ResponderExcluirLindos bordados no bastidor, dedais diferentes que nunca tinha visto( o das unhas longas) e gostei de tud...
Que bom passar aqui! beijos, lindo domingo,chica
Este dedal, Lee, é como uma jóia, para mim.
ResponderExcluirObrigada, por ter sido a primeira a comentar.
Tenho passeado muito em Flores no Jardim, pelo encantamento que desperta...
Olá,chica, muito bom, ter vc aqui.
ResponderExcluirObrigada, pelas palavras e visita.
Bordados e os apetrechos, são mesmo coisas bonitas... beijos
Bom domingo
Olá, Lúcia
ResponderExcluirEstive a apreciar estes dedais todos eles com uma história. Mais importante ainda pelo facto de, presentemente, já não se bordar tanto, preferindo-se na maior das vezes comprar panos já bordados. A tradição já se vai perdendo,infelizmente. Lembro-me do tempo em que as minhas tias, a minha irmã mais velha e as amigas e outras pessoas da família faziam autênticos concursos de bordados.Bordados difíceis, lindos, artísticos. A minha mãe era mais dada a naperons de crochet e fazia-os lindíssimos.
Apreciei imenso o dedal, assim está, da sua tia Carmelita.Por aí se vê a preciosidade que é.
Obrigada por partilhar connosco estes pedaços da história da sua família.
Beijos
Olinda
Olinda, querida.Era assim mesmo,tembém fiz cursos
ResponderExcluircom minhas irmãs,mas não tínhamos o talento da tia Carmelita. Aqui, no Ceará, ainda se encontram algumas bordadeiras.
Gosto de ir buscar, no passado, esses "brindes" para compartilhar com prazer...
Beijos
A mí, es que este tipo de trabajos manuales me encantan...
ResponderExcluirSaludos y un abrazo.
É mesmo assim, Antonio, ainda mais
ResponderExcluirquando se é um poeta tão sensível, quanto você...
Obrigada, carinhoso abraço.
Querida Lúcia:
ResponderExcluirÉ sempre uma doçura desfiar as memórias da família. E é extraordinariamente interessante fazer colecção de dedais. Há dedais maravilhosos.
Um beijinho.
Lúcia,
ResponderExcluirPassar por aqui é sempre um mergulho num labirinto de boas lembranças.
"Vão-se os dedais, ficam-se os dedos", e também ficam as boas lembranças daquelas que nos marcaram com sentimentos e emoções.
Linda postagem, lindos dedais, doces lembranças...
Beijocas.
Olá, Isabel querida, tenho muito o que
ResponderExcluirdesfilar, e faço questão que seja bem público.
São momentos tão importantes, que preciso expor.
Obrigada, pelo carinho...beijinhos !
Que bom, Estela, que "os ossos", do meu
ResponderExcluirbáu, estão agradando a muitos...continuarei
retirando e expondo-os , no compartilhar das
minhas preciosas lembranças...
Beijinhos
Olá, Lúcia
ResponderExcluirComeçando por falar em dedais, acabou seu post relatando um pouco da vida da "Drª.Rejane", que me comoveu.
Há pessoas que nunca deviam morrer, não é mesmo?
Mas falemos de dedais. Esse que vc tem é uma preciosidade. Merece bem ser transformado numa joia, e essa ideia aí imitando um vaso com flores, é uma delícia!
A minha avó tinha um dedal, que depois vi nas mãos de minha mãe, diferente de todos estes modelos com que vc nos brinda. Não tinha fundo.
E quando eu era criança, recordo-me de pegar no dito dedal e pô-lo no meu dedo, tentando cozer (coisas das bonecas) e picava-me o dedo. Então a minha avó tentatava ensinar-me a colocar a agulha no lado do dedal, não contra o fundo, mas nunca me habituei. Algum tempo depois, no colégio, aprendi a bordar, mas o dedal tinha fundo:)))
Veja o que vc trouxe à minha memória... Há anos, muitos, que não me lembrava deste episódio.
É muito bom vir aqui. Se eu tivesse tempo vinha todos os dias. É que me sinto muito bem, aqui, batendo papo...
Uma semana feliz. Beijinhos
Oh, Mariazita, é também esse um de meus objetivos: SUSCITAR, nas memórias lembranças adormecidas.Esse dedal,há muito meu, é uma preciosidade mesmo...Foi procurando mais dedais
ResponderExcluirque encontrei uma outra Rejane Paiva...aí, como em você, as recordações brotam aos turbilhões.
