O romancista e o maestro
J. Paiva
Foto de Alfredo Salgado, de 1888, de um pique-nique realizado na
chácara de Galtter da Silva, no aprazível Benfica..(Abaixo, croquis
com a numeração correspondente à cada componente da foto.
(Clique na foto, para ampliar) .(Fonte: Revista do Instituto do Ceará).
Acima, o croquis, feito por José LIBERAL DE CASTRO, ao publicar,
na Revista do Ceará(1995),a matéria "Alberto Nepomuceno e o Ceará,"
sobre a estada do músico cearense em Fortaleza, após sua ida para o
Rio de Janeiro, quando aconteceu o pique-nique retratado
(Fonte: Revista do Instituto do Ceará- 1995).
Antônio CAIO da Silva PRADO(1853-1889), Presidente da
Província do Ceará (1888-1889). Nasceu em São Paulo e
faleceu em Fortaleza. (Pintura de Pedro Américo.; Fonte: Wikipédia).
Nesta foto, da Sociedade Libertadora Cearense, estão alguns dos
que compõem a foto do pic-nic...como Antônio Bezerra, o 6º, em pé,
da esquerda para a direita. O último, em pé, é ALFREDO SALGADO,
que fotografou o grupo do famoso pique-nique. Sentados,1º- Oliveira Paiva,
2º- João Lopes e 4º- Antônio Martins . (Foto: Arquivo Nirez)
Estação ferroviária da antiga CANGATY, hoje CAIO PRADO.
Foto do dia da sua inauguração: 1890. (autor desconhecido).
(Fonte: Estações Ferroviárias do Brasil).
A mesma estação ferroviária, do hoje município CAIO PRADO,
distante 120 km de Fortaleza .(Site: Estações Ferroviárias do Brasil.)
...cotinuação...
A fotografia do pique-nique realizado em Fortaleza, no ano de 1888, na chácara de uns dos mais brilhantes comerciantes cearenses de todos os tempos, Alfredo Salgado, com a restrita representação de pessoas de valor social, mental e artístico de então, que foi publicada no Boletim nº 3 de 21 de fevereiro de 1941, do Instituto do Ceará, 1º Centenário de nascimento do notável historiador Antônio Bezerra de Menezes, apanhou para a História os seguintes vultos: Presidente Caio Prado e os literatos Antônio Bezerra, João Lopes,Antônio Martins, Oliveira Paiva e o músico Alberto Nepomuceno; os homens do comércio Gualter Silva, Confúcio Pamplona, Jaques Well, João Salgado, várias crianças, senhoras e senhorinhas. Alfredo Salgado, o fotógrafo, certamente por isso mesmo, não aparece no quadro.
Vale à pena destacar ali a figura de Antônio Caio da Silva Prado, homem rico, generoso e empreendedor, diletante, paulista de fina raça e fibra de estadista que o jogo de xadrez da política imperial mandara para o Ceará, e que aqui governou, providencialmente, um ano de seca - chamada de três oito - também aqui passando os últimos meses de sua existência, entre 21 de abril de 1888 a 25 de maio de 1889, morrendo em meio a uma doença misteriosa mas deixando um nome, uma fama e uma popularidade quase lenda, que muitos dos nossos presidentes conterrâneos não lograram conquistar.
Naquele cenário, a vida burguesa da capital do Ceará estava como que espiritualizada pelas notas individuais de Literatura e Arte, que tiveram assim sua mais duradora perpetuação pessoal. No fim do Império, quando o passado de lutas homéricas pelos mais fúlgidos ideais do século que para os latinos se iniciara no 89 francês, entre os quais a campanha, ainda quente de saudades que culminara com a libertação dos escravos, trouxera para a terra de Iracema o justo cognome de Terra da Luz, e José de Alencar, ainda em vida e muito mais após a sua morte, fora já considerado um astro de excepcional grandeza no céu da Literatura nacional, então quando a 13 de de maio a princesa Imperial firmara o decreto da Redenção final e total da raça negra aliada ao português e ao indígena, não deixara essa visão íntima da sociedade de 1888 de parecer, ao mesmo tempo que uma cena quase familiar preparada e acariciada pelo alegre espírito do Mecenas Caio Prado, um protesto tácito contra a hibernação senil do triste fim do Segundo Império, de cuja recessão próxima forças ocultas tentavam afastar a Princesa Isabel. Quem sabe se os Afonso Celso, os Alfredo Taunay, os Eduardo e Caio Prado, os Paranhos Filho e tantos outros, à frente dos Gabinetes, num terceiro Império, não teriam forjado uma democracia de perfeição continuada, semelhante ao do Império Britânico, sob o cetro da Rainha Vitória, de quem a Filha de Pedro II seria uma imitadora com formação católica e latina? Afinal aquela quase tertúlia, de tão fina e variada composição, numa gloriosa Província que era esquecida da Côrte mas sempre honrara o Brasil, não parecia estar precedendo de tão pouco tempo ao advento de uma República cortada da profecia de Daniel, como se o velho solitário soberano admirado por Vitor Hugo, fora outro ímpio Baltazar, profanador do tempo da Liberdade, servida pelos dois partidos nacionais.
