O assalto das idéias
J. Paiva
Não conseguindo foto, separada, de Rocha Lima, citado por J.Paiva,
no capítulo anterior e no que vai publicado abaixo, "salvei" este quadro,
acima, no excelente blog LR - Arte & Manhas, do escritor Astolfo Lima,
na postagem "Academia de Rocha Lima e Capistrano de Abreu".
Caríssimos leitores:
Em capítulos anteriores, J.Paiva, faz menção, por várias vezes,
ao movimento Padaria Espiritual, do qual Manoel de Oliveira Paiva não chegou a fazer parte, devido à sua prematura morte, dois meses depois da "primeira fornada" do jornal "O Pão". Em novembro de 1892, os "padeiros" fizeram publicar um número especial com uma "polianteia", em homenagem ao escritor.
Da Padaria Espiritual, na primeira fase, fez parte o músico João de Paiva, irmão de Manoel. Desse movimento, também foi membro integrante, o historiador, escritor e poeta, Antônio Bezerra , que era irmão de meu avô materno. Manoel e João de Oliveira Paiva, eram irmãos de minha avó paterna. O "padeiro" João Paiva usava o nome (de guerra) Marco Agrata; o "padeiro" Antônio Bezerra, usava o nome (de guerra) André Carnaúba. Ambos, foram do primeiro grupo, ou seja, os 20 rapazes que fundaram o movimento cultural na última década do século XIX.
Vale dizer que eu possuo os 36 exemplares de O Pão, em edição fac- simile, produzido em 1982, pela Universidade Federal do Ceará, Academia Cearense de Letras e Prefeitura Municipal de Fortaleza.
Leia, a seguir, o capítulo de hoje da biografia de Manoel de Oliveira Paiva...(XXIII)..."O assalto das idéias"...(...continuação...)...
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Educado em Fortaleza num convívio doméstico piedoso e puro, que pelo menos nele incutira a reta vida moral, tendo demorado algum tempo em Pernambuco e no Rio, não se conformando sua consciência através do monismo do Monismo, com apegar-se ao crasso Materialismo, no entanto melhor se firmou em Augusto Comte, terminando sua curta vida para cujo fim prematuro psiquicamente contribuíra talvez a morte de uma tia que lhe serviu de mãe, e a quem idolatrava concentrado na Biblioteca Pública de Fortaleza, a qual dirigia e lhe fôra conforto para o espírito, resolvera dedicar toda a existência ao estudo da vida de Jesus e da Revolução Francesa.
Parece-me que Manoel de Oliveira Paiva, lera a obra de Rocha Lima também obedecendo a alguma influência de Mestres da Escola Militar, salientando-se na parte literária as opiniões do recém-falecido crítico cearense na apreciação do gênero "Romance" que, com grande erudição, preferia ao Drama e à Poesia, pois, "de todas as formas literárias, o romance é única que pode vulgarizar o complexos de idéias adquiridas, discutir as relações múltiplas da vida social e analisar até seus últimos elementos e em seus desenvolvimentos, as paixões, os interesses, etc"-
Lendo-se o que Rocha Lima acerca do drama "A legenda de um pária", do dr. Figueiras Sobrinho e da trilogia de José de Alencar, e acompanhado-se a sua crítica uma certa auto-suficiência, como que tentando a criação de uma nova escola, Oliveira Paiva simbolizava duas providências atribuídas à sensação, que experimenta o matuto inculto, da sua própria pobreza e nulidade, uma com o nome de Deus e outra com o nome de Governo; afigura-se estar ele ensaiando o que através de Rocha Lima, discípulo de Tomás Pompeu Filho, aprendera no Positivismo, tendo terçado suas armas na "Fraternidade", órgão maçônico em que lhe fôra "garantia a mais ampla liberdade de idéias e movimentos, indo, ao lado de João Lopes e Pompeu Filho, alistar-se nessa cruzada em que os três cobriram-se de glórias".
Na "Escola Popular", ligada à Academia Francesa(1873) e ao "Gabinete Cearense de Leitura" (1875) ficou registrada a principal ação da época em 1892. Araripe comparou a saudade por Manoel de Oliveira à que lhe pungira o coração na morte de Rocha Lima, alma desse movimento de 1870; por isso mesmo que era de uma pureza de sentimentos qual de um monge.
