A TAPUYA... (modinha, em duo)
Na Fortaleza do final dos anos 1940, 50 e mais, costumava-se chamar de tapuia à menina, moça, ou já mulher, quando se queria xingar,
por alguma razão.Tapuia era, como que, sinônimo de feia... Isso, lembro-me, ocorria só entre nós, do sexo feminino. Não sei explicar se era algum "preconceito", para com o índio (no caso, índia), tratando-se, essa etnia, de forma "inferior" à etnia do branco...
Por essa época, já se ouvia meu pai cantar uma bela modinha, que falava da paixão de uma linda tapuia por um branco. Era uma cantiga com letra muito longa, cujo enredo se passava em um cacaual. Quem sabe, no interior da Bahia ? No caderno das letras manuscritas, não consta o nome do autor, para a tal cantiga...
Antes de apresentar a letra de A Tapuya, na escrita do caderno com y, trouxe uma pequena parte de uma pesquisa que explica a origem do termo tapuia (com i ):
Tapuios
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tapuia é um termo histórico utilizado ao longo dos séculos no Brasil para designar uma classe de povos indígenas. Originalmente dividia-se os índios brasileiros em dois grandes grupos, os tupi-guaranís (tupinambás) e outro denominado tapuias que habitavam regiões mais interiores. Na época atual associa-se ao tronco linguístico Macro-gê.
Agora sim, olhando para a cópia manuscrita por minha tia-avó Luizinha, vou começar a digitar a letra da 5ª canção, aqui publicada, que PAPAI CANTAVA...Antes, porém, para ilustrar o interessante dueto,entre a linda tapuia e o branco, vejam algumas belas imagens, "salvas" do google...além da imagem de uma "tapuia" que inicia essa postagem, lá no alto...
"Linda tapuia"
Um cacaueiro carregado de belos frutos vermelhos,em várias
tonalidades. O multicolorido do cacau, vai do verde, passando
pelo amarelo claro, pelo escuro, pelo vermelho claro e escuro....
A polpa do cacau, branquinha e gostossa....Imaginar, que ela
é transformada em deliciosos chocolates, dá água na boca...!!!
A disposição das sementes, no cacau partido ao meio, até
parece um trevo, de "cinco folhas"..rico, portanto ...
Mais uma "linda tapuia", caminhando, aqui, para o coqueiral....
Cacaual, parece, aí não há....por essas bandas...
Não poderia deixar de prestar uma homenagem ao
aos nossos indígenas, tão massacrados e quase
totalmente dizimados..., pelo branco, chamado...
Este vídeo, conta um pouco dessa história...triste...
Estou indo,..........mas eu volto...Um abraço!
OBSERVAÇÃO: na letra da modinha, um dueto, que transcreverei a seguir, será mantida a grafia original,conforme está manuscrito no caderno que pertenceu ao meu pai...
A TAPUYA
I
-Tapuya, linda tapuya
Que fazes no cacaual?
-Por aqui é meu caminho
Para ir ao cafezal.
II
-Nem por aqui faz caminho
Nem há café que apanhar.
Tapuya, linda tapuya
Que vinhas aqui buscar?
III
-Eu ia apanhar goiaba
Para dar a meu irmão.
-Fica na beira do rio
Não é n'esta direção.
IV
-Ando em busca de baunilha
Que minha mãe me pediu.
-Menina no cacaueiro
Nunca baunilha subiu.
V
-Pois então eu vou ao lago
D'onde meu pai há de vir.
-Ao lago por este sítio?
Para que estaes a mentir?
VI
-Se o branco tanto pergunta
Que já não sei responder.
-Se tu dizeres não queres
O que vinhas aqui fazer.
VII
-Todos os dias te vejo
No meu cacaual andar
Sempre seguindo os meus passos
Sempre comigo a encarar.
VII
-Pergunto para que me queres
E tu a olhar para mim,
Ou para longe te afastas
Sorrindo sempre assim.
IX
-Vem assustar-me as cutias
Pois nenhuma inda avistei
Mas se tornar a seguir-me
A teu pai me queixarei.
X
-Adeus branco vou-me embora
Para não tornar a vir,
Se o Senhor não achou caça
Não fui eu que a fiz fugir.
