quarta-feira, 13 de junho de 2012

O NORDESTE, SEGUNDA-FEIRA, 26 de MAIO DE 1952

MANOEL DE OLIVEIRA PAIVA ( IX)
No Seminário do Crato
J. Paiva
Rafael Sânzio de Azevedo (1938), professor, poeta, ficcionista, crítico
literário, e ensaísta brasileiro, o autor desta obra, tem profundo 
conhecimento sobre a Padaria Espiritual, um dos mais importantes
 movimentos literários do final do século XIX, no Ceará,
quiçá do Brasil.  (Imagem do site  da Editora UFC)
Antônio Sales ( 1868, Paracuru(CE)- 1940, Fortaleza), fundador
da Padaria Espiritual, guardião dos originais de Dona Guidinha
do Poço, entregue pela viúva de Oliveira Paiva, após a sua morte,
em setembro de 1892, e que veio a ser editado em 1952...
Membros da Padaria Espiritual, um movimento literário que teve
  início em julho de 1892. Na foto identifica-se Antônio Sales , seu
criador ,à esquerda de quem olha , no centro, junto à mesa...
Os chamados "padeiros" que produziam o jornal "O Pão", costumavam
encontrar-se no Café Java (foto) , localizado na Praça do Ferreira, no
centro comercial da Fortaleza antiga....(Foto: blog Fortaleza Antiga).
Esta bela edificação, no estilo neoclássico,  abriga hoje o Museu do 
Ceará. Nele, já funcionou a Assembleia Provincial, a Faculdade
de Direito,a Biblioteca Pública.... ( Arquivo Nirez)
Irmãs de Caridade, com hábitos" à moda" dos  trajes das primeiras 
Filhas de São Vicente de Paulo que chegaram à Fortaleza em 1865.
 (Foto: Google)
Colégio da Imaculada Conceição, com a bela Igreja do Pequeno,
em estilo néo-gótico.,que foi inaugurada em 1903.  
(Foto: Arquivo Nirez).
O Seminário da Prainha junto à Igreja de N. S. da Conceição,
que teve, como 1º Reitor, o Lazarista Pe. Pedro Augusto Chevalier.
Igreja de N. S. da Conceição da Prainha, anexa ao Seminário da
da Prainha, no antigo bairro do Outeiro, e Fortaleza-Ceará, em
foto atual ( Foto: Panorâmio).
Seminário do Crato, já com toda a sua estrutura, bem diferente  do
barracão de quando da chegada dos primeiros alunos.Manoel de
Oliveira Paiva fazia parte do primeiro grupo e era o único aluno/
seminarista da capital, Fortaleza. Os demais alunos, eram de 
cidades do interior de vários estados do Nordeste. 
(Fonte: O livro Recordando a História do  Seminário
 Episcopal do Crato e do Colégio Diocesano
São José, de Antônio Marchet Callou, UFC- 1998)
Foto atual do Seminário do Crato , localizado no Bairro Seminário,
na cidade do Crato, na Região do Cariri -Ceará-Nordeste-Brasil..
( Foto; Wikipédia)





Na poliantéia que a Padaria Espiritual publicou, a 9 de outubro de 1892, com o retrato de página inteira de Manoel de Oliveira Paiva, referia-se Antônio Sales, seu amigo íntimo e colega de lides intelectuais, à sua curta passagem pelo Seminário do Crato: "Depois de cursar  a aula primária, foi para o Crato, entrando para o Seminário, que lá existiu".  _Tinha eu em casa um exemplar todo dilacerado, diluindo-se, dessa edição-homenagem, cujo conteúdo copiei, aos 13 anos incompletos, numa brochura, terminando o paciente trabalho, para  a idade, a 9 de agôsto de 1908, tão grande era minha admiração por esse tio, cuja fotografia a crayon  já desde algum tempo  observava na Recebedoria do Estado, onde trabalhou êle algum tempo, bem como meu pai, José Joaquim de Paiva, seu tio materno e posteriormente casado com sua irmã, Rosa, minha mãe. Esse retrato encontra-se hoje no Museu Histórico de Fortaleza.


