Esta foto, para mim, é inusitada. A rua que é vista, à direita, divide
o município de Pedras de Fogo, que fica ,também, à direita, e o
município de Itambé,à esquerda. Mas, o extraordinário está em Pedras
de Fogo pertencer ao Estado da Paraiba e Itambé ao
Estado de Pernambuco. São, portanto, duas cidades
geminadas : a 1ª, tem 348 Km2 e a 2ª , tem306 km2.
A história delas é muito peculiar e facilmente compreensível, pelo fato de
que Itambé significa pedras de fogo (ou pedra afiada, que solta faísca).
Esse território, no século XVI, definido apenas como "interior da Paraiba" e
"interior de Pernambuco", era caracterizado pela existência de pedras avermelhadas
cuja nomenclatura etmológica (itambé) denuncia a presença de índios na região possivelmente
ocupantes do litoral paraibano. Seriam os índígenas Carirís.
(Foto: Panoramio - google)
Há registros de que o povoamento da área correspondente à Paraiba
foi fragilmente efetivado por conquistadores brancos, nos meados do século XVI.
Colonos e tropeiros migraram de Pernambuco para o interior da Paraiba, conduzindo
boiadas, o que deu origem a uma espécie de feira onde se efetivavam trocas de bovinos
e equinos,. A feira, portanto, está relacionada com Pedras de Fogo, contudo, o desenvolvimento
conjunto com Itambé (à época També) acentua uma identidade muito próxima, observada entre
pedrafoguenses e itambeenses. Há que se registrar, nesse ínterim, que do povoado de Desterro,
També, no século XVII, grande parte dos moradores mais antigos, migraram para o povoado paraibano,
envolvendo assim, de forma considerável, os dois povos.
(Foto: Panoramio - google).
Igreja de N. Sra. da Conceição, em Pedras de Fogo.
Na verdade, a história dos dois municípios, confunde-se desde as sua origens.
Pela pesquisa realizada(*) foi impossível determinar em que período exato se constituiram.
Segundo a versão mais comum, ambas surgiram de um mesmo aglomerado, que mais tarde, em
decorrência de questões políticas, se separaram.. As terras do Norte couberam à Pedras de Fogo,
que conserva em português, o nome do lugar de onde se originou. As terras do Sul passaram a pertencer
à Itambé, que deixou de ser També para voltar às origens indígenas.
Igreja de N. Sra. do Desterro. Itambé, além de ter se chamado També e
também Desterro, por volta do século XVIII, conforme registrado
acima. Comparando as duas primeiras fotos, a primeira registrada em pleno dia, bem
nítida, e a segunda ao final da tarde, ao por do sol, observa-se a Igreja de N. Sra. da Conceição,
padroeira de Pedras de Fogo, vista à direita e de frente, e a Igreja de N. Sra. do Desterro, padroeira
de Itambé, em posição lateral.
(Fonte: O conteúdo explicativo, abaixo das fotos, teve, como fonte
a Monografia " A Feira Livre em Pedras de Fogo- PB", de Ligia
Betânia Wanderley Silva, para a obtenção de Grau, no
Curso de Geografia da Universidade Federal da Paraiba, em 2006).
(Foto: Panoramio - google).
Para ilustrar, trouxe esta foto, que mostra a queimada de um canavial,
em sítio de Pedras de Fogo -PB-Brasil.
(Foto: Panoramio- google).
Para contrastar, e compensar, trouxe esta foto, que mostra a irrigação de um
canavial, em Pedras de Fogo- PB- Brasil.
(Foto; Panoramio- google).
Temos, acima, o mapa do Estado de Pernambuco, onde a "mancha"
vermelha é o município de Itambé, limítrofre sul com o Estado da
Paraiba. (Foto: Wikipédia).