Por J. Paiva
...continua...
Naquele cenário, a vida burguesa da capital do Ceará estava como que espiritualizada pelas notas individuais de Literatura e Arte, que tiveram assim sua mais duradora perpetuação pessoal. No fim do Império, quando o passado de lutas homéricas pelos mais fúlgidos ideais do século que para os latinos se iniciara no 89 francês, entre os quais a campanha, ainda quente de saudades que culminara com a libertação dos escravos, trouxera para a terra de Iracema o justo cognome de Terra da Luz, e José de Alencar, ainda em vida e muito mais após a sua morte, fora já considerado um astro de excepcional grandeza no céu da Literatura nacional, então quando a 13 de de maio a princesa Imperial firmara o decreto da Redenção final e total da raça negra aliada ao português e ao indígena, não deixara essa visão íntima da sociedade de 1888 de parecer, ao mesmo tempo que uma cena quase familiar preparada e acariciada pelo alegre espírito do Mecenas Caio Prado, um protesto tácito contra a hibernação senil do triste fim do Segundo Império, de cuja recessão próxima forças ocultas tentavam afastar a Princesa Isabel. Quem sabe se os Afonso Celso, os Alfredo Taunay, os Eduardo e Caio Prado, os Paranhos Filho e tantos outros, à frente dos Gabinetes, num terceiro Império, não teriam forjado uma democracia de perfeição continuada, semelhante ao do Império Britânico, sob o cetro da Rainha Vitória, de quem a Filha de Pedro II seria uma imitadora com formação católica e latina? Afinal aquela quase tertúlia, de tão fina e variada composição, numa gloriosa Província que era esquecida da Côrte mas sempre honrara o Brasil, não parecia estar precedendo de tão pouco tempo ao advento de uma República cortada da profecia de Daniel, como se o velho solitário soberano admirado por Vitor Hugo, fora outro ímpio Baltazar, profanador do tempo da Liberdade, servida pelos dois partidos nacionais.
Por J. Paiva
...continua...
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Notas:
1- Mantivemos, desde o Capítulo I , a forma ortográfica com que o texto foi concebido e publicado em 1952, pelo jornalista J. Paiva, sobrinho do biografado e meu pai;
2- O "maestro" a que se refere o sub-título, " O maestro e o romancista", é o músico Alberto Nepomuceno, que se tornou maestro e que, morando no Rio de Janeiro, visitou Fortaleza
em 1888, em excursão artística, a fim de angariar recursos para
estudar na Europa, em companhia de seu amigo Frederico Nascimento. Ambos estão na "famosa" foto do pique-nique;
2- O "maestro" a que se refere o sub-título, " O maestro e o romancista", é o músico Alberto Nepomuceno, que se tornou maestro e que, morando no Rio de Janeiro, visitou Fortaleza
em 1888, em excursão artística, a fim de angariar recursos para
estudar na Europa, em companhia de seu amigo Frederico Nascimento. Ambos estão na "famosa" foto do pique-nique;
2- A partir deste penúltimo capítulo, começa a brotar, em mim, a ideia do que trarei, como matéria, após o último capítulo. Penso em trazer um pouco da "Vida e Obra" de outo artista cearense que, como Manoel de Oliveira Paiva, nasceu na Fortaleza do século XIX. Deixo para revelar, o nome, no final do Capítulo XXV, ao colocar o ponto final da biografia aqui transcrita.
