sábado, 4 de fevereiro de 2012

A IMPORTÂNCIA DO TEATRO, PARA A VIDA ...E...

A "PORÇÃO" ATRIZ, de Lúcia Paiva !

Fui uma criança imensamente tímida mas, assim mesmo, sendo eu a irmã mais nova de seis irmãos, sofrendo da parte deles forte influência, fui me "desasnado", como dizia a minha mãe, tornando-me mais solta, mais desinibida, em público. A influência maior, foi de  meu irmão mais velho, José Maria, que tem 10 anos mais do que eu. Tanto ele, quanto os dois que o seguiram, nos nascimentos lá de casa, o José Maurício e o Carlos Alberto, desde garotos passaram a ter grande interesse em cinema, teatro, jornalismo...  
Lembro-me de quando o  mano mais velho, que chamo de Zemaria, junto a  alguns amigos da  nossa "redondeza", e mais os dois outros irmãos, resolviam selecionar "atores" e atrizes" para a representação de alguma peça de teatro que, àquela época, final dos anos 1940, chamava-se  "drama".  Assim, de drama em drama, íamos desenvolvendo os nossos possíveis "talentos" para a "ribalta".
Dos três irmãos homens, o Zemaria tornou-se B. de Paiva (Bezerra de Paiva) e, até hoje é Teatrólogo, às portas de seus 80 anos de idade. O  Maurício, virou  cinéfilo, chegando a assistir 3 a 4 filmes diários nos cinemas do centro de Fortaleza, que eram muitos, pelos anos 1940, 50, 60...O Carlos Alberto, passou a "professar" o Jornalismo,a Publicidade e oTeatro,  com o nome  Carlos Paiva. Das três irmãs, apenas eu, cultivou um pouco mais, até a juventude, a tal "porção" atriz, iniciada na infância, em meio às brincadeiras do "grupo familiar"....

Nosso 1º Teatro, foi  o quintal de nossa casa, na Rua Barão de Aratanha 232 (BA, 232). Era um "Teatro de Variedades" onde, no programa, havia sempre números musicais, danças, poesias e textos dramatizados,sendo  estes em forma de monólogos ou com um elenco de dois ou mais atores e atrizes. O "pano de boca" era uma grande colcha de cama, fornecida por minha mãe, a já bem conhecida Dona Mazé. Dois grandes pregos, martelados em cada lado do muro, seguravam a corda por onde passava a "bela" cortina teatral. Na verdade, eram duas: uma verde e outra vermelha, para se alternar, quando  precisassem de lavagem. Foram muitos, os "espetáculos" na BA 232, com direito à venda de ingressos, retorno de bilheteria e muitos aplausos, aos futuros artistas que subiriam aos Palcos dos Teatros de Fortaleza. Alí, na "BA, 232", estava nascendo um "promissor elenco" para as artes cênicas cearenses: José Humberto, Tarciso Tavares, B. de Paiva, Carlos Paiva, Glice Sales, Marcos Miranda, J. Narbal, Lúcia Paiva...e tantos, tantos mais!!!
Esta rua, que tem seu início bem à frente da Igreja do Sagrado Coração
de Jesús, é a Rua Barão de Aratanha. Nessa foto aparece, apenas, o primeiro
quarteirão. A casa de nº 232, localiza-se dois quarteirão anterior a esse. Por ser
um número par, sabe-se que ela fica do "lado da sombra", ou seja, onde o sol incide
apenas pela manhã. Esta foto, portanto, foi tirada no período da tarde, como se vê no
último prédio, o da esquina com a Av. Duque de Caxias. (Foto: Panorâmio)

Por volta de 1954, o grupo da "BA 232", começou a se dispersar... Alguns, partiram para ouras "plagas", em busca de trabalho e de sucesso. Eu, ficando em Fortaleza, me "inseri" em um grupo dirigido por meu amigo Francisco Falcão (o Chico). Era o ano de 1957. Nessa época, eu já não morava na Rua Barão de Aratanha, mas na Rua Sadanha Marinho, 727, no então Bairro José Bonifácio.Naquele ano, sob a direção do Chico, montamos uma peça infantil, "A Revolta dos Brinquedos", na qual eu interpretava a Bailarina (que era um dos "brinquedos revoltados").  A temporada do espetáculo foi realizada no teatro do Colégio São Rafael, na Av. do Imperador. 
Foto atual do Colégio São Rafael, onde há um teatro, em um desses
blocos.  Não consegui fotografar o teatro, que seria o mais 
importante, para essa matéria e pelo fato de vir a revê-lo.
(Foto: Panoramio) .
Enquanto encenávamos essa peça, passamos a ensaiar  outra, também  infantil: A Onça e o Bode, em que eu interpretava a Onça. Perseguimos e conseguimos, a muito custo, que  o Theatro José de Alencar (TJA)  fosse o palco de estreia. A "sorte" estava conosco : estreiamos, prosseguindo  numa pequena temporada, neste teatro...o mais importante de Fortaleza, pela beleza e pela idade centenária, completada no ano 2010...
Theatro José de Alencar, visto à noite. (Foto: Panoramio)
Parte interna do  do TJA. (Foto: Panoramio)
Visão, de fora, do Balcão Nobre, Frisas e Camarotes...
(Foto: Panoramio)
Bela visão do TJA, em dia de "casa cheia": plateia do térreo, frisas
balcão nobre , camarotes e "torrinha" totalmente lotados. BRAVO!!!
(Foto: Panoramio)
Visão do Balcão Nobre, Frisas e Camorotes, pelo lado interno
(Foto: Panoramio).
Teto do Theatro José de Alencar.Veja mais, sobre esse centenário
teatro, na Wikipédia...(Foto: Wikipédia)
SEM PALAVRAS!!!

