Barra do Cunhaú, no município de Canguaretama-RN (Brasil),
vendo-se as margens do Rio Cunhaú...
(Foto: google)
A "mancha" vermelha, na forma de um "avião", é o município de Canguaretema. É natural, que se queira
dar formas às coisas, objetos, desenhos e tal...Vejo, no mapa do Rio Grande do Norte (RN), um elefante,
sentado. Canguaretama, fica limítrofe com a Paraiba (PB), na parte Sul. Ao Norte, o seu limite é com o
Ceará (CE). NOTA: em 2007, quando viajei a Canguretama, fiz o transcurso ,Fortaleza(CE)-Natal (RN),
de avião ( 45 minutos de vôo). No aeroporto, alugamos um carro, meu marido e eu, indo direto para a
Barra do Cunhaú, onde estava reservado um apartamento, em uma pousada. Ficamos lá, apenas dois dias.
A Barra do Cunhaú, é um dos lugares mais lindos que já conheci, no litoral brasileiro. Canguaretama, fica a
87 kms.de Natal, capital do RN. A Barra do Cunhaú , dista cerca de 5kms. de Vila Flor, e 18kms. do
centro de Canguaretama. (Foto: de Raphael Lorenzeto de Abreu - Wikipédia)
Barra do Cunhaú (Foto: Google)
Barra do Cunhaú(Foto: google)
Por volta de 1550, marinheiros de Dunquerque encalharam na foz
do Rio Cunhaú. Enquanto esperavam resgate, construiram, com as
pedras que haviam em volta, o Forte da Barra do Cunhaú. Depois
que se retiraram, passou a ser usado para defesa do Engenho Cunhaú,
distante 18 quilômetros.Durante a Invasão Holandesa, foi atacado
duas veses. Os únicos vestígios hoje, são os canhões. O forte, teria
sido a primeira obra arquitetônica, no Rio Grande do Norte.
(Foto: do google)
Local onde existia o Forte da Barra do Cunhaú. (Foto:do google)
Embarcação, para passeios turísticos, que fazem a travessia pelo
Rio Cunhaú, passando por mangues, e levando à praias distantes,
como Baia Formosa, na Paraiba (limite com RN) . (Foto: google)
Barra do Cunhaú. Local de onde saem as barcas, para a
travessia, no Rio Cunhaú. Os passeios turísticos, são
diários. (Foto: do google)
Desenho, do Engenho Cunhaú, feito pelo desenhista holandez,
Frans Post(1612-1681), que ficou a serviço de Maurício
de Nassau, para retratar cenas brasileiras.Frans Post chegou ao
Brasil em 1636...NOTA: observem a Capela do Cunhaú,
à esquerda, vendo-se a sua lateral, estando sua frente bem
junto à casa. A Casa-Grande, foi destruida, depois da morte
do último "Senhor do Cunhaú", Dendé Arcoverde (André de
Albuquerque Maranhão Arcoverde), para a construção de
uma usina. Hoje, não mais existe a usina, apenas a capela,
que esteve em ruinas, mas foi totalmente reconstituida e
tombada pelo IPHAN, nos anos 1980...
(Foto: Wikipédia)
Frans Post (1618-1681), desenhista holandez, que
esteve a serviço de Nassau, para "retratar", em
desenhos, cenas brasileiras, principalmente do
Norteste brasileiro. Chegou, ao Brasil, em 1636.
(Foto: Wikipédia)
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DENDÉ ARCOVERDE (II)
De estatura acima da mediana, robusto e bem conformado,
Dendé Arcoverde tinha os ombros amplos e o torax saliente, dispunha de força incrível, cavaleiro emérito e atirador maravilhoso. Pulava agilmente uma janela, de costas. A barba negra curta, rente à face vermelho-clara, fazia ressaltar a dentadura perfeita, branca como côco ralado. A voz é alta, estertórica, audível à distâncias que as lendas multiplicam. Os olhos rasgados, enormes, negros e luminosos, faiscavam de irritação conínua. A esclerótica, raiada de sangue, é um distintivo que transmitiu aos seus bastardos.
