Capela do ENGENHO TAMATANDUBA
(antigo), em Canguaretama, onde hoje é
a sede do município, que foi em Vila Flor,
no povoado de Pedro Velho, RN- Brasil
(Foto : Lúcia Paiva)
Estou aí, em meio ao sítio TAMATANDUBA, onde existia engenho,
até o século XIX. O caminho, visto atrás de mim, leva à igreja,
hoje em ruinas. Passados 169 anos do assassinato de meu
bisvô/trisavô, sou a 1ª pessoa , da Família Paiva à retornar
ao antigo engenho, de onde emigraou a família, para o Ceará.
(Foto: Francisco Galvão)
Parte interna da capela, tomada pelo mato, totalmente sem
telhado, abandonada, "ao Deus dará"...Em abril, de 2007,
escrevi carta à Coordenadora Regional do INPHAN-RN,
para uma avaliação e, possível restauração. A resposta,
prometia visitação para breve....Nada foi feito.
(Foto : Lúcia Paiva)
Parte frontal supeior da capela,com data que, parece, ser 1831,
não consegui apurar a data precisa. Mas, tenho a convicção que
meus familiares, aí ,faziam suas orações... Por esta época, os
mortos eram enterrados em volta, ou dentro, da igreja. Quando
aí estive, com meu marido e um amigo, ficamos surpresos com
a quantidade de ossos humanos "à flor" da terra em que pisávamos.
Além de um punhado de terra, que trouxe comigo para o Ceará,
fotografei alguns ossos, que estão na foto abaixo, trazendo 2
ossos, junto à terra, na bagagem (Foto: Lúcia Paiva)
Eram muitos, os ossos que víamos, em toda a volta da capela.
Pensando que fossem de animais, indaguei ao amigo, Prof. Francisco
Galvão, se seriam de animais ou humanos. Pesquisador e Historiador,
nascido em Canguaretama e profundo conhecedor da história de
sua cidade, Galvão respondeu que eram humanos, explicando o
costume da época em enterrar os mortos dentro ou próximo
às igrejas. Depois da foto, guardei 2 dos ossos trazendo-os para
estudo. Confirmado: ossos humanos e de crianças...
(Foto: Lúcia Paiva )
VIla Flor, homônima, como inúmeras outras, da
cidade potruguesa, é a antiga sede do município,
que hoje é Canguaretama. Estou aí, no meio da
estrada que, à minha direita leva à
Barra do Cunhaú e, à esquerda, à Canguaretama,
A 10 km, ficam os dois engenhos (antigos) : o Engenho
do Cunhaú e o Engenho Tamatanduba, no
povoado de Pedro Velho
(Foto: Gambeta Rodrigues)
Câmara Cascudo define LADEIRA DO SUSPIRO, em verbete:
TAMATANDUBA - Povoação de Pedro Velho. De tamatan-tiba,
o lugar dos tamuatás, o peixe Cataphractus callicythys.
Camboatá, Camuatá, Cametá, Tamatá. Ver CAMETÁ.
Entre essa povoação e Cunhaú, ficava a famosa LADEIRA DO
SUSPIRO, recordando a luta feroz entre Antônio Pereira de Brito Paiva(1811-1901) e André de Albuquerque Maranhão Arco-Verde, (1797-1857), de 1838 a 1844. Transitava-se pela sinistra passagem anunciando-se pelo canto e assobios, sob pena de ser alvo das descargas dos assalariados das duas facções, ocultos nas margens da estrada. Lagoa em São José de Mipibu.
(Nomes da Terra: História, Geografia e Toponímia do Rio Grande do Norte- Luis da CÂMARA CASCUDO, Natal, FJA, 1968).
A SAGA da Familia Paiva, na verdade, "nasce" a partir da morte
de Vicente Ferreira de Paiva, a mando de André de Albuquerque Maranhão Arcoverde, o "Dendé do Cunhaú", o "Brigadeiro",
inimigo ferrenho de Antônio Pereira de Brito Paiva, filho do
assassinado. Mandar matar, o pai do "opositor", foi uma forma de o "Brigadeiro" mostrar todo o seu poder. Brito Paiva, desenvolvia
agricultura, no Engenho Tamatanduba, que fora "arrendado" ao vizinho, que se tornou seu inimigo. Lá, morava com o pai, que o ajudava, a amadrasta, irmãos e parentes..., além dos escravos...
