quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

DUAS RELÍQUIAS,"nascidas" em 1908....em FORTALEZA!

ESTA FOTO & A CAIXINHA COBIÇADA...
Praça General Tibúrcio, vendo-se, ao lado direito, o Hotel Brasil.
Ao fundo, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário. 
Foto de 1908 - Arquivo Nirez.
No site em que encontrei esta foto ( www.skyscrapercity.com) estava escrito, logo abaixo, o seguinte texto:

Esta foto foi encontrada num encarte contendo diversas fotos, oriundas do Arquivo Nirez, de igrejas antigas de Fortaleza. Nesta aparece um bonde, possivelmente de uma das linhas de então, Outeiro (que posteriormente parou a denominar-se Aldeota), Praia de Iracema ou Prainha, que um dos consultores (gente da velha geração) afirmou ser Prainha-Seminário (o que faz sentido, pois o ponto final ficava próximo do Seminário, na Prainha). Dr. Zenildo Almada acha que não houve linha com essa denominação. A rua era a então Coronel Bizerril, hoje General Bizerril. A praça ao lado, chama-se General Tibúrcio, mais conhecida por Praça dos Leões, devido a existência de duas belas esculturas encimando a escadaria de acesso da ou para Rua Sena Madureira. A Igreja de Nossa Senhora do Rosário, inaugurada no século XVIII, é considerada a igreja mais antiga de Fortaleza. A foto data de 1908. A edificação grande, ainda existente, era do então Hotel Brasil. A parede ao lado da palmeira é dos fundos da antiga Assembléia Legislativa. Entre o Hotel e a Assembléia divisa-se a Travessa Morada Nova, onde posteriormente, passaram a trafegar os bondes das citadas linhas. Na época iam até mais adiante, ingressando na Rua Guilherme Rocha, parando ao lado da "Rotisserrie", acho que aí se achava o Palácio Brasil, entrando depois na Rua Floriano Peixoto, rumo aos seus destinos (Adolpho Quixadá).
Fotos atuais, da Praça General Tibúrcio, ou Praça dos Leões:
Escadarias que levam à Praça General Tibúrcio, ou Praça dos Leões. 
no  centro de Fortaleza...(Foto: Panoramio)
Monumento, com estátua do General Tibúrcio, na
praça de mesmo nome, conhecida como Praça dos Leões.
Ao fundo, à esquerda do monumento, um "pedacinho" (visor,
em círculo, da Igreja do Rosário. (Foto: Panoramio)
Igreja de Nossa Senhora do Rosário, na Praça 
General Tibúrcio,(mais conhecida, em Fortaleza,
como Praça dos Leões (Foto: Panorâmio)
Para embelezar, ainda mais, a Praça dos Leões, em 2005, uma estátua
da escritora cearense Raquel de Queiroz (1910-2003) veio
"sentar-se" em um dos bancos do aprazível logradouro público.
Obs.:1- a praça, é realmente linda mas, no entanto, os vândalos,
"os sem educação", já arrancaram os óculos da estátua, além
de "pixarem" os monumentos que compõem o grande espaço.
2- Raquel de Queiroz, estudou no Colégio da Imaculada
Conceição, tendo sido contemporânea de minha mãe, que
nos falava , com "santo orgulho", desse "pormenor"...
(Foto: google)

A CAIXINHA COBIÇADA ... 
Esta caixinha mede 17 x 10 cm, com 7cm de altura. Segundo
disse minha mãe,ela foi feita por seu pai, no ano de 1908, 
messes depois de ela ter nascido. Nos "escaninhos", deveriam
ser guardadas as pequenas jóias: medalhas, cordões, anéis e
 brincos de ouro que a menina Mazé vinha recebendo, da 
família e dos amigos. Costume, na época...
(Foto: Lúcia Paiva)
A caixinha de jóias, é extremamente simples. Meu avô, João Batista
Bezerra de Menezes, era Guarda-Mór da Alfândega mas, contava-se
em família, gostava de marcenaria, tendo feito alguns móveis que
ainda existem, como um belo guarda-roupa e uma grande mesa de
jantar que hoje estão, cada peça, em casa de minhas duas irmãs.
A mana Zélia, ficou com a grande mesa, cujas pernas, são lindas.
Já a mana Margarida, transformou o belo guarda-roupas, em
uma cristaleira, trocando parte das portas por vidro transparente
bisotado... (Foto: Lúcia Paiva) 
A caixinha de jóias, por ter sido "cobiçada", por mim, coube-me como
 herança, tornado-se uma relíquia de valor inestimável...
Quando criança, minha mãe permitia que eu guardasse nela, meus 
carimbos, com figuras de bichinhos, para pintar. Dá para se notar, nos 
escaninhos, a mancha de tinta roxa que eu usava na almofada...
A minha caixinha tem 104 anos...tão" idosa" e tão querida!!!
(Foto: Lúcia Paiva))
Para mim, duas preciosidades, mais que centenárias: a  FOTO ANTIGA, da minha Fortaleza, e a CAIXINHA COBIÇADA, da minha MÃE....Sinto-me, imensamente RICA...tendo-as, em meu acervo...