Morou sempre em Cunhaú onde tinha uma "parte" herdada de sua Mãe, cujo inventário é de 1846. Só arrendou as "partes" de seu tio, o Capitão-Mór André de "Estivas" e de seu primo, o Comendador André D'Albuquerque Maranhão, de "Itapecerica", em 1851. Cunhaú estava no centro de suas terras. Englobavam-se nelas a "usina Maranhão", "Bom Passar", "Torre", Antônio Freire", "Areré", "Mangueira", "Cruzeiro", "Estrela". Tudo era Cunhaú. Até a extensão verdejante do "sítio Estrela", se incluia na denominação do engenho tradicional. Derredor dessa região rodava o Mêdo...
Criminoso que tocasse, ao menos tocasse, uma estaca do Cunhaú, estava valido. Não havia "força do Governo" que se atrevesse a perseguí-lo. A casa-grnade ficava circundada de choupanas onde se acoitavam os "fora da lei", fanáticos pelo brigadeiro, sombra do seu braço.
Depois do jantar, até às trindades, o Brigadeiro, todo vestido de branco, passeava ao escurecer na calçada imensa da residência. Quem tinha negócio e não era pessoa de merecimento, alinhava-se junto aos outros pretendentes, esperando que um olhar casual do Brigadeiro pousasse nele. Ninguém ousava dirigir-lhe a palavra e sim responder. Mas, fosse como fosse, não deixavam de ter negócio e "trato" com ele. Não perdoava dívidas nem ficava devendo.
Foi o vingador de André d'Albuquerque, seu tio, assassinado
em abril de 1817. Voltando d'Europa e sabendo minuciosamente a morte do parente, inqueriu da vida do matador.Disseram que uma tentativa a tiro havia falhado. Dendé, reprovou a técnica.
- Qual tiro! Tiro, faz barulho e assombra a caca.
Vamos à faca. É silencioso e seguro.
Procurou informar-se. Apontaram vários nomes, como responsáveis. João Alves de Quental esporeára o cadáver. Francisco Felipe da Fonseca Pinto, o alfaiate Costa Bandeira.
falaram do tenente-coronel Antônio José Leite de Pinho.
- Eu não quero saber dos outros acusados. Ferissem ou não, certamente ficaram com medo da vinganaça. O que eu desejo saber é quem pregou uma medalha no peito e cercou as mangas de galões por ter assassinado um Cunhauzeiro. Quem aproveitou do crime é que é o principal criminoso.
Mandou um negro e um caboclo matarem à faca o coronel
Leite de Pinho. Entrgou-lhes facas de prata, dizem que envenenadas. Prometeu que nunca mais teriam necesidade de cousa alguma se trouxecem as orêlhas do coronel. Os dois mandatários espreitaram Leite de Pinho durante horas.
Numa tarde de procissão terminada a cerimônia, o coronel deitou-se num tapete, diante da casa, na atual praça 7 de Setembro, em Natal, tomando fresco, e brincando com um neto. Os dois enviados do Cunhaú cairam sobre ele numa luta feroz e rapida. Não lhe poderam cortar a orêlha, mas deixaram as facas enterradas no ferido, e fugiram. Leite de Pinho faleceu na madrugada de 15 de março de 1834.
Dendé recompensou seriamente os dois asseclas, mandou
sepultar o negro, vivo, perto da Casa-Grande do Cunhaú e plantou um coqueiro em cima do túmulo. O caboclo foi empalado na Mata das Varas e o corpo mumificado, até poucos anos espavoria os lenhadores. Cumprira a promessa. Caboclo e negro nunca mais tiveram necessidade de cousa alguma...
É a façanha mais antiga de Dendé, sua "entrada" solene no memorial truculento em que é recordado.