Nesta foto, vemos o mapa do Estado da Paraiba, em que a "mancha" vermelha
representa o município de Pedras de Fogo, limitand-se, ao sul,
com o Estado de Pernambuco. Observa-se a grande
proximidade com o litoral. (Foto: Wikipédia)
Foto muito antiga ,da Barra do Cunhaú. Relacionei
esta foto, com a saida de meu bisavô, Vicente Ferreira
de Paiva, em sua última viagem, no início do mês
de fevereiro de 1842, para a feira de Pedras de
Fogo, onde os "cabras" do "Brigadeiro" o
aguardavam, numa cilada, matando-o...
(Foto: do blog História de Canguaretama,
do Prof. Francisco Galvão)
*******
São muitos, os descendentes de VICENTE FERREIRA DE PAIVA,
que vieram perpetuando, o seu nome, por várias gerações, desde
que sua vida foi ceifada, a mando do "Brigadeiro", o Dendé do
Cunhaú, o último Senhor do Cunhaú: André Arcoverde de Albuquerque Maranhão.
Quando flolheio as páginas, onde está exposta a árvore genealógica do Patriarca da Família Paiva, no Nordeste brasileiro, encontro o nome "Vicente", em várias gerações, sendo "imortalizado", de certa forma.. . Nenhum
filho, dos dois casamentos de meu bisavô, chamou-se Vicente. A "veneração" teve início, a partir da
3ª geração. Meu primo, Francisco Lopes de Paiva, está sempre
a atualizar a "frondosa" árvore que, a esta altura, já está na 8ª
geração, salvo engano...
Vicente Ferreira de Paiva, meu bisavô, veio de Portugal,para o Brasil, possivelmente por volta de 1805, fixando moradia no município de Vila Flor,
no litoral Sul do Rio Grande do Norte. A cidade portuguesa, onde
teria nascido, não se sabe precisar. Quem sabe, no Norte de Portugal, onde corre o Rio Paiva, onde está a cidade nomeada por Castelo de Paiva. Dizem que, de lá, vieram os primeiros, de sobrenome Paiva.
"Imaginemos", que sim..., por enquanto !
Em Vila Flor, Vicente casa-se, em primeiras núpcias, com Maria Rita do Amor Divino, filha de Aurélio Pereira de Brito e D. Maria Inácia Barbosa Pereira Franco. Deste consórcio, nasceram três
filhos: Maria Benvinda, Miguel e Antônio Pereira de Brito Paiva.
Morrendo a primeira esposa, Vicente casa-se com D. Anna Joaquina Revorêdo de Castro, filha de Gonçalo Gomes de Castro e Maria Rita de Revorêdo. Do casamento com D. Anna, nasceram,
também, três filhos : José Joaquim, Manoel e Maria Isabel de Castro Paiva.
Sabe-se que, Vicente Ferreira de Paiva, lidava com agro-pecuária,
quando passou a residir no Engenho Tamatanduba. No ano de 1842 tinha, de seus filhos do primeiro casamento, já adultos,
todo o apoio no trabalho do engenho. Os três filhos mais jovens, com Donana (assim chamava a mulher, segundo meu pai),
minha bisavó, eram crianças, ainda, entre cinco e oito anos, de acordo com os escritos de meu pai - José Joaquim de Oliveira Paiva,
filho de José Joaquim de Castro Paiva, meu avô. Segundo meu pai,
José Joaquim, seu pai, teria ,em 1842, a idade de oito anos.
Meus leitores já conhecem o "clima" reinante entre o Engenho do Cunhaú, de Dendé Arcoverde e o Engenho Tamatanduba, do
Professor Brito Paiva. Este meu tio-avô, com idade de 31 anos,
em 1842, nascera em 1811, como vimos na postagem
anterior, ajudava ao pai na administração da propridade. No entanto, ministrando aulas na escola, em Vila Flor,
na maioria das viagens, não acompanhava o velho pai, para a venda dos produtos agrícolas e gado na feira de Pedras de Fogo, na Paraiba.