Dendé do Cunhaú, era o Senhor de todas aquelas terras, herdadas
das Capitanias Hereditárias. Era êle descendente direto de Jerônimo de Albuquerque Maranhão, filho do primeiro Jerônimo de Albuquerque, que veio de Portugal com o cunhado,
Duarte Coelho, primeiro Donatário da Capitania de Pernambuco.
Para se entender, toda a saga da Familia Paiva, é imprescidível se conhecer o perfil de Dendé do Cunhaú e o perfil de Brito Paiva...
Em "Actas Diurnas", Câmara Cascudo descreve, detalhadamente,
o perfil de Dendé do Cunhaú. Em "Notas sobre Canguaretama", Antônio Fagundes traça o perfil de Brito Paiva...É o que lerão,
nos próximos capítulos...
*******
Carta de DALIANA CASCUDO, a mim, referente à Actas Diurnas:
Natal,19 de julho de 2007
Prezada Lúcia:
Foi com prazer e surpresa que recebi a sua carta, singela e manuscrita, como não vemos mais hoje em dia. Escrever cartas
à mão é um hábito que quase ninguém mais tem, o que é uma pena.
É algo pessoal e intransferível, que mostra muito de quem escreve. O meu avô foi um correspondente contumaz e o seu acervo de correspondência abriga mais de 15.000 CARTAS.
Achei muito legal você ter conhecido o meu avô. Quando veio ao
Memorial Câmara Cascudo? Não me recordo de sua visita...
Você tem raízes potiguares , vinda de bisavós paternos, que são
interessantíssimas.
Agora, vamos às suas solicitações. Sobre a carta enviada por seu pai para o meu avô, terei o maior prazer em enviar uma cópia. A questão é a seguinte: O acervo de correspondências possui 15;000 CARTAS e está organizado por ano. Não temos ainda este acervo digitalizado, o que torna a pesquisa totalmente manual e demorada. Portanto, terei que procurar neste acervo a carta que
você me solicita, o que pode demorar um certo tempo.
Sobre as Actas Diurnas que falam sobre Dendé Arcoverde, encontri no "O Livro das Velhas Figuras", vol. 3, que é a reunião destes artigos de jornais, as actas (I), de 6 de maio de 1941, (II) de 8 de maio de 1941 e (III) de 10 de maio de 1941. Estou remetendo em anexo estas cópias para você. Caso ache mais alguma remeterei posteriormente.
Mando também um convite para você alusivo ao lançamento do livro CÂMARA CASCUDO - 20 ANOS DE ENCATAMENTO, que estaremos lançando no próximo dia 26 de julho. Seria um prazer
a sua presença.
No mais, vou me despedindo, ficando ao seu inteiro dispor para o
que precisar.
Um grande abraço
(ass.) Daliana Cascudo
******
Esta ladeira, é semelhante à LADEIRA DO SUSPIRO.
Hoje, lamento, não ter fotografado a pópria... voltarei lá,em breve...
Caros leitores, na próxima postagem, publicarei "Actas Diurnas:
Dendé Arcoverde (I)...(IN) SAGA DE UMA FAMÍLIA (III).
(Foto: "salva" no google)
Estou indo, mas eu volto..........................um abraço!
Oba! peguei "saindo do forno"...
ResponderExcluirQue legal tudo isso, adorei as fotos e fiquei me imaginando: nunca teria mexido nos ossos e tu levaste pra casa...Coragem!!!
Linda saga, interessante! beijos,chica e um lindo domingo!
Acertou em cheio, chica, estava revisando,
ResponderExcluirdepois de publicada, sempre ficam falhas rsrs
Herdei um pouco da "Padaria Espiritual" da qual,
ainda falarei aqui um dia...