Se a Missão do padre Antônio Onoratti, com outros jesuítas, através de várias Províncias do Norte, cuja data exata não podemos precisar sem consultar outras fontes, mas que devia ter sido entre 1874 e 1875, antes do seu regresso à Europa, a 18 de abril, dêste último ano, quando do triste êxodo repetido do tempo de Pombal, após o forçado fechamento do Colégio São Francisco Xavier, do Recife, no tempo da Questão Religiosa, muito influiria no espírito de devoção do nosso povo, com isso bastante aproveitando a família Paiva Oliveira ou Oliveira Paiva, como futuramente lhe fixaria o nome o meu tio: a vida dos Padres Lazaristas e das Irmãs de Caridade fez não só aumentar o número de vocações sacerdotais no Ceará, consolidando-as sôbre bases já não tanto impostas pela vaidade ou pelo interesse de famílias que, por um ou pelo outro motivo, desejavam ter um filho  na Igreja., como iniciar a série ininterrupta  de vocações religiosas femininas, de início tão somente entre as Filhas de São Vicente de Paulo e, com o decurso do tempo, dirigidas para outras Comunidades Religiosas já existentes ou posteriormente fundadas.   A instrução, educação e preservação de meninas e moças das diversas classes e profissões, o preparo intelectual e formação moral de levas consecutivas de rapazes que não entraram no sacerdócio, e a assistência aos pobres foram frutos abençoados da colaboração dos padres e irmãs, coadjuvados por governos e particulares.


Os padres lazaristas aqui aportados foram Pedro Augusto Chevalier e Lourenço Vicente Enrille, um francês e o outro italiano, a 18 de novembro de 1864;  tendo chegado as sete primeiras Filhas de São Vicente a 24 de julho de 1865.  Aos Padres da Missão foi entregue por Dom Luis a Direção do Seminário de Fortaleza, que fora aberto no dia 18 de outubro anterior ;  e às Irmãs de Caridade, no dia seguinte ao de sua chegada, as primícias do Colégio e Orfanato, transformados dentro de pouco tempo no magnífico Colégio da Imaculada Conceição.


Chamaremos para êste capítulo as notas supra e vamos corroborar com outras, porque muito tiveram que influir sôbre a nossa espiritualidade, desde os mais velhos.  Os nomes do padre Chevalier ( o popular Mon Père), primeiro Reitor do Seminário de Fortaleza, a cujo enterrro-apoteose ainda me lembro ter assistido, aos 5 anos incompletos, do alto do paredão da velha Catedral  demolida, na tarde de 17 de julho de 1900, uma verdadeira procissão religiosa estendida desde a igreja da Prainha até a Praça da Sé;  Bertrad Prat e Afonso Ferrigno e venerados como profundos diretores de consciência e homens de virtudes e caridade apostólica. E, entre as Irmãs de Caridade, Margarida Bazet e Luisa Gagné, verdadeiros anjos para os nossos reservando-nos ainda para falar acêrca desta última a propósito de Manoel de Oliveira Paiva.
Durante reduzido mas abençoado tempo, o "Manezinho" e o "Joãozinho" (Manoel e João de Oliveira Paiva) foram os meninos hábeis e prestantes que auxiliaram  as solícitas Filhas de São Vicente de Paulo na armação da Fruta de Lourdes, de cenários e e ingênuos ou heróicos dramas em que Irmã Gagné era mestra, e até mesmo nos passeios próximos durante as férias escolares...
Por J. Paiva
...continua...


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NOTAS:
1- Como nos capítulos anteriores, devo assinalar que o texto de J. Paiva, tratando da vida de Oliveira Paiva está fiel ao original, que fora publicado no jornal O NORDESTE, no ano de 1952;

2- Em todos os capítulos, aqui transcritos, antecede-lhes uma espécie de "roteiro ilustrativo" que tem a intenção de "mergulhar" o leitor no ambiente em que viveu Manoel de Oliveira Paiva, antes da leitura do texto biográfico;

3- Os próximos dois capítulos, X e XI têm como o sub-título, também, "No Seminário do Crato"...

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Retornarei, na semana próxima, um abraço!


90 comentários:

  1. Parabéns pelos conteúdo! Um abraço, Yayá.

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  2. Lúcia, esse texto retrata uma coisa interessante, q as famílias faziam questão de ter algum de seus membros participando da igreja, ou como padre, ou freira. Esse costume está diluído nos dias de hoje. Muita paz

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    1. Essa sua observação, bem procede, Denise.
      Digo-lhe mais: meu pai bem que queria seguir
      essa tradição. Mas viu satisfeito o seu desejo rsrs
      Hoje, deixa-se os filhos mais livres, na escolha, o que é que deve ser..
      Muita paz, querida!