Certa madrugada, no início do mês de fevereiro de 1842, ao
se despedir da esposa, saindo para a venda da produção, na feira de Pedras de Fogo, cidade paraibana, limítrofe com Itambé,
cidade de Pernambuco, Donana repetira, o que há muito vinha
vinha dizendo:- "Tome muito cuidado, há muito perigo rondando
a estrada, o caminho é longo demais, não se descuide, Centú".
Ela temia a viagem do marido, que sempre precedia aos seus homens, com a carga. Mas ele teria dito, à mulher:-"Donana, quem não deve, não teme!".
Mas, o golpe era premeditado e traiçoeiro.Contaram ao meu pai,
que deixou registrado em seus escritos, que ,o cavalo de Vicente era tão ensinado que, sem o dono, caido morto, em Pedras de Fogo, chegou com a sela, à beira da porteira do cercado do Engenho Tamatanduba. Era o dia dois de fevereiro de 1842...
*******
NOTA: Na próxima postagem, começa a emigação de minha bisavó,
Donana, viúva, com 3 filhos e 2 enteados, para o Ceará.
O Prof. Brito Paiva, que tratava a madrasta como sua
mãe, assume o patriarcado da família.
Portanto, queridos leitores, teremos : "De Tamatanduba
ao Cococi" (IN) SAGA DE UMA FAMÍLIA (VII)...
******
Já vou embora............................mas, eu volto. Um abraço!
Acompanho atenta a sua história. Um abraço, yayá.
ResponderExcluirOlá querida amiga Lucia!
ResponderExcluirDentro em breve voltarei a trabalhar os meu blogues e a comentar em meus seguidores. Minha mãe já recuperou, foi um grande susto que me deixou muito em baixo. Estarei sempre aqui acompanhando esta saga de um familia, cá estarei para te acompanhar.
Um beijo grande.
Muito bem exposto, Lúcia.
ResponderExcluirContinuemos a acompanhar....
Sei que está acompanhando, Yaiá...fico
ResponderExcluirgrata, pelo seu interesse.
Um abraço
Fico feliz, pela recuperação de sua
ResponderExcluirmamãe, querido amigo José. Gosto, de
sua vinda, aqui e de seus comentários.
Sinto falta, de seus capítulos de vida,
volte logo.
Beijo
Olá, Clóvis, que bom saber que
ResponderExcluirestá bem exposto, obrigada, por me dizer.
Um abraço
Itambé conheço de nome, acredito quando mais nova já ter entrado lá. Pedra de Fogo nunca tinha ouvido falar.
ResponderExcluirTem chovido muito para o lado de lá.
Gostei de saber destas curiosidades.
É sempre um prazer passar por aqui.
ResponderExcluirBeijo.
Querida amiga
ResponderExcluirHistória assim,
nos fazem gostar
e entender,
o local em que vivemos.
Que os sonhos te envolvam
a vida, sempre...
Oi, Paula, quem sabe, você entrou em
ResponderExcluirPedras de Fogo e achava que ainda era
Itambé? Na rua da foto, basta atravessar,
para estarr na cidade gêmea...
O Nordeste, teve boas chuvas, nesses dias.
Que bom, que voce gostou. Volte sempre.
Um beijo
Obrigada, manuel, sua visita é
ResponderExcluirum prazer. Volte sempre.
Beijo
É bem verdade, Aluizio, por gostar de
ResponderExcluircontar histórias reais, considero importante
mostrar um pouco do ambiente em que viveram os
personagens, mesmo que em outra época.
Obrigada, pelo comentário carinhoso.
Um abraço
Querida amiga;
ResponderExcluirHoje estou visitando os primeiros seguidores meus.
E sei que o tempo passou mais nossa amizade embora seja bem como visitas mais prolongadas mais o tempo ñ destrói uma amizade sincera. Um bejo no coração,Evanir
Olá, querida Evanir,
ResponderExcluirUma amizade sincera, mesmo virtual,
pode ser por toda a vida, amiga.