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Volto, em uma semana................Um abraço!
Minha querida Lúcia!
ResponderExcluirQuando será que terei condições de colocar em dia minhas leituras aqui nessa "Cadeirinha"? Realmente não sei, mas quero fazer isso o mais rápido possível, pois a sua produção é grande e se eu demorar muito , nunca vou dar conta de acompanhá-la em dia... Pensei poder ter todo o tempo do mundo esta semana e a coisa complicou por aqui, mas se Deus quiser (espero nele)esta tempestade que caiu aqui vai passar.
Agora estava tentando me distrair um pouco e sentei-me aqui. Nem havia lido a postagem toda já tinha viajado no tempo. Caí lá dentro da Escola de Música da UFRJ, mais precisamente na biblioteca que tanto fez parte de minha vida - a Biblioteca Alberto Nepomuceno. Esse nome tem um significado especial em minha história e foi impossível o pensamento não vagar por aí.
Lúcia, minha historiadora predileta, vc me faz muito bem com todos esses maravilhosos registros e sinto muita falta de poder estar mais presente nessa grande roda dos seus saberes.
Voltarei em breve para saborear suas postagens da maneira que merecem.
Bjks mil
Este tempo presente, que parece que encurtou o dia...veja que estou vindo responder a você, querida Guidinha, 2 dias depois de sua estada aqui, o que é sempre um grande prazer.
ExcluirRealmente, uma narrativa em capítulos, é sempre interessante que leiamos a todos.Está aí, leia quando for possível.
Conheço bem a Biblioteca Alberto Nepomuceno e a última vez que lá estive foi para um lançamento de um livro de um neto do Maestro, Sérgio Nepomuceno Alvim, sobre as músicas compostas pelo avô famoso. Sento-me honrada por ter laços de parentesco com Nepomuceno: sua mãe, era irmã de minha avó materna.
Fico grata, com a sua presença e seus deliciosos comentários, minha querida.Volte sempre.
Beijinhos,
da Lúcia
Consegui!!!!!! Coloquei a leitura em dia e agora espero poder acompanhar os capítulos a medida em que forem sendo publicados. Esse negócio de ser lanterninha não dá!
ExcluirLúcia, fico imaginando o quanto as pessoas poderiam acrescentar aos outros e as próprias famílias, se alguns de seus membros tivessem a iniciativa que vc teve de pesquisar e contar a saga de sua gente. Sei que no seu caso, muitas pessoas ilustres fazem parte do enredo, mas imagine quanta coisa deve andar guardada por aí, mesmo de interesse geral, e que ficará esquecida em um canto qualquer sobre nossa história...
Ao passo que vc vai narrando os fatos, citando os nomes, vai me fazendo viver histórias paralelas e muitas vezes acabei entendendo alguns costumes que também passaram por gerações em minha família. Engraçado que esse Ceará era distante pra mim e agora se faz tão próximo.
Pode ter certeza que gerações futuras agradecerão a sua disponibilidade em registrar toda essa história (eu já estou agradecendo agora, viu?).
Mestra querida, aguardo suas próximas aulas (agora me deu uma saudade imensa do meu velho e amado professor de história o Prof. Carlos Camanho, se vivo fosse leria com muito carinho esse seu blog).
Bjks friorentas de cá, mas cheinha de calor humano.
Renata
Oi, Guidinha, só agora vim dizer, o quanto é importante esse seu comentário. A pesquisa familiar é fascinante, além da historiografia da terra em que nascemos. Concordo (claro) com você: se houvesse mais pesquisas e divulgação desses estudos, muito se contribuiria para as novas gerações, a história de seu povo e de sua gente.