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  3. claro flor!Seguindo aqui!!Esperava q vc participasse do sorteio..=(
    Se mudar de ideia ta aqui o link viu?

    http://poquimdemim.blogspot.com.br/2012/06/sorteio-no-blog.html

    BjO!

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    1. Não levo muito jeito, nesses jogos, mas agradeço, o seu delicado convite, Amanda.
      Beijos!

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  4. Bom dia!
    Adorei as informações as imagens lindíssimas.
    Bom ler coisas que eu não sabia.
    Grande abraço
    se cuida

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    1. Boa tarde, querida!
      Obrigada, pelos elogios, folgo saber que
      adorou e aprendeu coisas antigas...
      Cuide-se também...Beijinhos!

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  5. Tão lindo sempre, tantos detalhes de época e tão importantes... Lindo! beijos,chica

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    1. Os detalhes, são mostrar minha terra, que tanto amo, e tornar a o texto mais aprazível...Beijos!

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  6. Gosto deste cantinho de história. Fico sempre mais rica.

    Beijo

    Laura

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    1. As histórias, realmente, nos tornam mais
      ricas, Laura. Obrigada, pelo carinho.
      Beijo,
      da Lúcia

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  7. Olá Lúcia...
    E aqui continuo a ler com sofreguidão tantas e tão interessantes histórias da sua família, lindamente ilustradas pelas fotos de outros tempos...!!!!
    Não há dúvida que, ler todos estes capítulos que aqui tem publicado, é o mesmo que ler uma boa parte da história de Fortaleza, do Ceará e talvez até do Brasil....!!!
    Parabéns Lúcia por este excelente trabalho....!!!
    Tenha uma óptima semana
    Um abraço
    Albertina Granja

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    1. Eu estou em falta com você, Albertina. Hoje,
      vou fazer-lhe uma visita. Adoro, suas postagens!
      Fico-lhe grata, por tantos elogios.
      Um forte abraço,
      da Lúcia

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  8. É um acervo cultura este teu blogger, Lúcia. Este resgate, preservação da memória cultural é extremamente louvável. Parabéns pelo texto e pelas fotos. Fico impressionado o fôlego que você tem. Um abraço...

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    1. Desde o início, como está na descrição do blog, me popuz contar os fatos que envolveram muitos personagens de minha família,que contribui com a vida cultural do Ceará. "Encaixo" fotos nos fatos, para agradar aos leitores. Um abraço, amigo!

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  9. De fato, como você já havia observado é impressionante a particpação da igreja na formação cultural do Ceará que segundo me pareceu foi abrangente e condicionadora ...gostaria de saber como isso influenciou a política local, em que termos se colocavam os religiosos na época em que viveu o poeta Manoel de Oliveira Paiva.Achei magnífica a postagem das fotos que nos fornecemm uma tecitura bem significativa da sociedade de então.Parabéns!
    Um abraço

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    1. Como a família de Oliveira Paiva, outras, muitas, tiveram rapazes e moças vestindo hábito das várias irmandades, principalmente os vicentinos e franciscanos. Os párocos se tornavam amigos dos paroquianos e frequentavam as suas casas, principalmente, como noto, daquelas mais abastadas. A Igreja Católica sempre teve uma íntima parceria com o Estado.Portanto, na política, foi patente, a influência da Igreja. Ainda hoje, ainda há resquícios, nas cidades do interior.Há um "respeito", por tradição, creio.
      As famílias "respiravam" religião,obedeciam os seus dogmas, os "mandamentos da lei de Deus"... Cumpria-se, ou se era "excomungado", no linguajar católico. Para mim, o "temor", esteve sempre presente.Não discuto o "mérito", se foi bom ou mal.Cada um, julga à sua maneira.Não renego, a formação que recebi, não sei como seria, se eu tivesse recebido uma outra.
      Obrigada, Guaraciaba.
      Forte abraço

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  10. Quanta cultura expressa de forma espetacular!
    Vc está de parabéns...as imagens no deixa fazermos uma viagem...
    bjssssssssssssssssssssssssssss

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    1. Olá, minha querida Severa, preciso visitar você, ando ausente, do seu lindo blog.
      Obrigada, pelo carinho.
      Beijos,
      da Lúcia

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  11. Muito interessante e bonitas as fotografias!
    Bom fim de semana!