Grata, pelo carinho...
Um beijo
Olá Lucia!
ResponderExcluirVenho meio que por acaso em seu blog e saiu amigo, fã.
Bom... vc leva o nome da minha avó " Lucia Bezerra" nunca a conheci, ela era de João Pessoa.
Um prazer estar aqui beijo enorme!!
Quero convida-la a conhecer meu blog!
Beijo
Lúcia querida,cada vez me sinto mais fascinada pela saga de sua família,brilhantemente narrada por você.Lindas as igrejas das duas cidades...e também as palavras que saem de sua "pena",para comentar as antigas histórias.
ResponderExcluirObrigada pela visita ao meu canto e à minha Boca Feliz(da Sônia ).
Bjsssss,Leninha
Oi, Vinícius, obrigada...
ResponderExcluirPode me chamar de vó, ainda não tenho netos.
Com certeza, vou logo fazer-lhe uma visita.
Beijos
Olá Leninha
ResponderExcluirVocê sempre muito carinhosa e gentil, obrigada.
Adorei a "Boca Feliz", da Sônia.
Beijinhos
Passei voando, com as asinhas batendo, pra agradecer e deixar um beijo,chica
ResponderExcluirLucinha
ResponderExcluirTenho seguido os teus posts, como se lesse um Romance de Amado ou Veríssimo. Estou a gostar muito e, curiosa de saber o resto.
Beijo grande
Maria
Querida Lúcia
ResponderExcluirAs fotos e as legendas já valem por um trabalho completo.Gosto muito das imagens e da explicação, porque nos faz tomar parte na história ao vermos os lugares onde a mesma decorreu.Interessante os municípios de Pedras de Fogo e de Itambé pertencerem a dois estados diferentes tendo a separá-los apenas uma estrada.
(Por cá, há casos de freguesias também juntinhas tendo a separá-las a parede de uma casa ou coisa do género, às tantas dá mais jeito às pessoas irem tratar das suas coisas na freguesia a que não pertencem...o que é uma grande instabilidade nas suas vidas)...
Então, a sua ascendência portuguesa é bem recente, o seu bisavô, Vicente Ferreira de Paiva.Estou a adorar a saga da sua família, descrita, assim, com paixão e interesse.É bom conhecer-se as próprias raízes e sabermos quem somos e donde somos...
Continuarei a seguir...agora 'De Tamatanduba
ao Cococi'
Beijos
Olinda
Estamos distantes e ao mesmo tempo tão perto..
ResponderExcluirA amizade
que nos une pode vencer todas as distâncias.
Ela sim é mais forte que o tempo.
No decorrer da nossa existencia se vacilamos
em alguma coisa.
Seus verdadeiros amigos estão ali sempre
a seu lado mesmo se o Mundo conspire
contra você.
Hoje quero deixar um abraço através dessa telinha e dizer
te amo linda amizade por tudo que representa na minha vida.
Um beijo carinhoso,Evanir.
Tem o presente na postagem.
Amigos Para Sempre.
Olá, chica joaninha, bata bem as suas asas,
ResponderExcluirsei que está em voo de férias...apreveite bem.
Beijo
Maria, querida, que gentileza comparar-me a
ResponderExcluirestes "monstros sagrados" da literatura brasileira...agradeço, mas a distância é abissal.
Um beijo
Querida Olinda, optei por antecipar, ao texto mais denso e mais linear da história, as fotos legendadas dos locais onde os episódios ocorreram.
ResponderExcluirAssim, o leitor passa a conhecer bem todo o contexto. Parece que "funciona" bem assim, a leitura se torna mais agradável...
A paixão e interesse é mesmo muito intensa.
Para conhecer minha ascendência portuguesa mais antiga, teria que pesquisar descobrindo em que cidade portuguesa meu bisavô nasceu e os seus ancestrais, que seriam os mesmos meus...