XI
-Não assusta a minha idade
Que sou bella o branco diz
Mas o que meus olhos dizem
O branco saber não quiz
XII
-Eu sosinha atraz do branco
Pelo cacaual andei
E o branco vem queixar-se
De que a caça lhe assustei.
XIII
-Era a caça quem caçava
Ao cego do caçador
Quem tão pouco ver não sabe
Qual caça tem mais valor.
XIV
-Anda cá linda tapuya
Não vae assim a fugir
Tuas palavras são tão doces
Volve, volve as repetir.
XV
-Para traz não volve a caça
Meu branco aprenda a caçar
Quem deseja caça fina
Deve saber farejar
XVI
Disse a tapuya na selva
Para sempre se ocultou,
Mas o caçador das duzias
Parvo da caça ficou.
(Autor desconhecido)
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NOTAS:
1- As palavras observadas na letra, com diferentes ortografias, da atual, foram:
tapuya= tapuia; estaes= estais; bella=bela;
quiz=quis; sosinha=sozinha; atraz=atrás;vae=vai.
2- A miscigenação no Brasil deu origem a três tipos fundamentais de mestiços:
caboclo= branco + índio
mulato= negro + branco
cafuzo= índio + negro
(Fonte: Wikipédia)
caboclo= branco + índio
mulato= negro + branco
cafuzo= índio + negro
(Fonte: Wikipédia)
3--A letra retrata bem a realidade brasileira na
época da colonização: o branco colonizador, unindo-se à mulher índia,ou à mulher negra (escrava). Aquí, faz-se essa observação, sem entrar no mérito de quem "caçava" a quem, como na letra da da cantiga "A Tapuya"....O que se sabe, com certeza, é que a união de pessoas, de etnias diferentes, propiciou a miscigenação do bravo povo brasileiro...
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Estou indo,..........mas eu volto...Um abraço!
Uma postagem linda. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirNão dá pra passar aqui sem nos emocionar...Lindo! beijos,chica
ResponderExcluirLúciamiga
ResponderExcluirLer-te continua a ser um encanto, tão bem que o fazes. E já me tornaste viciado no PAPAI CANTAVA... Muito obrigado por me proporcionares esses teus saberes, esses maravilhosos resultados dessas tuas pesquisas, esse encantamento com que me prendes.
Já pensaste, por certo, em reunir todos esses magníficos textos em livro. É OBRIGATÓRIO que o faças. Não te descuides, senão - mesmo sem autorização do Goês, dou-te duas nalgadas... lol lol lol
Esta cantiga toca-me muito fundo. Foi em Porto Seguro que o malandro do Cabral encontrou os donos da terra, aliás tal como reza a carta do Pêro Vaz de Caminha: «Neste mesmo dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! A saber, primeiramente de um grande monte, muito alto e redondo; e de outras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos; ao qual monte alto o capitão pôs o nome de O Monte Pascoal e à terra A Terra de Vera Cruz!»
Terra que para os Portugas de então era uma... ilha, que em depois descobririam ser um... continente. Esta Tapuya é linda, contrariando quem dizia que tapuia era mulher feia. Linda também a cantiga. Tudo jóia, como por aí se diz.
Prontos (sem s) este testículo, com x, está quase a transformar-se numa tese da... Amizade. De tão longo e chato é como a espada do primeiro rei de Portugal: comprido e chato; ela era comprida e chata para respeitar o género.
Xeros da Kel, abçs diversos e qjs para tu
__________
NB (1) - Partida de Lisboa para Goa: 20 de Janeiro de 2012 com a Condor; regresso de Goa para Lisboa: 17 de Abril do mesmo ano (infelizmente...) com a Qatar. Queria lá ficar o resto da vida. Estou fartíssimo desta merda toda de Portugal. Desculpa, mas é assim mesmo.
NB (2) - E que me dizes do «Entre as pernas...»? Recomenda-o aos de quem mais gostas e a quem mais gosta de ti. Brigado
Nossas raízes são mesmo lindas.
ResponderExcluirObrigada, Yayá, um abraço.
Lúcia
Boas memórias, tocam o coração!
ResponderExcluirObrigada, chica...
Um beijo,
da Lúcia
És mesmo o mais exagerado dos montes de portugas que conheço, Ferreiramigo. Mas também é certo que és dos mais queridos, além de saber das coisas, como poucos. A história do Cabral é essa mesma.