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    1. Obrigada, Rui, continue vindo, haverá mais
      fotografias bonitas.
      Bom fim de semana, com meu abraço.

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  12. Minha querida Lúcia,

    Os antigos cultivavam o hábito de um ótimo e saudável relacionamento com os padres e freiras...meu avô sempre recebia o pároco da cidade para o jantar e uma taça de vinho,todas as noites.
    E nós, os netos,adorávamos estes serões onde a conversa ia pela noite adentro.
    Continuo empolgada por tua narrativa,parece-me voltar àqueles tempos...teu pai escrevia da mesma forma que meu avô falava.

    Bjssssss,
    Leninha

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    1. Era assim mesmo, querida Leninha, nas nossas Províncias de "antão"...Eu gostava mesmo de ir ao Convento dos Capuchinhos, depois da Missa, ganhar santinhos e medalhas dos carinhosos frades, Frei Camilo, Frei Ambrósio e tantos mais, sendo a maioria de italianos, ainda com sotaques.
      Obrigada, amiga, por sua empolgação. Volte sempre!

      Beijinhos,
      da Lúcia

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  13. Interesante historia Lucía, gracias por compartir.
    que tengas un buen fin de semana.
    un abrazo.

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    1. Muito bom, revê-lo, Ricardo.
      Obrigada, pelo carinho de sempre.
      Um abraço,
      da Lúcia

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  14. Como gostei demais do que vi e li,estou te seguindo!
    Bom demais fazer parte de um blog que nos leva ao passado,nos encanta com suas fotos e essa maneira linda de escrever!

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    1. Minha mãe tinha lindos olhos azuis, Crista, foi o que me encaminhou ao seu "Olhos azuis"...Adorei, aquilo lá.
      O de hoje, tá tão lindo!!!
      Obrigada!

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  15. .



    Lucia, eu gostaria muito
    que você aceitasse o
    selo do meu blog como
    gratidão por somar com
    os meus outros amigos,
    mil seguidores.

    Estou honrado com a
    sua presença, lá.

    Um beijo de gratidão;

    Palhaço Poeta








    .

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    1. Aceito, mas não ponho na "parede".
      Guardo no arquivo, como relíquia...
      Pode ser?
      Também receba, um beijo de gratidão,
      da Lúcia

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    2. .

      Pode, né?
      Quando eu precisei da
      sua presença ela se fez.
      Portanto, nada mais justo
      que me lembrar de você na
      hora da festa.

      Um beijo do,

      Palhaço Poeta





      .

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    3. Obrigada, meu querido amigo, pela compreensão
      Observe: nada tenho, aqui na página, além de postagens e comentários.
      Mais parabéns, pelo seu tento: mais de mil leitores registrados, o que vai muito muito além, no número de visitantes. SUCESSO!
      Beijos,
      da Lúcia

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  16. Cada vez mais entusiasmante esta história fenomenal e que tem tão nobres tradições! Por isso Lúcia, é que foste a grande artista que se viu na altura(e hoje uma grande escritora!) e por isso também nos contas com tanta realidade, acompanhada de tuas lindíssimas fotografias, toda a envolvência em que cresceste.
    Fico à espera de mais!
    Um terno abraço

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    1. Pessoas como você, Manu, é que me entusiasmam, a prosseguir. Não fui grande artista, tive foi uma grande chance de vivenciar o teatro, pelo ambiente que tinha na família. Foi muito propício, para eu tomar tanto interesse pelas pesquisas,tanto prazer em relatar os "feitos" de uma série de artistas na família.
      Venha sempre, amiga.
      Meu carinho, num abraço!

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  17. Achei muito legal o nome Padaria Espiritual. O que fazem os escritores senão alimentarem a nossa alma?!
    Um abraço

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    1. Este movimento literário antecedeu, em muito, a Semana de Arte Moderna, em São Paulo, de 1922. No entanto, pouco se fala da Padaria Espiritual, simplesmente por ter sido esta no Ceará, no Nordeste...distante do eixo efervecente, do Sudeste...Procure ler, na Wikipédia, é muito interessante.
      Um abraço

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  18. °`♥✿✿⊱╮
    ♡¸¸.•
    Sempre aprendo mais quando venho aqui, além de admirar as fotografias que são preciosas.
    Bom fim de semana!
    Beijinhos.
    Brasil
    ¸.•°`❤✿⊱╮

