Luis da CÂMARA CSCUDO, como fazia meu pai, escrevendo
à máquina, com os "indicadores". Não há registro de meu pai, assim,
nos escritos...Quero reverenciar aqui, mais uma vez, este grande
pesquisador potiguar. Sem as suas informações, escritas a meu pai, eu
não estaria escrevendo estas postagens "batizadas" de SAGA
DE UMA FAMÍLIA... Sem as ACTAS DIURNAS,
eu não conheceria o "perfil" de "Dendé Arcoverde".
(Foto: "salva" no google")
Capela do Cunhaú- RN'(no antigo engenho) onde ocorreu, em 1645, o
"Massacre do Cunhaú". Ela fiicou em ruinas, vindo a ser restaurada
e tombada, pelo IPHAN . Nesta capela, foi enterrado André de
Albuquerque Maranhão Arcoverde, além de outros membrso da
família Albuquerque Maranhão, "senhores" do Engenho Cunhaú.
(Foto: Elizete Arantes - Blog da Professora Elizete Arantes).
Capela do Engenho Tamatanduba,RN, sítio onde
viveram meus bisavós, até 1842, quando a famíla
emigrou para o Ceará, após o assassinato de meu
bisavô, Vicente Ferreira de Paiva, a mando de
André de Albuquerque Maranhão Arcoverde,
o Dendé do Cunhaú. NOTA: os dois sítios
são vizinhos. (Foto: Lúcia Paiva)
Altar da Capela do Cunhaú (N. S. das Candeias).
(Foto: Elizete Arantes - blog Professora Elizete Arantes)
Ruinas da Capela de Tamatanduda (no antigo engenho), em ruinas.
NOTA: No sítio, há moradores, cuja casa fica na frente, próxima
à beira da estrada, onde se enconta a famosa "Ladeira do Suspiro",
cuja descrição, por Câmara Cascudo, está na postagem do dia
04-06-2011no post LADEIRA DO SUSPIRO (IN)
SAGA DE UM A FAMÍLIA (II), neste blog.
(Foto: Lúcia Paiva- Em 2007)
ACTAS DIURNAS- artigos escritos, por Luis da CÂMARA CASCUDO, de 1939 a 1960 em jornais de Natal- RN :
A República e o Diário de Natal.
Sobre Dendé Arcoverde, Cascudo escreveu 3 actas, ao menos...
que transcreverei, aqui, a partir de hoje. Segue, a primeira:
DENDÉ ARCOVERDE ( I )
André d'Albuquerque Maranhão Arcoverde nasceu
no engenho Cunhaú, freguesia de Nossa Senhora do Desterro de
Vila Flor, termo de Goianinha, no ano de 1797. Era o segundo filho do tenente-coronel José Inácio d'Albuquerque Maranhão e de d. Luiza Antônia, irmã de André d'Albuquerque, o desgraçado chefe da revolução de 1817 no Rio Grande do Norte.
Teve a meninice tradicional dos meninos ricos, filhos de
fidalgos, donos de engenho. Correu a cavalo, saltou porteiras, armou arapucas, pulou os córregos, tomou banhos no rio Piquiri, sesteou debaixo das sombras das velhas árvores, formou batalhão com os moleques da redondeza, esmurrou os primos, indigestou de bolo-preto e doce-seco, trepou nos coqueiros, assustou as matronas, dormiu cansado...
O pai, homem austero e poucas falas, de manso trato e ameno
viver, era governado pela mulher, dona Luzia Antônia, enérgica e voluntariosa, chamada o Homem da Família, de quem o filho herdaria a melhor parte de seu gênio impulsivo. Ao entrar na mocidade, José Inácio mandou Dendé, como todos o conheciam, para a Europa, aos estudos. Estudar o quê? Leis? Cânones? Medicina? Não se sabe. Portugal era o viveiro onde se implumavam os borla-e-capêlo da época. Ignora-se o país onde Dendé Arco Verde fôra estudar. Dona Isabel Gondim afirma ter sido Paris. Alberto Maranhão informa que a Alemanha. Creio em Portugal. Portugal era a Europa para quase todos os aristocratas antigos.
Em 1817, estava na Europa quando a revolução estourou.