Obrigada, pelo carinho e incentivo.
Bom domingo, beijinhos
Olá Lúcia querida!
ResponderExcluirJá ia sair daqui, pois estou muito gripada e o coro está pedindo repouso e vejo a atualização do seu blog. Não resisti e cheguei para dar uma olhadinha... Ah, como dar só uma olhadinha? Não tem jeito, começo a ler e me perco em suas histórias... Fico imaginando o que sentiu ao caminhar por essas paragens, sendo a primeira de sua família, depois de tanto tempo... Deve ter sido fantástico!
INPHAN-RN? Eles não tem noção do acervo que estão deixando de preservar...
Sobre o seu casamento,fico super feliz em saber que esses 31 anos prometem se estender por muitos outros... Grandes planos nem sempre se tornam grandes realizações, já outros onde não houve um tempo tão vasto, se tornam concretos e sólidos... Coisas do homem? Não, coisas de Deus! Deus não precisa de longos noivados, ele escolhe e pronto.
A obra de A Nepomuceno fez parte de meus estudos de música e tem muita coisa interessante para piano, claro que não só pra esse instrumento, mas é nessa área que conheço melhor o seu trabalho.
Me deliciei com a carta de Dalinha Cascudo. Assim fica difícil passar rapidinho por aqui!
Bjks dessa serra gelada, mas que permanece com o coração aquecido!
Renata http://cercaviva.blogspot.com/
Serra gelada que eu adoro, Guidinha.
ResponderExcluirPois é, foi muita emoção pisar nesta terra,
essas situações me impulsionam a pesquisarmais e mais. Já fiz até um roteiro pra filme...é pretensão, eu sei, eu sou pretensiosa rsrsrs
O Alberto Nepomuceno, vai entrar nesta saga...
Daliana Cascudo, é herdeira até na delicadesa, do avô.
Obrigada, por comentário sempre tão carinhoso.
Beijinhos
Bom dia,Lúcia, que história, belo lugar, pena que o tempo tomou conta, impregnando rastros de destruição,Bjs tenha um lindo final de semana...
ResponderExcluirOi, Lo
ResponderExcluirÉ, amiga, os órgãos competentes, preservam pouco
a memória, o patrimônio. Até, nas metrópoles, isso acontece. O que é lamentável.
Beijinhos, bom final de semana.
Boa tarde e obrigada pela visita ao meu blog.
ResponderExcluirHoje passei rapidinho mas logo espero voltar para
ler vc com atenção e carinho.
Beijo.
isa.
Obrigada, isa, por ter vindo, pelo
ResponderExcluirque li, no "Meus Momentos", acredito
que lhe interesse, o que eu escrevo.
Beijo
Querida Lúcia:
ResponderExcluirMuito interessante esta saga da família.
Gostei de a conhecer através das fotografias.
Os problemas que assolaram o meu blog, parecem, para já, resolvidos.
Um grande abraço.
Isabel, querida, obrigada por tanto carinho.
ResponderExcluirLi,há pouco, a linda poesia de sua mãe.
Esta minha foto, como viu, é de 2007. Já não
estou loura, "assumi" os cabelos brancos e os cortei(eliminando a tinta restante rsrs)
Os problemas nos blogs causam grandes transtornos.
Um beijo
Querida Lúcia,
ResponderExcluirEu que gosto de "futucar" histórias tenho curtido e muito suas idas ao passado. Realmente é um presente o resultados de suas andanças históricas.
Um abraço,
Dalinha
Querida Lúcia,cada vez que aqui chego deparo com um texto mais esclarecedor que o anterior,nesta saga de sua família acompanhada por mim com um interesse muito grande.Gosto de histórias de família e ainda mais quando são assim,produto de uma minuciosa pesquisa.
ResponderExcluirTambém eu como a amiga Renata,achei linda a carta de Daliana Cascudo e de uma delicadeza sem par...gosto muito também de escrever à mão e isso realmente é raro,hoje em dia.