Atuei no palco do TJA nas seguintes peças:  "A Onça e o Bode",  "Auto da Compadecida", "O Mártir do Gólgota" e em "Liberdade Liberdade".Não tenho programas e fotos das peças em que atuei. Aliás, guardo comigo  apenas  o programa de uma delas ,uma infantil, que mostrarei ao final deste texto. A "tal" peça infantil, foi encenada em 1969  em um teatro "desconhecido", pelo grande público: o Teatro Anchieta, situado à Rua Gonçalves Lêdo, nº 88, que nos foi cedido, para a temporada, pelos padres Moisés e Campos, da Comunidade Paroquial Cristo Rei.

Pois bem: no início da década de 1960, "encarnei" a personagem "A Compadecida", na peça Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, com direção do Chico Falcão. (Cadê o Chico???)...A última vez que o vi, foi no Rio de Janeiro..."pelejando" pela vida...
Em período de semana santa, por dois ou três anos consecutivos, "fui" a Virgem Maria, na peça " O Mártir do Gólgota", também na década 1960, dirigida por B. de Paiva (o meu mano Zemaria). No ano de 1967, em pleno regime militar no Brasil (Ditadura), "figurei" na peça "Liberdade, Liberdade" que, no Ceará, por incrível que isso possa parecer, não sofreu "cortes" da censura (milagrosamente!!!).Nessa peça, eu apenas dançava, ao som da música "Estatuto da Gafieira", na voz  gingada de Jorge Veiga... 
Meu parceiro de palco, na gafieira, era o então "apenas" ator, Aderbal Júnior que, anos depois, tornou-se um excelente diretor de teatro e, hoje, "atende" pelo nome  de Aderbal Nunes Freire. Ele "criou asas" e foi para o Rio de Janeiro, como muitos cearenses, inclusive eu, no ano de 1970... Seu sucesso é retumbante, como um dos melhores diretores teatrais brasileiros...

Depois de Liberdade, Liberdade, desempenhei uma "mulher de Lorca" na peça Bodas de Sangue. Acredito que esse tenha sido meu melhor papel  no teatro. Nele, tive a chance de fazer um DRAMA de verdade, aliás uma TRAGÉDIA, além de me "revelar" "CANTRIZ", ao entoar uma bela canção de ninar. Ao ponto de o maestro, que dirigia a parte musical(Orlando Leite), me aconselhar a estudar canto, por ter "descoberto", em mim, uma voz rara de contralto.  Mas eu "perdi o bonde" do bel canto....não fui me aperfeiçoar,nem no teatro, nem na música... lamentavelmente!!!
Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno - da  Universidade
Federal do Ceará- UFC. (Foto do ICA- Instituto de Cultura e
Arte - da UFC)
Palco e plateia do Teatro Paschoal Carlos Magno, da UFC.
(Foto: Acervo do Arquivo ICA-UFC)
Bodas de Sangue, teve a sua temporada no Teatro Universitário, da Universidade Federal do Ceará. Hoje, esse teatro leva o nome do grande Paschoal Carlos Magno...criador do Teatro do Estudante, e do Teatro Duse, no Rio de Janeiro...dentre outros colossos....
Poeta, Romancista, Dramaturgo, Embaixador,
Paschoal Carlos Magno (1906-1980), a quem
tive a  HONRA de" ter" na plateia, na estreia da
peça "BODAS DE SANGUE", no teatro que hoje
leva o seu nome...(Foto: Acervo do Arquivo da
Família Carlos Magno - Rio de Janeiro) 
Depois da temporada de Bodas de Sangue, com a presença de Paschoal Carlos Magno, na estreia da peça, dirigida por B. de Paiva, em Fortaleza, o elenco do Teatro Universitário foi ao Rio de Janeiro,  participar do Festival de Teatro do Estudante apresentando-se, "hors concours" , no Teatro Glauce Rocha...
Teatro Glauce Rocha, no edifício da FUNARTE, na
Avenida Rio Branco, centro do Rio de Janeiro.
(Foto: acervo  FUNARTE)
Palco do Teatro Glauce Rocha (Foto: Acervo FUNARTE)...

Certa vez, vindo eu de férias para Fortaleza,  já então residindo no Rio de Janeiro, onde permaneci 25 anos, recebi um convite "desafiador" do diretor da "Comédia Cearense", Haroldo Serra, para ir, em turnê, até ao Cariri - Juazeiro, Crato e Barbalha -  substituindo a atriz principal, no papel de Madalena, na peça "O Morro do Ouro"....Aceitei o desafio, decorei o texto e  lá fomos, rumo ao Cariri, levando a peça de Eduardo Campos, em curtíssima temporada: uma noite, em cada cidade - sexta feira no Crato, sábado  em Juazeiro e domingo em Barbalha. Valeu, a EXPERIÊNCIA!!!