Para Tristão de Ataíde, "Rocha Lima foi o Tobias Barreto cearense" o que confirma a contra-espiritualidade dos intelectuais cearenses no momento filosófico de 1870. Mas Tobias Barreto morreu convertido, afirma-nos o insigne Pe. Leonel Franca, o que alguém atribuíra à "sobrevivência atávica, fraqueza mórbida de um organismo em decomposição". Sobre o fim espiritual de Rocha Lima, não há notícia...É certo, porém, que sua elevada sentimentalidade o fizera muitas vezes dizer a Capistrano de Abreu, referindo-se à morte de uma irmã que não chegara a conhecer, que, "ter uma irmã era o que mais ambicionava sobre a terra". Alguém disse na "Gazeta de Notícias", do Rio, a 22 de junho de 1879, que ele tinha tido "uma heroicidade modesta, uma consciência imaculada"...só o que era nobre e puro merecia-lhe respeito". E ao fundar, em 1870, a "Fenix Estudantil", com João Lopes e Fausto Domingues três anos antes da "Academia Francesa", tão ferrenhamente gnóstica, colocara-a sob o patrocínio de São Luiz de Gonzaga, diz-nos Leonardo Mota em seu esplêndido ensaio "A Padaria Espiritual",
E aqui fechamos este parênteses, cujo assunto, além de contribuir para uma melhor compreensão da personalidade de Manoel de Oliveira Paiva, talvez enseje um estudo mais completo sobre esse período da vida mental cearense que se firmou o valor da Terra da Luz em todos os setores do gênio nacional.
Por J. Paiva.
...continua...
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Educado em Fortaleza num convívio doméstico piedoso e puro, que pelo menos nele incutira a reta vida moral, tendo demorado algum tempo em Pernambuco e no Rio, não se conformando sua consciência através do monismo do Monismo, com apegar-se ao crasso Materialismo, no entanto melhor se firmou em Augusto Comte, terminando sua curta vida para cujo fim prematuro psiquicamente contribuíra talvez a morte de uma tia que lhe serviu de mãe, e a quem idolatrava concentrado na Biblioteca Pública de Fortaleza, a qual dirigia e lhe fôra conforto para o espírito, resolvera dedicar toda a existência ao estudo da vida de Jesus e da Revolução Francesa.
Parece-me que Manoel de Oliveira Paiva, lera a obra de Rocha Lima também obedecendo a alguma influência de Mestres da Escola Militar, salientando-se na parte literária as opiniões do recém-falecido crítico cearense na apreciação do gênero "Romance" que, com grande erudição, preferia ao Drama e à Poesia, pois, "de todas as formas literárias, o romance é única que pode vulgarizar o complexos de idéias adquiridas, discutir as relações múltiplas da vida social e analisar até seus últimos elementos e em seus desenvolvimentos, as paixões, os interesses, etc"-
Lendo-se o que Rocha Lima acerca do drama "A legenda de um pária", do dr. Figueiras Sobrinho e da trilogia de José de Alencar, e acompanhado-se a sua crítica uma certa auto-suficiência, como que tentando a criação de uma nova escola, Oliveira Paiva simbolizava duas providências atribuídas à sensação, que experimenta o matuto inculto, da sua própria pobreza e nulidade, uma com o nome de Deus e outra com o nome de Governo; afigura-se estar ele ensaiando o que através de Rocha Lima, discípulo de Tomás Pompeu Filho, aprendera no Positivismo, tendo terçado suas armas na "Fraternidade", órgão maçônico em que lhe fôra "garantia a mais ampla liberdade de idéias e movimentos, indo, ao lado de João Lopes e Pompeu Filho, alistar-se nessa cruzada em que os três cobriram-se de glórias".
Na "Escola Popular", ligada à Academia Francesa(1873) e ao "Gabinete Cearense de Leitura" (1875) ficou registrada a principal ação da época em 1892. Araripe comparou a saudade por Manoel de Oliveira à que lhe pungira o coração na morte de Rocha Lima, alma desse movimento de 1870; por isso mesmo que era de uma pureza de sentimentos qual de um monge.
