"Dona Guidinha" no quadro da época
J. Paiva
Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bebiano
Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael
Gonzaga ( 1825-1891) - Dom Pedro II - ""O Magnânimo" !
Segundo Imperador do Brasil. Reinado: 7 de abril de 1831 a
15 de Novembro de 1889. Nesta foto, com 44 anos de idade
em seu uniforme de Almirante.(Wikipédia).
Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael
Gonzaga ( 1825-1891) - Dom Pedro II - ""O Magnânimo" !
Segundo Imperador do Brasil. Reinado: 7 de abril de 1831 a
15 de Novembro de 1889. Nesta foto, com 44 anos de idade
em seu uniforme de Almirante.(Wikipédia).
Última foto da Família Imperial, no Brasil - 1889.
Foto tirada na residência de Petrópolis-Rio de Janeiro
(Wikipédia)
Primeira edificação da Casa da Moeda. Hoje, abrigando o
Arquivo Nacional, na cidade do Rio de Janeiro (Wikipédia)
"A Deusa República vinha de fora, importada da França, com
seu barrete frígio" (citação de J. Paiva). Imagem: A Liberdade
guiando o Povo, de Eugène Delacroix. (Wikipédia).
João Alfredo foi, também, Presidente do Conselho
de Ministros , no segundo reinado. .(Wikipédia).
Francisco de Paula Rodrigues Alves (1848-1819).
Foi do Conselho de Ministro. Presidente do Brasil, de
1902 a 1906. (Wikipédia)
Afonso Augusto Moreira Pena(1847-1909).Conselheiro
no reinado de Dom Pedro II. Tornou-se o 6º Presidente do
Brasil ,de 1906 a 1909, quando faleceu. (Wikipédia).
Foto tirada no dia da Proclamação da República, em 15 de
Novembro de 1889, com oficiais do Colégio Militar do Rio de
Janeiro, onde estudara Manoel de Oliveira Paiva, na década anterior.
(Foto: site Novo Milênio)
Foto tirada na residência de Petrópolis-Rio de Janeiro
(Wikipédia)
Primeira edificação da Casa da Moeda. Hoje, abrigando o
Arquivo Nacional, na cidade do Rio de Janeiro (Wikipédia)
"A Deusa República vinha de fora, importada da França, com
seu barrete frígio" (citação de J. Paiva). Imagem: A Liberdade
guiando o Povo, de Eugène Delacroix. (Wikipédia).
Rio Branco, Visconde do Rio Branco, José
Maria da Silva Paranhos(1819-1880). 1º Presidente do
Conselho de Ministros, no reinado de Dom Pedro II.(Wikipédia).
João Alfredo Correia de Oliveira (1835-1915)João Alfredo foi, também, Presidente do Conselho
de Ministros , no segundo reinado. .(Wikipédia).
Francisco de Paula Rodrigues Alves (1848-1819).
Foi do Conselho de Ministro. Presidente do Brasil, de
1902 a 1906. (Wikipédia)
Afonso Augusto Moreira Pena(1847-1909).Conselheiro
no reinado de Dom Pedro II. Tornou-se o 6º Presidente do
Brasil ,de 1906 a 1909, quando faleceu. (Wikipédia).
Foto tirada no dia da Proclamação da República, em 15 de
Novembro de 1889, com oficiais do Colégio Militar do Rio de
Janeiro, onde estudara Manoel de Oliveira Paiva, na década anterior.
(Foto: site Novo Milênio)
Manoel de Oliveira Paiva (1861-1892), em seu
seu uniforme de Cadete da Escola Militar do Rio
de Janeiro, depois de deixar o Seminário do Crato,
no interior do Ceará. (Arquivo da Lúcia).
