Uma vocação em disponibilidade
J. Paiva
Charge de 1870 a respeito da QUESTÃO RELIGIOSA. A legenda
diz: " S. M. aproveitou a ocasião para, não desfazendo do macarroni do
Papa, fazer valer as vantagens de uma boa feijoada". No prato de macarrão
aparece a palavra Syllabus (título de um documento do Papa Pio IX condenando
os erros da civilização moderna), e no da feijoada, Constituição.(Wikipédia).
Charge do jornal O MOSQUITO, publicada em 1875. (Blog História por
Imagens, de Hermes Júnior, sob o titulo "As palmadas que D, Pedro II levou".)
diz: " S. M. aproveitou a ocasião para, não desfazendo do macarroni do
Papa, fazer valer as vantagens de uma boa feijoada". No prato de macarrão
aparece a palavra Syllabus (título de um documento do Papa Pio IX condenando
os erros da civilização moderna), e no da feijoada, Constituição.(Wikipédia).
Charge do jornal O MOSQUITO, publicada em 1875. (Blog História por
Imagens, de Hermes Júnior, sob o titulo "As palmadas que D, Pedro II levou".)
Dom Pedro II, na "Fala do Trono" em pintura
de Victo Meirelles.
de Victo Meirelles.
Papa Pio IX, cujo papado foi de 1846 a 1889.
( Fonte e imagem:Wikipédia)
Loja Maçônica Grande Oriente do Ceará ( Imagem: Wikipédia)
Salão interno de uma loja maçônica (Imagem: google).
( Fonte e imagem:Wikipédia)
Loja Maçônica Grande Oriente do Ceará ( Imagem: Wikipédia)
Salão interno de uma loja maçônica (Imagem: google).
Igreja do Pequeno Grande, inaugurada em 1903, vendo-se à sua
esquerda a antiga capela do Colégio da Imaculada Conceição,que
era frequentada por Manoel de Oliveira Paiva e todos os seus familiares.
. No Colégio, tornaram-se freiras, Irmãs de Caridade, três de suas irmãs.
O Sítio da família Oliveira Paiva ficava 100 metros à frente...
(Foto: Arquivo Nirez)
Interior da Igreja do Pequeno Grande, em Fortaleza. (Foto: google)
Voltara o rapaz de sua estranha aventura, magro, esquelético, com os maxilares salientes, quase irreconhecível, fraco em extremo e revoltado, toda sua fisionomia cadavérica, olhar de espanto, conversação desconexa, causando grande pena e tristeza à sua família e ao circuito de sua amizade. Blasfemava como quem, num círculo de ferro, morde as costas das próprias mãos e apostrofa a imensidade porque não n'o precipita do nada! Minha avó materna, a pobre mãe de Oliveira Paiva, nada dizia, estarrecida e penalizada, porém conformada.
Ninguém, por ignorância da exata doutrina católica, queria compreender que a mãe amorosa, que julgava ter o filho João para auxiliar no sustento da família, e o filho Manoel para o serviço da Igreja, pudesse aceitar em casa um filho "excomungado". Apesar de Piedosa que era, acrescendo agora a convivência diária com as Irmãs de Caridade, tão suas amigas e tão boas para ela, às quais, por essa mesma época, estava entregando, após um estágio no Colégio da Imaculada Conceição, com órfãs, três filhinhas, três manas do seminarista expulso de um estabelecimento dos Padres da Missão, seus naturais Superiores , trânsfuga imberbe do sacerdócio e provavelmente da Congregação, a vovó recebera o filho com os braços abertos....