Quando regressara ao Brasil? Não se sabe ainda. Suas notícias iniciais são de 1830. Voltando ao Cunhaú não trouxe diploma nem curso feito mas vinha com uma mentalidade formada e concluida. Não há alteração daí em diante nos seus modos e procedimento.Há nele a imutabilidade dos temperamentos decisivos.
É a mais estranha e sugestiva das figuras da Casa do
do Cunhaú. Em toda a zona agreste do Rio Grande do Norte não há quem lhe desconheça o nome e não saiba uma sua façanha. Quase oitenta anos depois de sua morte, ainda o povo lhe cita o nome com respeito supersticioso. Indicam todos os recantos de sua morada, os caminhos percorridos, os crimes, a coragem, o arrojo irreprimível. Hoje, como há mais de meio século após seu passamento, todos os trabalhadores, de dois municípios, só aludiam à sua pessoa, com um vagar amendrontado, dando, invariavelmente, o tratamento oficial, "o Brigadeiro". E a voz cava estava traindo uma longa capitalização de obediência espontânea.
Dendé Arcoverde é um puro homem da Renascença, sem medo, sem pudor, sem respeito, sem superstição, despido de preconceitos, sem temer a Lei, nem o Imperador, nem à Polícia, nem ao Gabinete Ministerial, nem inimigos, vinganças, ódios. Insensível, superior, desdenhoso, atrevido, incapaz de compreender os limites de sua vontade, ciente, integral que seu direito ia até as fronteiras de sua força ele nã tem remorsos nem piedades inferiores. Deliberando, executa,com a precisão, a nitidez, a naturalidade de uma função normal. Tudo nele é natural, próprio, congênito, Diz o que quer, manda avisar a morte, intima que alguém deixe a casa e se mude, chibateia, surra, tortura, mata a punhal, a tiro, a veneno, comanda um exército de escravos ou pratica, sosinho, o ato, sem um arrepio na face, imóvel e magnifica, como um autêntico barão feudal, um verdadeiro Herrenmeister, pulso forte, coração de bronze, ao sol tropical do Brasil.
Tem, igualmente, conservadas, ciosamente, as virtudes de sua Raça. É faustoso, amante do ceimonilal, generoso hospedador, respeitando, como a um rito religioso, o próprio inimigo que se acolhesse à sua residência, dando, apenas, o número de dias bastantes para que se puzesse a salvamento da alcatéia que sacudiria em perseguição inexorável.
Não o podemos enquadrar dentro das regras da Moral
e da Lei. Dendé Arcoverde é uma exceção, o Homem Forte institivo, arrebatado, feroz, cavalheresco, impressionável, magnífico de valentia, de atrevimento, de loucura pessoal. Não sofre um insulto. Não tolera um recalque. Não renuncia ao menor desejo. Veio, como Cezar Bórgia, trazendo o "humanismo", o Homem natural e vivendo pelas leis-dos-homens. Como Cezar Bórgia, despareceu numa tragédia pequenina, inferior aos seus méritos reais de impulsão e de vontade.
( 6. 5. 1941)
FONTE: "O Livro das Velhas Figuras", vol. 3, Luis da CÂMARA
CASCUDO, Natal: IHGRN, 1977.
Definição do VERBETE "Cunhaú", no livro "Nomes da Terra"-
Luis da CÂMARA CASCUDO , História, Geografia e Toponímia do Rio Grande do Norte - Natal, FJA, 1968.
CUNHAÚ - Povoação de Canguaretama, tornada heróica pelo sacrifício de moradores, às mãos dos janduís, chefiados pelo delegado holandês Jacob Rabin, por ocasião da missa dominical celebrada pelo padre André de Soveral, também assassinado, aos 73 anos.
NOTA:A Capela do Cunhaú, segundo historiadores, foi quase
toalmente destruida, na famigerada chacina, ocorrida em 16 de junho de 1645, quando da Invasão Holandesa. Foi recuperada,
depois da expulsão dos Holandeses, voltando para o domínio da famíla Albuquerque Maranhão. Com o final daquela oligarquia, acaba o Engenho, a capela fica em ruinas.