Podemos afirmar que Oliveira Paiva jamais procurou glória literária, antes foi jornalista, poeta e romancista, sem vaidade nem ambição, por pendor inato de Artista; mas que devia ter guardado em seu espírito, ainda tão jovem e contudo tão atribulado pelo desânimo provocado pela doença, um desassossêgo causado pelo abandono tempestuoso do Seminário do Crato, episódio que vamos narrar no Capítulo seguinte, mas que não é conhecido não só nas suas minudências como talvez nas suas linhas mais simples, pois é pela primeira vez que vai narrado como realmente se deu, visto não ter sido um fato comum porém um gesto de altivez que no entanto alterou seu caminho para o futuro, daí em diante sem rumo certo. Vamos pois, narrar agora esse incidente que sempre ecoou no nosso espírito como um brado de revolta, um assomo de talvez mal compreendida dignidade, sem a prévia intenção de desobediência e insubmissão, no que se introduziu uma tendência impulsiva da família para soluções violentas, para antes quebrar que torcer...
Mas completemos o quadro da época do romance, na parte política e social. As lutas entre os dois partidos, conservador e liberal, as quais já vinham perdendo o caráter apaixonado que ainda havia pouco se demonstrava pelo derramamento de sangue, para se tornarem medíocres, interesseiras e como que caducas já para velhice do magnânimo Dom Pedro II e do glorioso Império, que temos nós, com mais de 62 anos de República, a lhes antepor?
Governa-se melhor hoje com tantos partidos sem seguras diretrizes que amparem a Nação, as Classes Conservadoras e os Trabalhadores?
Quando Manoel de Oliveira Paiva escreveu o seu romance, em 1891, supõe-se, as efigies dos soberanos que haviam dado substância própria à alma brasileira, que criaram sua configuração moral, sua personalidade internacional admirada pelas grandes Potências, a Casa da Moeda fê-las substituir por um ente feminino fictício. A deusa República vinha de fóra, importada da França com o seu barrete frígio. Porém o Império, que se constituíra sobre uma sociedade colonial que quase não precisou modificar-se, felizmente, quando deixámos de ser portugueses para nos tornarmos brasileiros, apesar dêsse jôgo quase infantil entre conservadores e liberais nos deu as imensas e indeléveis figuras de estadistas educados por êsses mesmos partidos, a quem Dom Pedro II honrou com a Nobreza ou o título de Conselheiros do Império, de cuja cultura, clarividênia e honestidade a República teve que se servir como seus tutores: Rio Branco, João Alfredo, Rodrigues Alves, Afonso Pena, etc. etc.
Naquela sociedade de famílias opulentas, com suas fazendas e seus escravos, Manoel de Oliveira Paiva, em meio à palavra e ao mobiliário,, apontou-nos, há 60 anos para mais, senhoras laboriosas e magnânimas como essa Dona Guidinha do Poço da Moita, cujo duplo crime, que não era próprio de nossa gente, precisou ser moldado em romances de Civilizações decadentes, Oliveira Paiva, na crítica mordaz da política do Império, influenciada pelas mulheres aos pequenos burgos, vivia sob o encantamento do sol de 1889.
Hoje, lendo-o, voltamo-nos para o tempo que êle tinha muito mais perto de si, e que evocou na ficção, lamentando sua morte tão precoce, que privou a literatura nacional de levar avante essa escóla que êle começára a criar...
Assim, antes de passar adiante, julgando ter colocado o romance de Manoel de Oliveira Paiva no quadro sócio-político-religioso de 1850, dando-se essa data como ponto central.
Por J. Paiva
...continua...
Mas completemos o quadro da época do romance, na parte política e social. As lutas entre os dois partidos, conservador e liberal, as quais já vinham perdendo o caráter apaixonado que ainda havia pouco se demonstrava pelo derramamento de sangue, para se tornarem medíocres, interesseiras e como que caducas já para velhice do magnânimo Dom Pedro II e do glorioso Império, que temos nós, com mais de 62 anos de República, a lhes antepor?