Ainda por esse tempo (vamos ilustrar e ambientar esta biografia), fumegavam os prélos de Fortaleza, onde se editavam a "Fraternidade", órgão maçônico e "A Tribuna Católica". Pugna terrível essa da Questão Religiosa, cujos mais gloriosos gladiadores na imprensa foram o sereno jornalista Antônio Manoel dos Reis e o violento panfletário Saldanha Marinho, na Corte. A 6 de Maio de 1874, por exemplo, lia-se no órgão cearense da Maçonaria, este provocante desafio ao evangélico Dom Luiz Antônio dos Santos: "Ah! Monsenhor, vós franqueais...falta-vos a coragem no momento supremo. O governo...o tribunal... um processo...uma prisão...uma fortaleza...isto são fantasmas que assaltam a imaginação do nosso brando Bispo!...Tanto melhor: isto será um triunfo de mais para os filhos da viúva..." E, ainda mais recentemente, a 30 de março de 1875: " Que se nos ataque pois como os Atanásios, que se não seja cobarde..."
No entanto, Dom Luiz, atravessava os sertões do Ceará, a cavalo, nas suas estafantes visitas pastorais; fundara dois Seminários e já ordenara 120 sacerdotes! E não sabemos se lá para as bandas do Outeiro, em plena mata, o meu tio, jovem hereje, ouvia o rugir da luta dos valentes órgãos provincianos, das duas fortalezas, a da Igreja e a da Maçonaria. O que é certo é que o Padre Chevalier, nos seus sermões do Colégio, vibrava de indignação quando a imprensa maçônica, dando descanso aos Bispos e ao Papa Pio IX, assestava suas ferinas baterias contra Nossa Senhora!
Isso nos contava em casa a mamãe, irmã de Manoel de Oliveira Paiva, a qual, aos nove anos, com os mais da família, frequentava habitualmente a Capela do Colégio da Imaculada Conceição.
À vida curta do romancista se prendem muitas cousas...
Por J. Paiva
...continua...
Por J. Paiva
...continua...
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Notas:
1- A ortografia do texto biográfico de J. Paiva, foi mantida conforme fora publicado em 1952, no jornal católico O NORDESTE, de Fortaleza;
2- Consideramos importante, a ilustração com imagens e legendas relacionadas à Igreja Católica e à Maçonaria, neste capítulo, por conta da "famigerada" Questão Religiosa;
3- O Capítulo XIV , permanece com o sub-título "Uma vocação em disponibilidade" para, no seguinte, dar lugar ao sub-título "Na Escola Militar do Rio".
*******
Estarei de volta, em uma semana......um abraço!
Forte este texto! quantas vítimas foram feitas ao longo da história quando se pensa nas pessoas que a compõe. E Jesus só queria que nos amássemos uns aos outros.assim caminha a Humanidade.Manoel Oliveira era sem dúvida uma mente brilhante, ferida em sua alma pela injustiça.Continuo lendo o romance da Guidinha do poço e a leitura surpreende no que tem de modernidade e autenticidade em todos os sentidos e principalmente na política do sertão, tão atuante ainda.Um abraço
ResponderExcluirVocê faz uma análise perfeita, sobre as vítimas das injustiças e dos desajustes, "ao longo da história". este pequeno exemplo, no Ceará, já basta, para aquilatar...é o "drama" de uma família, apenas...
ExcluirO romance da Guidinha, é muito interessante, até porque foi inspirado em um fato real, mostra o quadro da época, o que não difere muito do que hoje ocorre.
Um forte abraço
Venho ler e ver as imagens, que gosto muito.
ResponderExcluirNaquele tempo para se fazer uma visita pastoral, tinha de ir montado a cavalo, atravessando os sertões como fazia Dom Luiz num grande esforço.
É sempre um prazer, ter a sua opinião, Élys.
ExcluirDom Luiz, segundo a história,foi um grande ministro da Igreja, junto às suas ovelhas...
Um abraço, amigo.
Olá Lúcia....
ResponderExcluirEste é mais um belo episódio, que, à semelhança dos demais, vem também acompanhado de bonitas imagens que me encantam...
Que bom que é poder acompanhar uma história tão bem contada e que ao lê-la, fico com a sensação que estou, "lá"...., onde tudo se passou e na época em que se passou....!!!!!!