Nos anos 1960, houve interesse em recuperar a capela, para
"venerar" os mártires do massacre. O IPHAN tombou a capela do Cunhaú na década de 1980. Quero crer, que a capela do Engenho Tamatanduba seja, relativamente, da mesma época, pelo estilo arquitetônico semelhante. Solicitei, ao IPHAN uma avaliação.
Quem sabe, um dia, também terá seu tombamento, como um
patrimônio histórico/ cultural? Com a "palavra",
o IPHAN, do Rio Grande do Norte...
Já estou indo, mas eu volto.......................um abraço!
Estou seguindo... com interesse:)
ResponderExcluirAbraço
Obrigada, Álvaro
ResponderExcluirUm abraço
Olá, Lúcia
ResponderExcluirEstas 'Actas Diurnas' são excelentes a julgar por esta que inicia a série.Vejo que esta primeira data de 6.5.1941, pelo que foram feitas com base em documentos da época, não é? A forma como o autor descreve Dendé Arcoverde até dá a impressão que o estamos a ver.Se ele esteve em Portugal a estudar, terá estado por cá na época efervescente das Revoluções Liberais de 1820...
Gostei muito das imagens que documentam este artigo. Ainda me vou inspirar nesta Saga e um dia destes escrevo alguma coisa sobre os Engenhos, lá no meu Xaile de Seda. :)
Beijinhos.Bom fim-de-semana
Olinda
São mesmo excelentes, essas "Actas Diurnas".É, Cascudo fundamentava muito bem seus escritos, pesquisava e conhecia bem toda a história de seu estado natal, até mais...Senti isso que você diz: parece que estamos a vê-lo, tntos sãos os detalhes do incrível personagem.Parece que foi mesmo em Portugal que Dendé Arcoverde esteve,a época era mesmo a das Revoluções Liberais...tratei de uma delas, a de 1824 no Nordeste do Brasil - sobre a Confederação do Equador, da qual participou um meu tetravô materno.
ResponderExcluirGostaria de ler escritos seus, sobre Engenhos, neste seu belíssimo Xaile de Seda...Aguardo!
Obrigada, Olinda, adorei seu comentário...
Bom domingo, beijinhos
Estou adorando seguir e me encantam essas fotografias antiga assim. Lindo! um ótimo domingo, beijos, tudo de bom,chica
ResponderExcluirBom dia, obrigada pela visita, estou em divida contigo, mas costumo visitar os blogs., que sempre estão ativos e aparecem no inicio de meus blogs., nao tenho visto o teu, mas hoje vim por teu comentario...mais uma vez agradeço e saibas que gostei ler-te, embora tenha preguiça de ler documentario, um texto bem escrito e que me levou a minha infancia ao ler as travessuras de "dendé" e a referencia sobre paie mae...em casa tbm era assim...rsrsrs...amei teu texto, continue sempre por aqui, gosto de ler-te...bjin e bom domingo
ResponderExcluirBom domingo, chica, obrigada, por vir sempre
ResponderExcluir"sentar-se" à minha Cadeirinha e fazer incentivadores comentários...
Beijos, neste dia dos namorados
Beijos
Pois é, Simone, o Dendé foi mesmo um menino travesso, digamos bem "danadinho", mas, infelizmente, se tornou um homem terrível,um
ResponderExcluir"caso" psiquiátrico, sem dúvida, lamentavelmente.
Obrigada, por sua visita e comenntário...
Beijinhos, feliz dia dos namorados!
Lúcia querida,infelizmente,vários filhos de fazen
ResponderExcluirdeiros aqui em Minas gerais,tinham um procedimento semelhante ao do Dendé...já ouvi histórias terríveis a este respeito ...minha avó
tinha um repertório enorme delas.
Quanto ao seu comentário,lá no "Sonhos e encantos",concordo plenamente,há mulheres que despertam paixões e pisoteiam os pobres infelizes
que caem em suas garras.Mas,todas as regras tem exceções...
Bjssssssss e uma feliz noite dos Namorados,
Leninha
É Leninha, infelizmente, há fatos terríveis na nossa história. Pesquisei mais esta porque envolveu um meu ascendente.
ResponderExcluirMeu comentário foi meio "machista" mas é o que eu penso. As exceções estão mesmo nas regras. Ai de nós, se não rsrs...