Obrigada, amiga Isabel, pelo carinho e atenção.
Obrigada, Evanir, irei
ResponderExcluirver sua postagem.
Um beijo
Olá Lúcia. Sempre muito interessantes os factos históricos aqui relatados, até porque a história dos nossos países andam de mãos dadas. Aqui temos muita devoção à Nª Srª da Conceição e o dia 8 de Dezembro é dedicado a ela, sendo até feriado; antigamente era neste dia que se festejava o dia das mães; depois mudou para o 1º domingo de Maio. Aqui numa cidade ( Póvoa de Varzim...uma linda praia ) bem pertinho da minha, há uma igreja construida em honra da Srª do Desterro e que leva esse nome
ResponderExcluirObrigada pela partilha destas tuas pesquisas que contribuem muito para o nosso enriquecimento cultural. Hoje, dia do amigo, aqui te deixo um berijinho muito especial. Fica bem, amiga e até breve
Emília
Sim, Emília,comparativamente à árvore genealógica, o Brasil descende de Portugal, pela
ResponderExcluircolonização. Uma bela pesquisa, seria saber quantas cidades brasileiras são homônimas às portuguesas. Aqui também, no dia 8 de dezembro festeja-se N. Sra. da Conceição. Quero agradecer, de coração, seu carinhoso comentário e desejar-lhe feliz dia do amigo.
Beijinho
Olá Lúcia,
ResponderExcluirAndo um tanto enrolada com responsabilidades envolvendo cordel.
Mas hoje tirei um tempo para ler e me deliciar com sua saga familiar que você conta e ilustra tão bem.
Beijos minha amiga,
Dalinha
Obrigada pela tua presença constante no meu blog, querida amiga.
ResponderExcluirVoltei agora mesmo de férias e muito trabalho me espera. Voltarei para cá com mais calma, está ?
Muitos beijinhos
Verdinha
Lucia querida hoje estou passando mais apressada para lhe agradecer pelo apoio a nossa amiga blogueira Sonia e para lhe desejar um feliz dia do Amigo mesmo um pouco atrasada.
ResponderExcluirSe bem que nunca é tarde para dizer as pessoas que temos carinho o quanto elas nos são importantes. E você é uma delas querida.
Depois volto com calma para ler este capítulo da Saga, pois adoro suas histórias.
Grande beijo no coração.
Rosa
Lucia
ResponderExcluirMinha tiaRosa veio para retorno pois além do enfarte que teve aqui teve outro em araxá MG e ela contou que o filho de uma amiga e prima está trabalhando como agronomo em São Luiz Maranhão.
Acho que é na sua região não?
Uma hora conto a nossa história. Mas o Jangada que veio de Portugal era Ferreira.
com carinho Monica
Há obrigada por ler tudo. E que enjoo dos meus blogs.
Dalinha, amiga querida, a sua responsabilidade
ResponderExcluirmaior, tenho certeza, é o cordel, que lhe envolve totalamete, sendo uma paixão.
Agradeço, tirar um tempo e vir à Cadeirinha
com tão amáveis palavras.
Essa minha história vai longe...
Beijinhos
Vou muito ao seu blog, po muito gostar,
ResponderExcluirVerdinha querida. Sabia, que voce estava
viajando. Aguardo, sua visita mais demorada.
Beijinhso
Querida Rosa, senti muito o acontecido com
ResponderExcluirsonha. O trabalho dela, no blog é tão importante.
Sei o quanto você é solidária e luta que tem, anciando por um mundo mais humanitário.
Obrigada, pelas sempre gentis palavas. Amigo,
é estar presente, nas boas e más horas...
Beijo
Lamento, Mônica, pelas ocorrências com
ResponderExcluirmembros da família. Família grande é assim,
se confraternizam, na saúde e na doença...isso
é muito amor e amizade, pelos seus entes queridos.
O Maranhão é na nossa Região Nordeste, é mais
para o Norte, vizinho ao Pará.