Uma semana muito feliz para você e um beijo carinhoso da amiga,
Leninha
Dalinha, querida, eu vou ao passado e volto,
ResponderExcluirtrazendo mais um punhado do que venho acumulando
nas minhas andanças. Obrigada, pela presença, já
tão querida e esperada...
Beijos
Olá, querida Leninha. Conheço já muito bem o seu
ResponderExcluirgosto, pelas visitas que lhe faço. e pelos seus
comentários. Daliana, é um encanto,"pxa" mesmo ao avô. É ela quem dirige o Memorial Câmara Cascudo. Indo à Natal, visite-o. No dia em que fui, ela esta viajando, lamentei, não conhecê-la pessoalmente.
Obrigada, amiga, volte sepre.
Beijo, com carinho
Querida Lúcia
ResponderExcluirEstou maravilhada com seus dotes de pesquisa documentada e comentada. Está a fazer História, minha querida.A sua família é o mote para nos fazer chegar relatos que nos dizem respeito a todos.É realmente uma pena a pequena igreja estar em ruínas e a exposição das ossadas.Espero que com o seu trabalho,as autoridades tomem consciência das suas responsabilidades...
Beijos e cá me terá sempre, instalada na sua Cadeirinha.
Olinda
Olinda, minha querida, obrigada. Gosto de História, então procuro relacionar fatos ocorridos, com minha família, ao contexto histórico de nossa região, o Nordeste brasileiro.
ResponderExcluirVou reativar o requerimento que fiz ao Instituto Nacional do Patrimônio Histórico,para a possível restauração do sítio. A Igreja do Cunhaú,semelhante, foi restaurada.
É grande, o prazer de suas visitas.
Beijos
Gostos da sua tenacidade, Lúcia. Tentando resgatar a história de família, vai, ao mesmo tempo, observando e chamando à responsabilidade os órgãos públicos sobre esses sítios, tesouros históricos, abandonados ao sabor do tempo. Impressionou-me também o relato dos ossos ao relento
ResponderExcluirSigo acompanhando, querida. E deixo aqui meu beijo e minha gratidão por dedicar atenção aos meus escritos.
Inté, amiga.
Olá Lúcia, desejo que tudo esteja bem contigo!
ResponderExcluirE por cá neste teu belo canto sempre histórias de interesse deste país onde poucos gostam de saber do até do próprio passado!
Estou lendo esta também, e que me parece de muitas situações interessantes!
E contente por tuas visitas e comentários sempre gentis desejo a você e todos ao redor intensa felicidade, abraços e até mais!
A cada postagem sua, querida Lúcia, mais se aviva a curiosidade em conhecer logo o desenrolar da história/saga. Estarei acompanhando.
ResponderExcluirGrande abraço.
Lucia
ResponderExcluirSabe que estou admirada?
Sabe o que temos em comum? o gosto pelo antigo e por nossos antepassados.
Os meus primeiros parentes vieram de Portugal. Ferreira no inicio em santo antonio do amparo e daqui para MG araxa, Espirito Santo( Alegre).
Mas sem muitas histórias para contar só o trivial.
Estou chegando de Santo Antonio. Um friozinho gostoso!
com carinho MOnica
Há esqueci de contar Raphael está curado e de alta graças a Deus
Vem de longe, ju, este meu desejo em localizar
ResponderExcluircada pedaço desse passado familiar,em que boa parte me foi passado por meu pai, nas conversas enos escritos...
Fico agradecida,por suas palavras...
Beijos
Seu blog é encantador, Sotnas, houvesse mais tempo iria mais vezes. Agradeço suas palavras e concordo com o que diz sobre a falta de interesse
ResponderExcluirda maioria por seu próprio passado.
Obrigada, pela visita e comentário.
Um forte abraço.
Querido Quasímodo(Clóvis, para mim),estou ainda,
ResponderExcluirpraticamente no prólogo, atiçando a curiosidade em doses homeopáticas rsrs. Quero primeiro mostrar os perfís psicológicos dos dois ptincipais protagonistas que provocaram a saga.
Meu bisavô/trisavô, a vítima, era um bom homem.