Boa noite, beijinhos
Oi, Lúcia, vou acompanhar o 'Dendé'. As fotos da Capela do Engenho e a porta - ruínas - estão lindas. Adoro tudo o que se refere à coisas antigas. Fiquei olhando para a porta e imaginando vidas ali por dentro...
ResponderExcluirMeu carinho pra você.
Tais Luso
Olá Lúcia,
ResponderExcluirEssas histórias, por esse Brasil afora parece que se repetem pois exitem muitos "dendês" fazendo o que bem querem...
As fotos estão muito boas, principalmente as Ruinas da Capela de Tamatanduda.
Um xêro.
Que bom, você aqui, Taís,acompanhando o "Dendé",mas saiba que após as actas, iniciarei a saga "propriamente dita"...êste preâmbulo é necessário para se entender o que vem depois...
ResponderExcluir"Senti" vidas lá dentro, meus bisavós alí pisaram...viveram...
Obrigada, pelo carinho,um beijo
Como existem, Estela, aos montes. Mas só esse Dendé causou a sofrimento e a emigração dos meus familiares, no século XIX...você verá o caminho que eles percorreram e os fatos que repercutiram, apartir daquela "fuga"...em 1842...
ResponderExcluirVocê não imagina a beleza que tem esse lugar, para mim, além da emoção...
Um xêro, querida
Lúcia
ResponderExcluirVim através da Chica, e quero te parabenizar por criar e manter um blog que resgata com muita dignidade nossa história. Já estou te seguindo. Beijokas com muito carinho!
http://amadeirado.blogspot.com
http://alemdasnuvens2011.blogspot.com
Parabéns pelo seu blogue,vejo que está muito bem elaborado.Continuação de muito sucesso,por cá passarei mais vezes.
ResponderExcluircumprimentos.
Olá, Lúcia
ResponderExcluirMais um capítulo deliciosamente escrito.
Impecável a descrição de Dendé Arcoverde.
Cascudo é tão minucioso nos pormenores que facilmente o imaginamos.
E a verdade é que esses senhores, que punham e dispunham de tudo e todos, inclusive da vida dos que os rodeavam (especialmente se seus trabalhadores - escravos ou não) existiram em número suficiente para causarem grandes desgraças e até morticínios.
Gostei imenso de mais este episódio.
Espero que seu Dia dos Namorados tenha sido feliz. Em Portugal festeja-se a 14 de Fevereiro - dia em que nasceu o meu blog (propositadamente...)
Boa semana. Beijinhos
Seja muito bem vinda, Lena. A chica, é adorável, incentivadora à beça,está sempre se fazendo presente. Grata, pelos parabéns e pela chegada aqui. O que que estou fazendo, é o que mais me deixa seliz, mexer no me "baú de ossos" e compartilhar com quem gosta.Não esperava, que tantos viessem ler esses meus resgates da nossa história...
ResponderExcluirVolte sempre, beijinhos
Obrigada, César, esteja à vontade nesta Cadeirinha, para ler tranquilamente as minhas
ResponderExcluirhistórias...será sempre bem vindo.
Um abraço
Oi, Mariazita,
ResponderExcluirestava com saudades de você. Bom que
tenha vindo hoje. Lisboa hoje está em
festa, comorando Sto. Antônio, pois não?
Já estive lá, nesta data e sei a delícia que
é...Obrigada por suas palavras. Cascudo é ímpar,
nas descrições de fatos e personagens, por isso
o trouze para "contribuir" na minha contação dessa
minha história potiguar.Êle conhece mais que ninguém.Virão mais duas Actas Diúrnas, incrivelmente bem escritas, pormenorizadas...
Volte, acompanhe, valerá à pena!
Beijinhos, lusitana amiga.
Gostei do seu cantinho.
ResponderExcluirBeijinhos.
Oi
ResponderExcluirObrigada pela visita!
Quanto à fisioterapia estou providenciando, mas tá difícil (o Sassepe é lasca!)
Beijos
Lucia
ResponderExcluirQue Santo Antônio de Pádua e de Lisboa a ilumine e a faça cada dia mais amiga deste pedacinho do mundo que é o mundo do blog onde a distancia vira um mero espaço geografico.