Provavelmente, nós duas somos parentas, descedemos de Ferreira de Paiva, vindos de Portugal.
Um beijo carinhoso, prima
Querida Lúcia!
ResponderExcluirAdmiro a sua obstinação em construir a saga da sua família, isso é maravilhoso. a história nos encanta a cada capítulo, dada a riqueza dos detalhes.
Fiquei feliz em conhecer a história de Pedra de Fogo e Itambé. Já passei várias vezes entre as duas, quando morava na Paraíba e ia ao Recife.
Parabéns!
Um abraço
Socorro Melo
Que legal amiga. Não conheço as duas cidades,
ResponderExcluirmas ainda pretendo ir lá. Ainda tenho muito o que
pesquisar, "in loco".
Obrigada, Socorro, valeu seu comentário,
também fiquei feliz de saber isso...
Forte abraço
Excelente, Lúcia! Muito bom isso...tem que mostrar mesmo!
ResponderExcluir[]s
Lúcia, gostei muito de ver essas fotos e suas legendas.
ResponderExcluirE que triste sina ser vizinho do tal Dendé... Morrer numa emboscada!... A gente pode imaginar o clima de terror em que as pessoas da região viviam. E como não temer o tal brigadeiro?! Donana tinha toda razão.
Cada vez que venho até aqui para ler penso que essa saga merece as páginas de um livro, e que tem todos os "ingredientes" também para o Cinema. Parabéns, pela sua pesquisa, amiga. A tarefa é árdua, mas está valendo muito a pena. Beleza de trabalho.
Vou-me, desde já curiosa, para ler a continuação. E perdoa por sempre demorar tanto a chegar aqui, amiga, pois estou muito enrolada em meus compromissos profissionais; o tempo picado em pedaços pequenininhos. Não gosto de fazer nada com pressa, mas ultimamente minha vida, real e virtual, tem sido uma correria. Este ano me aposentei, mas é como se nada tivesse acontecido, pois ainda não consegui parar de trabalhar. É como dizem as "minhocas" aqui da minha terra: é bom, mas é ruim! rsrs Inté, minha querida.
Oi Lúcia
ResponderExcluirFeliz dia do amigo para você (embora atrasado).
Eita história boa! Vamos à continuação...
Beijos
Lúcia
ResponderExcluirAtravés destas narrativas vivas, até parece fácil entender a História.
Beijos
SOL da Esteva
http://acordarsonhando.blogspot.com/
Querida Lúcia,não me esqueci de você no Dia do Amigo,mas estou em preparativos para as férias ,fazendo tudo às pressas e não tendo tempo para meus blogs amigos e amados.Você está no meu coração,como já dizia a Canção da América:
ResponderExcluir"Amigo é coisa prá se guardar do lado esquerdo do peito,dentro do coração..."
Felizes dias para você,minha querida.E tardes...e noites.
Bjssss,Leninha
Querida amiga,perpetuar a nossa história e reverenciar os ancestrais,nossos "deuses lares" é de importância fundamental p/ o conhecimento do nosso passado; e,poucos têm uma história p/ contar como os nordestinos,pois,aqui estão os descendentes dos primeiros brasileiros a povoar e colonizar essas terras d'el rei.
ResponderExcluirAbraços
Lúcia!
ResponderExcluirGrande esforço e grande pesquisa nos ramos da tua àrvore genealógica.
Também sou um apaixonada desta pesquisa e fico fascinado com a descoberta das coisas. O nosso passado devia ser o nosso futuro mas não consigo desligar-me dos antepassados.
Se aprofundares muito a pesquisa ainda vais descobrir que somos todos da mesma família.
Um beijinho amiguita
Grata, Rafael, logo logo vou procurar você...
ResponderExcluirBeijos
É por imaginar o sofrimento de meus
ResponderExcluirascendentes, principalmente de Donana,
que me empenhei em contar essa saga.