Para Tristão de Ataíde, "Rocha Lima foi o Tobias Barreto cearense" o que confirma a contra-espiritualidade dos intelectuais cearenses no momento filosófico de 1870. Mas Tobias Barreto morreu convertido, afirma-nos o insigne Pe. Leonel Franca, o que alguém atribuíra à "sobrevivência atávica, fraqueza mórbida de um organismo em decomposição". Sobre o fim espiritual de Rocha Lima, não há notícia...É certo, porém, que sua elevada sentimentalidade o fizera muitas vezes dizer a Capistrano de Abreu, referindo-se à morte de uma irmã que não chegara a conhecer, que, "ter uma irmã era o que mais ambicionava sobre a terra". Alguém disse na "Gazeta de Notícias", do Rio, a 22 de junho de 1879, que ele tinha tido "uma heroicidade modesta, uma consciência imaculada"...só o que era nobre e puro merecia-lhe respeito". E ao fundar, em 1870, a "Fenix Estudantil", com João Lopes e Fausto Domingues três anos antes da "Academia Francesa", tão ferrenhamente gnóstica, colocara-a sob o patrocínio de São Luiz de Gonzaga, diz-nos Leonardo Mota em seu esplêndido ensaio "A Padaria Espiritual",
E aqui fechamos este parênteses, cujo assunto, além de contribuir para uma melhor compreensão da personalidade de Manoel de Oliveira Paiva, talvez enseje um estudo mais completo sobre esse período da vida mental cearense que se firmou o valor da Terra da Luz em todos os setores do gênio nacional.
Por J. Paiva.
...continua...
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NOTAS:
1- Em todos os capítulos da biografia de Manoel de Oliveira Paiva, aqui publicados, temos mantido a forma ortográfica original do texto publicado em 1952, de J. Paiva, no jornal O NORDESTE, de Fortaleza, capital do estado do Ceará;
2- Um pouco diferenciado das postagens anteriores, com uma "galeria" de fotos, relacionadas ao texto de cada capítulo, julgamos importante a apresentação do vídeo Padaria Espiritual, dada a grande importância do movimento cultural, para historiografia do Ceará...do Brasil;
3- O penúltimo e o último capítulos a serem publicados, têm como sub-título "O romancista e o maestro". Não perca!
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Voltarei, em uma semana........ Um abraço!
ACHO O MÁXIMO SABER DE TANTAS COISA BACANAS ATRAVÉS DE TUAS POSTAGENS TÃO INTERESSANTES.
ResponderExcluirOBRIGADA POR COMPARTILHAR CONOSCO, COLEGA LÚCIA!!
TENHA UM ÓTIMO FINAL DE SEMANA! :)
Agradeço, o seu entusiasmo, Dona Gam. Tudo que eu considero importante, para compartilhar, o farei, colega. Um excelente final de semana. Beijos!
ExcluirOi,Lúcia, não me canso de admirar a riqueza do seu trabalho e o empenho na divulgação paralela mas tão necessária da riqueza cultural do Ceará e tão pouco divulgada! O vídeo
ResponderExcluirsobre a Padaria espiritual é magnífico e vale a pena conhecer a autenticidade da mentalidade da intelectualidade e efervescência do embate das idéias e o brilhantismo vanguardista da época numa das províncias do nooso país.Isto me levou a pensar que riqueza de material devemos possuir como nação se pudéssemos unir toda a participação de cada uma das províncias do então império e posterior república longe do enfoque centralizador da capital (Rio de Janeiro} e sobretudo admirável que mesmo diante das dificuldades de comunicação da época O Brasil conseguir manter a sua Unidade Nacional de modo que cada um de nós , de todas as regiões não nos estranhemos e nos reconheçamos em qualquer lugar do mundo.Que belo tecido social! Um abraço.
Caríssima Guaraciaba, fico envaidecida, com seus elogiosos comentários. Este vídeo veio a propósito. Foi feito com muito esmero, por essa gente que hoje pesquisa e preserva este movimento tão significativo para a nossa cultura. Esses professores que aí estão, narrando, conhecem bem e falam de cátedra, sobre a Padaria Espiritual, pelo seu pioneirismo e repercussão, até hoje.
ExcluirObrigada, um abraço.
O cuidado que dás ás tuas narrativas, atestam do seu valor. Admito-te.
ResponderExcluirBeijos
SOL
Querido amigo SOL,suas palavras soam como poesia, de tão agradáveis...
ExcluirBeijos,
da Lúcia
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi, Lúcia! Adorei o documentário sobre a Padaria Espiritual. Pra mim, senso de humor é sinal de inteligência. Gostei das participações do Falcão. Ele é um artista mais culto do que muitos imaginam. Volto daqui a uma semana. Beijos!
ResponderExcluirObrigada, Carla. Esse documentário, parece até que foi feito de encomenda por mim, de tanto que venho (pelos escritos de meu pai) citando a Padaria Espiritual...!