Ignoro a origem do seu tratamento de "Brigadeiro". Debalde, a meu pedido, o saudoso general Luiz Sombra rebuscou arquivos militares no Rio de Janeiro. Não há o menor vestígio de razão nesse título altissonante correspondente ao nosso "General de Brigada". Mas "Brigadeiro" é com Dendé Arcoverde é citado em toda a região de seu prestigioso renome. Substitui quase o nome. Dizem, comumente "o Brigadeiro", e já se sabe que a evocação se refere ao impetuoso senhor do Cunhaú. De onde, e porque lhe veio o tratamento militar, quais os serviços para merecê-lo, em que época recebeu a mercê honorária, não sei. Não foi possível, apesar das pesquisas, saber.
O homem de confiança do Brigadeiro Dendé Arcoverde
era o negro Simplício, conhecido por "Cobra Verde", alto, magro,, sério como um ídolo, ágil como o vento. Era o melhor atirador dos arredores e nunca errou um tiro. Sua arma especial era uma carabina Minié batizada por "Meio berro", porque matara uma novilha antes do animal acabar o berro iniciado. Um bastardo de Dendé, Afonso Arcoverde, presenteou a arma ao Cel. Felipe Ferreira, de "Mangabeira" e este oferecu-m'a. Dei-a ao Instituto Histórico do Rio Grande do Norte, onde se encontra.
O negro Simplício depois da morte do Brigadeiro, deixou a Prvíncia e se instalou num casa que erguera no meio do mato, como um bicho saudoso da solidão e do mistério. Não admitia visitas e andava sempre armado. Jamais falava no nome do amo, a quem adorava. Morreu no dia do Natal de 1896, quando completava cem anos, data predita por ele como sendo de sua morte. Está sepultado em Mataraca, na Paraiba.
(08.05.1941)
FONTE: "O Livro das Velhas Figuras" , vol. 3, Luis da CÂMARA
CASCUDO, Natal: IHGRN, 1977.
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NOTA: Na próxima postagem, publicarei a III ACTA DIURNA,
de autoria de Luis da CÂMARA CASCUDO, relativa a Dendé do Cunhaú...
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Estou indo, agora,.................................mas volto, um abraço!
Está muito legal acompanhar e que lindas imagens essas. Isso é maravilhoso e um trabalho legal o teu!beijos,chica e um lindo domingo!
ResponderExcluirOi, chica querida, vc sempre a me prestigiar,
ResponderExcluire com palavras carinhosas e encorjadoras. A Barra
do Cunhaú é um espetáculo, as fotos se revelam tão lindas.
Obrigada, é um prazer a sua companhia...
Beijinhos.
Boa noite, como tu gostas de historias ne? Muito lindo esses lugares e que belas imagens...parece o paraiso...belo...bjin
ResponderExcluirAdoro, Simone querida. Fiz esse blog, com esse
ResponderExcluirintuito, principalmente.
É mesmo um paraiso, a Barra do Cunhaú.
Beijinhos
Oi Lucia querida!
ResponderExcluirAntes de mais quero lhe dizer que, mais uma vez, gostei de ler esta parte da saga de uma familia. Depois te agradecer a forma tão gentil como comentas-te lá no meu Transpondo-barreiras.
Muito obrigado pelo carinho.
Beijo grande em teu coração e uma bea semana.
Lúcia:
ResponderExcluirObrigada a sua simpatia, quando quiser apareça que me dá muito prazer.
Olá,meu querido amigo, José
ResponderExcluirDa última vez li os capítulos 11 e 12, no Transpondo, em Portugal, e "fui" tmb. à Angola.
Suas postagens são muito ricas.
Obrigada e carinhoso beijo.
Obrigada, Maria, seu blog foi-me
ResponderExcluirindicado por outra Maria, e como eu
sou Lucia Maria, não simplesmente Maria
(já vi uma novela, assim) apareci por lá rsrs..
Um abraço
Olá, Lúcia
ResponderExcluirA saga continua, brilhantemente descrita pela autora. As imagens complementam a história, imprimino um cunho de grande beleza.
Não admira que vc considere a Barra do Cunhaú um dos lugares mais bonitos que já viu. As fotos assim o dizem...