No  meu "currículo teatral" , a peça  que mais deixou-me saudades foi a infantil "Crack, Bang, Flash". Este título, seria a onomatopeia dos sons produzidos, num ato de violência física, por indivíduos aos socos recíprocos... digamos assim!!!...Essa peça, foi escrita por meu irmão Carlos Paiva,"inspirada" em histórias de quadrinho da época: década de 1960. A temporada dessa peça foi EXCEPCIONAL, com "casa" sempre cheia, aos sábados e domingos,no Teatro Anchieta, na Rua Gonçalves Ledo, 88, no bairro Aldeota. No espetáculo,, eu fazia um personagem menino - o Super Baby. Era tal, o "sucesso", que fui convidada, pelo publicitário Tarciso Tavares( o querido TT - amigo desde a BA 232, que morava na casade nº 200 da BA...), para fazer uma propaganda da loja Ocapana, de roupas infantis, "ao vivo", em preto e branco, na TV CEARÁ. 
Eu, "travestida" de Super Baby, falava  o texto da propaganda e, ao final, fazia uma "chamada", para a garotada de Fortaleza ir assistir à peça. Valeu-me um bom "cachê". Como disse acima, o programa da peça infantil "Crak, Bang Flash", foi o único que me restou. Guardo--o com carinho... Ao menos isso, assim poderei "comprovar" que, realmente, em algum tempo do passado, fui atriz de teatro...
Eis, o programa! Atentem para um
detalhe: o personagem Bil Quadrinho,
que que forçava os seus comandados a
serem MAUS, sentado em uma PRIVADA,
lendo história em quadrinho, se preparando
para as maldades.O desenho, é do artista
plástico e escritor, AUDIFAX RIOS, grande 
colaborador do CARLOS PAIVA(de saudosa memória, 
ator,autor diretor da peça "CRAK, BANG FLASH"...

Este é o "verso" do programa,
com apenas uma folha. O texto
é de Carlos Paiva, que dirigiu e
atuou na peça.Confira meu
nome, no ELENCO....acima!!!
Pensando bem, até que a minha "porção" atriz não foi tão pequena assim.... Apenas, o "acervo"  que pssuo, resume-se  nesta minúscula, mas interessante, folha de papel , que conta um lindo pedaço da minha vida...Nessa época, 1969, eu estava prestes a me graduar como Pedagoga...."Interrompi" minha carreira de atriz, mas nunca deixei de desempenhar minha "porção" atriz, também, em sala de aula, ao ministrá-las...

Para finalizar a postagem, trago, para ilustrar, uma foto minha, da época em que interpretei o "SUPER BABY"...Reparem o meu cabelo, bem curtinho, para "convencer", melhor,  às crianças da plateia, de que eu era, realmente, um  menino... 
Agora, vem a velha pergunta: "É a VIDA que imita o TEATRO ou é o  TEATRO que imita a VIDA ?
 
Lúcia Paiva, "decorando" as "falas"de seu personagem
Super Baby, do texto da peça infantil "Crak Bang Flash",
de Carlos Paiva (seu irmão), encenada em1969...
(FOTO: AUTO RETRATO )....ACREDITEM!!!


((((((((((((()))))))))))))



Já vou indo............................mas eu volto!  Um abraço!




70 comentários:

  1. Que ótimo isso!
    Sempre é emocionante ler suas postagens.
    Bom saber que somos colegas.
    Estou afastado do teatro, mas, como sempre digo, um dia volto!
    Ainda acalento o sonho de me apresentar no TJA.
    Quem sabe...
    Grande abraço!

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    1. Querido e amigo, colega e primo (também sou Castro), Bonavides. Se, quem lê se emociona, que dirá eu. Publiquei ontem à noite e, agora mesmo fui fazer algumas correções ortográficas e tal..Tal era a emoção.
      Volte ao teatro, poderemos voltar juntos,no TJA, quem sabe...
      Obrigada, pelo carinho,
      Forte abraço!

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  2. Minha querida Lúcia,

    Mais uma coisa temos em comum,a voz de contralto que um amigo meu,maestro e diretor de um coral,queria que eu aproveitasse,cantando em seu coral,mas a professora não conseguiu deixar os alunos para se dedicar à música...quanto ao teatro a minha única participação foi com assistente de direção de minha irmã,na peça Hoje é Dia de Rock,apresentada na tulha da fazenda e na casa Paroquial de nossa cidadezinha,vizinha à fazenda.E a minha "carreira artística" parou aí.
    Mas você,amiga,deixou passar uma chance de continuar a carreira,pois quando foi viver no Rio poderia ter feito o Tablado,com a saudosa Maria Clara Machado e continuado a tão promissora carreira.
    Como professora também exercitei meu lado artístico,pois meus colegas adoravam assistir as minhas aulas,como quem assiste a uma representação teatral...e é algo que nos gratifica muito,não é mesmo?
    Sabe,Lúcia,o dia em que nos encontrarmos vai ser uma enorme troca de figurinhas...e este dia chegará,tenho certeza.
    Bjssssss,
    Leninha
    a