Governa-se melhor hoje com tantos partidos sem seguras diretrizes que amparem a Nação, as Classes Conservadoras e os Trabalhadores?
Quando Manoel de Oliveira Paiva escreveu o seu romance, em 1891, supõe-se, as efigies dos soberanos que haviam dado substância própria à alma brasileira, que criaram sua configuração moral, sua personalidade internacional admirada pelas grandes Potências, a Casa da Moeda fê-las substituir por um ente feminino fictício. A deusa República vinha de fóra, importada da França com o seu barrete frígio. Porém o Império, que se constituíra sobre uma sociedade colonial que quase não precisou modificar-se, felizmente, quando deixámos de ser portugueses para nos tornarmos brasileiros, apesar dêsse jôgo quase infantil entre conservadores e liberais nos deu as imensas e indeléveis figuras de estadistas educados por êsses mesmos partidos, a quem Dom Pedro II honrou com a Nobreza ou o título de Conselheiros do Império, de cuja cultura, clarividênia e honestidade a República teve que se servir como seus tutores: Rio Branco, João Alfredo, Rodrigues Alves, Afonso Pena, etc. etc.
Naquela sociedade de famílias opulentas, com suas fazendas e seus escravos, Manoel de Oliveira Paiva, em meio à palavra e ao mobiliário,, apontou-nos, há 60 anos para mais, senhoras laboriosas e magnânimas como essa Dona Guidinha do Poço da Moita, cujo duplo crime, que não era próprio de nossa gente, precisou ser moldado em romances de Civilizações decadentes, Oliveira Paiva, na crítica mordaz da política do Império, influenciada pelas mulheres aos pequenos burgos, vivia sob o encantamento do sol de 1889.
Hoje, lendo-o, voltamo-nos para o tempo que êle tinha muito mais perto de si, e que evocou na ficção, lamentando sua morte tão precoce, que privou a literatura nacional de levar avante essa escóla que êle começára a criar...
Assim, antes de passar adiante, julgando ter colocado o romance de Manoel de Oliveira Paiva no quadro sócio-político-religioso de 1850, dando-se essa data como ponto central.
Por J. Paiva
...continua...
*********
NOTAS:
1- Como nos capítulos anteriores, a transcrição do texto biográfico de J. Paiva está, ortograficamente, conforme o original que foi publicado no jornal O NORDESTE, de Fortaleza, em 1952;
2- As fotos com legendas, que antecedem ao texto biográfico, têm o intuito de oferecer ao leitor personagens, locais e/ou fatos, citados pelo autor, em seu texto;
3- O Capítulo IX , o próximo, tem, como sub-título, "No Seminário do Crato" .
*******
Até a próxima semana............Um abraço!
De facto era preciso coragem para se abandonar o seminário naquela época e isso também devia causar-lhe algum desassossego. Li várias vezes o texto e fez-me voltar ao tempo em que estudava e interpretava textos em Português arcaico; noto que há neste texto muitos acentos que há muito já não se usam na lifua Portuguesa, mas, claro, são reminiscências do arcaico. Hoje , quando lemos um texto, somos capazes logo de identificar que é escrito por um brasileiro, por mais conceituado que seja o escritor; mas, estes, Lúcia, ninguém seria capaz de dizer que J. Paiva é brasileiro. Os termos exatamente como os usados pelos nossos escritores e as palavras escritas da mesma maneira. Muito, muito interessante, amiga! Continua, pois está a ser deliciosao. Um beijinho e espero que tenhas um bom feriado
ResponderExcluirEmília
Querida Emília, na verdade, não foi um "abandono",o fato que ocorreu é que "provocou" a sua saída do seminário, trazendo o desassossego, parece que para sempre...
ExcluirMeu pai, era um leitor compulsivo, até antes se ter luz elétrica em casa, lia sob a luz da lamparina, contava ele. Aprendeu francês, lendo os clássicos franceses no original. Conhecia, intimamente, os escritores portugueses, daí a sua escrita mais portuguesa, de Portugal.