Com amizade e carinho de Monica
que quer muito ser sua prima também
Gostou e não comentou, Ana..? Que pena!!!
ResponderExcluirBeijinhos
Oi, Elaine, você corre
ResponderExcluirdemais, cuidado, com o pé >>>>
bEIJOS
Pois é, mineira amiga, este mundo
ResponderExcluirnos aproximou...Bendito seja!
Feliz Dia de Sto Antônio!
Beijinhos, prima Mônica
Teu blog é maravilhoso, abençoada iniciativa favoravel a preservação de nossa história, me entristece a destruição de muitos prédios que marcaram nossas raizes, parabéns. Obrigada pelo comentário, beijos uma linda semana.
ResponderExcluirÉ verdade, Eva,pouco se preserva, neste imenso país. Vou fazer mais um esforço para "salvar" a capela de Tamatanduba, o sítio é tão bonito, seria mais um ponto turístico naquela região.
ResponderExcluirSem contar com a minha satisfação pessoal...
Boa semana, beijos.
Lucinha amiga
ResponderExcluirEstou seguindo tua história cheia de curiosidade.
Adoro estas sagas.
Tenho escrito pouco, porque estou doente e muito fraca. Tive que parar cerca de dois meses, de tomar os medicamentos do estômago e estou com uma dieta rigorosa, para depois ir fazer um tal de heliobacter. Desta vez desapareço, porque já quase só tenho pele e osso. Quase nem tenho vindo a pc. Só tenho sono.
Mas, ou não sou Maria, ou venço mais esta.
Se é verdade o ditado "mulher doente, mulher para sempre", não morro nunca.
Abraço grande, amiga.
Maria
Morrer, a gente morre, mas você ainda vai durar um bom bocado e, já que "bom bocado" é doce e gostoso, ainda a teremos a deliciar a existência de quem vai ficando... Faço votos para um bom resultado nesse exame, que tem um pouco de "sol" e "bactéia"...ou seja, acho que o "helio" vai limpar todas as bactérias que estão no teu estômago...rsrsrs...Depois de tudo, vc faz uma dieta pra a ENGORDA, amiga e querida Maria.
ResponderExcluirBeijinhos, obrigada por ter vindo...
Obrigada pela visita, e gentil comentário.
ResponderExcluirGostei das fotos,
Beijinhos.
É, Ana, vc apareceu aqui dizendo apenas "Gostei do seu cantinho. Beijinhos", então fiquei curiosa
ResponderExcluirem conhecer alguém tão LACÔNICO, na blogosfera.
Hoje vc volta e duplica, ao menos, as palavras.
Quem sabe, a progressão matemática ocorrerá?
Beijinhos
Essa Saga vai nos envolvendo de forma irreversível, deixando sempre com um gostinho de quero mais...
ResponderExcluirLindas as fotos, parabéns novamente Lúcia.
Eu volto para o próximo capítulo.
Bjs querida:)
Queridíssima Lúcia!
ResponderExcluirLendo cada pedacinho dessa sua Cadeirinha, fico com vergonha do meu conhecimento familiar... Estou providenciando corrigir as falhas. Pensei que sabia de minha história e estimulada por tudo que você escreve, tenho saído em busca dos meus registros familiares. É claro que tenho me encantado, mas ao mesmo tempo lamentando só ter tomado a decisão de ir mais a fundo agora...
Essas imagens que apresenta nessas fotos são fantásticas. Me apaixonei pelo altar da Capela do Canhaú...
Imagine que meu avô materno, nasceu em um lugar chamado São José de Boa Morte - RJ (nome esquisito para um lugar de registro de nascimento em uma certidão, né?) e toda a população morreu ou abandonou o lugar com a gripe Espanhola. Já fui conhecer este lugar e só agora percebo que não fotografei. Pode, uma falha dessas?
Agradeço por estar sendo uma mestra pra mim. Espero conseguir fazer as lições direitinho...
Bjks
Renata http://cercaviva.blogspot.com/
Lúcia
ResponderExcluirRealço a primeira imagem que evoca todo o meu tempo em que desempenhei o meu trabalho: a velhinha máquina de escrever.
Confesso sentir-me mais á vontade com ela que com o Computador.