*******


Agora, estou indo............mas volto. Um abraço!

61 comentários:

  1. Lúcia,
    A foto antiga, realmente tem mais poesia, mas a atual conta com a presença, simbólica, de Rachel de Queiroz, escritora que soube relatar tão bem os costumes da nossa terra, do nosso povo...
    Você escolheu ficar com a melhor relíquia, a caixinha, pois é fácil de levar pra onde quer que vá e bem junto do coração.
    Xêro.

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    1. Interessante, as fotos em preto e branco, terem mais poesia...também acho, Estela! A Raquelzinha, é uma graça, já me sentei ao lado "dela" mas não tirei foto. Já com o Drurmmond, no banco de Copacabana, tenho duas...
      A caixinha, é mesmo, das três feitas por meu avô, a mais "prática" de se ter..rs.

      Obrigada, amiga, pela presença,
      XÊRO!!!

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  2. Amiga querida,
    Boa noite!!!

    E são estas as maiores riquezas que se pode ter,Lúcia,as nossas lembranças de um tempo nunca olvidado...tenho aqui também uma riqueza,um livro de contabilidade antigo,transformado por minha mãe em album de fotos,deste o seu tempo de mocinha até o seu namoro com meu pai...lindas fotos em preto e branco,que postarei algum dia,incluindo em minhas memórias de menina.
    Muito obrigada pelas visitas e carinhosos comentários.
    Bjsssssss,
    Leninha

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    1. Essas relíquias de família, passam a nos acompanhar, como se fossem parte das pessoas. Que beleza, deve ser o album feito por sua mãe...essas peças tem história para contar...

      Adoro, ir ao seu lindo recanto, Leninha!
      Beijos,
      da Lúcia

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  3. É tão poético a nossa arquitetura. A imagem de Raquel, a escada, a caixa... e o texto, transformam este post numa riqueza ímpar.
    Um beijo grande

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    1. É mesmo ímpar a riqueza do conjunto que ilustra
      esta postagem. Certamente, pelo valor sentimental que eu atribuo e pelo prazer em compartilhar...

      Obrigada, Paulo Francisco.
      Beijo carinhoso,
      da Lúcia

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  4. Lindo sempre aqui e tnta história legal!!!beijos,praianos,chica

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  5. Querida maninha Brasileira
    Adoro caixinhas e tenho muitas. Antigas, modernas, umas pegueninas, outras maiores. Há uma que é a mais amada. A caixinha onde minha avó guardava as cartas do meu avô, quando namoravam. Quando queimou estas cartas, deu-me a caixa. Tem cento e alguns anos. Talvez um dia a dê à minha neta.
    A foto é uma relíquia. Gosto de coisas assim: frágeis, antigas, cheias de memórias e recordações.
    Vamos ver se este comentário aí chega. O último nunca apareceu.
    Beijinhos da irmã portuguesa
    Maria

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    1. Minha mana portuguesa,
      Maria Querida, até nas caixinhas temos os mesmo gosto.
      Poderíamos ter sido irmãs biológicas... mas sendo do coração, já é compensador. A minha caixinha, ficará de herança, para quem quiser...quem sabe, um neta, quando vier e se vier.

      Gosto de fotos antigas, ver a cidade, ou as pessoas,como eram muitos anos ou séculos atrás.

      Que bom, que chegou o comentário...eu estava com saudades da irmã portuguesa.

      Beijos, da irmã brasileira
      Lúcia

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  6. Lúcia

    Fico encantado com as tuas Histórias com História.
    Tenho uma caixinha semelhante, sem escaninhos, mas com incrustações de metal. As dimensões são ligeiramente diferentes, para menos.

    Beijos

    SOL
    http://acordarsonhando.blogspot.com/

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    1. SOL, querido, esta "simbiose" é patente nas minhas narrações. Trago para o espaço o tempo, os momentos, as emoções...tudo que valorizo, na vida.

      Caixinhas, são sempre interessantes. A sua, deve ser linda, incrustada com metal.