Meu pai me passou todo esse sentimento
de amor e admiração por todos eles.
Tenho rascunhada essa história, em outros
moldes e já pensei em filme. Dendé e Brito
Paiva, são personagens fortes. O enredo é
dramático. Um bom cineasta (temos muitos aqui
no Ceará) e roteirista daria "vida" à Saga paiviana...
Não se preocupe, ju, em demorar a vir, entendo
que o dia deveria ter 48 horas rsrs...Sou aposentada 2 vezes e continuo sem tempo...
Beijinhos...inté
Obrigada, Elaine....venha sempre, a história
ResponderExcluircontinua por um bom tempo...
Beijos
Parece que estou tornado a história
ResponderExcluirentendível, Sol...ao menos tento torná-la
"palatável", também...História, não agrada
a todos, porisso ilustro e contextualiso na
geografia e no tempo...
Obrigada, amigo
Beijos
Eu sei, Leninha, que você é amiga de
ResponderExcluirverdade, então não vejo o quanto é querida.
Só leio elogios à amiga.
Obrigada, pelo carinho.
Beijinho
É Miriam, o reverenciar ascendentes é de
ResponderExcluirgrande importância, para o presente e o futuro.
Nossos filhos e netos seguirão os exemplos e história familiar e da terra ficarão vivas...
Um abraço
Nessas minhas andanças tenho descoberto
ResponderExcluirmuitos parentes...as pedrinhas vão se encontrando,
a cada descoberta um grande realização, um imensa
alegria.
Muito grata, Kim, pelo comentário e interesse
na história aqui contada...
Beijo, amigo
Continuo a ver, a apreciar e a aprender!
ResponderExcluirAbraço
Oi, Álvaro, continuar a ver, apreciar
ResponderExcluire a aprender, são impotantes verbos, para mim...
Um abraço
Un placer pasar por tu casa.
ResponderExcluirTe dejo mis saludos y deseo tengas un
feliz fin de semana.
un abrazo.
Olá querida,pode ficar a vontade.Obrigada por me seguir.Adorei tuas palavras.Abração fraterno.Ivanete,Paulo Jacinto Al.
ResponderExcluirOi Lúcia,
ResponderExcluirJá estava com saudades, tenho vindo pouco aos blogs e sempre furtivamente. Mas as coisas já estão se acalmando e se acomodando para um bom desfecho.
Adoro ler e seguir esta saga... tão sagrada.
Gostei da história das duas Pedras de Fogo, como sempre o povo é bastante criativo, apesar da separação, as pedras são as mesmas.
Beijocas.
Oi, Ricardo, quanta satisfação,
ResponderExcluirrecebê-lo em minha casa.
Um abraço
Vez em quando, vou lá, recordar
ResponderExcluirIvonete. Obrigada, por ter vindo.
Um barço
Sinto sua falta, Estela.
ResponderExcluirObrigada, por acompanhar esta saga.
Nesse nosso Nordeste, há histórias
curiosas. Que bom, que tudo tá se ajeitando.
Beijinhos
Lúcia querida!
ResponderExcluirEssa história vai tomando conta de gente e vai dando um nó... admiro a sua capacidade de ir juntando tantos pedacinhos e contando essa saga incrível. Suas postagens sempre tão bem ilustradas nos fazem presentes no ambiente... é fantástico.
Já faz tempo que não ando por essas bandas e tenho certeza que quando tiver oportunidade de circular por aí novamente, verei tudo com um novo olhar. Não falo de beleza e encantamento, pois isso já carrego daí, é o lado da história mesmo. A gente que formou esse lado tão interessante e pouco difundido do país, nossa isso é fantástico!
Obrigada por suas palavras de conforto, estão guardadas no coração.
E assim como vc, já vou embora....mas, eu volto!
Bjks
Renata http://cercaviva.blogspot.com/
Olá, Lúcia,
ResponderExcluirQue prazer em recebê-la no Pedra do Sertão...também já estou a acompanhar! Quem sabe nossos personagens não se cruzam por aí, nesse enorme Nordeste? Abraço, Araceli.