ExcluirVocê tem razão, o Falcão, dos cômicos que conheço,do Ceará,é dos que denotam muita cultura. Sempre o encontro em grandes eventos culturais, como lançamentos de bons livros, por exemplo.Volte sempre. Beijos!
Lúcia, é sempre um prazer vir aqui para conhecer e aprender um pouco mais. Eu já conhecia alguma coisa da Padaria Espiritual, mas foi bom conhecer mais.
ResponderExcluirParabéns pelo seu belo trabalho.
bjs
Hoje em dia, a Padaria Espiritual está sendo um pouco mais divulgada. Já existem páginas nas redes sociais com este intuito.
ExcluirObrigada, Sônia. Beijos!
Olá Lúcia...
ResponderExcluirQuanta coisa se aprende nestes seus textos.....!!!!
A riqueza cultural do Ceará é aqui relatada de forma brilhante e isso encanta-me....!!!!
Parabéns pelo seu magnifício trabalho...
Tenha um bom fim de semana Lúcia.
Um abraço
Albertina Granja
Herdei de meu pai, esse interesse pelas "coisas nossas",principalmente na cultura, nas artes. É a nossa história, que muito prezo.
ExcluirObrigada, Albertina, seus comentários me deixam feliz.
Carinhoso abraço,
da Lúcia
Grande movimento esse que sucedeu à Revolução Francesa, de liberdade das ideias e inovações literárias. Muita paz!
ResponderExcluirÉ verdade, Denise, vem daí a ânsia de liberdade, em todos os sentidos, principalmente nas ideias.
ExcluirObrigada, por vir sempre. Um abraço... muita paz!
Querida Lucinha:
ResponderExcluirEspero que não esteja zangada comigo. Tenho vindo aqui, mas a minha cabeça anda cheia de problemas. Não tenho dito nada.
O nosso amigo Henrique está um pouco melhor.
Não fica brava comigo. Tu sabe que gosto demais de ti e nunca te esqueço, irmãsinha brasileira.
Beijo grande da tua irmã portuguesa, que continua muito em baixo.
Maria
Não estou zangada com você, querida Maria, minha irmã.
ExcluirEstou acompanhando os seus desabafos, lá no Alcatruzes e entendo que é mais pela situação por que passa seu povo, sua pátria. Junta-se à situação as últimas perdas de pessoas amigas, vira motivo de sofrimento. Mas precisa criar ânimo, para não ficar pior...
Fico contente, pelo Ferreiramigo.Sentimos muita falta dele.
Bola pra frente, Mariamiga, irmã: SORRIA!!!
Beijos fraternos, da irmã brasileira,
Lúcia
Muito legal te ler e acompanhar nessa saga sempre!! beijos,vamos continuando e esperando...Tudo de bom,lindo fds!chica ( Ótimo OUTONO!!)
ResponderExcluir...e o outono chegou! Aqui, no Ceará, quase não se nota...rsrs..Aí no Sul, são outros 500! Obrigada, chica, tenha um bom final de semana.
ExcluirLindo OUTONO! Beijos,
da Lúcia
Adorei esta liberdade de idéias ....
ResponderExcluirBeijo
Em pleno século XIX...lindo, não?
ExcluirBeijos, Margoh,
da Lúcia
Não perderei o próximo capitulo por nada.O resgate histórico foi especial para nós e provavelmente para você foi uma trabalho repleto de emoção, amor familiar e sobretudo com doses de desafio.Parabéns linda amiga.Tenho acompanhado fascinada.Bjs Eloah
ResponderExcluirNão perca, Eloah, faltam só dois, para o final da saga, que continuou, para muitos dos personagens...Trarei as outras ramificações, depois...Obrigada, amiga querida.
ExcluirBoa semana, beijos,
da Lúcia
A ousadia dos jovens literatos traçou mais um capítulo na história do estado e do Brasil no alvorecer do novo século.Que preciosidades devem haver nestes nºs do Padaria Espiritual.
ResponderExcluirBjos e boa semana.
Calu
Sim, Calu, foram bem ousados, destemidos,até sarcásticos, em suas críticas sociais, um tanto debochados, dando certa "fama" aos cearenses, no quesito humor...Os exemplares dos jornais, são deliciosos! Trarei algumas mostras, em breve!
ExcluirObrigada, um beijo!