Pois, minha querida, em relação à sua chamada de atenção relativamente à data do falecimento de Henrique Lage, apenas lhe posso dizer que
recebi a história dum amigo brasileiro e nada alterei ao texto. Apenas colhi informações e imagens, até para eu saber de que se tratava, já que AMAN, apenas (foi como recebi, sem mais explicações) nada me dizia. Li bastante a respeito - até a rotina do dia a dia no quartel :))) - mas não acrescentei nada dessa informação ao texto. Publiquei-o na íntegra.
Mais do que isto nada posso dizer, amiga.
Talvez vc tenha possibilidade de esclarecer sem margem para dúvidas...
Uma semana feliz. Beijinhos
Lúcia... vi agora o seu comentário e digo-lhe que tem razão. Foi como se diz por cá "visita de médico" devido aos afazeres que estavam programados.
ResponderExcluirPrometo, a pouco e pouco ver tudo o que tem por aqui, mas não hoje, pois aqui quem faz tudo sou eu e tenho de mexer muitos "cordelinhos" ao mesmo tempo.
Prometo que volto sempre que me for possível.
Obrigada
Maria
Olá, Mariazita querida. Grata,por vir sempre ver o que tem desta saga, que mostro em pequenas "doses". Vindo ao Brasil,inclua a Barra do Cunhaú e o meu Ceará, claro rsrs...
ResponderExcluirFiz a obeservação sobre o Lage, porque conheço bem a história dele e percebí que deveria haver algum engano, nas datas.A AMAN, só conheço,em saber que é um colosso, como arquitetura e instituição de "ponta".
Você citou o autor, ao trnscrever o texto dele.Como eu disse, deve ter havido engano dele, na data,ou o engano é do biógrafo...
Não quis gerar polêmica, apenas colaborar.
Feliz semana, com meu carinhoso beijo
Querida Maria, voltei ao seu blog porque
ResponderExcluiracho suas fotos lindas.Meu comentário foi
mesmo para provocar e surtiu efeito.
Aqui também se diz "visita de médico",
quando é assim do "tipo" da sua rsrs...
Fique à vontade, a Cadeirinha é de todos.
Beijinhos
Amiga Lúcia; muito interessante a maneira com que abordas o prólogo (posso assim chamar esses primeiros escritos?) da "Saga de uma família". Ao mesmo tempo em que prendes a atenção dos leitores, os ambienta num universo sociológico-demográfico-histórico para o que está por vir. Ouso dizer que, por si só, já é uma bela obra literária.
ResponderExcluirMe sinto extremamente confortável na Cadeirinha.
Grande abraço.
Lucia
ResponderExcluirO seu trabalho histórico é muito muito bom!
Eu gostei de tudo o que li.
com carinho Monica
Olá Lúcia
ResponderExcluirConheci o seu blog através do blog da Moniquinha, e adorei tudo que li e vi nele.
Sou baiana e morando a quase 3 anos em Fortaleza.
Ainda não conheço esta praia, mas já incluir na minha listinha para as próximas férias quem sabe.
Beijinhos
Lucia
ResponderExcluirVeja que coisa mais interessante, não?
A gente nasce em um lugar mas como mame diz o umbigo foi enterrsdo em outro lugar. O meu está em Santo Antônio do Amparo MG. Quero morrer lá.
Voce vai adorar a Claudinha. Ela é linda por dentro e por fora!
com carinho mais uma vez Monica
Olá, Clóvis
ResponderExcluirEu já disse, em algum lugar,que é um preâmbulo, ou seja, prólogo, como você diz.É isso, sim. A "entrada" na SAGA,vai demorar um pouco...por enquanto transcrevo a vida pregressa do "causador" da saga da minha família, pela saída, forçada, do seu torrão natal.
Agradeço suas palavras elogiosas e de grande incentivo. Sinta-se sempre confortável, nessa "antiga" Cadeirinha.
