"SONS DE VIOLA",
de OLIVEIRA PAIVA (1861-1892)
Almir Sater canta "Um violeiro toca":
música e letra de sua autoria.
Na obra completa de Manuel de Oliveira Paiva, encontramos 11 contos, 2 romances e pouco mais de 3 dezenas de poesias...Em "Sons de Viola", que equivale a um livro, que fora publicado em jornal de Fortaleza, em 1884, há 11 sonetos. Desses sonetos, selecionei apenas 3, para hoje publicar aqui.
Há dias descobri, na internet, o livro Os Sons dos Negros no Brasil: contos, daças, folguedos, origens - de José Ramos Tinhorão - em que é feita referências a Manuel de Oliveira Paiva e a seu romance "Dona Guidinha do Poço", nas descrições de alguns de seus personagens, das danças, dos batuques dos negros, e até cita uma estrofe de um baião, contida no romance. Interessante, também, é a referência feita por Tinhorão ao fado carioca, na obra de outro romancista brasileiro. Diz o autor:
Sempre com a mesma precisão de observação, Manuel de Oliveira Paiva prossegue mostrando como a dança - cantoria o baião constituía, na verdade, uma forma de samba sertanejo:
"Os cantadores largavam a goela no mundo, impregnando no verso a volúpia do baião:
"Todo o branco quer ser rico,
Todo mulato é pimpão,
Todo o cabra é feiticeiro,
Todo o caboclo é ladrão!
Viva seá D. Guidinha,
Senhora deste sertão"
Na beira do lago
Como um tapete de risos
Num campo de paz fecundo,
Em cujos variados frisos
De prazeres brinca um mundo.
Ao ar sadio da aurora
Assim me parece o bando
Das aves, que a toda hora,
Vivem alegres vadiando.
Nas aguapés agrupados
A tona das águas brandas
Que o vento enruga de leve
E vêm descendo as manadas
Para as marginais varandas
De areia da cor de neve.
(por Manuel de Oliveira Paiva,
publicado em Sons de Viola-1884)
Quem pode, pode, bem-te-vi!
Oh Bem-te-vi! Que estou vendo?
Desrespeita a calvície,
A humildade e a sandice
Desse urubu reverendo?
Respeita a roupa de luto
A mudez e ao tamanho,
Mesmo ao nome que tem ganho
O pobre urubu matuto
Quer nos ares, quer posado,
Quer no campo ou na cidade
Não lhe poupas com teu bico!?
Acaso és tu copiado,
Nos moldes da humanidade?
É ele pobre e tu rico?
(por Manuel de Oliveira Paiva,
publicado em Sons de Viola, 1884)
Uma paisagem
Nos cajueiros os galos de campina
Soltam corridas como chuvas d'ouro;
E, ricos e preciosos, um tesouro
São pássaros, frutos, canto e tu, menina!
Soltas, à terna viola o desafio
Na rede armada entre os ramais, que o vento
Que traz de leste o refrescor do rio,
Embalada sussurrantes, ameno e lento.
Cantas e cantas mais. Oh doce encanto
Que no cenário tem de uma paisagem
Nuns lábios virginais alegre canto!
Mas que contêm os bardos da plumagem
Ganharás sempre a eles, pois que tanto
És bela no cantar como na imagem.
(por Manuel de Oliveira Paiva,
publicado em Sons de Viola, 1884)
Há dias descobri, na internet, o livro Os Sons dos Negros no Brasil: contos, daças, folguedos, origens - de José Ramos Tinhorão - em que é feita referências a Manuel de Oliveira Paiva e a seu romance "Dona Guidinha do Poço", nas descrições de alguns de seus personagens, das danças, dos batuques dos negros, e até cita uma estrofe de um baião, contida no romance. Interessante, também, é a referência feita por Tinhorão ao fado carioca, na obra de outro romancista brasileiro. Diz o autor:
Sempre com a mesma precisão de observação, Manuel de Oliveira Paiva prossegue mostrando como a dança - cantoria o baião constituía, na verdade, uma forma de samba sertanejo:
"Os cantadores largavam a goela no mundo, impregnando no verso a volúpia do baião:
"Todo o branco quer ser rico,
Todo mulato é pimpão,
Todo o cabra é feiticeiro,
Todo o caboclo é ladrão!