Fico muito feliz, com sua visita e comentário
Boa semana,
Beijinhos.
Lúciamiga
ResponderExcluirO que eu aprendo contigo... É um espantoooooo, como dizia o Jô Soares. Um destes dias, ainda me consegues levar a usar dedal com travão, acelerador, embraiagem, GPS e espelhos retrovisores electrónicos. Muito obrigado
Ferreiramigo,
ResponderExcluiré que tenho um "Baú de Ossos", que nem
nosso imortal Pedro Nava e, se não mostro,
o q'stalá, pá, morro com êles todos, chegou
a hora de expô-los,a todos e à todas,seguidores
(as) pacientes e generosos(as) como vc, kkk
De nada, xêros, p'rcê e Kel...PORTUGAMIGO!
Oi, Lúcia. Adorei seu blog e já estou te seguindo. Também tenho uma certa paixão por dedais e faço coleção deles. Tenho vários de diversos países como da foto do seu post. Abraços.
ResponderExcluirQue mundo maravilhoso, Nidia...então
ResponderExcluirtemos mesmo afinidades. Grata, fique
à vontade...a Cadeirimha é bem confortável...
Beijos
Oi Lúcia,
ResponderExcluirVi seu comentário sobre gatos. Acabei de postar o quadrinho que ganhei no sorteio e que chegou hoje à tarde. Convido-a a visitar.
Beijos.
Ahhhhhh! os gatos, Estelamiga,são tão dóceis...
ResponderExcluirSeu "Chat Noir" é lindo.Vi a primeira postagem.
Vou já lá, nos achados, ou ganhados...rsrs, para
conferir. Qualquer dia, faço uma postagem com a
minha linda gata Sementinha, verão que fofura...
Beijos
Lucinha
ResponderExcluirFizeste-me lembrar da minha tia Bia, irmã do meu pai. Nunca casou e, foi mãe dos 10 sobrinhos.
Os seus braços tinham sido feitos para embalar crianças. Também bordava. Colchas de Castelo Branco, Renda Inglesa, coisas lindas, hoje algumas em cada casa dos sobrinhos.
Adorava-nos e, eu adorava-a. Ainda hoje a choro.
Morreu no dia de Santa Águeda, o meu nome.
Continuam as coincidências.
Beijinhos
Maria
Olá, Mariazinha,então você é Maria Águeda, tenho uma amiga, de infância, com o seu nome. Afinidades, coincidências que nos unirão mais, amiga. Veja só, a semelhança de minha tia Carmelita com a sua tia Bia. Virão mais fatos
ResponderExcluirsemelhantes, entre nós.
Beijinhos
Lúcia
Minha mãe, Lúcia, bordou com dedal. Aos domingos, no meio da feira central da cidade, camelôs ensinavam a bordar com dedal. Já tinha me esquecido desse protetor de dedo. Beijos
ResponderExcluirGRANDE protetor, Antônio, é uma verdadeira MÃE,
ResponderExcluirpara o dedo médio...da mão direita, para
quem é destro, da mão esquerda para quem é
canhoto...Minha mãe, era canhota, quem me ensinou
a usar dedal, foi minha tia Carmelita.
Dedal é pouco usado, hoje em dia...
Beijos
De fio em agulhas, passeando através de dedais
ResponderExcluire admirando os bordados, chegou-se à tristeza do desaparecimento duma pessoas querida.
É o lado triste da vida...para quem fica.
Beijinhos
Verdinha
precioso los dedales para bordar ... yo tengo todavia hilos de cuando bordaba mucho y me gustaba ...gracias por tus visitas a mi blog ...te deseo feliz semana
ResponderExcluirBESOS
mARINA
Verdinha, querida...é assim, a vida, alegrias e
ResponderExcluirtristezas. A amiga Estela,disse, acima:"vão-se os
dedais, ficam-se os dedos". Nós, "os dedos" é que sentimos a saudade, de quem se foi e bate a tristeza. É a lei natural....
Obrigada, amiga, por ter vindo aqui.
Beijinhos
Feliz semana, Marina, e muito grata
ResponderExcluirpor ter vindo apreciar e comentar,
sempre tão amável.