Beijo
Querida Mônica, toda "mineiroca"...saudades do Rio. Deu, o abraço que mandei? Obrigada, pelo carinho^, prima-amiga.Sua mame tem razão,nosso coração num lugar, o umbigo noutro e, às vezes o pensamento noutro rsrsrs...
ResponderExcluirSeu post hoje está divino, no Rio...
Beijos
Prazer imenso, vc aqui, Cláudia, ainda mais vindo via Monuquinha. Obrigada pelo comentário.
ResponderExcluirVá à Barra do Cunhaú, não fica longe da Praia da Pipa, é só ir em frente, pelo litoral, passando por Canguaretama.
Beijos
Olá Lúcia, desejo que tudo esteja bem contigo!
ResponderExcluirSempre ouço dizer que quando fazemos o que gostamos e com aquela pitada de carinho, fazemos muito bem.
Este é o seu caso, eu percebo, posso até estar enganado, mas, você nasceu pra investigar e contar história, pois tem uma facilidade de nos deixar de olhos e atenção pregadas nos teus escritos, parabéns por mais esta continuação, além das belíssimas imagens postadas também, realmente este local é um paraíso!
E eu também volto sempre pra ler mais um pouco, estou lendo aos poucos, é somente alguns probleminhas que todos passamos, mas nem por isso posso ficar sem ler estas belas histórias!
E deveras agradecido por tuas sempre tão gentis e interessantes comentários das visitas, e desejo a você e todos ao redor intensa felicidade, abraços e até mais!
Lúcia querida, vc é uma historiadora talentosa, amei as imagens, mas o que mais me encanta é esse canto de valorização pela nossa terra tão generosa e linda, admiro muito teu trabalho, beijos.
ResponderExcluirEstá tudo bem, Sotnas, obrigada. Que bom,
ResponderExcluirvocê aqui tecendo tão elogioso comentário.
Realmente, quando se faz o que se gosta, além
de facilidade, pelo caminho, o prazer é maior, como voce, nas belas palavras poéticas dos seus maravilhosos escritos.
Volte sempre,
Forte abraço
U
Querida Eva,sinto muita satisfação em escrever
ResponderExcluira história que tem a ver com os meus familiares e com a terra onde nasceram e viveram. São muitos os fatos que muitas vezes são difíceis de
resgatar, às vezes por faltar registros ou mesmo por falta de atenção de alguns ógãos públicos, quando precisamos constatar datas. Mas eu vou em frente, na busca.
Obrigada, pelo gentil comentário.
Beijos
Olá Lúcia, que bom que gostou da minha "ficha" rsrs, estudo na FIC estou entre o 6 e 7 semestre um pouquinho dos dois...
ResponderExcluirJá estou te seguindo e adorei ler suas histórias de família e um pouco tb história do Ceará, já li quase tudo.
O CR Fotografia é outro blog meu e do meu noivo, trabalhamos com fotos e estou te seguindo tb.
Ah encontrei mandioquinha no mercado japonês que fica na Av Antônio Sales próximo a TV Verdes Mares/Diário. Lá é mais em conta um pouco, mas já vi vendendo no Pão de Açúcar tb, só que o preço é um absurdo de caro.
Beijos e vamos sempre nos comunicar.
Que bom vc já aqui, Claudinha, passando todas as dicas.Linda profissão vc escolheu.Tive, e tenho, publitários na família. Meu irmão Carlos Paiva, que já "partiu", era um grande redator de publicidade, trabalhou em várias agências e tmb era jornalista. Tenho um sobrinho, Carlos Bittencourt(Paiva, tmb.),que é professor, na área. Eu adoro publicidade e fotografia. Estou seguindo vc....
ResponderExcluirvamos sim, nos comunicar
Beijos
Contiuno seguindo com interesse:)!
ResponderExcluirParabéns!
Abraço
Mi querida Lucía: No tengo la suerte de conocer Brasil pero estoy segura que D/M algún dia lo visitaré. Las fotografías son preciosas e invitan a ir a disfrutar del paisaje. En cuanto a la historia, siempre me ha gustado conocer los hechos que han ocurrido en un lugar determinado. Es un buen trabajo el que estás haciendo.