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    1. Leninha, querida, até parece que temos o mesmo DNA,rs,as "parecenças" são tantas!!!! No Rio eu morei com meu irmão, B. de Paiva, que dirigiu grandes atores e atrizes, como Glauce Rocha,Rubens de Falco, Tereza Raquel, além de ter dirigido a Escola Martins Pena e a Escola de Teatro da Uni-Rio...tive escolas à disposição, mas não tinha tempo, trabalhava em duas escolas, depois na própria Uni-Rio...De vez em quando eu participava de algum evento teatral, para não "perder a prática"....
      Um dia nos encontraremos e as figurinhas serão trocadas, com certeza, amiga.Obrigada, pelo carinho!
      Beijinhos,
      da Lúcia

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  3. Lúcia
    A memória é seu melhor acervo. Fotos e cartazes, é sempre bom tê-los, para lembrar de como tudo foi um dia, mas o que fica na memória é fantástico...
    Quer dizer que perdemos uma grande atriz?! Uma pena,pois o Ceará sempre forneceu o melhor nesta e em outras áreas.
    Você é mesmo uma "caixinha de surpresas".
    Amei as fotos, principalmente do Theatro José de Alencar, que não deixa nada a dever ao nosso Municipal do Rio de Janeiro (rsss).
    Um Xêro.

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    1. Ainda bem, Estela, que eu arquivo na memória.esses "lances"... Possivelmente eu encontraria, algumas programas e fotos, principalmente com o B. de Paiva, da peça Bodas de Sangue.
      O TJA é mesmo muito lindo, todo em ferro, vindo da França. Além de eu ter "pisado" no palco dele como atriz, trabalhei lá de 1964 até inicio de 70, como funcionária da Secretaria de Educação e Cultura do Estado, cujo Departamento de Cultura funcionava em uma das salas do prédio da frente (portinha à esquerda da foto). "Larguei" o emprego para ir morar no nosso Rio de Janeiro. Por ironia do destino, "abandonei" o teatro....É a vida...

      Um Xêro!

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  4. Querida Lúcia!
    Você é seu melhor conteúdo! Aplausos em pé para você que desmistifica toda a "glória" de uma palco e vai para a platéia mostrar-nos toda uma vida vivida ao extremo. "Seu bonde" pode ter sido outro, mas não se perdeu no rumo da história, não! Um depoimento de vida maravilhoso! Parabéns!
    Abraço da Célia.

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    1. Minha vivência no teatro, Célia, foi tão natural, tão familiar, que todas as passagens ficaram impregnadas em
      mim. Tenho possibilidades de reaver, parte do acervo dessas minhas "pegadas" no teatro, mas pra contá-las, realmente, sou meu "melhor conteúdo", você tem razão, amiga.Obrigada, querida, pelas palavras tão gentís...

      Um beijo,
      da Lúcia

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  5. Lúcia, tive uma aventuras assim na minha infância e juventude.
    TEATRO - GRANDE EXPRESSÃO das ARTES.
    Vou partilhar no face.
    Abraços

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    1. Essas aventuras, nos dão muito prazer, é bom
      saber que também teve a sua, Malu!

      Que nome tão bonito, a do seu grupo!
      Quero adicionar você, no face, para as partilhas.

      Abraços

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  6. Olá, Lúcia. Já estava com saudades. Tudo bem. Mais uma vez nos surpreende com um texto tão rico. O teatro é algo magnânimo. Fico feliz que tenha esse espírito artístico. O Theatro José de Alencar, vista de frente o teto. Que coisa LINDA. Gosto muito desse escritor. Das obras que li, a que mais gostei foi "Cinco Minutos". " A Viuvinha", também é inesquecível. Um abraço...

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    1. Foi a saudade, que me levou ao seu blog, Maxwell. Está tudo bem. Obrigada, por ter vindo e pelas palavras. Me sinto artista, desde pequena, mesmo quando era encabulada, frente ao público.
      O TJA, é mesmo belíssimo. Quanto às obras do escritor,creio que li todas..."Cinco Minutos" e "A Viuvinha", são deliciosos.

      Um abraço,
      da Lúcia

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  7. Mana Lucinha:
    A sala de meus pais, tinha a meio um grande cortinado. Era o palco meu, dos manos, dos primos. Num tempo sem TV, cada um fazia aquilo que gostava: cantar, declamar, pequenos diálogos.
    Eu gostava daquilo.
    Mais tarde, na escola, entrava sempre nas peças de teatro, no coro, onde era solista, nas danças.
    Foi curta a minha carreira de artista. Em compensação, fiz duas vezes de Inês de Castro, outra de Filipa de Lencastre.
    Parece que me portei bem.
    Você tem uma grande carreira. Com direito a tourné e tudo.
    Adoro Teatro, adoro cinema, adoro jornalismo, ou eu não tivesse pai, irmão e sobrinho jornalistas.
    Mais uma coincidência nas nossas vidas.
    Gostei muito, de mais este pedaço de história de sua vida.
    O Teatro José de Alencar é maravilhoso, por fora e por dentro. Gosto dos livros dele.
    Beijinho da mana portuguesa
    Maria

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    1. Maria, irmãzinha, com certeza somos mesmo irmãs...vidas gêmeas como as nossas, nunca houve: iguais, em muitos aspectos, muito interessante!
      Grandes personagens, você interpretou, acredito que fez muito bem.
      Só depois que relembrei uma a uma, as peças, percebi que até considerável a minha carreira.
      O TJA é lindo, só vendo!A obra de José de Alencar, li toda.