As demais imagens são, historicamente, fabulosas e, por si mesmas, contam uma Saga que eu, pessoalmente, não tenho por muito familiar.Terei de voltar a explorar este tema aqui tão bem delineado.
Deve ser fascinante fazer-se o registo da nossa Árvore.
Parabéns.
Fico grato pelos mimos da tua visita e felicitações.
Beijo
SOL da Esteva
http://acordarsonhando.blogspot.com/
SOL da Esteva
Rosa, querida, esta saga eu tenho que contar porque faz parte de mim, mas, para que entendam bem, eu tenho que me reportar aos dados dos fatos que estão à margem, como a personalidade do Dendé do Cunhaú e o próprio Cunhaú. As "doses", são "rebuçados", que aqui se chama "bala", ironicamente, que eu vou postando aos poucos...
ResponderExcluirO próximo capítulo, já está no "forno".
Obrigada e beijinhos....
Estava esperando você, Guidinha querida,não posso passar mais sem os seus importantíssimos comentários, sempre tão ricos, incentivadores...
ResponderExcluirMenina, volta a São José da Boa Morte e fotografa. Eu mesma estou pensando em voltar a Tamatanduba, ainda neste ano...e ao IPHAN,para "cobrar" a restauração da capela.
Não sou mestra, mas posso servir de exemplo, porquanto considero importante a busca do conhecimento sobre os familiares que nos antecederam, da história da nossa famíla.
Muito grata, amiga, por estar sempre aqui.
Beijos
SOL, que bom você aqui, "tomando" assento em minha Cadeirinha.Como você, tenho mais afinidade com a velha máquina, na sua simplicidade.
ResponderExcluirHá muito vinha "curtindo" a ideia de mostrar publicamente a saga, porque ela se contextualiza nos fatos públicos da História do Brasil. Na escola, eu já gostava de estudar o período colonial, as Capitanias Hereditárias...depois, descobri que minha família, tanto a materna quanto a paterna, foram "vítimas" daquele sistema. Agora, resolvi trazer à tona...
Obrigada, por estar acompanhar >>>
Beijo
Também eu,como você e o amigo Sol,sinto afinidade e carinho pela velha máquina de escrever,só que por motivo diverso:meu querido e saudoso pai a usava diariamente,por ser bancário e professor.De minha parte,sinto um enorme arrependimento por não ter feito o Curso de datilografia(era rebelde e não aceitava ter que escrever asdfg,até cansar e,só depois,passar para a lição seguinte).Hoje não estaria catando milho no teclado do computador.
ResponderExcluirMas,voltando à sua postagem,aquela capela me encantou por demais,é muito linda!
Bem,já fiquei muito tempo em sua Cadeirinha,vou fazer outras visitas,mas depois
voltarei com certeza.
Bjsssssss,amiga Lúcia e uma boa noite,
Leninha
Imagine... Foi-se para a Europa, estudar não se sabe aonde, nem o quê; e voltou versado na arte de ampliar e perpetuar seu poder através do medo. Ui! Impressionante o perfil traçado por Cascudo. Cinematográfico. Infelizmente, um perfil que ainda se encaixa em muitos protagonistas do noticiário nosso de cada dia.
ResponderExcluirÉ amiga, não raro tenho a sensação de que o tempo passa sem passar...
Minha curiosidade vai crescendo, e sigo acompanhando, Lúcia.
Bjs, querida. Bons dias para você. Inté!
Leninha, querida, fiz curso de datilografia, mas nunca fui boa datilógrafa, mas sou uma boa catadora de milho,como meu pai.
ResponderExcluirÉ mesmo linda, a capelinha, como são todas daquela época.
Obrigada,por vir sempre
Beijos
Foi uma "figuraça",Ju, esse Dendé. A vida dele, daria um forte filme. Até já sugerí a um cineasta, daqui da terrinha. Meu tio-avô, que se "debatia" com êle foi homem público, aqui no Ceará. A idéia de um filme, me "persegue"...quem sabe, sai um dia?
ResponderExcluirDepois da descrição dos dois maiores protagonistas, terá início, de fato, a saga de uma família...ainda estamos no preâmbulo rsrs...
Obrigada, por acompanhar, comentando...
Beijinhos, inté
Querida Lúcia!