Creio que vale à pena, acompanhar a sequência...
Beijos
Mônica, prima, depois que eu publicar as postagens sobre os "perfís psicológicos" dos dois principais protagonistas, "Dendé do Cunhaú" e Brito Paiva (meu tio-avô) darei uma pequena biografia de meu bisavô/trisavô Vicente Ferreira de Paiva, o assassinado em 1842...
ResponderExcluirTemos o "gostar do passado" em comum, já vi que sim, pelas suas postagens. Estou feliz, pelo Raphael...
Beijinhos
Como consigo essa Biografia?
ExcluirLúcia, que fantástico!
ResponderExcluirA curiosidade misturada com a emoção, tentando resgatar a história de família, mexendo nos antepassados.
Sabe Lúcia eu sou da nosso querido Ceará e por incrível que pareça temos histórias parecidas. No entanto minha família não tem interesse em fazer uma busca mais aprimorada.
A casa velha da fazenda do meu pai tem histórias que não acabam mais. A casa da fazenda ainda está de pé tem mais de 100 anos, é claro que já foram feito obras mas está lá. Contando a história de 3 gerações. Um dia te conto melhor essa história, agora estou mesmo interessada é na sua. Adorei saber que ainda existem pessoas como vc.
Beijos.
Querida Lúcia
ResponderExcluirContinuo acompanhando, com o maior interesse, a saga de sua família.
Você tem o dom de descrever esses acontecimentos passados há tanto tempo duma forma que prende a atenção do princípio ao fim.
E como eu adoro coisas históricas... pode imaginar a atenção com que a sigo...
Obrigada por tão generosa partilha.
Semana feliz. Beijinhos
Obrigada, Lucimar, pelo que diz. Diga-me ao
ResponderExcluirmenos onde fica a tal fazenda e qual a família,
do Ceará...até por outras famílias, que não a minha, eu me interessso..."curto" mesmo rsrs...
Beijos, venha sempre
Oi, Mariazita, bom que está "agradando",a brasileiros e lusitanos...rsrs. Eu já havia escrito um conto "memorualista", até com pretensões de um filme. Daria, sabe, o Dendé do Cunhaú e o Brito Paiva, são figuras fortíssimas e, melhor, de verdade...Agora, no blog, estou que nem uma "novelista" (pretensa): o capítulo é elaborado à cada conclusão do anterior...parece que está dando certo...
ResponderExcluirObrigada,beijinhos
Oi Lúcia,
ResponderExcluirVoltar aos lugares onde viveram nossos antepassados é preservar sua memória, mesmo que só se encontre ossos...
Pelo fato de se ter este costume de enterrar os mortos dentro ou em volta das antigas capelas, é que talvez tenha originado a falta de preservação, pois as pessoas mais antigas acreditavam em assombração... mas assombroso mesmo (no bom sentido) é essa sua garra de procurar desvendar toda essa odisséia.
Gostei de ver sua foto e também gostei da receita que deixou lá no "Guardados e Achados", eu estava mesmo querendo utilizar uma farinha de arroz que ganhei da qual fiz um cuzcuz que não deu certo (rss).
Beijocas.
Que bom Estela,a receita então chegou na hora certa. Foi minha sogra que ensinou, vc sabe o sabor delicioso da combinação do coco com a rapadura...eu gosto, depois me diga o resultado..rsrs...
ResponderExcluirEu agora, estou que nem Pedro Nava...conhece, Baú de Ossos? Tem fundamento, o que vc diz sobre assombração. Como eu não tenho, esse tipo de medo, vou em frente, nas minhas buscas...
Cheiros carinhosos
Oi Lúcia,
ResponderExcluirEu voltei pra ver a sua resposta, pois sei que sempre responde. Adoro!
Quanto ao Pedro Nava, é um dos meus preferidos, tenho aqui em casa outros livros dele e o Baú de Ossos é o que mais gosto, já o citei algumas vezes no Guardados. Cheguei a vê-lo na rua onde morou, aqui no Rio, no bairro da Glória.