Obrigada, minha amiga, seu incentivo vibrante, me fascina e me impulsiona mais, à pesquisa.
Estou tendo, um bom feriado. Para você também, um bom feriado e muitos beijinhos...
Lúcia
Querida, como sempre arrasaste com teu post.As fotos antigas ilustram condignamente este resgate histórico.Adorei.Lindo trabalho que estás fazendo.No final podes publicar em livro.
ResponderExcluirContinue , estou acompanhando fascinada.Bjs Eloah
Eloah querida, ter você aqui, é ter a doçura personificada, neste agradável sorriso.
ExcluirEstou publicando aqui, porque "desisti" de querer publicar em livro, ao menos por agora...
Acompanhe, será um doce prazer saber a sua opinião.
Beijinhos,
da Lúcia
Querida amiga
ResponderExcluirSou apaixonado por História.
A vida parece
encontrar um novo capítulo,
quando entendemos
o contexto em que uma
obra foi escrita
e onde seu escritor viveu.
Que a vida nunca se perda de ti.
Em mim, também, é paixão, das "brabas" rsrs
ExcluirTenho percebido que,ilustrar esses textos com
imagens e legendas, tornam-se mais compreensivos
os fatos narrados em outra época. Vive-se, portanto,
no quadro da época, na expressão de meu pai.
A vida, estará sempre comigo!
Obrigada, querido amigo.
Um abraço
Sempre falamos aos nossos alunos que conhecer nossa história é imprescindível para entende o presente é interessante ver o desenvolver do processo político de nosso país quando o seu pai como jornalista fazia o retrospecto de fatores atuantes no tempo do império, do início do período republicano e como fazia praticamente as mesmas observações que fazemos atualmente.Estou curiosa para saber como se desenvolveu a trajetória do espírito libertário do Poeta.Está ficando muito bom o seu trabalho e o mais importante além de ser história viva , é muito gostoso de se ler.parabéns.Um abraço
ResponderExcluirO que falamos aos nossos alunos, se constata sempre, às vezes, a omissão ou ausência, de um único fato, prejudica o entendimento de todo um contexto histórico.
ExcluirVejo isso até quando pesquiso Genealogia.Tudo, é mesmo como um "quebra-cabeça". Muitos são fáceis de montar,já outros, mais complexos requer mais busca nas pedras embaralhadas.
Obrigada, Guaraciba, sou muito grata pelos maravilhosos comentários, de cátedra, que você me traz. Também pelos elogios, que me impulsionam mais e mais a prosseguir nessa linha que, tudo indica agrada.
Um forte abraço
Os últimos quarenta dias foram muito tumultuados por aqui e me sinto hoje como uma aluna que cabulou uma infinidade de aulas e tenta correr atras do prejuízo. Que vacilo o meu... Bem minha queridíssima professora, espero que não me reprove, pois já dei conta de estudar todos os pontos atrasados.Inclusive já li o livro (ufa, pelo menos sabia do assunto das últimas postagens).
ResponderExcluirÉ lamentável mesmo que a produção literária de um autor tão característico, tenha sido interrompida tão cedo.
Vc com essa sua capacidade narrativa nos envolve e faz com que mergulhemos em situações de época e quase nos tornamos personagens (ainda que figurantes)de todos esses enredos.Bom demais!
É impossível passar por aqui rapidinho, vou ficando, ficando, ficando... Êta cadeirinha aconchegante, sô!
Bjks de uma Guidinha que nem de sombra é do poço, viu?
Eu já havia lhe dito, criatura de Deus, que você era outra Guidinha...há uma ABISSAL diferença, entre a do sertão cearense e a das serras mineiras, uái!