Olá Lúcia, que tudo esteja bem contigo, sempre!
ResponderExcluirPessoas desta ousadia incentivadora são necessárias, principalmente na nossa ex-colônia, que se acostumou a esperar decisões alheias!
E por cá sempre bons momentos de pessoas que fizeram história neste nosso Brasil, parabéns pelas postagens!
E obrigado pelas gentis visitas e comentários, eu desejo a você um intenso viver deveras feliz, abraços e até mais!
Tudo está bem, Sotnas, mais agora, com a sua vinda e comentário. Obrigada. Continuo a contar sobre o legado que nos foi deixado e de que tanto gosto, pelo valor que lhe atribuo.
ExcluirUm forte abraço, dias felizes!
Cada dia mais interessante amiga,muito bom mesmo.Boa noite e,uma semana abençoada!!!
ResponderExcluirABRAÇO CARINHOSO E FRATERNAL ...
GIOVANA
Olá, Giovana, obrigada, pelelizo elogio. Que a semana seja muito feliz. Beijinhos, da Lúcia.
ExcluirComo é bom conhecer espaços assim. Cultura, história identidade. Blog riquíssimo e de grande valor!
ResponderExcluirParabéns!
Fico-lhe grata, Pablo, pelas palavras. Tenho um grande prazer, em tratar de temas históricos-culturais de minha gente, da minha terra.
ExcluirUm beijo!
Um trabalho de história que marcou uma época e que agora faz parte do nosso conhecimento.
ResponderExcluirParabéns pelo trabalho de pesquisa e de reorganização dos documentos.
Esta época, que aqui retrato, foi mesmo muito rica, culturalmente e muito nos honra, contá-la. Gosto da pesquisa, dos detalhes. A ilustração, parece, torna-a mais interessante.
ExcluirObrigada, Coelho, por vir sempre.
Um abraço!
Só os que preservam sua História conquistam a identidadee e a personalidade e são, por isso, únicos.
ResponderExcluirSeríamos mais ricos em conhecimentos, se mais pessoas preservassem a sua História. É, realmente, melhor forma de obter as conquistas. Obrigada,Benno, um abraço.
ExcluirAmei o seu blog, vou ter que passar aqui várias horas lendo sobre esses assuntos que tanto gosto: história!
ResponderExcluirbeijos
adriana
Obrigada, Adriana, é um grande prazer ter a sua presença. Venha sempre, o que mais há aqui é história.
ExcluirBeijos,
da Lúcia
Uma Hitória assim contada na quase na primeira pessoa não é ler é saborear com requinte, cada momento que também faz parte da história do Brasil.
ResponderExcluirA Padaria Espiritual foi, é um marco em toda essa revolução de ideias. Como sempre as mulheres lá iam conquistando o seu lugar.
Um gosto Lúcia, ler toda esta história que faz parte dos teus antepassados , de ti. E não assim tão longe.Um orgulho, um brio que deves sentir nesses Senhores de coragem e valentia de cuja história fazes parte.
E tudo extraordinariamente contado!
Parabéns querida amiga
Um grande abraço
É, Manu, quando os alguns protagonistas da História são gente nossa, pode-se contar, de certa forma, em primeira pessoa. Temos esse privilégio único.
ExcluirComo se vê a Padaria Espiritual foi pioneira mas foi e é delegada a plano inferior. Os destaques, em termos de cultura, são para o que se faz no chamado "eixo Rio-São Paulo. Ultimamente, é que o Norte e Nordeste tem "aparecido" mais.
Obrigada, amiga, pelos generosos elogios!
Um abraço.
Foi com prazer que li estes factos Históricos .
ResponderExcluirÉ sempre bom saber .
Entretanto , agradeço sua visita e palavras .
Um abraço e continuação de boa semana .
Voltarei .
Que bom que gostou, Lilazdavioleta,
ExcluirAdorei seu espaço e, certamente voltarei lá.
Um abraço, lindos dias...
Você cuida da preservação da história com imenso carinho. E faz dela objeto prazeroso de leitura. Bjs.
ResponderExcluirÉ verdade Marilene, considero muito importante, essa preservação e compartilhamento. Obrigada, pelo carinho!
ExcluirBeijos!
Amiga!
ResponderExcluirSeu blog é cultura!!!Adoro ler seus textos,lindamente escritos,dá prazer de ler!!!!