ExcluirObrigada, minha querida Guidinha
Receba um abraço, cheio de calor nordestino,
da Lúcia
Muito interessante, como sempre Lucia. Gosto do José de Alencar e tenho livros dele. A propósito de literatura vou-te contar o que fiz o ùltimo fim de semana. Iniciaram-se em Lisdboa as comemorações para o ano do Brasil em Portugal que agora começa. Resolvi ir lá. Havia uma feira de livros só de autores lusófonos e nela houve uma pequena palestra feita por dois escritores brasileiros, um deles sendo o Fernando ´Veríssimo e um outo que não lembro agora o nome. Olha adorei conhecê-lo e comprei um livro por ele autografado Essa feira foi organizada pela editora Leya. à noite vi um concerto com o Ney Matogross e no dia seguinte um outro com autores brasileiros e Portugueses. Entre os brasileiros estava o Martinho da Vila que terminou o espectáculo de uma maneira muito emociante; cantou uma marcha de Lisboa e a ele foram-se juntando todos os outros cantores que atuaram antes, tendo na mão a Bandeira Portuguesa e a Brasileira. Como deve imaginar o povo levantou a cantar e a dançar. Foi muito bom. Acho que na mesma altura começava aí no Brasil o ano de Portugal no Brasil, não? . Hoje fico por aqui, pois já me alonguei bastante. Um beijinho amiga e voltarei para continuar a acompanhar-te nesta tua história familiar. Bom fim de semana
ResponderExcluirEmília
Oi, Emília!
ExcluirJosé de Alencar, ao lado de Machado de Assis, é, dos escritores do século XIX, dos mais lidos lá fora, principalmente em Portugal. Acompanho o projeto Brasil e Portugal e Portugal no Brasil. Foi muito bonito (vi pela internet) quando se apresentou em Brasília a cantora moçambicana(radicada em Portugal) Mariza,junto com Milton Nascimento, no dia 7 de Setembro, na comemoração dos 190 anos da Independência do Brasil.
É muito importante que se promovam sempre esses encontros que estimulem a criatividade e a diversidade de pensamentos, das manifestações artísticas e culturais dos dois países, além de intensificar o intercâmbio científico e tecnológico, estreitando as as relações de ambas as margens. Somos irmãos!
Um beijo, amiga,
da Lucia
Desculpa...quis dizer cantores e naõ autores
ResponderExcluirEmília
Oi,Lúcia, cá estamos para o encontro semanal.Que BOM!
ResponderExcluircComo sempre gostei muito da postagem...mas confesso, dado ao meu caráter romântico, gostei um pouco mais,pois falou mais ao coração do que à razão ,pois ficou muito expressiva a pessoa do poeta com toda a sua juventude, a sua doçura e o seu estar a vontade junto com seus pares,Ficou mais humano vê-lo como pessoa que sabemos tão rico de idéias...mais importante do que seu expressivo trabalho de escritor a sua pessoa toma destaque e ganha em vida vivida.Aliás como adoro fotos antigas amei ver aquela pessoas das mais diferentes posições reúnidas em volta de suas idéias e de suas propostas,A fotografia do antes e depois da estação virou poesia...o antes cheio de vida, o depois tão desolado.A história é linda , voc^não acha?
Um abraço e até a próxima semana, se Deus quiser.
É MUITO BOM, este encontro semanal, Guaraciaba!
ExcluirTambém sou romântica e é exatamente este sentimento que se apossa de mim, quando "viajo" por essas searas que, felizmente, de alguma forma foram preservadas. Quando olho para essas imagens, leio sobres essas pessoas, como que me transporto àquela época. Todo o carinho e admiração que meu pai demonstrou pelos seus familiares, principalmente por esses que se destacaram na cultura, nas artes, passaram para mim, dando-me grande prazer. A cena retratada, é de um encanto ímpar, pela espontaneidade que transmite, nos gestos das pessoas. Hoje, moro no bairro Benfica e, ao passar por alguns casarões remanescentes, fico a imaginar àquela a tranquilidade e beleza daquela época.
A estação,está abandonada,lamentável...A história, é mesmo linda!
Um abraço. Até a próxima...
Olá Lúcia! Estas fotos antigas fazem-nos viajar no tempo! Hoje, postei umas fotos do norte do meu país. Bom fim de semana
ResponderExcluirViajamos juntas, Elisabete. Só hoje, vim responder aos comentários. Irei já, ver as fotos postadas.
ExcluirBom final de semana. Beijos!
Oi, Lúcia!
ResponderExcluirEstou impressionada com os bigodes do Caio Prado. :) Na época, ele devia ser muito chique, um precursor dos metrossexuais.