ResponderExcluirVocê não imagina a emoção que senti ao avistar o Monte Pacoal quando passei por Porto Seguro, de carro, vindo de mudança do Rio de Janeiro, em1995. Até filmei e fotografei o lindo montinho...
Penso sim, em juntar tudo que tenho publicado aqui, em livro... o futuro confirmará. Falta grana. Se alguém bancar, eu topo.
P.S.
1- Mata-me de inveja, esta viagem a Goa, já disse e repito.
2- AMIGOS, CHEGUEM À TRAVESSA DO FERREIRA, e (PER)SIGAM o Henrique ANTUNES FERREIRA, esse cara aí de riba, para se deliciarem co SUAS POSTAGENS...Vale à pena, atravessar o ATLÂNTICO!
Deixo aqui,(depois da propaganda) meus XEROS pra
Kel e pro Ferrreiramigo.
Prontos(sem s), ow portuga!
Querida Lucinha
ResponderExcluirLinda a modinha. Horroroso, o que os brancos fizeram aos índios e aos negros. Pavoroso, o que os ricos donos de fazendas, fizeram aos escravos.
Em nome de quê? Da religião? de Deus? Que Deus quereria tanto mal aos que não eram brancos? Que conta a cor,se o sangue, o cérebro, o coração, são iguais?
Fico revoltada com tudo o que diz respeito a escravatura. É antinatural. E ainda existe!
Hoje estou amarga, amiga. Revoltada com o que se passa na Madeira e aqui. Queria ir para Marte. Ainda é mais longe disto tudo, que a Índia.
Beijinho triste
Maria
Querida amiga Lúcia.
ResponderExcluirTapuias era o nome de uma metalúrgica que eu tinha. Também era o nome da minha rua. Até que me vi forçado a fechar a metalúrgica por obra do Collorido e um tanto por imprevidência minha. Mas quem poderia imaginar que elle surrupiaria o dinheiro que meus clientes tinham adiantado e que estava no banco?...
No sul habitavam os Guaranis, e as derivações de sua etnia.
Ouvindo a música e o vídeo que postastes, me permito incluir a letra de uma música gaúcha, de autoria do saudoso Cenair Maicá.
Balaio, lança e taquara
Caminham guaranis pelas estradas
Trapos de gente se arrastando a pé
Restos da raça dos meus sete povos
Últimas crias do sangue de Sepé.
Fazem balaios de taquaras bravas
Em pobres ranchos que parecem ninhos
Onde se abrigam aves migratórias
A mendigar alguns mil réis pelos caminhos.
O balaio foi taquara, a taquara foi a lança
Que esteiou os sete povos quando o pago era criança
Vão os índios pela estrada como aguapé pelos rios
Cantam ventos tristes nos seus balaios vazios.
Seguem os índios o destino peregrinos dos sem terras
Tropeçando nos caminhos já sem luz
Afogados na fumaça do progresso
Junto aos animais em debandada.
Das florestas virgens violentadas
Pelos que vieram pelos que vieram sob o símbolo da cruz.
Quem os vê na humildade dos perdidos
Na senda amarga desses tempos novos
Não acredita que seu braço um dia
Levantou catedrais nos sete povos
Vende balaio o índio que plantava
Um novo mundo no império das missões
Balaios de taquara que eram lanças
Marcando a historia das sete reduções.
Se desejar ouvir a música acesse: http://youtu.be/_SMlAhMrg64
Beijo, amiga.
(Perdoe-me se me alonguei em demasia.)
Linda amiga, as imagens que vi aqui, hoje, encantaram-me e este teu pai, que pessoa mais formidável...
ResponderExcluirCresceu rodeada pelo que há de melhor nesta VIDA - A CULTURA e a SENSIBILIDADE.
Abraços
Uma bela postagem homenageando o nosso indígena e como sempre uma bela composição do seu pai.
ResponderExcluirTenha uma boa semana.
Beijos.
Minha querida Lúcia,depois de longo e tenebroso inverno,eis-me de volta,para me emocionar com teu lindo poema/canção,e com tuas belas imagens.
ResponderExcluirSabe,amiga,sou descendente de português e índia Puri.Diziam os antigos que meu avô a capturou "no laço".