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    1. Minha "aluna" predileta! são mesmo lindas, essas fotos e,parece a história tem agradado.
      Obrigada, Inês, beijinhos,
      da Lúcia

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  19. Minha amiga aqui estou a acompanhar a sua excelente história sempre engrandecida com fotografias que ilustram os momentos, locais e factos na perfeição.
    Bom domingo
    Beijinhos
    Maria

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    1. Maria,a sua presença é sempre muio querida,obrigada.
      Fotografia sembre dão um toque especial à narrativas.
      Bom domingo, amiga.
      Beijo carinhoso,
      da Lúcia

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  20. Lucia querida vim retribuir sua gentil visita ao meu blog e fiquei simplesmente ENCANTADAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA com seu blog, ameiiiiiiiiiiii ameiiiiiiiiiiiiii ameiiiiiiiiiiii!
    Amo história, fotos antigas, modas de viola affffffffffffff estou aqui saltitante revirando seu blog rs,sr,sr,rs é tanta coisa incrível que não sei onde parar rs,rs,rs,rs, já estou te seguindo.
    Lindos sonhos, beijinsssss

    http://casinhadavovoro.blogspot.com.br/

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    1. É porque amei a Casinha da vovó Ro, que fiquei lá tanto tempo, apreciando as postagens.
      Que bom que você veio e gostou do que faço...
      Obrigada, volte sempre.
      Beijinhos,
      da Lúcia

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  21. Gostei muito de sua visita, assim como do comentário deixado, Lucia. Vim agradecê-la e também conhecer seu blog. "Da cadeirinha de arruar" é pura cultura. Maravilha! Parabéns! Vou segui-lo. Um grande abraço!

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    1. Seu blog é muito interessante, Su...adorei!
      Gosto de cultivar e preservar a história, principalmente os fatos e personagens familiares. Aí pesquiso o que está em volta, promovendo a contextualização.
      Obrigada, um forte abraço.

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  22. Quase me espanta (não o deveria!) a quantidade de Documentos que consegues consultar para nos satisfazer o conhecimento. Sim! Isto é investigação e ensinamento. Normalmente, as Famílias (de cá) já não possuem História escrita e, a oral, vai-se esvaindo e perdendo. O que é lamentável.
    Força para continuares o que te propuseste e... PARABÉNS.

    Beijos

    SOL

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    1. Sabe, SOL, na Fortaleza do século IX, era efevervecente, em literatura.Foram muitos os talentos que surgiram. Houve muita influência dos autores estrangeiros, notadamente dos franceses e portugueses. Preservou-se muito mas, muito também se perdeu....
      Obrigada, amigo, volte sempre.

      Beijos,
      da Lúcia

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  23. Postagem muito, muito especial, minha querida Lúcia!
    Puro encantamento é o que sinto diante de tanta beleza!
    Mormente o que se refere ao Crato mexeu demais comigo, até porque minha nora é de família lá e , por isso, tenho especial apreço pela cidade.
    Grata, amiga, por esse lindo presente que você nos oferece!!!
    Abraço carinhoso da
    Zélia

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    1. Obrigada, querida Zélia.
      Sabe, você tem o nome de minha irmã mais velha!
      Muito bom saber, que sua nora tem raízes cearenses. Crato é rico, em história.Chamam-na de a Princesa do Cariri(região em que está inserida).

      Carinhoso abraço,
      da Lúcia

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  24. Passando para desejar uma boa semana....
    Beijo

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  25. Continuo a dar-te os parabéns por fazeres tudo para manteres a história dos teus antepassados. Escreveste este capítulo no dia 13, dia do padroeiro aqui de Famalicão, onde vivo. Stº António é aqui muito festejado e é feriado municipal. Queria também dizer-te que estudei 3 anos num colégio de freiras que era misto; havia as meninas que estudavam e pagavam e havia a parte que acolhia meninas pobres e abandonadas, algumas dessas seguiam os estudos também. Foi uma época da minha vida, que, por incrivel que pareça, sdorei. Estava lá internada e só vinha a casa nas férias; naquele tempo não havia auto - estrada e ficava por isso muito longe; hoje é fácil chegar-se lá. A cidade é Ponte de Lima, uma vila visitada por muitos turistas. Gostei muito de ter estudado nesse colégio. Obrigada pela partilha, Lúcia, de mais este capítulo de verdadeira história e cá estarei para acompanhar o próxumo. Beijinhos e uma excelente semana
    Emília