ResponderExcluirGracias por tus cariñosas palabras y por tus deseos hacia Chesana. Eres un alma noble.
Brisas e beijos.
Malena
Lucía, corazón, con tu permiso te sigo.
ResponderExcluirBrisas e beijos.
Malena
Lúciamiga
ResponderExcluirEstas tuas ACTAS DIURNAS um destes dias têm de ser também NOCTURNAS, tantas são as recordações, as pesquisas, as diligências mais diversas que empreendes para no-las ofereceres. Magnífico trabalho.
Quanto ao misterioso caso do(s) CD, já te disse o que penso fazer a seu respeito. Claro que foi mais uma bincalhotice cá do Ferreiramigo. Tu conheces-me.
Mas, falando a sério e cruamente - é uma merda!!!!
Deu borem korum.
Xêros kelista, abçs diversos & qjs para tu
Querida Malena, venha mesmo conhecer o Brasil, há lugares lindos para gozar férias.As histórias que conto estão relacionadas à minha família ascendente. Gosto de buscar as origens...
ResponderExcluirVisitar seu espaço, é um grande prazer. Quanto à Chesana, fiquei comovida com o caso dela e, mais ainda, com o seu generoso gesto.
Então, vamos nos seguir mutuamente, Malena, que bom.
Meu carinhoso abraço.
Ferreiramigo, para mim as ACTAS já são NOTURNAS, pois as publico sempre à noite rsrsrs... O caso dos correios, não entregando logo as correspondências, são caso de polícia...é muito sério. Não há de ser nada, caso não chegue, valeu a intenção...tenho certeza que vc postou o tal CD.
ResponderExcluirNo caso " deu chabú"
Esqueçamos,
Deu borem korum
Xêros pra Kel e pra tu, portuga querido
Álvaro, "pulei" voce...perdoe!
ResponderExcluirObrigada, pelo interesse, volte sempre...
Um abraço
hERMOSO BLOG
ResponderExcluirESPERO QUE PASES POR EL MIO!!!
cUÍDATE LOL
EVY
Olá, Evy,
ResponderExcluirObrigada, pela gentil palavra...
Vou passar em seu blog.
Um abraço
Lúcia querida,hoje minha visita será "de médico"
ResponderExcluirtambém,pois passei o dia no consultório de meu irmão e agora(23:00)já está me dando aquele soninho.Mas,amanhã voltarei,com certeza,afim de lhe dedicar a atenção que merece e sentar nesta
tão confortável cadeirinha.
Bjssssss e um feriado muito feliz prá você,
Leninha
Bom sono, bons sonhos e bom feriado, Leninha
ResponderExcluirAguardo voce, com imenso prazer...
Beijos
Lúcia, Gracias por pasar y leerme!. Bella entrada.
ResponderExcluirun abrazo, querida amiga.
Olá, Cinzia, gosto, do que vc escreve.
ResponderExcluirUm abraço
Olá.
ResponderExcluirÉ tão bom encontrar
de surpresa,
espaços onde a vida
se faz plena.
Muito bonito o seu blog.
Vida plena em teus dias.
Lindo foi o teu passeio ! Eu já estive 3 vezes no Brasil : um vez no Rio, outra em Fortaleza e a 3ª no Recife. Gostei sempre !
ResponderExcluirA minha filha vai muitas vezes mas não aproveita muito porque é assistente de bordo na TAP e precisa descansar para fazer o voo de regresso...
Vejo que não anda como um caracol, tem um a vida bem recheada, Que bom !
Beijinhos
Verdinha
Querida Lúcia:
ResponderExcluirComo vai, Amiga?
A Barra do Cunhaú é linda!
Louvo a sua vontade de nos presentear com o resultado das suas pesquisas históricas. Continue!
Um abraço grande.