Bjssssss, minha amiga e uma linda noite para ti,
Leninha
Clóvis, amigo
ResponderExcluirPrimeiro quero dizer-lhe que também meu marido
e eu fomos grandes vítimas do Collorido...
Que legal,o nome da sua metalúrgica, apesar do triste destino.
Obrigada, por nos trazer esta bela letra, complementando a minha postagem.
Interessa-me, ouvir a música, vou lá no site.
O que é bom, querido amigo, não é longo, é
sempre agradável.
Beijos
Malu, querida...que palavras tão doces!!!
ResponderExcluirÉ verdade, fui rodeada de pessoas incríveis,
tudo de grande valor imaterial, que é o que
importa na vida. Meu pai era um homem muito
culto, além de sensível,assim como minha mãe.
Obrigada, um abraço.
Obrigada, Élys.
ResponderExcluirEssa, e as outras composições, meu pai
apenas cantava, para os filhos. não são
de sua autoria.
Um forte abraço, amigo
Oi, Leninha
ResponderExcluirSenti muito, a sua ausência, nesse "tenebroso"
inverno. Mas o que importa é o seu retorno, amiga.
Tenho uma cunhada que uma descendência como a sua.
Muito bacana. Ela tem traços indígenas, é potiguar.
Um beijo, querida.
Então a caça entrou pela arma dentro e o caçador não disparou?
ResponderExcluirAqui nesta margem do grande "rio" que é o Atlântico, há um ditado que diz:
"Dá deus nozes a quem não tem dentes..." rsss, rsss, rsss.
Uma boa semana.
Ainda bem, xistosa-(josé torres), salvou-se
ResponderExcluiruma tapuya...ao menos, rsrs...Gostei, do ditado,
bem a calhar!
Boa semana
Maria, minha irmã portuguesa, você veio logo após nosso querido Ferreiramigo (Henriqueamigo, seu), e dei o maior salto..perdoe, amiga.
ResponderExcluirRecebi seu beijinho triste, sofri com sua mágoa.
O que passou de ruim, vamos esquecer. Os terrores do presente, nos machucam muito, mas devemos sempre ter esperança, numa mudança. Parece que é geral, Não pense que aqui é só felicidade.
Sinto muito, o que se passa em Portugal e em Madeira.
Retribuo com um beijo alegre, para te alegrar.
Vamos esperar dias melhores, aí, cá, no mundo.
Veja as peças que a vida nos prega, amiga Lúcia. Postei o comentário anterior as 12:46. O objetivo era relacionar a música do link, com a sua postagem sobre Tapuias.
ResponderExcluirNo vídeo, aparecem Cenair Maicá, falecido em 02 de janeiro de 1989; Jayme Caetano Braun, falecido em 08 de junho de 1999, interpretando a música cuja letra fora escrita por Apparício Silva Rillo, falecido em Junho de 1995.
Agora recebo a notícia da morte de Chaloy Jara, aquele que aparece tocando o bandoleon, poucas horas depois de eu ter postado o meu comentário.
Que coisa!...
Olá, Lúcia
ResponderExcluirMuito bonita a canção que papai cantava :)
Descreve uma realidade que foi igualmente verdadeira em África, entre os indígenas e portugueses.
Aliás, somos países irmãos... por força teríamos muitas semelhançs.
O vídeo, que eu já conhecia, gostei de rever.
De resto... uma postagem excelente, como sempre.
Uma semna feliz. Beijinhos
Oi, Lucia!
ResponderExcluirA modinha, ou canção, é tão bela, e tão singela... E nos transporta para um tempo onde o a conquista se dava com certa ingenuidade... Adorei as imagens e as informações sobre a miscigenação.
Excelente post, amiga
Um gande abraço
Socorro Melo
A peça pregada , amigo Clóvis, a gente pode até dizer que foi "coincidência" mas, que é incrível e impressiona, lá isso é. Salvei dois vídeos de Balaio...,no meu orkut. Cenair Maicá morreu muito jovem.
ResponderExcluirObrigada, pelo contributo..
Beijo, gaúcho querido
Oi, Mariazita
ResponderExcluirÉ linda, mesmo, e brejeira A Tapuya, que papai
cantou tanto e que eu ouvia com gosto.