Gostei do relato sobre o sumiço da Rouquinha. Também tivemos uma gata quase sem voz. Quando queria chamar atenção, ela dava um tipo de um grito agudo porque miado comum não saía de jeito nenhum. Daí ganhou o nome de Gritona.
Beijos!
Era muito chique, Caio Prado! Meu avô materno, tinha esse porte elegante e bigodes semelhantes...preciso recuperar uma sua foto, para postar aqui...rs...faziam o gênero metrossexuais daquele século.
ExcluirA Rouquinha, é uma graça. Andou e dando um susto,com u olho doentinho, mas já está bem. Gostei do nome Gritona.
Beijos, Carla!
Ai minha amiga Lúcia, me sinto uma sinházinha, arrastando as rodadas saias, e, ao lado de tão guapos cavalheiros, sacudindo um leque e olhando por entre os cílios...
ResponderExcluirE aquele piquenique, me fez lembrar as fotos de um album de minha mãe, onde numeravam-se as pessoas e colocavam os nomes na parte posterior das fotos (devidamente numeradas também).
Os longos bigodes eram uma constante nestas fotos...
Enfim, aqui estou a me deliciar com as histórias de seu pai e com a História, vívida e presente em seus relatos.
Bjssssss e muito carinho,
Leninha
É assim que me sinto também, Leninha, gosto dessa bela época, mais pelo charme das indumentárias. Tinha porte e elegância, essa gente. O que é belo, é pra ser apreciado. Pena, que muitos não tiveram esse luxo.A maioria de miseráveis,antes e agora.
ExcluirObrigada, por vir sempre, amiga.
Beijos,
da Lúcia
Lúcia
ResponderExcluirQuem um dia se quiser documentar sobre a história do Brasil, basta passar pela "cadeirinha" para virar catedrático na matéria.
Beijinho
Relato uma pequena parte, mas toda calcada em pesquisa e muito carinho. Obrigada, Kim, é um prazer tê-lo aqui.
ExcluirBeijinhos,
da Lúcia
...Na espera, então, saliento a bela pintura de Pedro Américo!! Maravilhosa.
ResponderExcluirBeijos
Tais
Venha sempre, Taís. Tenho certeza que apreciou bem a bela pintura de Pedro Américo, especialista que é nas Belas Artes.
ExcluirBeijos,
da Lúcia
Olá Lúcia....
ResponderExcluirMais um belo episódio documentado com uma bonita foto (a do piquenique)...Adorei os trajes, os bigodes..., tudo....
Parabéns Lúcia....
Tenha um bom fim de semana
Um abraço
Albertina Granja
Esta foto chama mesmo muita atenção pela beleza do conjunto, pelo encanto do momento retratado, ainda mais pela época, em que as pessoas de mais posse andavam naturalmente elegantes, nos trajes, nas posturas...
ExcluirObrigada, Albertina.
Um feliz final de semana.e forte abraço, da Lúcia
Este cantinho é sempre uma aula de historia como deveria ser contada e ensinada.Um momento marcante da historia com suas belas ilustrações.
ResponderExcluirMuito bom Lucia.
Meu carinhoso abraço de paz e luz.
Belo fim de semana.
Que comentário tão bonito e tão carinhos. Obrigada, Toninho, fico muito feliz por estar "atingindo" pessoas sensíveis como você, poeta.
ExcluirDesejo-lhe também muita paz e luz.
Um feliz fim de semana, com um abraço fraterno.
Oi, Lúcia
ResponderExcluirMuito legal esse relato, historia é tudo, nos enriquece o conhecimento.
Um domingo cheio de energia para ti.
Bjs
Rô
É, Rô, sem a História, viveríamos praticamente "às cegas"...ela nos desvenda o caminho a seguir...
ExcluirObrigada, bom domingo, com beijinhos, da Lúcia.
.
ResponderExcluirLúcia, querida amiga.
Segunda-feira, 01 de outubro
você vai se vir na pele de u-
ma das pessoas que lutou pa-
ra conseguir o grande amor de
sua vida e viu, com o passar
do tempo, a maioria dos dese-
jos ser assassinada por parte
de um dos amantes e o esmae-
cer do grande sentimento.
Espero você lá.
Um beijo,
silvioafonso
.