Oi Lúcia. Sempre interessante vir aqui tomar um banho de informação; do nordeste, já visitei Fortaleza, Recife e daí segui para Belém e Manaus. Ainda me falta visitar muita coisa; o Brasil é um mundo. Li no Começar de Novo o seu comentário e agradeço tanto carinho; eu ainda estou no Brasil; vim para Guaratingueta, S. Paulo onde vivi e onde nasceram os meus filhos; ainda lá vivem meus pais e irmão. Neste feriadão de Corpo de Cristo, vim com eles para Caraguatatuba, uma praia linda no Litoral Paulista. Hoje choveu um pouco, mas depois melhorou e o frio não foi muito.. Virei aqui sempre que tiver oportunidade. Volto a Portugal dia 7 de Julho. Já estou com saudades dos filhotes e dos netinhos. Beijos, amiga e fique bem! Obrigada pela história que aqui aprendemos
ResponderExcluirEmília
Olá, Aluisio, que palavras tão doces
ResponderExcluire tão incentivadoras.
Obrigada, fique sempre à vontade,
nesta Cadeirinha...
Um abraço
Pena, que a filhota fique sem tempo
ResponderExcluirpara conhecer um pouco os lugares...
Tenho um sobrinho que é piloto e é assim
mesmo.
Verdinha, muito legal a sua postagem
sobre o caracol. Ter pressa, não é a
melhor pedida. Temos que apreciar e vivenciar
os momentos mais tranquilamente.
Obrigada, pela sua vinda aqui.
Beijos
Olá, Isabel. Estou bem, amiga.
ResponderExcluirÉ mesmo linda essa região do Barra do Cunhaú.
As histórias eu vou contando, com todo o prazer.
Gosto de compartilhar o que pesquiso e tenho na
memória.
Obrigada, pelo carinho.
Beijinhos
Emília, eu julguei que você já tivesse
ResponderExcluirvoltado a Portugal. Que bom, aproveitando
bem as férias e o estar junto à família.
Este país é enorme, e mesmo quem mora nele
fica difícil conhecer todos os lugares.
Pelo que falou, vc conhece lugares que eu não
conheço, com Belém e Manaus.
Adoro visitar o "Começar de novo", são aulas
de vida saudável, alegre.
Beijinhos
Querida Lúcia
ResponderExcluirAqui me tem a ler, com todo o interesse, estas Actas Diurnas (II). Antes de mais, adorei as paisagens, são lindas e lindo é, esse Cunhaú. A imagem da estrutura residencial do Engenho é muito interessante e pena que não tenha sido preservada na íntegra, não é?
Quanto ao Dendé Arcoverde, apesar do seu lado obscuro, todo vingativo e outras coisas, até dá vontade de conhecê-lo... :).Não tem por aí uma foto ou retrato dele? Interessante também o pormenor de 'Brigadeiro', como era chamado. Não será o mesmo em relação a 'Coronel', usado apenas para marcar a diferença como senhor da terra?
Agradeço, minha amiga, as suas visitas e comentários lá no meu blog, sempre muito simpáticas e carinhosas.Vou-lhe deixar lá umas palavrinhas a propósito.
Até à próxima Acta...
Beijinhos
Olinda
Olinda, é para lamentar a não preservação da casa do Cunhaú, o que aconteceu também em Tamatanduba.É belíssima, a Barra do Cunhaú. Quanto à foto, do Dendé, também gostaria de conhecê-lo...talvez seus herdeiros tenham, dentro de "sete chaves", rsrs. Devo postar uma foto do outro André, o tio da Revolução Pernambucana. O título "Brigadeiro", no caso do Dendé, não deve ser que nem o de Coronel, por estas bandas do Nordeste, foi título que êle mesmo se deu...
ResponderExcluirObrigada, pelo carinho e amizade.
Beijinhos
Lúcia, esse perfil, assim, traçado sob aguda observação, reforça a certeza acerca de como o "brigadeiro" fincava os pilares do seu poder. Realmente, assustador. Dá para compreender o porquê seu nome até hoje é sinônimo de terror.