Beijos
Lúcia querida,de novo me levando a visitar o passado,no qual temos tantas afinidades...meu avô era alfaiate,minha avó costureira e bordadeira e minha mãe também bordava e fazia crivo.Portanto o que não faltava em nossa casa eram dedais,de vários tamanhos e materiais diversos:cobre,alumínio e outros que não sei especificar...infelizmente,com as nossas mudanças de cidades,eles se perderam...
ResponderExcluirEu,descendente desta "plêiade"de costureiros,bordadeiras e assemelhados,sou uma verdadeira negação em se falando destas prendas:não consegui aprender a costurar,bordei apenas algumas peças do meu"enxoval"e algumas camisinhas de "pagão"para meus filhos e,só...com isso os dedais longe ficaram de meus dedos...
Tudo isto prá te dizer que amei toda esta pesquisa que fizeste sobre os dedais...Parabéns,que linda a história que nos trouxeste.Bjssssss,Leninha.
Querida Lúcia!
ResponderExcluirComo é bom poder vir me sentar aqui nessa cadeirinha... Antes de qualquer coisa, quero agradecer sua atenção com relação a saúde de papai... Ainda estamos cuidando de seu restabelecimento...
Não pude seguir com o ritmo de minhas postagens, mas espero que consiga engrenar novamente.
Como sempre, fiquei encantada com sua postagem que começou com um dedal e seguiu por histórias lindas de vida.
Me faz muito bem poder estar aqui e desejo poder fazê-lo sempre.
Bjks no coração
Renata http://cercaviva.blogspot.com/
Leninha, seu comentário me deixou muito feliz.Saber que estou acertando, na "mosca",
ResponderExcluiré ótimo...Eu até que fui uma boa costureira,
mas só para a família. Fiz curso de bordado, à
máquina, sem resultados produtivos. Sempre gostei
dos dedais, sinto, não poder recuperar os que se foram...
Grata, amiga, pelo carinho.
Beijinhos
Guidinha, meu bem,muita saúde para o seu papai.
ResponderExcluirSeu ritmo, logo voltará ao normal, pelo que já
conheço de vc.
Interessante, é que eu pego um objeto,que me reporta ao passado, e logo fatos famiiares
vão surgindo, aos borbotões...aí tenho que me conter, para não exagerar na "dose" rsrs...
Vou já "pular", esta linda "cerca viva".
Beijinhos
Lucia
ResponderExcluirAdorei os comentarios que você postou em meu blog. Olhando o seu agora me lembrei da gaveta da máquina de costura da casa da minha avó. Ela tinha uma caixinha de relíquias. Um ovo de madeira para cerzir meias, dedal, uma fita metrica bastante usada, e outras coisas mais. Temos sim muito em comum e adorarei lhe acompanhar em sua cadeirinha e palestrar...
Obrigada pelo delicioso passei que fiz aqui agora.
Um beijo e todo meu carinho.
Clívia, querida, adorei seu blog...
ResponderExcluirQue bom, que vc veio e gostou. São muitas as
relíquias que guardo em meu "baú de cedro".
Tenho uma cabacinha, para cerzir meia,que foi
da mamãe. Temos mesmo, muito em comum. Volte
sempre, será um prazer. Nos visitaremos, então!
Meu beijo carinhoso
Querida, nunca tive habilidade para o bordado. Mas, adoro. Minha avó passou a vida costurando e bordando. E eu vi aí, um dedal igualzinho ao que vovó usava. Que delícia, poder me lembrar dela, toda compenetrada, com o dedo vestido pelo dedal... Obrigada por isso, Lúcia!
ResponderExcluirBem que tentei bordar, mas as linhas, nem tão coloridas, com as quais consegui um pouquinho mais de intimidade foram outras.
Beijo grande, amiga. Obrigada por se fazer presente em meus blogues. Sempre muito feliz quando a encontro por lá. Inté, querida.
ju, prazer enorme, vê-la aqui. Lembro-me de minha mãe, costurando, e tia Carmelita bordando.Na costura, levo jeito, no bordado muito pouco, só cruz e corrente..rsrs
ResponderExcluirSeus blogs são maravilhosos, parabéns.
Obrigada, pelo carinho.
Inté, beijinhos
Gostei imenso de ler este texto! É uma bonita e merecida homenagem a estas suas duas familiares. O dedal que guardou tem muito valor sentimental. Beijinhos
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