ExcluirQuer dizer que já se inteirou de todo o enredo da sua homônima? Que bom! Muita gente, está querendo ler o livro. Imagina, se eu fosse a detentora dos direitos autorais? Mas toda a obra de Oliveira Paiva é de "domínio público", as editoras lucram, a família nada, em nada...
Volte, para o capítulo XiX...vai ser bom, sô!
Beijinhos, Guidinha querida, obrigada!
Sabe o que lhe digo? Depois desta biografia tão bem situada no tempo, de todas os factos nela narrados ficamos a pensar. E agora. O romance deve ser muito bom. Mas como lê-lo?
ResponderExcluirEstá à venda?
Um abraço e bom feriado.
Passo a semana inteira, à cata de "figurinhas" que mostrem, com antecipação, o que o leitor vai encontrar nas narrativas de meu pai, o J. Paiva. Não é difícil, pois é tudo verdade e de grande porte, na historiografia cearense e, até brasileira.
ExcluirExiste a "Obra completa de Oliveira Paiva" nos chamados "sebos" na internet. O romance "Dona Guidinha do Poço" tem nas livrarias e na net. Não sei se em Portugal.
Mas, vc pode ter, de graça, copiando da WIKISOURCE...para isto basta DIGITAR no google: Obras de Oliveira Paiva. O GOOGLE levará você ao Wikisource e, então, você "salva" toda a obra, imprimindo-a.
A obra de Manoel de Oliveira Paiva é DOMÍNIO PÚBLICO, por só ter sido publicado seu primeiro livro 60 anos depois de sua morte....São as leis dos DIREITOS AUTORAIS, no Brasil.
Bom feriado. Obrigada, amiga. Beijinhos, da Lúcia.
Obrigada amiga. Vou fazer isso.
ExcluirCreio que vai gostar. Boa leitura!
ExcluirOlá Lúcia....
ResponderExcluirEscusado será dizer que os seus textos e fotos antigas aqui apresentadas, para além de me cativarem ao máximo,conseguem transportar-me para a época, vivências e locais aqui descritos....
Parabéns Lúcia....
É um belo trabalho....
Fico à espera do próximo "capítulo".
Um abraço
Albertina Granja
Muito agradável e incentivador, o seu comentário,
Excluirquerida Albertina. Parece gostoso, viajar por lugares
onde ocorreram tantos fatos históricos, para quem aprecia, como você...
Obrigada, venha sempre, lhe aguardo.
Um abraço,
da Lúcia
Lúcia
ResponderExcluirPassei para deixar um beijinho e desejar bom fim de semana
obrigada pela visita aos meus dedais. beijinhos
São maravilhosamente lindos, os Dedais da Lili.
ExcluirAdoro! Beijinhos, Lili, da Lúcia...
Uma história apaixonante. Penso que a saída do seminário deixa em muitos rapazes uma revolta que em algumas situações é benéfica pois os obriga a ser mais homens e a corrigir determinadas visões da vida da sociedade.
ResponderExcluirGostei da leitura.
Pelo que leio no seu blog, Coelho, percebo que você
Excluiré mesmo apaixonado por História e causos.
Concordo com você, conheço vários ex-seminaristas.
Obrigada, um abraço
Querida irmãzinha Lúcia:
ResponderExcluirTenho andado atrasada nas respostas. A ida ao Algarve foi muito cansativa. Tenho andado a fazer limpezas e arrumações, para ir para Sesimbra. Quando chego à noite, estou cansada.
Agora, consegui um bocadinho de tempo.
Continuo a seguir a sua bela Saga. A vida de uma família, de um estado, de um País.
Por aqui, cada vez pior. A vida está péssima, sobretudo para os jovens e desfavorecidos. Dinheiro a mais nas mãos de uns,e nenhum, nas de outros, a maior parte.
Anda tudo irritado, nervoso. Cada dia, vem uma notícia má.
Se fosse mais nova, ia embora para longe. Dói, ver o meu País, arruinado, de todas as maneiras. Tanta gente com fome, tanta criança entregue a si mesma.