Guidinha, que não é a "Dona Guidinha do Poço",
ResponderExcluirdo meu tio Manoel, mas que é um poço de sabedoria e simpatia e sensibilidade....não imagina o prazer que tenho com a sua vinda...parece que a conheço há séculos (risos)...Vou montando o "quebra-cabeça" dessa saga à medida que o dia da postagem se aproxima...ainda bem que esta "novela" não tem seus capítulos diários, senão eu não daria conta...Como não existem fotos dos lugares da época, com algumas exceções, mostro fotos atuais para os leitores se situarem no tempo e no espaço geográfico, daí os mapas...
Obrigada, amiga, pelas palavras sempre tão cheias de carinho e amizade.
Beijos
Oi, Araceli, tratando-nos pelos nomes, ficamos bem
ResponderExcluirmais próximas...se bem que,o nome Pedra do Sertão, foi o que mais me atraiu. Gosto da vida sertaneja, mas, sendo eu de um metrópole litorânea,Fortaleza,
só conheço o sertão dos livros e passagens rápidas. Obrigada, por ter vindo.
Um abraço.
Lucia
ResponderExcluirTornei a ler
para conhecer este Brasil tão grande e maravilhoso.
com carinho Monica
Olá!!!
ResponderExcluirSeu comentário em meu blog foi simplesmente perfeito- como neto já chego pedindo colo e cafuné.. rs
Muito bom saber que posso. que por alguma razão eu cheguei e fiquei.
Deixo o meu beijo e desejo um ótimo fds!
Vem vó,dá a mão vem ler seu neto! rs
Lúcia querida,passando novamente por aqui para me deliciar com suas histórias e com a História de uma família e de um povo,de uma época e de um Estado,retratados por você de forma magistral.Suas fotos,os detalhes,os mapas,nos remetem a uma outra época e nos sentimos parte dela.Obrigada,amiga,por nos receber com postagens tão perfeitas.
ResponderExcluirBjssssssss e um belo domingo para você,
Leninha
Oi, Vinícius, ter um neto poeta, e dos melhores,
ResponderExcluiré o que eu mais queria. A minha xará, Lúcia Bezerra, com certeza, aprovaria, eu assumir o lugar dela, de avó.
Um cheiro, com cafuné..rsrs
Bom domingo
Leninha, que comentário tão amável,amiga...
ResponderExcluirÉ um relato tirado, em parte, lá do baú da
memória, dos fatos relatados por meu pai.Um dia,
tomei coragem e saí a pesquisar, primeiro em livros, depois na internet. Gosto disso, faço com
imensa satisfação. Fico feliz por estar agradando
às pessoas interessadas em história de famílias e terras brasileiras...
Bom domingo
Beijo carinhoso
Querida Lúcia,
ResponderExcluirSentadinha no meu sofá - não tenho cadeirinha de
arruar - gostei de ter uma lição de história, de geografia e de antropologia. Muito nos ensina !
Beijinhos
Verdinha
Olá, Amanda, irei
ResponderExcluirolhar seu blog...
Obrigada
Um abraço
A minha cadeirinha, é imaginária...
ResponderExcluirna prática, de vera, é também um sofá (risos).
Quanto à narrativa, tem mesmo esses ingredientes,
se é uma lição e está a ensinar, fico muito feliz,
querida Verdinha...
Beijinhos
Lucia
ResponderExcluirVoltei pra dizer que achei formidavel voce conhecer BH.
Venha uma hora destas.
E tenha uma otima semana
com carinho MOnica
Mônica
ResponderExcluirQuando eu morava no Rio, ia muito à Minas,
principalmente Juiz de Fora. A Belo Horizonte
fui umas 3 vezes. Acho linda!
Não sei, quando poderei ir...
Boa semana, beijos