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    1. O que muito lhe agradeço, Emília.
      Não conheço Famalicão, mas conheço algumas outras cidades portuguesas, como Algarve, Amarante, Porto...
      Já passei dia de Sto. Antônio, em Lisboa, de onde o santo, também é padroeiro. Adorei!
      Interessante,minhas origens maternas, Bezerra, é de Ponte de Lima, segundo dizem os Genealogistas da Família Bezerra de Menezes. Descenderíamos de "Dom Afonso Bezerra, escudeiro fiel da rainha Isabel, mais tarde santa Isabel de Portugal". Dom Afonso, seria de Ponte de Lima. Quero acreditar..rsrs

      Volte sempre, querida amiga, o prazer é imenso...
      Beijinhos,
      da Lúcia

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    2. aaaaaaaf








      Famalicão fica pertinho do Porto. Ainda hoje de tarde ( cheguei há pouco, 23h) fui buscar ao Porto uma blogueira brasileira, Nilce, do blog a vida de uma guerreira. Não a conhecia, mas fui lá e levei-a a conhecer um pouco o litoral norte, pois ela está cá sozinha. Um outro dia irei buscá-la de novo para conhecer Famalicão e Braga e também para a levar ao Douro. Gostei muito dela. Fiquei muito contente por saber que que tens origens de Ponte de Lima. A rainha Santa Isabel foi casada com o Rei D. Dinis, criador da Universidade de Coimbra. É lá que a raínha Santa é venerada; é-lhe atribuido o milagre das rosas. Não sei se o conheces, mas diz a lenda ( não sei se é lenda ou não...) que ela ia dar pão aos pobres e quando o Rei lhe perguntou o que levava no manto, ela respondeu: " são rosas, senhor.."abriu o manto e dele cairam as rosas. Com certeza que já conheces este assunto, mas de qualquer maneira, resolvi contar. Beijinhos e até breve.
      Emília

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    3. Leio muito sobre a Historia de Portugal. Comprei há tempos uma obra em 3 grandes volumes :"Os Brasões da Sala de Sintra" de Anselmo Braamcamp Freire, que trata da chamada nobreza. Nele consta esta lenda, sobre Dom Dinis. Para você ter um ideia, o volume I, tem mais de 600 páginas. Trata das principais 25 famílias portuguesas(como Menezes, por exemplo) que também deram origem às nossas, brasileiras. Gosto,de Genealogia.
      Gostei de saber que está cicroneando a brasileira Nice. Vou procurar o blog dessa guerreira rsrs

      Obrigada, beijinhos,
      da Lúcia

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    4. Faltou dizer, Emília, que tenho convites para ir a Portugal.Quando aí chegar, procuro você e, aí sim, conhecerei Famalicão, você e tudo o mais que for possível.
      Quando eu disse no comentário acima que no livro "consta esta lenda, sobre Dom Dinis", faltou o "e"
      Até breve.

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  26. Venho visitá-la como de hábito e gosto do que leio e das fotos encantadoras. O nome Padaria Espiritual, achei bem criativo.
    Tenha uma boa semana. Beijos.

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    1. Querido amigo Élys, você sempre aqui,com a sua amabilidade, obrigada! Há muita história, sobre a Padaria Espiritual e seus criativos Padeiros...

      Um forte abraço.

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  27. Lúcia, venho para agradecer sua visita e conhecer também seu cantinho e que surpresa boa eu tive, aqui tem cultura! Isso é bom demais!

    Beijos

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    1. Bom, tê-la aqui, Néia. Aqui respira-se História, que nos traz a cultura dos que muito produziram, no passado.
      Beijos,
      da Lúcia

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  28. Lúcia, vejo que tu te dás bem com a História. Venho agradecer tua adesão ao meu blog. Um abraço. Tenhas uma linda semana.

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    1. Desde pequenininha, Dilmar, me afeiçoei à História e dela já não consigo largar, pois é vida...
      Obrigada, por ter vindo.
      Um abraço.

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  29. Mais um excelente post, uma viagem pelo passado de terras e gentes que lhe são tão caras. Muito interessante essa sucessão de fotos antigas e actuais, a mostrar o passar dos tempos.
    Peço desculpa mas andei com problemas no blogue e atrasei as visitas.
    Um abraço e uma boa semana

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    1. Você bem conhece, elvira,o que é "uma viagem pelo passado de terras e gentes que lhe são tão caras", já que vem narrando história, também, no "Sexta-Feira", uma bela saga familiar...
      Obrigada, um abraço.