Parabéns e obrigada por contar tão bem a história da nossa terra!!!!
bjosssss
Oi, Cacau! Obrigada, pelo carinhoso comentário. Gosto, de contar essas histórias...Beijos
ExcluirOI LÚCIA!
ResponderExcluirADMIRO TEU CARINHO AO PASSAR ESTAS HISTÓRIAS QUE PARA TI DEVEM SER MUITO CARAS,TENS CUIDADO EM PASSAR A VERDADE COMPROVANDO COM DOCUMENTOS E FOTOS O QUE TORNA A LEITURA BASTANTE INTERESSANTE.
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
Click AQUI
Sim, Lani, são muito caras! O prazer ainda é maior pelas verdades que imprimem, cada fato, cada pormenor. Procuro tornar a narração mais prazerosa, ilustrando-a, parece ficar mais interessante. Obrigada, por vir sempre.Um
ExcluirAbraços!
Eu venho aqui, leio, e fico fascinado.
ResponderExcluirUm pouco perdido nas personagens. que não me são familiares, mas que se coadunam tão bem com outras, de outras paragens.
Parabéns.
Oi Manuel,que bom ficares fascinado! São histórias semelhantes às povo lusitano, pela irmandade que tem a nossa gente. Assim considero! Quando leio as suas crônicas, sinto o mesmo.
ExcluirObrigada, abraços!
Mais um interessante capitulo dessa saga que nos transporta no tempo para outros tempos outros mundos.
ResponderExcluirUm abraço
Obrigada, Elvira! Preciso ir à "Sexta-Feira", saber das novidades. A poema da última postagem é fantástico!
ExcluirUm abraço!
.
ResponderExcluirQuanto mais te espero em casa,
mais vontade eu tenho de te es-
perar...
silvioafonso
.
É muito bom ser esperado,
Excluirprincipalmente se é tão
querido, esse esperar...
Beijo, silvioafonso,
da Lúcia
Querida amiga Lúcia
ResponderExcluirÉ sempre um grande prazer ler os seus escritos.
Mesmo tendo estado afastada um tempo, nem por isso diminui o interesse com que acompanho a saga da sua família.
E vc descreve tudo duma forma verdadeiramente atraente, que não cansa.
Continuação de boa semana. Beijinhos
Que bom, você aqui, querida Mariazita.
ExcluirObrigada, amiga...na verdade, os escritos das últimas 23 postagens, a biografia, é de autoria de J. Paiva, meu pai. Trouxe para o público, dando um "toque" de ilustrações, com legendas minhas.
Beijinhos,
da Lúcia
preciosos esses exemplares de "o pão"
ResponderExcluirassim vou seguindo a História do seu Ceará!
e Raimundo pés descalços, consertador de pianos e terno branco era uma história que eu gostaria de ler
tão lindo, Raimundo pés descalços, Lúcia!
um beijo
São mesmo preciosos os 36 exemplares de O Pão, que tenho em boa encadernação, que conservo como uma relíquia.
ExcluirO Raimundo pés descalços,excêntrica figura que foi, daria uma bela história. Eu o conheci. Deu-me uma linda ideia manuela...É mesmo lindo:"Raimundo pés descalços"...
Beijo!
Mais um interessante capitulo dessa saga que me transporta no tempo, verdadeira cultura esta!
ResponderExcluirBeijinhos
Ser transportado para tempo passado, repleto de movimentos culturais interessantes, considero muito importante.
ExcluirObrigada, Lilá(s)...beijos!
Olá Lúcia, muito eu lhe admiro pela sua audácia em tamanha pesquisa sobre a saga de sua família. Eu não conheço nada do povo aí do Nordeste, mas creio que o trabalho que lhe comandou muitas horas de dedicação valerá a pena. Grande abraço, querida! Beijos!
ResponderExcluirTalvez seja audácia, mas é tanto o prazer que sinto nessas pesquisas, que me parecem leve. O povo do Nordeste é gente valorosa e criativa, como os das outras regiões. Apenas, não lhes dão a devida atenção, na maioria das vezes.
ExcluirObrigada, Maria Luiza. Beijos!
Ei Lúcia...
ResponderExcluirChegando de mansinho em sua casa..hoje apenas conhecendo tudo por aqui e confesso que estou surpreendida com tanta riqueza...
Beijos e por aqui fico ...:) e agradeço de coração sua visita em um dos meus blogs...voltarei viuu
Fiz o chamado e fui atendida. Que bom, Cecília, obrigada. Tenho trazido essa histórias que povoam o meu universo familiar e o que produziram, em matéria de cultura.