      Beijinho, da mana brasileira,
      Lucia

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  8. Querida Lúcia,que beleza! Fiquei surpresa porque sempre imaginamos a pessoa bem diferente do que é na realidade.Uma artista de teatro? Parabéns!!! Dentre as peças estão algumas excelentes.Assisti em filme " Bodas de Sangue" e fiquei encantada.
    As fotos do Theatro José de Alencar mostra a magnitude e a beleza doo teatro.Adorei teu post e saber mais sobre esta linda pessoa que fostes e és.Bjs no coração Eloah

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    1. É mesmo, Eloah, muitas vezes nos supreendemos, quando alguém que conhecemos, principalmente de forma virtual, se revelam em outra "faceta"."Bodas de Sangue" é um texto lindo, como tudo de Garcia Lorca. Cheguei a ensaiar, no Rio de Janeiro, "A Casa de Bernarda Alba" e "Lamento pela Morte de Inácio", ambas lorqueanas, mas o trabalho me "impediu" de estreiar com o grupo.É difícil conciliar trabalho (emprego), co teatro.

      Obrigada, amiga linda, pelo carinho.
      Beijinhos,
      da Lúcia

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  9. Lindo relato com belas fotos.
    Boa semana!
    Beijinhos.

    ✿⊱╮
    ¸.•°`♥✿⊱╮

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    1. Minha mágica amiga Inês,
      obrigada, pelo carinhoso comentário.
      Beijinhos.

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  10. Boa tarde, Lúcia
    Mais uma vez verifico que temos muitos pontos em comum.
    O gosto pelo teatro, em mim, é nato. Infelizmente não pude dedicar-me a ele, como seria meu desejo... mas a vida nem sempre é, exactamente, como a sonhamos. Há, contudo, outras compensações, e não me posso queixar, senão seria ingrata!
    Quanto à voz, os meus pais chegaram a pensar mandar-me estudar canto, mas... mais uma coisa que ficou pelo caminho.
    Mais tarde, já casada e mãe de filhos, quando trabalhei como locura de rádio, o gerente, que me ouvia cantarolar, queria que eu o fizesse frente aos microfones. Mas não lhe fiz a vontade :)

    Gostei muito deste seu texto. Acho muito interessante ler recordações de vida, de factos que, efectivamente, aconteceram.
    Aqui deixo um aplauso para a grande actriz Lúcia Paiva. (não é gozação, não, é mesmo de verdade.)

    Uma boa semana. Beijinhos

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    1. Muitos pontos em comuns, nós duas temos, Mariazita.
      Nasci em meio de artistas, não poderia fugir. Até subi um bom bocado em palcos, as "luzes da ribalta"..rsrs.
      Meu pais nunca impediram, até porque o mano mas velho já tinha aberto o caminho.Ele, continuou, viveu literalmente o teatro. Eu, por circunstâncias, tive que abandonar o que tanto gostava. É assim, a vida!

      Obrigada, pelos aplausos, assim, não fico tão frustrada em não mais tê-los recebido, como atriz.

      Boa semana!
      Beijinhos

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  11. Olá Lúcia....
    Na verdade cada post seu é uma enorme surpresa.....
    Com este posso dizer-lhe que fiquei "deliciada"....
    A Lúcia passou mesmo ao lado de uma grande carreira, não há qualquer dúvida....
    Também gosto muito de teatro, mas só para assistir...., nunca tive jeito para interpretações teatrais...
    Para si Lúcia, uma enorme e merecida "SALVA DE PALMAS"....
    Um abraço
    Albertina Granja

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    1. Cheguei há pouco do seu Diversidade, totalmente encantada, com o Mosteiro de Lorvão...belíssimo!

      Agora, agradeço, suas gentis palavras e pelos aplausos. A carreira, ficou pra trás, mas vale recordá-la, teve grande importância para mim. Veja, ainda recebo "SALVA DE PALMAS" por conta do que fiz...

      Um abraço, amiga,
      da Lúcia

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  12. Continue a ser uma 'onça' simpatica.....
    Saiba que já fiz de 'jagunço' , no Auto da Compadecida...!!!
    Bons tempos....
    Beijo

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    1. Agora, Andrade, estou mais pra "gatosa" (uma gata idosa rs). Imagino, amigo, que "jagunço" "cabra macho", você interpretou...Tempos bons e inocentes...
      Beijo

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  13. Parabéns pela sua história!

    Saudações sempre...

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  14. Lúcia, Querida

    Contas a História, tua e dos teus, com uma ternura que não tem par.
    Na verdade, parece, falhaste a tua paixão de virares Actriz.
    Mas não faz mal porque o que nos dás no teu contar, é , no mínimo, precioso.

    Beijos

    SOL
    http://acordarsonhando.blogspot.com/

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    1. Há que se ter sempre ternura, meu querido amigo SOL!
      Falhei sim, no rumo que tomei, poderia ter conciliado, Vida & Arte...mas o que me restou foi mesmo muito preciso, porque adoro relatar...