Viva seá D. Guidinha,
Senhora deste sertão"
Imagem da capa do livro de José RamosTinhorão
(1928) jornalista e crítico de música)...
Prossegue Tinhorão: O romancista, alíás, não deixava dúvida quanto ao fato de a "fonção do samba" cearense referido pelo personagem Silveira constitui, tal como o fado carioca ,descrito por Manoel Antônio de Almeida, não apenas dança e rítmos determinados, mas uma sequência de diferentes toques e cantorias comandados no caso desse samba sertanejo pela cadência das violas e as batidas características do baião ou rojão : (...)
A cantora portuguesa, Amália Rodrigues cantando um
"fado carioca".
Depois desta "preliminar", aí estão três dos 11 sonetos que integram "Sons de Viola", de Manuel de Oliveira Paiva...Na beira do lago
Como um tapete de risos
Num campo de paz fecundo,
Em cujos variados frisos
De prazeres brinca um mundo.
Ao ar sadio da aurora
Assim me parece o bando
Das aves, que a toda hora,
Vivem alegres vadiando.
Nas aguapés agrupados
A tona das águas brandas
Que o vento enruga de leve
E vêm descendo as manadas
Para as marginais varandas
De areia da cor de neve.
(por Manuel de Oliveira Paiva,
publicado em Sons de Viola-1884)
Quem pode, pode, bem-te-vi!
Oh Bem-te-vi! Que estou vendo?
Desrespeita a calvície,
A humildade e a sandice
Desse urubu reverendo?
Respeita a roupa de luto
A mudez e ao tamanho,
Mesmo ao nome que tem ganho
O pobre urubu matuto
Quer nos ares, quer posado,
Quer no campo ou na cidade
Não lhe poupas com teu bico!?
Acaso és tu copiado,
Nos moldes da humanidade?
É ele pobre e tu rico?
(por Manuel de Oliveira Paiva,
publicado em Sons de Viola, 1884)
Uma paisagem
Nos cajueiros os galos de campina
Soltam corridas como chuvas d'ouro;
E, ricos e preciosos, um tesouro
São pássaros, frutos, canto e tu, menina!
Soltas, à terna viola o desafio
Na rede armada entre os ramais, que o vento
Que traz de leste o refrescor do rio,
Embalada sussurrantes, ameno e lento.
Cantas e cantas mais. Oh doce encanto
Que no cenário tem de uma paisagem
Nuns lábios virginais alegre canto!
Mas que contêm os bardos da plumagem
Ganharás sempre a eles, pois que tanto
És bela no cantar como na imagem.
(por Manuel de Oliveira Paiva,
publicado em Sons de Viola, 1884)
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Estou indo, mas volto...........um forte abraço!
Excelente post para comemorar o dia mundial da poesia.
ResponderExcluirSempre admirei quem escreve sonetos. De toda a poesia, o soneto é aquela que eu acho mais dificil de escrever.
Um abraço e tudo de bom para si.
Aqui no Brasil, elvira, o "Dia da Poesia" é comemorado no dia 14 de março. Descobri ontem, que o dia mundial da poesia é 21. Também gosto de sonetos e parece ser mesmo a forma mais difícil de se compor poesia.
ExcluirObrigada, beijos!
Ler tua excelente postagem ao som desta viola é um privilégio,amiga Lúcia...lindos sonetos e belíssimo texto a nos acrescentar mais sobre a história da música de viola e dos nossos ritmos tão ricos'.
ResponderExcluirBjsssssss,
Leninha
Obrigada, Leninha. Quis alternar um pouco, os contos co a poesia. Para dar um toque, as músicas que sempre nos encantam.
ExcluirBeijos,
da Lúcia
Lindo tudo isso!Belos sonetos!!1 Tudo lindo! beijos,eu volto também pra te ler quando voltares,rsr chica
ResponderExcluirChica querida, obrigada pelo carinho. Volte sempre.
ExcluirBeijos,
da Lúcia
Postagem rica de nossas raízes também tão preciosas!É um prazer imenso visitar o seu blog que sempre agrega conhecimento com o prazer que este conhecimento nos dá.Obrigada.Já estou aguardando nova postagem.Um abraço
ResponderExcluirSou uma "escavadora" de raízes. Tento relacionar os fatos ocorridos em família, com a época. Obrigada, pelas palavras.
ExcluirUm abraço,
da Lúcia
Sonetos que encantam também a nossa brasilidade.