Pode esperar, silvioafonso, não perderei por nada...
ExcluirBom domingo, beijos, da Lúcia.
A fim de que possamos entender o presente, é necessário que se conheça todas as nuances e histórias do passado. Belíssimo e histórico texto, parabéns!
ResponderExcluirPrazer, em receber você, Marco. É isso mesmo, o passado fundamenta o que vem depois. Obrigada, um abraço
ExcluirMuito bom vir aqui para viajar no tempo e aprender um pouco mais.
ResponderExcluirMuito bonitas as fotos.
bjs
Sinto prazer em receber você, Sônia...obrigada!
ExcluirBom domingo, beijinhos!
História, notícias, fotos antigas lindas...Adoro estações e adorei vê-las aqui... Mais um belo capítulo .Esperamos mais ! beijos,linda semana,chica
ResponderExcluirEntão, chica, você gostou do "conjunto da obra"..rsrs...obrigada!
ExcluirLinda semana, beijinhos, da Lúcia...
Minha forma de demonstrar o quanto gosto daqui e de ti,postei o teu endereço no meu facebook:
ResponderExcluirwww.facebook.com/CristalBachmann
Isso no caso de querer confirmar que estou te dizendo a verdade...rsrsrsrs...
Domingo lindo e encantador como tu és e este teu cantinho.
Que linda demonstração, querida Crista, obrigada.Gosto muito de você, acho-a espontânea, linda....
ExcluirDigitei o seu link e fui alertada que é spam...não consegui visualizar...mas sei que está dizendo a verdade. Linda noite de domingo, bela semana,beijos...
Lucia
ResponderExcluirUm bom domingo cheio de afetividade
um grande abraço de monica
Oi Moniquinha, boa noite de domingo, linda semana.
ExcluirLúcia, interessante croqui da primeira foto. Pensar q isso foi feito há tantos anos! Curioso quando se fala da princesa Isabel, q poderia ter sido nossa rainha. Não acredito q ela ficaria escondida atrás de outras personalidades, como fala o texto. Era uma mulher forte e corajosa. Muita paz!
ResponderExcluirÉ muito interessante, sim. Se tivéssemos croquis das fotos antigas, seria tão bom, para identificar as pessoas.
ExcluirQuanto a referência à Princesa Isabel, releia o texto: que o autor não quis dizer que ela ficaria "escondida". Sabemos que os governantes precisam de pessoas competentes ao seu lado para governar bem. J,Paiva citou vários nomes capazes que poderiam "sustentar" um terceiro império no possível reinado da princesa,que "era uma mulher forte e corajosa".
Obrigada Denise, muita paz!
Ah! Realmente havia entendido mal. Obrigada pelo esclarecimento. Muita paz!
Excluirnão sei porquê, a minha mãe cantava "no arvoredo sussurra o vendaval do outono
ResponderExcluirdeita as folhas à terra, onde não há florir"
penso que se chama "coração triste" e a música é de Alberto Nepomuceno
este capítulo foi aí que me levou
um beijo, Lúcia
Oi, Manuela. Você está certíssima! "Coração triste" é uma música de Alberto Nepomuceno, com poema de Machado de Assis (o escritor), seu contemporâneo e grande amigo.
ExcluirBeijos, da Lúcia
Bom dia!
ResponderExcluirFico feliz de poder ler seu blog.
Encantada por conhecer a história.
Grande abraço
se cuida
Só hoje, venho agradecer a sua vinda.
ExcluirVolte sempre, um abaço,
da Lúcia
Cada capítulo desta história transporta -nos pra um reino de letrados e políticos de muito tem que se orgulhar querida Lúcia. O estudo e pesquisas sobre estas individualidades além do trabalho, foi um prazer, creio.
ResponderExcluirPela minha parte fico grata pois foi de uma forma objetiva que tomei conhecimento de assuntos tão proeminentes na época e que ainda hoje se repercute. Nada é estanque.
Adorei as fotos! Uns "generais", como diz a minha mãe!
Volte com mais pedaços querida amiga1
Grande abraço
É Manu, o "reino de letrados e políticos" permeia toda essa época retratada aqui. Tenho orgulho, sim, orgulho e prazer em poder compartilhar um pedaço de história vivenciada por muitos membros de de minha família.