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  30. Para quem gosta de História é muit bom vir até aqui.

    As fotos são extraordinárias.

    Bons sonhos

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    1. Acredito que os que retornam, gostam de História.
      Tenho conseguido fotos que correspondem à História aqui contada.
      Tenho tido bons sonhos...Obrigada, São.
      Beijinhos.

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  31. Ola querida Lúcia,

    Vim ver se a história tinha começado.
    Reavivei a memória, confortei os olhos com as fotos e volto
    para novo caminhar, grande escritora!
    Je reviendrai!
    Gros bisous!

    (Desculpa...é para não esquecer....Rss!)

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    1. Que bom, você de novo aqui. Venha o quanto quiser!
      Tenho publicado, geralmente, só às quartas...Tenho
      já o texto de J. Paiva, mas fico à procura de fotos
      que correspondam às citações.
      Sei que voltará.
      Beijos, Manu querida!

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  32. Olá Lúcia!!!
    Primeiramente quero agradecer a sua visita, amei o seu comentário falando sobre as peripécias da sua cachorra... eu amo cachorros, adoro todos os animais, mas meus favoritos são cachorros mesmo.
    Quanta história e cultura aqui no seu blog, isto é ótimo, por isso gosto tanto dos blogs acabamos estudando e lendo sobre tudo, uma enciclopédia diária.
    Boa semana pra você!!!
    Abraço :)

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    1. Ah! Bia! aquele cãozinho surfando, é lindo demais!
      Me bateu mesmo uma saudade da cadelinha que tive na infância. Adoro cães. No momento, só tenho gatos, que gosto também.
      Obrigada, e que bom, que você gosta destes assuntos que envolvem cultura, História.Há sempre aprendizado.
      Beijinhos,
      da Lúcia

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  33. Com um beijinho e poesia
    para ti




    PENSAMENTO

    Entre pensamentos longos
    Sinto o tempo a passar
    Passar sem nada ver
    E também sem nada sentir...


    Sinto que foste, como sempre vais...
    Sei que voaste, para nova loucura...
    Mas também sei que é demais
    E a loucura faz sentir-me a mais...


    Pensando e pensando muito
    Sem muita dor e sofrimento
    O tempo vai passando e andando
    E o coração vai adormecendo...


    Sem ânsia, sem angústia e sem retorno
    Fico-me a olhar para lá longe
    Além longínquo e pesado
    Mas que vai sem muito sofrimento


    E assim...
    Sinto o quebrar das amarras...
    São muitas vezes... e todas iguais
    E quando o horizonte aparece ao longe...
    Tu vens... mas nunca mais!...


    LILI LARANJO

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    1. Obrigada, Lili
      Sua visita, já é uma poesia.
      Vindo acompanhada de uma bela
      composição poética, com o título Pensamento,
      abre-se mais o horizonte, para mais poesias...

      Beijinhos,
      da Lúcia

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  34. Linda reportagem!
    Nunca devemos esquecer a História!


    Bjssss

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    1. Muito bom, vê-lo aqui, calado.
      "Nunca devemos esquecer a História":
      se todos "cumprissem" esse "dever", o
      acervo mundial nos encantaria muito mais...

      Um abraço.

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  35. Oi, Lucia!

    As imagens da igreja, colégio e seminário, são lindas. As construções antigas são, de fato, belíssimas. Já estive no Crato, há bastante tempo, mas, lembro que achei a cidade bem interessante e bonita.
    Aguardemos o desenrrolar da história "No seminário do Crato", então.

    Beijos
    Socorro Melo

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    1. Olá, Socorro!
      São mesmo lindas, todas essas imagens. Só estive em Crato uma única vez,numa peça de teatro.Vi pouco, a cidade.Quero voltar, para conhecer o Seminário e tentar descobrir documentos de Olveira Paiva. Soube que há cartas dele, por lá.
      Espero você. Obrigada, por vir sempre!
      Beijos.

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  36. ...hoje pude vir marcar
    a presença na aula....

    (fotos bárbaras...adorei as
    irmãs de hábitos)

    beijo

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    1. Querida aluna, já anotei, a bela presença.
      Eu gostava, desse hábito antigo delas.Lindo!
      Beijo

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  37. Este resgate primoroso. A pesquisa aprimorada e super organizada e este carinho são evidentes aqui. Gosto demais deste espaço e é um prazer fazer parte dele.
    Abraço e carinho, sempre!!!