É maravilhoso....!!!!
Tenha um bom fim de semana Lúcia
Um abraço
Albertina
A história de vida do moço cearense, comove. Ao digitar aqui, o que meu pai escreveu, percebo o quanto ele amava esse tio que nem conheceu pessoalmente. Tudo que relata, foi por ter lido nas publicações e por ter ouvido dos familiares mais velhos, como sua mãe...Fica tudo muito nítido, para nós. As imagens, complementam bem.
ExcluirObrigada, Albertina, um abraço,
da Lúcia
Gostei de ver as fotos, pois nunca tinha visto uma loja maçonica e quando estive aí em Fortaleza também não vi essa Igreja que parece belíssima. Deve ter sido um desgosto muito grande para a mãe do Manuel ter de volta o filho " excomungado" e não ter saído de lá o sacerdote que ela tanto queria.. Como sempre, Lucia, muito interessante esta tua " saga " familiar. Cá estarei na próxima semana para continuar a ler-te. Se demorar, não penses que desisti da leitura, mas vou tirar uns dias de férias e não sei se poderei vir aqui. Fica bem, amiga e muitos beijinhos
ResponderExcluirEmília
Em Fortaleza existem algumas Lojas Maçônicas. Essa Igreja do Pequeno Grande é,realmente, belíssima, em estilo neogótico, tendo vindo da França, muitos dos seus componentes, como sinos, vitrais, grades de ferro... Busque na Wikipédia, que terá a sua história detalhada.
ExcluirTenha boas férias, Emília querida.
Beijinhos,
da Lúcia
Verdadeira antologia que nos transporta a tempos idos e nos deixa verdadeiras lições da história.
ResponderExcluirFico aguardando o que vem a seguir.
Meu pai transportou para o texto biográfico, todo o amor e admiração que cultivou sobre a curta vida de seu tio, que fez história em sua amada terra...
ResponderExcluirAguarde, Manuel, que virá mais...
Obrigada, forte abraço
Acho que vou ficar "doutorado" em História:)!
ResponderExcluirExcelente
Bom fim de semana
Dar-te-ei, também, o título de "Doutr Honoris Causa",
Excluirpelos belíssimos escritos que compartilhas com os teus leitores...
Obrigada,Lins,
Um abraço
É muito curioso este seu cantinho. Há aqui muito saber. Gosto muito.
ResponderExcluirUm abraço
Obrigada, Maria da Fonte, volte sempre!
ExcluirUm forte abraço,
da Lúcia
É curios este seu cantinho. Há aqui muito saber,
ResponderExcluirGosto muito.
Beijinhos
Lucia.....em primeiro lugar muito obrigada pelas palavras gentis que voce deixou em meu blig. Voce é um anjo...
ResponderExcluirdeixei minha definição de anjo lá..
Parabéns por resgatar um pouco da historia com estes excelentes textos e estas belas imagens!
Quanto capricho!!
Um beijo com amor..
Boa e querida MA,você tem mãos mágicas e coração de
Excluirpássaro, tal a leveza de sua de suas palavras e Arte...
Obrigada, pela presença tão carinhosa.
Meu beijo afetuoso.
Existem paginas de história que nem todos conhecem mas que honram o nome dos nossos antepassados.
ResponderExcluirA história do ex-seminarista e a sua revolta foi muito frequente até finais do 1980, data em que a Igreja começou a abrir-se mais e a renovar-se na formação académica e religiosa dos rapazes.
São tantas as histórias, conhecidas ou não, que nos dão satisfação conhecer...independente, de onde ocorreram.
ExcluirBoa observação, Coelho, houve muita renovação e abertura na Igreja, em muitos aspectos.
Obrigada, por te rvindo aqui.Um abraço!
Ter vc comigo é maravilhoso! Obrigada pelo carinho e sua amizade.