      Beijos,
      da Lúcia

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  15. Oi Lúcia, obrigado pelas suas participações no blog. Estou sempre visitando o seu blog. Ah!, antes que esqueça, parabéns pelos dons artísticos.
    Abraço,
    Ormuz

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    1. Oi, Ormuz, não tem que agradecer, seu blog é maravilhoso, tem tudo que gosto, suas histórias da Praia da Pipa são cativantes, agora então, com Câmara Cascudo, vivo indo visitá-lo.
      Obrigada, pela visita e pelos cumprimentos.
      Abraço,
      da Lúcia

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  16. Maravilhado e encantado com essas histórias. E amei essas fotos desse teatro1

    Bj e boa semana.

    rui

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    1. Obrigada, Rui. O Theatro José de Alencar é belíssimo, venha conhecê-lo e a todo o Ceará....
      Boa semana!
      Beijo,
      da Lúcia

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  17. Oi Lúcia...fiquei "atolecada"...
    Menina...que história mais linda!
    E uma grande atriz, não devia estar ainda nos grandes palcos? Preciosa esta tua hitória que li como quem corre....Sabes que... vê-se que tens o dom da comunicação, porque ler-te é ouvir-te!
    Fantástica história!
    Adorei!
    Grande abraço

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    1. Parece que causei muita surpresa, ao revelar esse
      meu desconhecido lado, Manu. É sempre bom surpreender!!
      Minha carreira de professora passou a me impedir de pisar os grandes palcos...mas não me arrependo, a vida é assim, passei a contadora de histórias reais...

      Obrigada, amiga, pelo carinho.
      Forte abraço,

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  18. A cultura é tudo de bom, seja p/ qu eidade for, pois o aprendizado e a alegria são infinitas!
    Quero agradcer seu carinho lá no Japão Cultura, seja bem vinda sempre!
    Com carinho
    Hana

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    1. Para qualquer povo, a cultura é de suma importância
      Obrigada, Hana, por ter vindo e pelo carinho.
      Beijos,
      da Lúcia

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  19. Ah, temos uma grande actriz !
    Eu também fiz teatro no ano passado mas foi num curso de Academia Senior... Como tenho um sotaque ao falar português, tinha que ter uma papel especial : fiz de freira muito atrevida...porque sou boa, acho eu, nas expressões do rosto e nos gestos. Mas o público não se comparava ao publico que tiveste...
    Pena é teres deixado este dom de soprano. Não podes voltar a cantar ? Como eu ? Não canto num coro profissional mas o canto - principalmente a música sacra - me dá um imenso prazer. A minha voz também não é muito má senão não teria sido escolhida no meio dos 30 e tal elementos do coro grande para formar um pequeno coro de câmara. Essa é uma actividade que me dá ainda mais prazer porque a minha voz não se perde no meio das outras...
    Foi o canto que me ajudou a superar todas as perdas que sofri em 2011. Cantar limpa a alma e ainda mais a música sacra.
    Se eu fosse mais nova e tivesse começado a cantar mais cedo (só descobri isso há 7 anos), tinha estudado o canto.

    Beijinhos, minha amiga
    Verdinha

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    1. Atriz sim, Verdinha, mas bem pequena, ao menos na carreira. O teatro me fascina, mas não deu para conciliar com o trabalho. Já sabia, pelas suas postagens que você participa de corais, isso é maravilhoso. Depois que eu me aposentar de vez procurar algum coral...aqui em Fortaleza temos muitos. Toda atividade cultural, em formação de gupos nos encantam e limpam mesmo a alma e nos fazem superar os acontecimentos tristes que encontramos pela viad.

      Gostei de saber de seu talento e potencial de voz.
      Parabéns, Verdinha amiga

      Beijinhos carinhosos
      da Lúcia

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  20. Querida amiga

    Fico a imaginar,
    o que seria do teatro,
    se houvesse para ele
    a atenção necessária,
    por parte de quem cuida
    da cultura,
    para que todos pudessem
    senti-lo,
    com a alegria
    que ele inspira.

    Que sempre existam
    sonhos a habitar teu coração.

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    1. Querido Alusio

      É lamentável a pouca importância
      que o poder público demonstra pela
      cultura desse país. O que oferece lucro
      é o futebol e o carnaval (nada contra):
      para esses eventos, tudo,para a cultura, nada.

      Os sonhos, nunca deixarão de serem sonhados...
      Um abraço,
      da Lúcia

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  21. Gosto destas histórias de vida e do jeito como as conta! obrigada por tão preciosas partilhas.
    Bjs

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  22. Fico grata, querida Lilá(s), por suas carinhosas
    e elogiosas palavras. Eu adoro contar essas histórias,
    porque, realmente, são muito preciosas para mim...

    Beijinhos,
    da Lúcia

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  23. ADOREI, Lúcia. Tudo! As fotos dos belos teatros e a tua carreira de atriz que começou como brincadeira mas que afinal se tornou até célebre. De facto, pareces um menininho mas...muito " gato" . Resta-te apenas um pequeno documento dessa tua fase da vida, mas no coração tens todas essas experiências bem guardadas e que com certeza permanecerão vivas nos corações dos que contigo convivem e a quem com certeza tens contado todas essas tuas vivências. Olha eu para representação sou uma " nódoa" e nunca participei de nada ligado ao teatro, nem mesmo na escola. Parabéns, Lúcia e obrigada por nos deixares entrar nos recantos da tua vida,dando-nos assim a possibilidade de te conhecermos melhor. Um beijinho e até breve.
    Emília

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    1. Tanto assim, Emília? Obrigada, amiga, pura generosidade!
      Tudo que vou narrando, passa como um filme, eu "vejo" toda a sequência da minha história, é como se tudo tivesse sido registrado numa película. Amo o que fiz, no teatro e continuo amando ao narrar os fatos...