Hoje estou como o tempo: Triste, enevoada, os olhos turvos, de ver tanta miséria.
Desculpa, irmã. Hoje, nem eu me consigo aturar.
Beijinho
Maria
Mana querida, Maria
ExcluirFiquei bem a para da sua viagem ao Algarve, pois é uma viagem, de Lisboa até lá, que eu me lembre. Quando lá fui, pelo caminho, pela 1ª e única vez, vi cerejeiras em flor, tenho fotos lindas,a estrada e lá no belíssimo Algarve.
Cuide-se bem, para não cansar tanto, estabeleça um limite. Quanto à situação econômica estou a par, pelos noticiários. Mas, só mesmo quem vê de perto, quem vive no país, pode avaliar bem e sofrer mais com a miséria dos mais carentes. Torço, para que hajam soluções, para que saiam desse desequilíbrio...
Um beijinho, irmãzinha,
da Lúcia
Hola Lucia, interesantes tus escritos, un grato placer pasar por tu espacio.
ResponderExcluirque tengas un feliz fin de semana.
un abrazo.
Muito bom, te ver aqui,Ricardo, prazer imenso.
ExcluirFeliz final de semana...
Um abraço.
Lúcia,
ResponderExcluirAbraço carinhoso mais uma vez daqui acompanhando seus registros também.Andei indicando seu blog como referência de pesquisa para colegas professoras de literatura brasileira porque considero o seu modo de contar uma valiosa fonte de consulta e aprendizagem.
Feliz em recebê-la, Bergilde querida cearense. Estou em falta com você. Obrigada, por ter indicado meu blog. Sou apenas uma curiosa e guardiã da memória da família, que histórica, sem dúvida. Procuro fazer o melhor.
ExcluirBeijinhos, pra você e para as suas crianças.
Oi, Lucia!
ResponderExcluirÉ importante sabermos o contexto social em que foi criada a obra do Manuel de Oliveira Paiva: o fim do império e o advento da repúlblica...
Estou ansiosa para conhecer o próximo capítulo.
Grande abraço
Socorro Melo
É Socorro, descobri um forma de contextualizar textos e imagens, tornado as postagens mais próximas, com maior compreensão do "quadro da época" com dizia meu pai.
ExcluirGrande abraço,
da Lúcia
Minha querida Lúcia,
ResponderExcluirMais uma vez aqui estou,acompanhando esta odisséia e viajando por tuas fotos e pelo texto brilhante de teu pai.Estas histórias formam um retrato de uma época e retratam,com perfeição as vivências de um povo.
Bjsssss,
Leninha
Ausentei-me um pouco do Sonhos e Encantos, mas hoje, domingo, vou lá sonhar e me encantar...
ExcluirObrigada, minha querida Leninha, pelas sempre tão carinhosos e elogiosos comentários.
Beijinhos,
da Lúcia
Muito educativo: há tantas coisas que esconheço ou das quis tenho apenas uma breve ideia. Obrigada pela partilha, querida. Espero que esta fase de excesso de trabalho seja passajeira para poder vir qui mais vezes, Bj
ResponderExcluirOlá, minha queida Blue Shell.
ExcluirProfessoras, mesmo aposentadas, continuam com a
deliciosa mania de querer educar. Não fujo à regra, pelo que muita gente diz rsrs...
Bom trabalho, cuide-se!
Beijos,
da Lúcia
Gostei de passar por aqui. É tão bom quando sinto que levo um bolso cheio cultura. Beijinhos grandes e boa semana
ResponderExcluirQue bom que você gostou! Parece que aqui tem
Excluirmesmo, um bom bocado de cultura e é ótimo que
carreguem no bolso. Estou compartilhando com
enorme prazer, Maria da Fonte...