ExcluirVolte sempre. Um abraço!
.
ResponderExcluirEla era forte, tão forte
que não se humilhou quando
o marido, com toda ou nenhuma
razão a deixou na direção da
casa e da vida que o destino
conturbou.
Confira amanhã, 28, no meu
blog.
Isso me dará prazer.
silvioafonso
.
Amanhã, estarei lá, silvioafonso...
Excluircom todo prazer.
Beijo
Lúcia,
ResponderExcluirApós esta saga, que tal mostrar alguns escritos da primeira fornada da Padaria Espiritual, O Pão?!
Xêro.
Seguindo-se à biografia do romancista, Estela, trarei uma mostra da vida e obra do maestro...que você verá quem é, no capítulo XXIV. Depois sim, virá O Pão, bem quentinho, em várias fornadas...Obrigada, amiga!
ExcluirXêro
Bom acompanhar esta história de sua família. Creio ser muito trabalhosa a pesquisa, mas muito emocionante e fascinante.
ResponderExcluirBeijos.
Sinto-me feliz, Élys, com seu doce e incentivador comentário. O trabalho que tenho, é tão prazeroso, que se torna suave. Obrigada, amigo.
ExcluirBeijos
Querida amiga
ResponderExcluirA história
dos que fazem
a nossa história
inspiram
maravilhosas palavras.
Que haja sempre um sonho
a te habitar o entardecer do dia.
Aluísio Cavalcante Jr.
Amo, seu comentário poético, mestre!
ExcluirO mesmo, eu lhe desejo.
Um beijo!
Antes, que te agradescer pelo maravilhoso comentãrio lá no meu blog, fiquei sinceramente hnrrada diante de toda a riqueza que encontrei aqui,confesso que quero voltar com mais vagar para ler mais. Parabéns pelo belo trabalho! Encantada mesmo! bjs e Luz
ResponderExcluirAna
Muito bom, tê-la aqui, Ana. Foi um prazer, ter estado m seu espaço.Agradeço o seu comentário. Vamos passar a nos visitar.
ExcluirBeijos...e Luz!
Boa tarde Lúcia, Seria tão bom se todos fizessem um resgate da história dos seus antepassados, muitos dariam mais valor ao que tem hoje... bjs e tenha uma semana iluminada.
ResponderExcluirBoa tarde, Lo! Seria muito bom,é tão importante, para a História. A memória da família, de um povo, não deve ser esquecida.
ExcluirUm beijo, bom final de semana.
lucia eu fico admirada com a quantidade de comentarios que consegue colecionar
ResponderExcluirestou trabalhando mas com saudades de voces
ate breve monica
Nem tanto assim, Moniquinha...conheço maiores colecionadores de comentários...rsrs...
ExcluirQuando quiser, venha "matar" as saudades.
Bom trabalho, beijos,
da Lúcia
Olá amiga , como te falei voltei e adorei saber da padaria espiritual,olha, não tinha conhecimento deste rico movimento literário, que coisa mais linda!Nem vou falar aqui dos "erros"de nossa educação, não é?Adorei saber tudo! Lindo Padaria Espiritual, como gostei! bjs e Luz!
ResponderExcluirAna
É Ana, a Padaria Espiritual,não é quase conhecida, por ter sido fomentada no Nordeste, Ceará. O chamado "eixo" Rio/São Paulo divulga mais seus movimentos, são mais valorizados. obrigada, querida, pelo generoso comentário. É muito lindo: "Padaria Espiritual"!
ExcluirUm beijo,
da Lúcia
Andava com sede do seu conhecimento.Passei por aqui...bjs
ResponderExcluirEspero que tenha matado a sede. Fico feliz, com a sua presença. Beijos!
ExcluirFiquei feliz porque você veio comentar na
ResponderExcluirminha página. Volte amanhã, segunda e diga
o que acha do novo texto.
Um beijo e bom domingo.
silvioafonso.
Sempre atendo ao seu chamado, ou vou espontaneamente.
ExcluirGosto, e muito dos seus escritos, silvioafonso.
Boa semana, bem produtiva.
A senhora contadora de histórias! Muito bom. Obrigada pela visita em meu Confissionarium.
ResponderExcluirum abraço querida!
Obrigada, Marisete. Gosto, de contar histórias. De vez em quando irei ao Confessionárium, genoflexa...Um abraço.
Excluir