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    1. Tenho me esforçado, Malu, com muito critério e amor,
      fazer esse resgate tão importante, para a historiografia
      da minha terra. Considero de grande valor, para levar ao
      conhecimento das novas gerações, no campo literário.
      Obrigada. Forte abraço!

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  38. olá Lúcia,
    Nestas tuas histórias, damos um mergulho no tempo de nossos avós, quando tudo era tão diferente, tão mais simples...
    O nome Padaria Espiritual é duma singeleza sem igual (rsss), assim como uma espécie de "pão nosso de cada dia"... Maravilha!
    As fotos estão um primor.

    Amiga, tenho demorado a aparecer, pois como você já deve ter notado, estou a fazer bonecos, as encomendas não param, estou virando especialista... E eu não sabia que tinha esta habilidade(rsss).
    Xêro.

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    1. Oi, Estela, Bonequeira Querida.
      Ontem saí de seu Atelier,(ou seria Oficina?)
      maravilhada com a variedade de bonecos. O Capeleiro
      Maluco, qualquer criança adoraria receber. Aliás, já
      estão adorando, tantas são as encomendas. Parabéns!

      Procure lê sobre a Padaria Espiritual. Tenho todos os
      exemplares do jornal "O Pão", que a Academia Cearense de Letras, há tempos, reeditou em "fac-similar".É muito interessante. Estou pensando em publicar algumas matérias na Cadeirinha. Tive 2 tios-avós membros dela, eram chamados de "Padeiros" e, cada número de jornal, era uma "Fornada".

      Obrigada, pela assídua presença. Sucesso, na empreitada com as Bonecas...essa Mari é muito talentosa!!!
      Xêro

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    2. "Engoli" o "h" do Chapeleiro Maluco,..rs.. É que fiquei MALUCA por êle!!! XÊRO!

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  39. Mais uma viagem pelo passado, relembrando uma história com tanto interesse e por vezes parece cair no esquecimento. Muito boas estas postagens sempre!
    Bjs

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    1. Você viajando aqui, no passado histórico relembrado, e eu me maravilhando, com os seu florido e belo jardim lilás, que é um bálsamo para os olhos.
      Obrigada, Lilá(s), por vir sempre...
      Beijinhos,
      da Lúcia

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  40. Olá Lúcia!
    Linda noite para você.
    Que alegria recebê-la aqui, volte quando quiser que será sempre uma benção para mim.
    Gostei do seu cantinho e por certo aprenderei muito por aqui, fique certa, minha linda que voltarei e da próxima visita, meu marido virá também...um abraço carinhoso e felicidades sempre.

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    1. Que bom vê-la aqui, Maria Tereza.
      Além de eu ter gostado do seu espaço, temos
      em comum o Magistério. Mais essa afinidade,
      para selar uma amizade, ainda que virtual.
      Obrigada. Volte sempre.

      Meu carinho, num abraço feliz!

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  41. Querida Lúcia

    'Padaria Espiritual'! Excelente, este movimento literário com um título mesmo a propósito porque se tratava de alimento para o espírito, como indica o nome do jornal, 'O Pão'. Antônio Sales, o padeiro-mor, mais uma figura de renome que aqui nos traz.

    Louvo o gesto do seu pai, ao recuperar o 'exemplar todo dilacerado', de homenagem a Manoel de Oliveira Paiva - seu pai, tão novinho ainda e já consciente de que a memória é algo que tem de ser preservado para o enriquecimento dos vindouros.

    Continue, minha amiga, a brindar-nos com estes excelentes 'pedaços' de História.

    Beijinhos

    Olinda

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    1. Minha querida, só agora vi esse seu comentário.
      A história da Padaria Espiritual, até hoje é relembrada, pelos literatas da terra. A Academia Cearense de Letras recuperou todos os exemplares de O Pão e editou, em capa dura, em "fac-simile". Tinha dois tios avós que eram membros, Antônio Bezerra e João Paiva. O primeiro irmão de meu avô materno e o segundo de meu avô paterno.
      São são muitos "pedaços" que recolho e partilho com um imenso prazer.

      Obrigada, amiga.
      Beijinhos, da Lúcia

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  42. Obrigada pela visita...gosto tanto do teu jeitinho de ser!!!!!

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