Boa semana e beijinhos,
da Lúcia
Ah como me deliciei com as fotos maravilhosas da época. Desculpe a minha ousadia, mas quando falou em Francisco de Paula, com uma foto tão parecida ( todos tinha bigode e barbas!) com as que vejo na casa de meus pais, ia lendo Florentino de Paula, que viveu aí e era tio-avô da minha mãe. Mas não. Definitivamente.
ResponderExcluirSabe, Lúcia, pela forma de narrar, pela vivacidade e veracidade da história familiar, chega a ser viciante acompanhá-la. E quando acabar? Arranje outra por favor!
Obrigada , sempre pelo seu incentinvo! É uma querida!
Abraço enorme!
As fotos, parece, dão um "toque" especial à postagem.
ExcluirA família Paula é bem antiga aqui no Brasil. Quem sabe,você tem parentesco com este Francisco de Paula?
Esse tipo de vício, é muito bom de se ter. Agradeço, pelo seu, em me acompanhar. Essa narrativa, ainda vai render um bom bocado. Antes de terminar, tenho que tirar outra do baú das memórias.
Um abraço carinhos, Manu,
da Lúcia
Muito bom e bem ilustrado, relaciona com os personagens da época e os fatos políticos.
ResponderExcluirTirar os arquivos do baú da memória faz conhecer as histórias que nos levaram até aqui.
Um abraço
Bom, o seu comentário, Campani. Tive essa ideia, de ilustrar com fotos e tudo indica que agradou.
ExcluirPois é, se não tiramos as histórias do baú da memória, muito se perde. Tenho necessidade vital, em compartilhar meu acervo. Obrigada, amigo.
Um abraço
Olá.
ResponderExcluirObrigada.
Até mais
Anjo!!! O bom de sermos amigos é que não importa como somos , o que fazemos ou onde estamos;
ResponderExcluirO que importa mesmo é sabermos que somos amigos e que a nossa conexão é mantida pelo pulsar do nosso coração !!
Uma linda noite dos namorados muito amor no coração.
Obrigada pelo carinho pela presença constante
no meu blog minha linda amizade.
Beijos saudades receba meu carinho.
Evanir..Tem presente na postagem ..
Voltarei para continuar a leitura estive afastada por uns dias.
O que importa, realmente, é a amizade, Evanir,
ExcluirSó agora, vim responder a sua mensagem do dia
dos namorados. Não importa o atraso, não é?
seremos amigas da mesma forma.
Guarde o presente, logo que possa, trago pro
meu arquivo.
Beijo carinhoso,
da Lúcia
Lúcia, boa noite!
ResponderExcluirCompreendo essa necessidade vital de tirar do baú das memórias , histórias como esta, e depois é uma forma bonita de homenagear os seus antepassados.
Muito bom, gostei!
Beijinho,
Ana Martins
Boa noite, Ana.
ExcluirPois é, amiga, é minha maneira de dizer da felicidade
que é, remexer o passado e trazê-lo à tona, co o intuito
não de nostalgia, mas de dar o devido valor à família...
Obrigada,beijinhos,
da Lúcia
Amiga,
ResponderExcluirQue interessante acervo de fotos!
Nesta frase: "Podemos afirmar que Oliveira Paiva jamais procurou glória literária"...
Eu acrescentaria: "a glória, já a trazia com ele... a glória já estava nele".
Xêro
Sabem Estela, não tenho tido dificuldade de encontrar
Excluirna internet o que muito me alegra, saber que todas as
citações de meu pai, está muito bem fundamentada e preservada. É raro, o que não consigo encontrar, ha historiagrafia registrada.
Gostei, da complementação da frase. Perfeito! Obrigada.
Xêro!
Lúcia, é muito bom vir aqui ver essa beleza de imagens e conhecer um pouco mais da história dessa gente e dessa terra linda. Fiquei com saudades do Ceará.
ResponderExcluirbj
Que que você veio, Sônia, e me dizendo palavras tão carinhosas, à nossa gente. Obrigada, volte sempre.