ResponderExcluirBj. Célia.
Oliveira Paiva lida com o regionalismo, em seus escritos, tanto na prosa quanto nos versos.
ExcluirUm beijo, Célia,
da Lúcia
Um post muito interessante e que alargou meu saber.
ResponderExcluirInfelizmente, só pude ler : meu computador está em fase de embirrar com sons. Mas lembr-me desse fado da grande Amália.
Volte, sim, e depressa.
Um grande abraço
Obrigada, São! Lamento não ter ouvido as duas músicas. A de Amália, é famoso.
ExcluirVoltarei, tenha certeza.
Um abraço forte!
Lucia
ResponderExcluirQuantoas coisas belas nos mostrou.
E os poemas?
Parabens!
com amizade e carinho de MOnica
Olá Monica. Obrigada, pelo carinho.
ExcluirUm carinhoso abraço,
da Lúcia
Lucinha querida:
ResponderExcluirCreio reconhecer a 1ª música da Telenovela "Pantanal", que aqui passou e eu segui sempre. Estarei enganada?
O fado da Amália, é claro que conheço.
Os Poemas são lindos. Manda mais.
Hoje estou com limpezas, é dia. Vim aqui num saltinho e ganhei forças, para o que falta fazer.
Beijinhos, irmãzinha. Obrigada por estes suaves momentos de descanso e harmonia.
Maria
Maria, olha aí eu clicando errado. Veja em baixo,
Excluira resposta pra você...
Oi maninha Maria!
ResponderExcluirVocê está certíssima, é a música de Pantanal.
O Fado Carioca da Amália, é obrigação, você e todos os patrícios, conhecerem rsrs...
Que bom que adquiriu forças, para o maravilhoso trabalho doméstico.
Obrigada, minha querida, por seu carinho.
Beijinhos,
da mana Lúcia
OI Lúcia,
ResponderExcluirQue lindos os sonetos! e como é bom encontrar essas referências tão autênticas!
A música com Almir Sater, a conheço bem, quanto ao fado carioca é a primeira vez que escuto, e gostei muito. Uma boa mistura, bem brasileira (maxixe, lundu, samba, choro e fado - rssss).
Xêro.
Olá Estela, achei muito interessante essas referências. Eu sabia que o José Ramos Tinhorão já havia se referido ao Romance Dona Guidinha do Poço, mas não conhecia a fonte,achei-a por acaso, digitando no google "sons de viola de oliveira paiva", ao surgir o livro, quase na íntegra. Vou ver se o adquiro no sebo. Eu já conhecia o fado mas não tinha essas referências. Também procurei "fado carioca" e surgiu a Amália. Isso tudo, é muito rico.
ExcluirXêro
Querida amiga
ResponderExcluirVim agradecer a sua presença amiga lá no meu cantinho magico coração,
gostaria lhe oferecer um selinho dos 500 seguidores como prova de minha gratidão.
Tenha um lindo dia coberto de muita paz e alegria
Mais uma vez venho pedir a voce o seu votinho para a minha poesia.
Sentindo a Vida
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Desde já agradeço de todo o coração a seu apoio e votinho
Tenha um lindo dia coberto de muita paz e alegria
abraço amigo
Maria Alice
Um abraço, Maria Alice.
ExcluirBoa noite amiga Lúcia desculpe a passagem rápida e o spam, mas hoje é só validar o teu voto no pena de ouro e deixar um beijo – muitos votinhos a computar e a votação termina meia noite :)
ResponderExcluirSucesso, Lindalva.
ExcluirMinha querida amiga
ResponderExcluirEsses sons são lindíssimos.E a voz também.
O contributo de José Ramos Tinhorão para o conhecimento dessa e doutras realidades é precioso.Dele conheço 'Os negros em Portugal-uma presença silenciosa' que serviu de base à minha filha para a tese de Licenciatura.
A referência ao fado carioca lembra-me Isabel Castro Henriques que refere a contribuição do lundum para o nascimento do Fado, fazendo este percurso:Lisboa-Brasil-Lisboa.
Adorei os sonetos de Oliveira Paiva.Um homem de talento, com uma sensibilidade imensa e que é excelente tanto na poesia como na prosa.
Obrigada por estes momentos.
Beijinhos
Olinda
São mesmo lindíssimos,Olinda Querida.