Somos países irmãos, e gêmeos, por força das semelhanças de suas histórias, de seus povos nativos.
Obrigada, amiga, pelo carinho
Beijinhos
Socorro querida
ResponderExcluirA ingenuidade era o forte dos amores, das
conquistas. Costumo contextualizar e ilustrar as
postagens para ficarem "palatáveis", interessantes. Parece, consigo!
Obrigada,amiga
Forte abraço''''''''''''''''''''''''''''''''''''''
Adorei todos estes factos aqui relatados . Maltratar os indigenas, cacabar com eles, escravizar os negros e essa mania de superioridade da raça branca, infelizmente são assuntos por demais conhecidos que nos envergonham a todos e que infelizmente ainda vemos. A canção é doce e a india Tapuya é bela. Adorei ver as diferentes e lindas cores do cacau e o seu interior é espectacular; apesar de ter vivido no Brasil nunca tinha visto, nem o interior nem o colorido desse fruto. Dessa miscigenação saíu um belo povo brasileiro, beleza que foi buscar a essa mistura de raças. Sabes que eu acho que as gentes portuguesas estão ficando mais bonitas? É que agora temos aqui muitos emigrantes e dessa mistura está a sair cada criança mais linda!!! Acho que o encanto de um país está na mistura de cores, de costumes e de culturas; fica um arco iris maravilhoso.
ResponderExcluirNão entendo o porquê de tanta xenofobia! Muito obrigada, Lúcia pela partilha de conhecimentos tão gostosos e até breve. Muitos beijinhos
Emília
Emília, amiga.
ResponderExcluirforam muitos maltratos...Ninguém merece! Também não dá para entender. Sabemos que foi assim, os livros dizem, a História conta. Não só o brasileiro nativo foi vítima do colonizador.
Eu é que agradeço a você e a todos por tão gentis palavras e apreciação do aqui postado.
Beijinhos, amiga
Tudo super interessante o que nos mostra!
ResponderExcluirPalavras e imagens!
Cultura!
Bjsss
Oi Lúcia,
ResponderExcluirEstou aqui me en-Cantando com esta modinha
e, em especial, este pedacinho que mostra a sabedoria da Tapuia:
"Para traz não volve a caça
Meu branco aprenda a caçar
Quem deseja caça fina
Deve saber farejar"
Um xêro.
Ola...fiquei encantada com tudo que li, ouvi e i por qui.
ResponderExcluirQuantas curiosidades..quanto carinho na sua postagem.
Aprendi muito hj aqui,,,,
Um beijo...dia de paz
Que bom, Calado, que você percebeu tudo isso,
ResponderExcluirna minha "despretenciosa" postagem...
Fico feliz, com suas palavras.
Beijos!
Estela, a linda Tapuya, era mesmo uma mulher sábia. Esses versos, destacados por você,denota
ResponderExcluire constata a sabedoria indígena.
É de enCantar, amiga!
Um xêro!
Estou feliz, Ma, por ter vindo, lido,
ResponderExcluirouvido e aprendido, aqui, numa postagem
em que realmente empenho todo o meu carinho.
Um dia de paz,
com o meu beijo.
Olá querida amiga Lúcia!
ResponderExcluirNão tenho pudido comentar pois tinha perdido a minha conta Google. Mas hoge, graças Deus, consegui! A tua postagem é de grande informação e de enrriquecimento para a minha sabedoria. Adorei a canção, pois ela tem uma letra muito linda e feita por um grande poeta. Aquela india que vai correndo com a mão pegado na tanga (era assim que chamavamos, em Angola, aqueles panos que servem para fazer de saia), aquela aldeia é igualzinha como a aldeia (kimbo) onde vivi durante os 14 anos da minha vida. É aquele lugar que me faz sentir triste por não mais lá viver! A Tapuya é lindissima!
Obrigado pela forma, tão gostosa, que comentou lá no meu espaço. Mas não o que falou de haver a forma de mutiplicar o José, não. Tem muitos josés por ai, milhões e tu és um José, ou sou eu uma Lúcia!
Um beijão em teu coração deste grande amigo.
Meu amigo José, muito querido
ResponderExcluirHoje, saudosa, fui lá no Transpondo, me enriquecer
mais um pouco com a tua formidável história. Estou ansiosa, pelo 20º Capítulo.