ExcluirEsta foto é mesmo famosa,por ser bonita e composta por tantas pessoas muito significaram no cenário cearense da época.
Interessante, o termo "generais",no dizer de sua mãe!
Voltarei, com prazer. Um abraço!
Olá amiga,
ResponderExcluirQuero agradecer a amabilidade da sua visita e comentário no meu cantinho.
O seu Blogue um sítio muito importante, porque de História se trata e sempre que puder virei lê-la.
Um beijinho.
Gostei do seu blogue...e que bom que você veio, Ailime!
ExcluirObrigada, venha sempre. Um beijinho.
Páginas da história que +e saboroso relembrar...
ResponderExcluirBeijinho para si!
Essas páginas, são mesmo, saborosas lembranças!
ExcluirUm beijo, calado!
Oi Lúcia,
ResponderExcluirComo sempre, mais uma ótima postagem!
Gostei desta observação a respeito da foto do pique-nique:
"Alfredo Salgado, o fotógrafo, certamente por isso mesmo, não aparece no quadro."
Xêro.
Obrigada, Estela...é muito bom,saber...
ExcluirFoi exatamente por causa dessa "observação" que postei, no final, a foto da Sociedade Libertadora Cearense, em que aparece o fotógrafo Alfredo Salgado.
Xêro!
Lucinha querida:
ResponderExcluirContinuo a seguir a sua bela história.
Abraço grande
Maria
Maria, irmãzinha querida, obrigada por vir.
ExcluirCarinhos abraço,
da Lúcia
ResponderExcluirVera, querida, vim confessar-lhe a alegria de seu comentário em meu blog.
Emocionei com seu sentir em relação à postagem realcionada a saudade e presença viva do meu pai em mim.
Saiba que ontem (data que vc foi lá) era meu aniversário e quando senti o perfume da poesia deixada pelo seu olhar, meu coração se encheu de luz e ânimo.
Obrigada!
Forte abraço em vc!
Eu que voltarei para ler-te...
Bia!
Achei um encanto a sua homenagem a seu pai, a saudade que sente, ao mesmo tempo a eterna presença...
ExcluirTambém sinto imensa saudade do meu...constante!
Obrigada, por ter vindo!
Um beijo,
da Lúcia
Oi, Lucia!
ResponderExcluirÉ interessante conhecer um pouco da história do Ceará, e de seus ilustres filhos. As fotos, nos dão uma melhor assimilação dos fatos.
Achei hilária a fotografia do pique-nique, todos vestidos socialmente, rsrs
Muito bom!
Beijos
Socorro Melo
Tenho imenso prazer de compartilhar a história do Ceará, por ser tão rica em fatos interessantes.
ExcluirPois é, Socorro, as pessoas da chamada "elite social", daquela época vestiam-se dessa forma mesmo nesses eventos... os "convescotes"!
Obrigada, por vir, Socorro.
Beijos,
da Lúcia
Viagem ao passado aprendendo o futuro.
ResponderExcluirOs teus passos levam-nos até onde o tempo nos espreita.
Relatos que enaltecem (mais) as distintas figuras.
Continua, Amiga.
Beijos
SOL
Aprende-se muito, com as viagens ao passado,que fundamentam o futuro, é certo. Estamos sempre (ou deveríamos estar) com um "pé atrás", e o outro "à frente", no momento presente.
ExcluirObrigada, amigo SOL!
Beijos,
da Lúcia
Olá Lúcia, belas paginas da história...Espectacular....
ResponderExcluirCumprimentos
Olá, Fernando, obrigada!
ExcluirMeus cumprimentos,
com um abraço.
Obrigado Lúcia, pela visita e pelo comentário que acarinhei.
ResponderExcluirGostei do seu blog, aprende-se muito e de uma forma interessante. Voltarei
beijinhos
Foi muito bom, ir ao seu espaço
ExcluirObrigada, por ter vindo e pelo comentário
Volte sim, beijinhos,
da Lúcia
Juro que li tudo o que aqui nos deixou.
ResponderExcluirLi com muita curiosidade, interesse e algum fascínio.
Andei um pouco perdido por épocas e fatos que me fogem, mas tentei estabelecer paralelismos com alguns conhecidos e, não é que, há tantos momentos que poderiam ser comuns.