ExcluirJosé Ramos Tinhorão eu já conhecia através dos escritos de meu pai.Sei que ele é grande conhecedor das origens das danças, batuques, música enfim, traçando esse elo, Brasil/África/Portugal. Eu fico maravilhada com essas pesquisas!
Obrigada, minha amiga, por tudo que aí registra.
Beijos, cheio de carinho,
da Lúcia
Minha Querida:
ResponderExcluirO que seria deste mundo sem os sonetos, os contos, o nosso fado?
Obrigada por nos ter trazido a nossa saudosa Amália Rodrigues, a inconfundível Amália!
Um abraço muito grande para si, cheio de gratidão pela sua ternura em "Luz de África".
Isabel, querida amiga, esse mundo seria uma grande bobagem, sem esses ricos elementos, não há dúvidas!!!
ExcluirFoi um grande acaso, encontrar Amália cantando esse fado cheio de "bossa"...foi o grande Tinhorão que me levou ao "fado carioca" e à nossa saudosa fadista.
Adoro, ir à "Luz de África", adoro ir ao "Xaile de Seda", ao "Alcatruzes da Roda" e tantos outro blogs de "irmãs portuguesas" e irmãos, que muito me aproximam do querido Portugal.
Um abraço carinhoso,Isabel querida,
da Lúcia
No Dia da Poesia, que melhor homenagem?
ResponderExcluirSaudações poéticas!
Olá, Calado, cliquei errado!
ExcluirLogo abaixo,comentei seu comentário...rs
À Poesia, que alimenta tão bem à Alma, todas as
ResponderExcluirhomenagens, dessa Vida...
Saudações poéticas!
E desde o teatro, até ás letras, esta família é completa1
ResponderExcluirOs sonetos são de um bucolismo e de uma musicalidade fantasticos.
Parabéns, querida amiga Lúcia.
Grande abraço
...se pudesse enviava um Porto...
E com ananás flamejado? :)
A família pode não ser completa, Manu,
Excluirmas a variação foi e é grande. Nas novas
gerações, já temos ator, músico e jornalistas.
Obrigada, amiga, por tudo, até pelo Porto, com
ananás flamejado (sorvo-o, na imaginação rsrs!)
Forte abraço!
Querida amiga
ResponderExcluirTão bela é a forma
que trazes estes poemas
novamente a vida,
que imagino o autor,
a sorrir em algum lugar
com tanta alegria.
Que haja sempre
perfume de sonhos
em tua vida.
Como dedicada sobrinha-neta, gosto de divulgá-lo.
ExcluirObrigada, Aluisio, pelas delicadas palavras.
Um abraço,
da lúcia
Adorei os sonetos, mas também gostei muito dos videos...!!!!
ResponderExcluirAté deu para matar saudades da "nossa" Amália Rodrigues....
Este Fado Xuxu é realmente uma delícia...!!!
Parabéns Lúcia..
Se os contos que aqui já nos apresentou são todos eles fantásticos, a poesia segue a mesma linha...!!!!
Espectacular.....!!!!
São lindinhos, os sonetos! A "nossa" Amália,
Excluircomo sempre, maravilhosa. Inesquecível fadista!
Obrigada, Albertina, seus comentários, muito me envaidecem.
Bom domingo!
Um beijo,
da Lúcia
Minha querida Lúcia,
ResponderExcluirVim te desejar um domingo muito feliz,repleto de muita PAZ e muita ALEGRIA.
Bjsssssss,
Leninha
Estava para ir sonhar nos seus encantos, Leninha e não
Excluirdeu, Leninha querida. Vou já, levar meu abraço!
Já agora, dou-lhe meu beijinho.
Lúcia
Um post didáctico e muitíssimo interessante.
ResponderExcluirPara mim o Brasil é um sonho, um outro mundo que desconheço mas que vou amando com a ajuda de textos como este.
Obrigada, amiga.
Beijinhos
Ná
Obrigada, Ná.
ExcluirQuando tiver oportunidade, venha conhecer um pouco mais do Brasil, do real, apesar do "realismo" virtual.
Beijinhos, querida.
da Lúcia
Lúcia amiga querida, teu post é deliciante, amei demais, adoro a valorização ao que é da Terra. Parabéns, bjinho, obrigada pelo carinho, uma linda semana é o que desejo prá ti.
ResponderExcluirOlá, Eva.