Imagino, a semelhança das aldeias de angola, com as nossas. Aliás, já vi no seu Angola te amo.
Aqui também se chama tanga, ao pano amarrado na cintura. Hoje, usa-se na praia e piscinas, são heranças rsrs
Um grande abraço, amigo
Ao ler seu texto, fiquei muito emocionado e saudoso das histórias lindas e cativantes que ainda existem por todo o nosso país. Muito conhecimento e sabedoria foram deixados para nós pelos nossos índios. Pena que muitos brasileiros não conseguem enxergar isso e a nossa educação não está nem aí. Parabéns! Estarei por aqui mais vezes. Agradeço também a sua visita ao Saiba História.
ResponderExcluirAbraços fraternos!
Lúcia amiga,boa tarde!!!
ResponderExcluirVim reler tua postagem e me encantar com a bela letra da canção"que Papai cantava".
Meu pai e minha mãe cantavam tabém uma linda canção "O jangadeiro",linda, mas muito trágica para meus ouvidos infantis.Vou tentar achá-la e farei uma postagem homenageando você,minha doce amiga.
Bjsssss,
Leninha
Retificando:onde se lê:cantavam tabém,leia-se:cantavam também
ResponderExcluirColega e amigo Prof.Aldinazir, seu blog Saiba História, é uma excelente Escola. Parabéns!
ResponderExcluirO que fizeram aos nosso povo nativo, chamados de índios, pelos próprios colonizadores, nos emocionam sempre, por diversas razões. Hoje poucas são as referências históricas mostradas aos nossos estudantes.
Volte, sempre.
Um abraço fraterno
Bom, rever você, Leninha amiga.
ResponderExcluirA canção O Jangadeiro, foi postada aqui, no mês de abril deste ano, nas Canções que Mamãe mais gostava de cantar. Procure em Jangadeiro. Agradeço, a sua homenagem.
Beijos
Querida Lúcia,
ResponderExcluirAgradeço imensamente sua visita ao meu blog.
Vim retribuir e o que vejo: fatos e fotos de nosso Brasil ainda recém colonizado e uma riqueza cheia de detalhes históricos, inclusive mostrando a cultura da época, o que me deixa mais curiosa em conhecer e saber mais e mais. Belo espaço este seu. Gostei muito daqui. E também vou ficando a seguir-te e voltarei para conhecer mais ainda.
Um beijo fraterno,
Matia Paraguassu.
Olá, Maria. Gosto do seu blog, pela harmonia,
ResponderExcluirquietude...tudo de bom, que nos proporciona.
Agradeço, suas carinhosas palavras.
Fraterno abraço
da Lúcia
Lucia
ResponderExcluirEu estou aqui no interior sem computador e passando a maior parte do tempo no hospital com meu tio.
Eu venho a lan house, mas por pouco tempo.
Gostei deste testo porque voce explicou todo o tema da musica e eu não sabia de nada.
gostei de tudo!
sua amiga e prima Monica
Passando para te desejar um lindo fim de semana. Beijos
ResponderExcluirLúcia querida,já coloquei no blog Sonhos e Encantos,a letra da canção e a homenagem.Passa por lá,quando puderes.
ResponderExcluirUm fim de semana alegre,iluminado e feliz para ti.
Bjssssss,
Leninha
Oi, Moniquinha, há quanto tempo, prima!
ResponderExcluirSei que está cuidando do titio, por isso
a sua ausência está perdoada...
Obrigada, pelo carinho.
Beijos
Entrevidas, muito grata, por passar,
ResponderExcluirespero que tenha lido a postagem rsrsr...
Que seu final de semana,também, seja lindo.
Um beijo
Leninha querida, vou já sonhar e me encantar
ResponderExcluircom a sua postagem. Feliz final de semana.
Beijos,
da Lúcia
Hoje estou passando para desejar
ResponderExcluirum feliz final de semana.
Deixar um carinho meu como
sempre tento fazer sempre.
Em cada blog onde encontrei carinho
e amizade sincéra.
O amor por você nasce desse contato
simples que sempre tento passar .
Gosto de ver você no meu blog ,
mais sei que nem sempre é possivel.
Graças a Deus você tem uma infinidade de amizades.