      Beijos,
      da Lúcia

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  7. Lucia
    Que riqueza voce tem!
    Lá em casa tem muitas coisinhas mas nada de tão diferente como voce!
    Tem moveis que foram de meus avós.
    com amizade e carinho de Monica

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    1. Sou riquíssima, Moniquinha, tudo que "trem"(no dizer do mineiro) sendo antigo e tiver pertencido a alguém que amo, tem grande valor...

      Beijos,
      da Lúcia

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  8. Ver o passado, depois, visualizar o presente são coisas que tocam o coração.
    Beijos.

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    1. Estou sempre a fazer paralelo, Élys, entre coisas do passado com coisas do presente.

      Um beijo, amigo,
      da Lúcia

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  9. Bonitas recordações Lúcia, gosto imenso de ver o passado e comparar com a atualidade!

    Obrigado e bom fim de semana.

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  10. Obrigada, Rui. Fiquei encantada, com as suas últimas postagens. Suas fotos são lindas!

    Um bom fim de semana.
    Beijo!

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  11. Olá Lúcia....
    Já tive o prazer de ter estado na Praça General Tibúrcio, ou Praça dos Leões...., é realmente um belo lugar para se estar, sentar e admirar tudo o que a envolve..., mas gostei muito de ver as fotos antigas que mostram bem como a cidade era naquele tempo.
    Quanto à Caixinha Cobiçada.....,é uma relíquia que vai com certeza preservar e como é tão bom podermos ter junto de nós "relíquias" que foram passando de geração em geração e que na actualidade nos contam tantas histórias vividas...!!!!
    Um abraço
    Albertina Granja

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    1. Que bom, Albertina, que você já viu os leões e sua praça. Gosto de mostrar o antigo e o novo, quando possuo as imagens.
      A Caixinha, está sempre me acompanhado, é uma memória
      viva.

      Um abraço,
      da Lúcia

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  12. Querida amiga Lúcia

    Mais um excelente trabalho de pesquisa tão bem descrito que chegamos a sentir que fazemos parte dessa realidade, que é a Fortaleza antiga e presente. A estátua de Raquel de Queiroz assim num espaço público, e de aspecto tão real, lembra-me a de Fernando Pessoa sentado uma cadeira junto ao Café Brasileira, no Chiado. As pessoas, turistas, sentam-se-lhe ao colo, põem-se ao seu lado, e deixam-se fotografar...

    A caixinha, uma delícia!Uma memória viva, como bem diz.


    Minha querida: Há encontro, amanhã, no Xaile de Seda. Não falte! :))

    Beijinhos e até lá.

    Olinda

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    1. Minha querida Olinda, obrigada!

      Já vi, não lembro onde, uma matéria com uma foto da estátua de Fernando Pessoa, no Café Brasileiro no Chiado. Essa ideia de fazerem estátuas dos grandes poetas, escritores, artistas, colocando-as em lugares públicos, é genial. Não tirei foto com Raquel de Queiroz, mas tenho com o poeta Carlos Drummond, sentado em um banco da praia de Copacabana.

      Estarei amanhã, sem dúvida, no seu lindo Xaile de Seda.

      Até amanhã, beijinhos,
      da Lúcia

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  13. Querida Lúcia,
    Quantas maravilhas hoje!
    Fotos lindíssimas, homenagem a Raquel Queiroz numa estatua interessante e essa caixinha de família!
    São viagens guiadas, construtivas, aparazíveis! Lindo!
    Bfs
    Mui bjis

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    1. Manu, querida

      Quantas palavras lindas, obrigada, querida amiga!
      A minha narração procura fazer o leitor, como que, "viver" no contexto...é esse, o meu propósito. Pelo
      retorno, nos comentários, vejo que consigo. Que bom!!!
      Obrigada!

      Beijinhos,
      da Lúcia

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  14. Sim minha amiga duas preciosidades, Fortaleza que adorei conhecer e que é um lugar tão lindo e a sua caixinha que para além de ser muito bonita tem conetada com ela raízes do passado o que a torna muito especial.
    Bom fim de semana
    Beijinhos
    Maria

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  15. Oi, Maria! Obrigada, pelas doces palavras.
    Tenha um excelente final de semana.

    Beijinhos,
    da Lúcia

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  16. Lúcia, é tão bom ser uma "guardadora de memórias"...suas e de sua família.

    Abraço,

    Araceli

    http://chicletesalgado.blogspot.com

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  17. Olá, Araceli

    De blog novo!!! Chiclete Salgado!!! Vou lá, provar da
    "novidade" rsrs ....Obrigada!