ResponderExcluirObrigada por reservar um cantinho em sua vida. para abrigar o meu amor e carinho.
obrigada por partilhar comigo.momentos tão sublimes nesta troca gratuita de amizade!
Que Deus te proteja hoje e sempre.
Obrigada também por estar sempre comigo
em todos os momentos da minha vida.
E através dessa magica telinha que encontrei
alegria de viver e lutar sempre .
Aqui tenho amigos reais por isso
sempre digo.
Amigos para Sempre.
Um feliz e abençoado final de semana.
Beijos no coração,Evanir.
Não se esqueça que ..
Estou seguindo -te e te amando.
Obrigada, Evanir, pela linda mensagem,
ExcluirRetribuo-lhe, todos os sentimentos expostos.
Tenha um bom domingo e uma excelente semana.
Obrigada, por me seguir,com o seu terno amor!
Beijinhos,
da Lúcia
Como sempre, seus textos são ricos em detalhes em formato q nos leva a construir a história mentalmente. Muita paz!
ResponderExcluirSou detalhistas, me parece que por herança paterna rsrs, como também gosto de contar as histórias de família, como o meu pai o fazia...
ExcluirMuita paz, querida Denise!
"a vovó recebera o filho com os braços abertos...."
ResponderExcluire não podia ser diferente.
Gostei das fotos e das charges também.
Xêro.
Amor maternal, "não podia ser diferente"...
ExcluirTenho tido facilidade em encontrar imagens que
se adequam perfeitamente à algumas citações do texto.
Bom domingo, Estela! Xêro!
Como se ama uma planta que não floriu?
ResponderExcluirComo se ouve um coração em silêncio total?
Como se sente uma dor que a paixão desenhou?
Como se alcança o Sol quando o dia morreu, acabou?
Um Outono invadiu esta ausente Primavera
Povoei esta ilha com palavras em baixela de poesia
Encontrei uma casa da manhã com verdade e revolta
Construi a claridade com fogo de uma chama já morta
Bom fim de semana
Doce beijo
Profeta e, extraordinariamete,um grande
Excluirpoeta, que sabe cantar as belezas da natureza...
Bom domingo, beijos!
Querida amiga é sempre um prazer enorme vir até aqui para continuar a ler a história da sua familia.
ResponderExcluirBom domingo
Beijinhos
Maria
Maria, querida amiga, gosto muito de tê-la sempre aqui, com a sua tão carinhosas palavras, apreciando as minhas histórias de família...
ExcluirBeijos,
da Lúcia
Muito, muito interessante.
ResponderExcluirBeijo
Obrigada,beijo...
ExcluirLúcia
ResponderExcluira arquitetura da loja maçónica tem semelhanças com algumas casas portuguesas...
o tio herege e as meninas orfãs entregues às Irmãs, a saga continua!
e gosto muito de chá-mate leão! :)
beijinhos
É sim, Manuela. Até finais do século XIX, foram muitas as edificações semelhantes às portuguesas...
ResponderExcluirA saga continua!
Beijos
O Vaticano é um ninho de víboras elá se pratucam as maiores traições aos ensinamentos de Cristo.
ResponderExcluirAliás, é só ler "O Vaticano Contra Crsito" , escrito por menbros da Cùria,e ficamos a saber as intrigas e tudo o mais .
Um abraço
É mesmo de estarrecer, tem coisas que nem Deus
Excluirde tão bem forjadas, as mirabolantes tramoias, de
há muito...
Um abraço
Quanta coisa vais descobrindo e nós aprendendo...Lindo!beijos praianos,chica
ResponderExcluirAinda tenho "muitos panos p'ras mangas", chica!
ExcluirXêro litorâneo...
Ora bem mais um episódio bem ilustrado que nos transporta no tempo para uma época em que as lutas religiosas eram constantes.
ResponderExcluirUm abraço e fico à espera.
Portugal e Brasil passaram por essas lutas religiosos,
Excluirprincipalmente no período imperial.