Bjs,no coração e na alma.
Evanir.
Um feliz dia do professor
caso ñ for essa sua profissão
não importa um dia todos nos tivemos um.
Que postagem mais linda parabéns!!
ResponderExcluirDeixo meu beijo e desejo a você um ótimo fim de semana!
Espero por você no Alma!
Olá, Evanir
ResponderExcluirEncontro você numa infinidade de espaços
com as suas mensagens de amor e otimismo.
Obrigada! Sou professora, sim! Todos somos!
Lindo dia do Professor, bom domingo, boa semana!
Um abraço.
Obrigada, Vinícius!
ResponderExcluirBom final de semana...logo mais
irei no Alma!
Meu beijo...
Excelente conteúdo educativo. Também sou professor e sei reconhecer uma boa ideia quando a vejo. Não sabia nada disso. Vivendo, Lúcia, e aprendendo, né? Lembra de Sócrates... Estamos em constante aprendizado. Um abraço...
ResponderExcluirÓi Lucinha, Parabéns para você, nesta data querida. Que o seu dia seja feliz.
ResponderExcluirMil Beijinhos da maninha portuguesa
Maria
Lucinhamiga
ResponderExcluirQuantos são? 89 ou 98??????... rsrsrs
Ora muito bem, já envio imeile com bolo e tudo, mas antes disso, venho aqui desejar-te toda a felicidade do Mundo, junto dos que mais gostam de ti e dos de quem mais gostas.
E espera pelo imeile - e pelo bolo com velas.
Abçs e comprimentos e larguras para toda a famelga, xeros da Kel e uns qjs muito especiais para tu
Excelente post, estamos sempre a aprender.
ResponderExcluirBom domingo e uma semana maravilhosa.
Beijinhos
Maria
Obrigada, Maxwell,que bom que o conteúdo importa, que gostou. Sócrates, foi dos mais sábios,tanto, que continua ensinando às novas gerações.
ResponderExcluirA aprendizagem , é infinitamente possível!
Uma abraço
Maria, irmãzinha lusa, como adivinhou meu aniversário? Lembre-me! foi na Travessa do Ferreiramigo...Esse "triângulo amoroso" é para sempre! Obrigada, querida!
ResponderExcluirBeijinhos fraternos,
da Lúcia
Não tanto, Ferreiramigo! É um número bem
ResponderExcluirharmonioso,sincronizado, perfeito: 69 rsrs
(sem malícia!) Vou já no imeille, apagar as
velinhas e repartir o bolo com meu Goês! Meu
filho e minha nora Kel já retornaram a Mossoró.
Só ficamos o maridão, os gatos e eu!
Obrigada, por ter vindo.
Xeros, na tua Kel e nin tu
Olá, Maria!
ResponderExcluirObrigada, amiga. Bom que gostou.
Beijinhos, boa semana!
Olá Lúcia,
ResponderExcluirLinda e rica postagem. Gostei de tudo que vi por aqui. Já estou seguindo.
Grata pela visita e comentário em meu recanto.
Volte sempre. Será um prazer vê-la por lá.
Beijos.
Obrigada, Fanzine, pela divulgação.
ResponderExcluirMuito importante!
Olá querida Lúcia!
ResponderExcluirVou demorar um pouquinho pra conseguir ler todas as suas postagens desse período que fiquei de molho, mas sou assídua por aqui e quero saborear cada detalhe.
Essa é especial. Engraçado que fui lendo e me lembrando do Canto do Pajé (Sou apaixonadíssima por essa música, tenho diversas gravações dela)... Segui me envolvendo com a sua narração e mergulhei em algum lado índio que devo ter (acho meio difícil, mas deve ter algum)já que essas questões falam tão alto dentro de mim.
Como sempre, essa sua família me fazendo viajar...
Bjks no coração
Renata
Que falta você fez, sua danadinha.. como é pode, a saudade bater tão forte? É que a assiduidade, tem essa "desvantagem", é igual ao bom aluno, quando falta, faz uma falta danada!!!!
ResponderExcluirGuidinha, mesmo sem estar no sangue toda essa a nossa História faz parte da gente, nos toca muito.
Obrigada, amiga, que bom o seu retorno <<<<'''''''''''''
Beijos, bom domingo!!!