Cheiros
Respondo, aí está o melhor, desse meio, os nossos bloguitos...e esse papo, não é papa, mas tá pra lá de bom. Não tenho Pedro Nava,nada, mas pego emprestado do mano, de amigos. Eu morava no Flamengo, e o vi algmas vezes, aí pela Glória. Não imgagina, como sentí a morte dele,quando soube. Há dias li, na internet, uma dissertação de mestrado sobre êle, e sua obra. Era sobrinho da mulher de Antônio Sales e tinha grande ligação com o Ceará, inclusive com a família Bezerra de Menezes.Antônio Sales foi contemporâneo de Antônio Bezerra, que era meu tio avô.
ResponderExcluirBom, falar com vc, Estela...cheiro
Nossa, que delícia o que você fez! Adoro o resgate de história ainda mais quando é familiar. São muitas as descobertas, as emoções que envolvem a busca, as alegrias e as tristezas também fazem parte. De tudo o que me revoltou, como sempre, é o descaso dos nossos governantes com o patrimônio histórico, aliás, algo costumeiro e nenhuma novidade para quem não preserva nem mesmo o que é atual e nosso.
ResponderExcluirEsse lugar tinha de ser preservado, resgatar as histórias e restaurar a igreja. Não será possível outras vias para fazer o pedido?
Bem...parabéns e obrigada por compartilhar essa parte histórica da vida da sua família e da nossa história.
Gostaria de ter essa oportunidade também, quem sabe um dia.
Grande beijo querida.
Rosa
Que bom, Rosa...estou muito feliz, não esperava que esse meu "empreendimento" iria ter tanta receptividade. Ainda há pouco recebi uma email de uma prfessora, pesquisadora, em resposta a um pedido meu. Ela é potiguar, mora no RN, e disse-me que entrará em contacto com o IPHAN para saber a "quantas andam" o ietresse do órgão à minha solicitação de 2007. Vou aguardar...quem sabe, agora acordam, para a preservação...
ResponderExcluirObrigada, por suas palavras.
Beijinho, querida Rosa
Olá Lucia querida!
ResponderExcluirRespondi sobre o P0 lá no blog, mas como vc pode não voltar lá, explico que na verdade isso é um P 045 ,só que na senha vem tudo junto, parecendo realmente um PO. O tal do P, deve ser de pedinte,kkkkk
Não fui esperando nada mais que os R$ 1.000,00, sei que vida de servidor é "miséria pouca, bobagem", mas o que revolta é o valor diferenciado que cada um recebe. Não tem explicação. Quem trabalhou 25 anos, leva mais que aquele que trabalhou 33... Estou na bronca ainda maior é com o tratamento desumano que vem sendo dado aos nossos bombeiros. O governo está tentando vender uma imagem de arruaceiros para todos eles. Na verdade estão em desespero. É esse governador que quer ficar curtindo que tem a capital turística do país, o polo tal, o pré sal... Não tenho bombeiros na família! Aqui em minha cidade, são pau para toda obra. Qualquer dor de barriga, todos gritam por eles... Coitados quando forem se aposentar, só vai restar o famigerado PASEP como troféu! E sabe onde é que terão que ir para recebê-lo? Pois é, no BB.Isso é que é incendiar a vida do cristão.
Bjks
Renata http://cercaviva.blogspot.com/
Que bom Lúcia! Quando nossos desabafos, denúncias e até num relato como o seu desperta o interesse e até com possibilidades de um bom desfecho nos enche de esperanças, renovam nossas energias.
ResponderExcluirVou ficar na torcida e nos dê notícias.
Bjs :)
Guidinha, menina, a "tréplica", deixei na sua linda e maravilhosa "cerca viva"...
ResponderExcluirBeijos
Estou convicta de que terá um bom desfecho,querida Rosa, ainda mais
ResponderExcluirtendo tão incentivadora torcida...
Beijos
Parabéns pelo blog.
ResponderExcluirComi faço contato com você Lúcia.
Meu email é alexandrebezerril10@gmail.com
Mande contato imediato.
Moro em Pedro Velho RN
Gostaria