Aguardo você, elvira, um abraço.
Oi amiga!
ResponderExcluirVim para o seu café e encontro mais um primor à minha espera...o café pode esperar,a leitura não.
Estou penalizada com o destino do pobre excomungado por uma Igreja que diferia tanto dos ensinamentos de Cristo...ainda bem que a mãe,dele se compadeceu,visto que naquela época,a palavra maior era a dos que o excomungaram...e a ela caberia acatar.
Gostei das fotos com que ilustraste a palavra de teu pai...a Loja Maçônica,parecida com a que meu avô frequentava,em Minas Gerais e conheci através das Festas Brancas lá realizadas.
Obrigada pela atenção às Memórias de uma Senhorinha.Muito aprecio os teus comentários,sempre pertinentes.
Bjssssss,
Leninha
Obrigada, por ter vindo. Adorei a sua última postagem.
ExcluirÉ, o pobre rapaz, não teve sorte, naquilo que pretendia.
Partiu para a Escola Militar do Rio de Janeiro. Interessante que os últimos anos que passei no Rio, o meu local de trabalho, era quase vizinho aquele prédio, na Urca.
Obrigada, Leninha, pelo carinho e assiduidade à Cadeirinha. Volte sempre!
Beijos
Lúcia,
ResponderExcluirObrigada por ir partilhando conosco essas histórias de tempos tão idos e a postagem que faz com zelo e primor, com imagens bem selecionadas.
Bjks doces
Extraordinária, a sua pesquisa sobre o "de marré desci"
ExcluirObrigada, pelas palavras.
Beijinhos
Oi Lúcia
ResponderExcluirJá àquele tempo as charges eram engraçadas e retratava com certa ironia o cotidiano.
Nem sempre a Igreja recolhia seus 'filhos'como Cristo pregava.Por essa razão sempre digo que nosso templo é o nosso coração.
Belas e ricas construções, inúmeras catedrais pelo mundo afora e o que temos? quais ensinamentos ficaram?
O mundo carece do verdadeiro templo, o que está no peito de cada um.
Gosto de vir te ler Lucia, muito bom saber do passado e nao temer o futuro.
boa noite, um abraço grande.
Eram muito boas, bem elaboradas, com muito detalhes, as charges.
ExcluirA Igreja cometeu incríveis erros, muitos imperdoáveis.Muita pompa, muita riqueza mal direcionadas, na maioria das vezes.
Você tem razão, o templo de cada um é o seu coração.
Obrigada, Lis, pelo carinho
Um forte abraço
São tão interessantes estas histórias de tempos tão longínquos, obrigada por partilhar estas preciosidades.
ResponderExcluirBjs
Acabei de chegar do seu maravilhoso Perfume de Jacarandá. Lindo, o Monólogo felino!
ExcluirObrigada, querida, pelo seu carinho!
Beijinhos,
da Lúcia
Que bom, obrigada!
ResponderExcluirVou sim, fazer-lhe uma visita, Lidi!
Beijinhos,
da Lúcia
E em cada capítulo, uma "nuance" com caraterísticas bem diferentes das ditas normais. E encanta-me Lúcia o estudo aturado com os pormenores das fotografias sempre pertinentes
ResponderExcluiro que nos situa melhor no tempo.
Mais que narradoraa, és uma verdadeira historiadora!
Encantada
Grande abraço, querida
Você faz observações que muito me agradam, Manu. Obrigada. Não é dificultoso, encontrar na internet imagens sobre um tema histórico tão discutido, ainda.
ExcluirJuntei a boa escrita de meu pai, feita com o amor devotado pelo tio, com essas imagens, dando um bom "casamento", parece!
Um beijo, amiga!
Gosto da história e você a traduz com lealdade, mantendo, inclusive, a ortografia. A Igreja muito interferiu no mundo e, nem sempre, com a sabedoria da humildade. A disputa pelo poder e os acordos nem sempre levaram em conta os reais princípios que norteiam a religião em si. Bjs.