ResponderExcluirPassar aqui é fácil, difícil é sair... O problema é que não sei escrever pouco (imagina falar,kkkkk). Tenho que me controlar nos comentários, pois quase viram um post. Tem gente com a capacidade de falar "oi, um beijo e..." só. Por isso, pelo menos uma vez por ano (no caso uso a quaresma) ofereço a Deus o sacrifício da mortificação da palavra... quese sempre fico devendo...como ele Pai, sei que entende.
Quero voltar a São José e tentar fotografar. Sei que minha mãe ficará muito feliz com isso. Por acaso, se é que isso existe, hoje a Pia Batismal na igreja onde meu avô foi batizado lá, veio parar aqui em Teresópolis na Igreja de São Pedro. Vim morar aqui e consegui trazer com o tempo quase toda a minha família (irmãos, pais e ainda alguns primos) e fomos premiados agora com a vinda dessa Pia Batismal pra cá. Para nós foi a glória!
Bjks cheias de vida de uma história lá de S José da Boa Morte.
Renata http://cercaviva.blogspot.com/
Acho que somos irmãs, menina, gosto de falar com quem gosta, já não de ouvuir, mas de falar também. Que maravilha, mas é igreja era da família também, ou já não se batisa, em Pia Batismal? Na minha SAGA, lá adiante vou falar de uma Lápide Sepulcral, que tem mais a ver com Boa Morte, lá de São José...Me conte direitinho esssa história...
ResponderExcluirBeijos
Lúciamiga
ResponderExcluirPeraí, mineir..., ops, ceareira desgraçada. Os Correio no Brásiu vai de pombo correio, daqueles que levam na anilha? É como na tropa: faz que anda, mas num anda. Mas vai chegá. Juro mesmo, moça!
Bonfim... de semana
Kelxêros abçs q.b. & qjs para tu
Já anotei o e-mail... isso vai ser uma perdição,rsrsrsr
ResponderExcluirA igreja não era da família, o que acho uma pena, pois certamente não teria sido praticamente saqueada do jeito que foi... Como ficou abandonada, foram levando tudo. Para não se perder o restinho que sobrou, um historiador se juntou a um Padre da região e recolheram o material sacro que puderam. Conseguiram que o mesmo fosse alocado em novas paróquias que tivessem alguma afinidade histórica com aquela de origem, mesmo que distantes...
bjks
Apareceu, o Travesso, até q finamente!
ResponderExcluirOs pombinhos são mal tratados, por isso
demoram a chegar, mas eu já sei que devagar
se vai ao longe, terei paciÊncia Ferreiramigo.
Xeros Kel + tu...
Interessante, dará mesmo uma bela postagem.
ResponderExcluirSão sempre lindas, as Pias de Batismo. Fotografe, ela e também os lugares importantes de São José da Boa Morte, quando lá for. Eu já ouvira falar de Nossa Sra.da Boa Morte. Fica então, o "Casal da Boa Morte"...assim, vai ser pra lá de boa...rsrsrs
Beijinhos
É muito bom resgatar trechos da história do Brasil, incluindo fotos que tocam a nossa sensibilidade, pois são marcas vivas de um passado que precisamos conhecer.
ResponderExcluirUm bom fim de semana.
É muito bom, mesmo, Élys. Vivo bem,
ResponderExcluiro presente, sem prescindir do passado.
Tenha um bom fim de semana.
Grande abraço.
Oi, Lúcia!
ResponderExcluirParabéns pelo seu trabalho. É muito interessante. Sou apaixonada por História, e me delicio com os seus posts. Creio ser uma emoção e tanto resgatar a história da própria família. Estou torcendo para que a outra capela seja recuperada e tombada. E aguardemos o próximo capítulo, kkk
Um abraço
Socorro Melo
Oi, Socorro,
ResponderExcluirobrigada, por estar acompanhando.Faço porque
também sou apaixonada.Vamos torcer, pra que o
IPHAN avalie e aprove para recuperar e tombar.
É tão perto uma da outra, o que as separa é a "Ladeira do Suspiro" rsrs.
O novo capítulo, vai já "sair do fornoa'...
Beijos
Gostei!... Isso faz parte da minha história familiar, também!... Parabéns!
ResponderExcluir