    Um abraço,
    da Lúcia

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  18. Mais uma publicação cheia de história e de relíquias que fazem parte da tua vida. Quanto às estátuas, devem sm, ser feitas em memória dos que de alguma maneira contribuiram para a riqueza cultural dos países. A caixa é linda e a palavra escaninho fez-me lembrar que ela era muito usada antigamente para designar qualquer divisória, não só em caixinhas, mas também em gavetas dos armários e das comodas. Hoje praticamente já não se usa. Há anos que não a " ouvia" Obrigada pela partilha das tuas memórias e uma bela semana, amiga! Um beijinho
    Emília

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  19. Querida Emília, sou muito grata, pelo seu carinho.
    Parece que contar histórias e mostrar relíquias, são
    o meu "forte". Aqui, se usa a palavra escaninho a toda
    hora, até os armários diminutos das professoras, nas escolas,
    são chamados de escaninhos: já tive tantos, provisórios e hereditários, que nem as Capitanias Hereditárias, nas terras coloniais...

    Um beijo carinhoso,
    da Lúcia

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  20. Olá Lúcia,

    Uma viagem ao passado sempre nos traz recordações gratificantes.
    Acho muito interessante observar objetos antigos e ficar imaginando a história que trazem consigo.

    Uma linda semana para você.

    Beijos.

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    1. É muito gratificante, Vera Lúcia, as viagens ao passado.
      Essa caixinha traz consigo muitas histórias, sim.

      Obrigada, pelo carinho
      Boa semana e beijinhos,
      da Lúcia

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  21. São tão boas estas viagens no tempo, lindas imagens e descrições, e a caixinha das relíquias é sem dúvida única! verdadeira preciosidade!
    Bjs

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    1. Oi, Lilá(s), são mesmo muito boas as viagens e as lembranças, a nós tão preciosas.

      Beijos,
      da Lúcia

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  22. Querida Lúcia!
    Queria vir aqui sem pressa, pois sei que é impossível olhar suas postagens... elas merecem ser vistas realmente, lidas, viajadas.
    1908 que delícia! É o ano de nascimento de minha vó Guidinha. Poder contemplar esse seu acervo que vem desse ano é algo muito prazeroso pra mim.
    Imagino a importância dessa caixinha relíquia em sua vida. Esses objetos são capazes de fazer uma ponte entre nossos antepassados e nós com a força de transmitir a energia das mãos que as tocaram em diversas ocasiões. Sou uma eterna apreciadora desses objetos que conseguem atravessar o tempo e levar a história de sua gente.
    Como sempre, estar aqui é embalar a alma com a cantiga do tempo que passa, mas abraça e acaricia nossas doces lembranças.
    1908 bjks no seu coração.
    Renata

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    1. Tenho lido, as suas maravilhosas crônicas da vida diária. No meu caso, os relatos são mais de episódios distantes, na maioria das vezes. Mas é como você diz, os fatos, os objetos antigos, fazem uma ponte com o momento presente.

      Obrigada, Guidinha!
      Beijos,
      da Lúcia

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  23. O valor das fotos antigas é que nos põem em dois mundos diferentes. Mostram-nos como era e como é. Podemos observar cada diferença.
    Quanto à caixinha, imagino o valor sentimental. E de resto é uma peça bem bonita.
    Um abraço e um bom ano para si

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    1. É bem verdade, Elvira. Costumo fazer esses confrontos.
      Procuro trazer também, de vez em quando, objetos que guardo pelo simbolismo que representam para mim.

      Obrigada, por estar aqui.
      Um abraço,
      da Lúcia

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  24. Que beleza de Post....A descrição à volta da caixinha...é
    fascinante...Fiquei preso ao conteudo...
    Beijo

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    1. Esses objetos, que "acompanham" muitas vidas, têm
      grande valor para mim. Assim, tenho prazer em compartilhar-los, em imagem...

      Beijo,
      da Lúcia

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  25. Olá querida amiga!
    Mais um passeio pelo teu blog, para me imaginar nessas paisagens mais paradisíacas do que as que me envolvem hoje!
    Um grande abraço
    Feliz dia

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    1. Manu, querida, seja sempre bem vinda a esses passeios,
      por cá, é um grande prazer, recebê-la na Cadeirinha...

      Beijos, amiga,
      da Lúcia

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  26. Lucia fiquei encantada com tua caixinha.Gosto demais destas lembranças de família.Tenho algumas que guardo como um relicário.Quando olho, viajo no tempo.Parabéns por compartilhar conosco.O tempo não teria sentido se não houvessem as lembranças.
    Bjs no coração Eloah

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    1. Já nasci com a caixinha do lado, é mais próxima a mim, do que muitas pessoas...faz parte da minha vida, daí o seu valor.São coisas assim, que dão sentido à vida, realmente.