Belos momentos.
Acredito, Manuel. Pode-se fazer muitos paralelos na história de nossos países, há mesmo muitos momentos comuns e belos, sim.
ExcluirUm abraço!
A viagem no tempo que passou mas que a Lucia cuida de a contar.
ResponderExcluirObrigado pelo tempo precioso e seu empenho.
Recebe um abraço
Costumo passar um bom tempo, dedicando-me a esse tempo que pode voltar dessa forma: escrita e imagens.
ExcluirObrigada, Manuel Luis, forte abraço.
OI LÚCIA!
ResponderExcluirÉ MUITO BOM SE LER FATOS HISTÓRICOS E ILUSTRADO COM FOTOS, A ESTAÇÃO FERROVIÁRIA, O PRÉDIO SENDO O MESMO AINDA, MESMO APÓS MAIS DE 100 ANOS, É DEMAIS.
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
Click AQUI
Apesar de as preservações das edificações antigas, não serem o "forte" do nosso povo brasileiro, ainda se dão esses "milagres" aqui e alí...com raridade, como é o caso dessa centenária e bonita estação.
ExcluirObrigada, Lani, por vir. Um abraço.
Interessante esse fato histórico Lúcia! Embora não tenha entendido muito bem o papel de cada um desses personagens dessa história, adorei conhecê-la. Gr. Bj. minha querida.
ResponderExcluirp.s.: havia comentado com um colega da blogosfera que poucos observam o marcador, vc muito atenciosa tb observou! rsrs.
Pois é Cris, venho publicando uma biografia de um escritor, em capítulos, fica difícil entender toda a obra. Para quem vem acompanhando, o "fio da meada" está à mão e aí, fica bem entendido.
ExcluirP.S. Costumo ler o marcador.Muito interessante, no caso do seu blog. Eu ponho sempre as palavras chaves, para facilitar a pesquisa.
Olá Lúcia,
ResponderExcluirFoi muito enriquecedora esta viagem ao passado... gostei de ver as fotos antigas com os "ilustres bigodes" como o de Antônio Caio, Presidente do Ceará (homem generoso e empreendedor) a foto do pique-nique na chácara (que achei muito chique!) também a da Sociedade Libertadora Cearense (com senhores muito ilustres) e gostei muito também da foto da inauguração da estação ferroviária com todas aquelas pessoas... na altura, deve ter sido um grande evento! Mas na foto mais recente, parece-me que a ferrovia perdeu a utilidade de outra época... a avaliar pela verdura que grassa nela...
Obrigada Lúcia, por esta bela aula de história e pelo seu carinho!
Beijinhos e tenha um BFS voltarei! :)
Olá Camila
ExcluirObrigada, por vir e apreciar.Chamam mesmo muita atenção o porte desses senhores e senhoras de outros tempos. É bom, para se comparar...A estação de trem, na sua inauguração, nos dão bem uma ideia, da importância que tinha. No site que retirei a segunda foto, dizia que ela está totalmente abandonada. Daria um belo centro cultural para a cidade de nome ilustre.
Beijos e boa semana. Venha sempre!
Venho lendo os seus capitulos, bem interessantes, para quem gosta de hitória e para quem gosta de ler histórias,fica-se sempre presa ao capitulo.
ResponderExcluirPasso por aqui mas nem sempre deixo meu nome,
Até breve
gostei
Herminia
Também faço assim, Hermínia, em muitas das visitas que faço aos espaços. Nem sempre é possível comentar.
ExcluirObrigada, pelo elogio. História, é sempre muito bom...eu gosto!
Até breve, um abraço,
da Lúcia
Olá Lúcia:
ResponderExcluirEu fiz esses dias um comentário no seu blog e não vi. Será que errei na hora de postar, às vezes me distraio um pouco, desculpa.Tá.
Quero agradece sua sutil visita no meu simples blog
Bom resto de sábado
Beijos
Lua Singular
Só agora vi esse seu comentário. Já vi comentários seus em outras postagens. Nada a desculpar, às vezes a gente se engana mesmo nesses espaços "malucos". Gostei muito da sua"Lua Singular", Dorli.
ResponderExcluirBeijos,
da Lúcia