ResponderExcluirSobre o fato de que era conhecido por brigadeiro, penso que, talvez, não se refira a uma patente militar, e apenas tenha a ver com o radical da palavra. O fato é que esse aí não apenas gostava de uma briga mas era capaz de levá-la sem esforço às últimas consequências. E quantos "brigadeiros" conhecemos por aí, hein amiga... À época, e no interiorzão, talvez tenha sido a ignorância a chamá-lo pela primeira vez de "brigadeiro". Em se tratando de quem era, tão ou mais forte que "coronel", não é mesmo? rsrs
Perdoe a demora, Lúcia. A semana tem sido curta demais últimamente. Nem consigo visitar todos os amigos que gostaria. Mas não me perco dessa história, não. Quanto mais leio, mais curiosa fico.
Bjs, amiga. Bom fim de semana. Inté!
Querida ju, é sempre um imenso prazer ter voce por aqui. Sei o que é este tempinho tão curto...
ResponderExcluirO brigadeiro era um terror. Eu nasci exatos 100 anos depois que ele mandou matar meu bisavô e ainda estou aqui, a contar os terríveis feitos dele. Ele mesmo criou para si o título de Brigadeiro, para se impor. Coronel, era, e ainda é, muito comum no Nordeste.
Obrigada,por suas palavras e interesse.
Boa semana, amiga
Beijinhos, inté
A Barra do Cunhaú é um paraiso, que lugar lindo!
ResponderExcluirO bom desse blog é que primeiro a gente aprende com as maravilhosas postagens que são muito bem feitas, e depois, nos deliciamos com os comentários, cada um melhor que o outro rsrs
Por isso que é bom aparecer com tempo livre, para poder desfrutar de tudo que temos direito rsrs
Pela foto, a gente "não dá nada" ao Dendé Arcoverde, mas depois que se "conhece" a "peça"... Caramba!!! :0
Quando quiser sair do Ceará, mas quiser ficar no Brasil e pertinho, vá à Barra do Cunhaú. Indico até a pousada, se vc quiser...
ResponderExcluirQuanto ao Dendé, era mesmo uma "peça". Só não entendi vc falar de foto...não tenho
foto dele, gostaria de ter..
Beijo
Ola querida professora!
ResponderExcluirPensou que eu ia "cabular" suas aulas? Nem pensar!
A coisa por aqui ficou um pouquinho complicada (a saúde deu uma rateada e tive que providenciar cuidados para esse corpito que Deus me deu) então, a fequencia em me sentar nessa cadeirinha teve que dar uma pausa... Agora, parece que já começo a entrar no ritmo normal (se é que tem alguma coisa de normal em meu ritmo)e voltei para aprender mais e mais.
Muito bom, pois dessa vez até geografia entrou no currículo. Daqui a pouco, vou falar com propriedade das coisas daí, para povo daqui. Foi muito acertado fazer minha matrícula em sua escola, estou a cada dia mais encantada.
Já fui lá no post sobre a chegada do cd e dos pombos... Espero que esteja aproveitando bastante os cantares portuguêses. Os pombos hoje andam mais lentos, pois aprenderam a apreciar a paisagem do percurso. Param aqui, param ali, fazem novos amigos. O que trouxe o seu cd, deve ter feito uma parada em F Noronha, pois um outro qualquer já devia ter falado com ele das maravilhas de lá e convenhamos, ele é pombo, mas não é bobo...
Bjks dessa sua aluna e fã
Renata http://cercaviva.blogspot.com/
Sou professora, mas voce é que é a Catedrática.
ResponderExcluireu sou apenas auxiliar. Eu tinha que por esse mapinha de Canguaretama,é lindo D +...e também é porque eu adoro auilo lá e a história do Dendé,mesmo perverso como foi, por dramática que é, acho muito interessante. A Acta III vem aí...
O post do pombo-correio tinha que sair, o Ferreiramigo merece. Gostei da sua descrição sobre esses estafetas do ar....Vc é Mestra nisso.
Beijos, Guidinha, se cuide, amiga.