ExcluirUm beijo!
Olá.
ResponderExcluirAdorei seu blog, tem muito assunto interessante,parabéns.
Até mais
Interessante, as suas idas e vindas, Teia,
Excluirbem próprio de quem gosta de tecer algo...,
interrompendo, à cada período...
Até mais!
Irei espiar mas, se voltar, deixe um comentário
ResponderExcluirsobre a postagem. Esperando, hein?
Lúcia
ResponderExcluirvi o teu perfil eu da parte da mãe galicia Galega pura
mi madre eres de viana Del Bolho (hoje Viana do Bolo) Orense onde estão as minhas primitas todas
do lado do meu papá de Portugal Trás os Montes
fui para<Angola criança. as filhas e o marido Angolanos
Agora Menino Jesus de Praga um adorável Menino mas...muito maroto.
fui visitá-lo e tem vestes lindas..
como é maroto...fez-me ir à igreja visitá-lo duas vezes...
fui com muito Amor..
Beijos para ti
beijinhos--
Pois é, minha querida, temos raízes próximas. Isso é muito bom, nos aproxima mais...
ExcluirEm Angola, viveu meu marido, que era de Goa, vindo, em 1977 para o Brasil. Por ele, passei a conhecer mais Angola. O Menino Jesus de Praga de que falei, também acho, bem maroto, com suas belas vestimentas.
Venha sempre. Beijinhos
Querida amiga Lúcia
ResponderExcluirQuase me faltou o fôlego ao ler o nome de Dom Pedro II. Pois, é normal reis, rainhas, príncipes, princesas terem nomes tão grandes... acho que herdam os nomes dos seus ascendentes todos, não é?
Hoje trouxe-nos um excelente pedaço de História do Brasil que entronca na História de Portugal...
Gostei muito de ver as fotos que documentam tão bem o texto, em especial, a de Oliveira Paiva.
Beijinhos.
Olinda
Escrevi todo o nome de nosso último imperador, exatamente por achar interessante. A herança de tantos nomes, eram costumes da nobreza, para homenagear os ancestrais, com certeza...
ExcluirNossas Histórias se entrelaçam, gosto disso, amiga, parece que essa união de nossos povos, até hoje, é devido aos fatos históricos.
Obrigada, Olinda, beijinhos,
da Lúcia
que aula! um banho de história! fez-me bem estar, quanto ao nós, claro que ele é lindo, mas não existe um nós, se a gente não souber se amar e acima de tudo se respeitar. bjos minha amiga, espero ver-te no Canto novamente.
ResponderExcluirObrigada, Cris, a "didática", são resquícios de professora rsrs... Quanto ao "nós", foi só provocação, você tem toda razão: primeiro precisa-se se amar a si e respeitar.
ExcluirVoltarei, no seu Canto. Beijos!
Olá Lúcia,
ResponderExcluirEstou passando por aqui pegando o fio da meada, degustando um pouco da história que você conta com a sabedoria de quem tem o pé dentro desta mesma história. Realmente as fotografias deram um toque especial a postagem,
Beijos amiga
Olá, minha amiga Dalinha.Hoje, como viu, me deliciei,
Excluircom o seu belo cordel. Santo Antônio, merece!
Obrigada, pelo carinho.
Beijos,
da Lúcia
.
ResponderExcluirEste foi o seu comentário: "Primeiro fui ler Depois da Vida...Primoroso!
Quanto ao beijo, sabe emudecer, dependendo de quem..."
LI TANTA COISA NESTAS ENTRELINHAS QUE OS MEUS DESEJOS AFLORARAM,
EU SÓ VOLTEI AO NORMAL DEPOIS QUE O MEU RESPEITO POR VOCÊ BRIGOU COMIGO.
MAS EU GOSTARIA QUE VOCÊ FALASSE MAIS...
Beijos.
silvioafonso
.