ResponderExcluirÉ história de vida, que muito prezo e gosto de contar, Marilene. Quando o texto é nosso, temos a liberdade de atualizá-lo. Não me achei no direito, de alterar esse, sem a "autorização" do autor...que "partiu" em 1977.
ExcluirSua análise, sobre a Igreja, está perfeita. Beijinhos!
OI LUCIA!
ResponderExcluirNESTA ÉPOCA A IGREJA SAIA DE SEU OBJETIVO MAIOR, QUE DEVERIA SER, LEVAR A PALAVRA DE DEUS E SE IMISCUÍA EM ASSUNTOS QUE NADA TEM A VER COM ISTO.
TAMBÉM A MAÇONARIA TEVE SUA FORÇA NO PASSADO.
LEGAL LUCIA, SEMPRE É BOM VIR TE VISITAR.
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
Click AQUI
Sim, Zilani, a Igreja se desviou, em muito dos seus preceitos. Não podemos negar que existiram muitos bons ministros...Como em toda entidade, há os bons e os maus.
ExcluirO poder da Maçonaria, é inegável, está na historiografia.
Obrigada, pela visita e comentário.
Um abraço
Lucia,
ResponderExcluirTudo bem? Boa noite! Obrigada pela visita ao Navegando no Cotidiano e chegando aqui, parabenizo-a pelos escritos relevantes.
Quanto ao texto, a ideia da intervenção da igreja, não é pela questão ideológica, mas de autopreservação e de controle. As mensagens subliminares estão até na feijoada que é um prato português com miúdos, nos fez parecer que era tipicamente brasileiro.
Beijos e boa volta.
Lu
Muito interessante, a parceria que sua com a Ana.
ExcluirQuanto amim, só tenho a agradecer.
Muito boa a sua análise, a auto-preservação e controle vem desde as origens, poucos séculos, depois de Cristo.
"Nosso" soberano, descendia de soberano português que trouxe a Corte de Portugal para o Brasil e com ela costumes, gastronomia,arquitetura...
Gosto, não só de feijoada, mas também de sarapatel e outras heranças lusitanas...Houve mudanças, em alguns ingredientes...
Beijinhos, volte sempre!
Lúcia, tudo bem?
ResponderExcluirPrimeiro quero te agradecer pela visita e o comentário em razão da minha parceria com a Luciana Santa Rita, gostei bastante das tuas palavras no Humoremconto, muito obrigada!
Quanto ao teu post, excelente!
Interessante como a história, sociologia, política, economia se misturam e interagem nos cenários, pontuando fatos e também instigando a crítica e as pessoas que viveram naquela época. As charges, de fato, estão muito boas, a do D. Pedro II, do Jornal O Mosquito, em especial, achei muito hilária!
Época essa em que a Igreja, detentora do poder político, acima de tudo e todos, mantinha seu controle nas relações mantidas a braços juntos com a Coroa.
Muito bom, Lúcia. Interessante teu espaço virtual!
Voltarei mais vezes!
Grande beijo e ótimos dias!
Que bom, Cecília, um imenso prazer, a sua vinda. Chamei-a de Ana, mas vejo que você usa o segundo nome rsrs..
ExcluirA parceria de vocês duas, como muitos afirmaram nos comentários, tem perfeita sinergia. As produções literárias irão fluir naturalmente.
Suas observações, são pertinentes, a "parceria" da Igreja com a Coroa era patente, para manter o poder, a História nos revela bem.
Obrigada e volte sempre.
Grande abraço!
Lúcia querida que aula de História deliciosa, sempre aprendo e muito vindo aqui...beijinhos sempre em seu coração
ResponderExcluirConto histórias reais, "enfeitando" um pouco...não chega a ser uma aula, tem lá um certa "didática" por eu ser professora. Agradeço sua presença e carinhoso elogio.
ExcluirBeijinhos,
da Lúcia