      Beijinhos,
      da Lúcia

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  24. Minha Querida Lúcia:
    Desconhecia por completo essa sua veia artística na vertente teatral e muito menos toda a sua participação e talentosa actividade no teatro, assim como desconhecia essa vocação dos seus irmãos. O teatro corre no vosso sangue. É uma questão de genes. E gostei de saber que tem um irmão chamado José Maria a quem a Lúcia chama Zemaria, porque ao meu filho José Maria - o mais novo, também eu chamo Zé Maria.
    E fico feliz por verificar que a nova estrela que existe no firmamento desde há muito pouco tempo, tem embalado estas suas recordações e iluminado a forma tão terna como a Lúcia sempre as descreve. A memória, as recordações e a saudade tê-se apresentado numa simbiose perfeita no seu blog.
    Obrigada pelas suas palavras em Luz de África, minha Querida. Tenho andado super-ocupada e tive o meu papá hospitalizado. Digo isto para explicar a minha falta de assiduidade nos blogs, mas estou sempre aqui, no PC e a minha caixa de correio electrónico está sempre aberta para si.
    Um grande abraço, minha Amiga, deste para esse lado do Atlântico.

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    1. Agora, você já conhece, gostei que tenha ficado surpresa, pois me parece que ficou...O teatro está mesmo, no DNA, sem dúvida nenhuma.
      Que bacana, você ter um filho José Maria e chamá-lo Zé Maria...a única diferença é que emendo mesmo e o m sai minúsculo, na escrita... O bom, é que ele adora que seja assim. As outras pessoas, só o chamam de B ou B. de Paiva.
      A minha maneira de escrever as minhas saudades, parece que está sendo apreciado...Acontece,que não sei fazê-lo de outra forma...

      Meu grande abraço, Isabel Amiga, daqui<<<>>>> praí...

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  25. Minha querida amiga Lúcia.

    Tenho andado um tanto ausente. Enviei-te um e-mail explicando as razões. Recebeste-o?

    Com quê, então também atriz? Mais uma faceta tua que desconhecia. Encantou-me.

    Magníficas as imagens do Theatro José de Alencar.

    Prometo voltar com mais frequência, assim que as razões que têm me afastado se tornem menos prementes. Prometo também, aí, voltar mais "desasnado"...

    Grande abraço.

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    1. Meu querido amigo Clóvis, senti a sua ausência. É possível eu não ter visto o seu e-mail, passei uns dias sem consultar e como surgem muitos de facebook ficou pelo meio e não percebi. Imagino que as razões devam ter sido fortes.
      Pois é, parecem todos surpresos, com esta minha faceta, e logo a que eu mais gosto...rsrsrs. Obrigada, pelo encanto!!!
      O TJA é uma das maravilhas de Fortaleza, é mesmo de encantar...este sim!!!
      Você é mais que desasnado, principalmente na escrita, pois volte logo com ela, lá na Torre!

      Um saudoso XÊRO,
      da Lúcia

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  26. Quase fiquei sem "fôlego" (rsrsrs) com o post.
    É sempre bom recordarmos episódios da infãncia. Sinal evidente que guardamos gratas recordação.
    Gostei das fotos.
    Um abração.

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  27. Querida Evanir
    Visito o seu blog, sempre que possível, gosto e sempre comento. Você vem à Cadeirinha e deixa sempre encantadoras mensagens...Está tudo bem, me parece, com a nossa amizade. O RESTO, a gente não dá importância, como se costuma dizer "é INTRIGA da oposição" rsrs. Não ligue!

    Beijinhos carinhosos
    da Lúcia

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  28. Ficar "sem "fôlego", é sinal de que gostou, obrigada! Recordar sempre é muito bom, principalmente os momentos infantís.

    Um forte abraço, xistosa,
    da Lúcia

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  29. Querida amiga,como é doce ler suas lembranças!
    Adoro teatro,uma das mais antigas expressões artísticas do homem.
    Aproveitando o ensejo ,quero lhe recomendar o livro " As Grandes Damas e um Perfil do Teatro Brasileiro" ,da escritora e jornalista Rogéria Gomes.
    Sei q/ vc vai adorar.
    bjs

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    1. Você, Miriam, é que é toda doçura em palavras.
      Obrigada, pelo comentário e pela indicação do livro,
      vou procurá-lo. Meu irmão B. de Paiva, dirigiu Grandes Damas, como: Glauce Rocha, Maria Fernanda, Tereza Rachel.... Acredito, que vou adorar.

      Beijos, amiga,
      da Lúcia

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  30. Olá Maria Alice, Boa Noite!
    Obrigada, pela mensagem tão carinhosa.
    Vou lá, degustar...