      Beijinhos, minha querida amiga,
      da Lúcia

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  27. Oi, Lúcia!

    Gosto de antiguidades, melhor dizendo, sou fascinada por antiguidades, porque elas me contam histórias, e eu amo histórias.A sua caixinha é linda, e fiquei a imaginar a cristaleira da sua irmã, que deve ter ficado belíssima.
    Adorei a foto antiga, e a homenagem da praça a Rachel de Queiroz, e sua mãe tinha mesmo motivos pra se orgulhar, de têla conhecido, de serem contemporâneas, hein?

    Um grande abraço, amiga
    Paz e Bem!

    Socorro Melo

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    1. Lucia
      E mesmo! O parque é maravilhoso, o museu é incrivel.
      Venha conhecer!
      com amizade e carinho de Monica
      Mamae esta melhorando a cada dia.

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    2. Oi, Socorro, que bom ver você aqui, depois de sua bela viagem. Sei que você gosta de histórias...mais que isso, você é uma exímia Contadora de Histórias.

      Acredito que tenha gostado de ver a Raquelzinha,tão linda, no banco da praça, sendo homenageada, da foto do relato...

      Paz e Bem!
      Com um Xêro,
      da Lúcia

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  28. Moniquinha, você escreveu no lugar que eu responderia à Socorro Melo. Espero que dê certo e seja publicado meu comentário/resposta a você. Adorei mesmo a sua postagem.
    Fico feliz pela recuperação de sua mãe.

    beijinhos,
    da Lúcia

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  29. Mônica, obrigada, por ter vindo.
    Um beijo,
    da Lúcia

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  30. OBa!!!!!aprendi bastante aqui. Um dia irei pessoalmente visitar tudo. Abraços Gostei e voltarei sempre aqui. Mil bjs

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    1. Apreciei, o seu OBA!!!!dizem, que sou uma professora com "muita didática"...até exagero, às vezes. Mas, parece, que a aprendizagem se faz...Fico feliz!
      Volte, sempre!

      beijinhos,
      da Lúcia

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  31. Pequenas coisas antigas que engrandecem a nossa vida actual.
    Como a simplicidade de antanho é agora apreciada.
    Cumprimentos.

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    1. Engrandecem, sim,xistosa...e como!!!
      Trazer o passado, é sempre bom...

      Obrigada,
      um abraço.

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  32. Bom dia Lucia querida, adoro coisas antigas, acho que elas muito a nos ensinar em sua simplicidade elas tem muita grandeza... bjs

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    1. Olá, minha querida Lo, coisas antigas nos "falam" de
      perto, muitas vezes, principalmente as simples mas queridas...
      Beijinhos,
      da Lúcia

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  33. Um Dia todos entenderam coisas que hoje parece não ter muito sentido .
    O amor que tentei de todas as formas semear através da vida real .
    E na virtual onde encontrei as minhas lindas amizades sem face conheci
    a alma de cada um que tive a felicidade de chamar de minhas lindas amizades.
    Amor para mim é fazer feliz, perdoar, seguir em frente,
    Entregar sem medo ser amigos verdadeiros.
    Não tenho medo da morte, pois sei que um dia ela virá e eu nao poderei fazer nada.
    Tenho certeza que sempre tentei fazer de tudo por todo mundo que eu tanto
    amo e tento ensinar através de palavras o verdadeiro caminho .
    Decepção não mata,
    eNSINA a vIVER é por tudo isso que devemos aprender amar e perdoar sempre.
    Um final de semana na paz e na luz.
    Beijos meus no seu coração..
    Como é bom ter sua amizade!!.
    Evanir..

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    1. Fico-lhe muito grata, Evanir pelas verdades da sua
      bela mensagem. Muito importante, todo o seu contúdo.

      Tenha um fim de semana pleno de paz e amor.

      Beijo carinhoso,
      da lúcia

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  34. Duas preciosidades. A primeira, traz o passado de volta e permite que viajemos, através dos tempos, até chegar ao que hoje vemos.
    A segunda, quantos segredos contém? Quantas palavras ouviu? Um pedacinho de vida silenciosa que vale a pena guardar com amor.

    Bjs.

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    1. Que lindo, Marilene, seu comentário é um "diagnóstico"
      perfeito do que quis transmitir nessa postagem.

      Obrigada, minha querida.
      Beijinhos,
      da Lúcia

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