    Beijos,
    da Lúcia

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  31. Minha querida Lúcia!
    Estive aqui por duas vezes e tive que sair sem comentar.Acabei sendo interrompida por minha gente de casa, que anda careeente de atenção, mas não posso deixar passar batido tantas revelações assim... O que será que a Lúcia vai nos contar da próxima vez? Que maravilha saber de seu lado atriz!!!!
    Imagino quanta coisa vc colocou em sua bagagem com essa experiência.
    Amo o teatro (ficar na platéia, tá?). Já vai longe o meu tempo de recitais, até em lugares bem famosos, mas o amor falou mais alto e fui viver outros sonhos, sem arrependimento algum pelas novas escolhas. Virei uma ex pianista, que se transformou em bióloga, esposa e mãe. Literalmente do piano para o laboratório, quando não no trabalho, na alquimia da cozinha,kkkkkk. Acho que antes, brincava de ser feliz com os dedos, agora sou por completo.
    Já no seu caso, ainda está em tempo de retomar as atividades. Sempre haverá bons papéis a sua espera. Se resolver avise, pois quero estar na primeira fila.
    Bjks no coração
    Renata

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    1. Sei bem, Pianista/Bióloga Guidinha, o que é se tornar Do Lar...rsrs, a gente larga o que gosta pelo que mais gosta.
      Não sei se ainda tirarei do "Baú de Ossos", como fez o Pedro Nava, em suas memórias, alguma surpresa mais...é aguardar...tudo é possível!
      Deixarei o último trabalho oficial em breve, aí terei mais tempo e tranquilidade para ir em busca do teatro e do canto perdido...sempre é tempo!!!Pode deixar, mandarei o convite de estreia, amiga querida.

      Beijinhos carinhosos,
      da Lúcia

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  32. Olá querida Lúcia!

    Amei a sua história, e a forma encantadora como a conta.
    Tem, na verdade, o bichinho do teatro o que não pode deixar esmorecer!
    Agora com a vida mais calma, penso, é que está na altura para brilhar de novo! Que acha?
    Obrigada pelas suas gentis palavras!
    A vénia, quero fazê-a eu a si!
    Bravo!
    Grande abraço

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    1. Querida Manu, você é de uma generosidade tão linda!
      Obrigada, amiga linda. Eu tenho mesmo o "bichinho do teatro" e vou ativá-lo, em breve. Acho possível ir à ribalta, mesmo sem brilhar, apenas para participar...

      Obrigada, pelo carinho.
      Beijos,
      da Lúcia

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  33. Uau, valoroza história de infância, eu sou um tanto como tu, perdi a timidez a pouco tempo, agora sou cheio de carisma [risos].
    Então você já foi atriz de teatros? Teatro é uma pequena paixão minha que vou coemçar a regá-la. Sua história me deu inspiração.
    Achei muito interessante e gostei muito!!!

    Infelismente eu só poderei entrar e tualizar tudo no dia de domingo, então minhas visitas e posts serão mais escassos, mas, porfavor, quando postar algo me chame.

    Abraços!

    http://paulobouvier.blogspot.com/2012/02/spike-fera.html (novo post meu)

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    1. É isso aí, Bouvier, nome "teatral" você já tem rsrs, mais o carisma, já é meio caminho andado rs...
      Tudo que eu fiz, e mais um bocadinho (peças ensaiadas e não encenadas...). Obrigada, pelo comentário.

      Um abraço,
      da Lúcia

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  34. Que belo texto, que magníficos pedaços de uma vida.
    Adorei todo o percurso e notei essa saudade que deixa transparecer.
    São estes momentos que muito a devem orgulhar.
    Adorei, assim como rever pedaços de uma cidade que visitei há anos e que me deixou apaixonada.
    Obrigado pelas suas palavras.

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    1. Obrigada, Manuel, foi um pedaço de vida bem vivido e gostado e muito saudoso...mas sem nostalgia: amo recordar!!!
      Nossa Fortaleza é adorável, apesar de bem maltratada pelo poder público e um bocado da gente que não tem educação e amor, para preservar o que ela tem de Belo...

      Um abraço,
      da Lúcia

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  35. Imagino o quanto te emocionou recordar...

    Linda lembrança!

    Beijo

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    1. Recordar, emociona sempre, Margoh!
      Obrigada, por ter vindo...

      Beijo,
      da Lúcia

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  36. Parabéns, Lucia, hoje fiquei sabendo um tanto de você, de sua veia artística, desses teatros maravilhosos. E gostei da última foro; acredito, sim!rsr
    São lembranças de nossas vidas que guardamos com carinho. Foram momentos especiais. E muitos ainda são.

    Um beijo.

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    1. Obrigada,Taís... Foram, realmente, momentos inesquecíveis, tendo sido maravilhosos...São eternos,
      por serem especiais.

      Beijinhos,
      da Lúcia

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    2. Hoje o Criador me deu uma oportunidade única: " Perceber o presente através do passado."
      Levou-me a pensar quantas vezes não registramos experiências e deixamos de contribuir com a história de outros de forma tão simples e especial. Parabéns! Você faz isso muito bem! Continue escrevendo e continuaremos acompanhando usa história atravé do seu Blog.

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    3. Sei que o comentário acima é de minha colega/amiga Socorro. Ele me tocou, lá no fundo d'alma...O Criador, está sempre a nos proporcionar oportunidades.
      Obrigada, Socorro, volte sempre.
      Beijos,
      da Lúcia

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  38. Delícia reler tudo isso... Continuo aguardando o convite para a reestréia da artista, ok?
    É minha querida, o importante é saber viver a vida com arte, sabendo valorizar o espetáculo vivido ou assistido por nós. Nesse momento estou aplaudindo a Lúcia escritora.
    Bjks

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