ExcluirQue bom que você gosta, temos mesmo que valorizar a "prata da casa", mostrando o que consideramos belo.
Uma boa semana, amiga.
Beijinhos,
da Lúcia
Mais uma excelente postagem, enriquecida pelo som da viola! estas histórias enriquecem-me e levam-me a ter mais vontade de visitar o Brasil terra do meu avô paterno.
ResponderExcluirBjs
Oi, Lilá(s), gosto de sua carinhosa passada por aqui.
ExcluirFicaria muito feliz, com sua vinda real. De que cidade era seu avô paterno?
Obrigada, amiga!
Beijos,
da Lúcia
Oi, Lucia!
ResponderExcluirPrimeiro, quero agradecer-lhe pelas visitas lá no Seguindo Minhas Pegadas, e dizer-lhe que é sempre uma honra recebê-la, viu!
Encanto-me sempre com as suas postagens, e estou apreciando muito o trabalho do Manuel de Oliveira Paiva.Os sonetos são lindos, e muito bem construídos.
Um grande abraço
Socorro Melo
Gosto muito do que você escreve, Socorro, tanto as belas poesias quanto as histórias, tão bem narradas, quanto outro qualquer assunto com que você brinda aos seus leitores.
ExcluirObrigada, pela presença.
Um grande abraço,
da Lúcia
Lúcia, sempre me surpreendo com os teus posts e muito aprendo com eles, mas hoje foi demais. Nunca tinha ouvido falar do fado carioca e agora vejo-o aqui muito bem interpretado pela Amália. Fado, tão Português, tão nostalgico afinal combina muito bem com os sons alegres do Brasil e adorei ouvir este. Só mesmo a Amália para conseguir esta adaptação extraordinária.Gostei muito também dos sonetos. Parabéns, Lúcia e muito obrigada por esta partilha tão enriquecedora. Uma bela semana. amiga!
ResponderExcluirBeijinhos
Emília
Você sempre muito generosa, em seus comentários, Emília.
ResponderExcluirObrigada! O surpreendente,para mim foi, pouco antes da postagem, ter encontrado a crítica de José Ramos Tinhorão sobre o "fado carioca" e o "samba cearense. Aproveitei e inseri junto aos poemas de Oliveira Paiva e, para ilustrar "descobri" os dois vídeos. Parece que deu certo!Combinou!!!
Beijinhos, querida amiga e boa semana!
Lúcia
Lucia
ResponderExcluirCada vez que venho aqui e leio um pouquinho destes sonetos e escuto o meu violeiro preferido dá vontade de naõ ir embora.
Obrigada por ter lido tudo!
Quando passava Dona Beja na antiga TV Manchete o canal não pegava em Varginha nao sei porque.
E mamae nao deixou a gente ler o livro. Disse que era imoral.
Os araxás daquele tempo era outro. Hoje Araxa esta muito mais bonita!
E muito maior. Vale a pena voltar e dar uma chegadinha no Barreiro.
Quando for me avise.
Irei também.
com carinho e amizade de Monica
Que confortante, Moniquinha, o seu retorno. Obrigada!
ExcluirEste violeiro, também, é dos meus preferidos. Os sonetos, são mesmo, deliciosos.
É claro, que indo às Gerais, especialmente à sua casa, tenho que por em dia todas as suas belas narrações.
Araxá, achei linda, imagino agora, como você diz, deve estar "muito mais bonita". Espero ainda ir lá, aí eu lhe aviso, amiga...
Beijos,
da Lúcia
Minha amiga! Que satisfação em recebê-la! Fiquei muito feliz com tua visita! Obrigada pelo carinho! Seja sempre bem-vinda! Parabéns pela postagem! Saio daqui hoje muito feliz, pois aprendi muita coisa através de belos sonetos! Excelente 4ªF! Abraço carinhoso!
ResponderExcluirElaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com/
Como disse lá, demoro a fazer visitas, mas quando faço,
Excluirleio as postagens anteriores à última.
Obrigada, amiga.
Feliz 4ºFS!
beijinhos,
da Lúcia
Um fado carioca na voz de Amália, sonetos, viola e um grande autor, ingredientes mais que válidos para que volte a este seu espaço magnifico.
ResponderExcluirUm beijinho
cvb
Foi surpresa para muitos portugueses, o fado carioca da Amália. Combinou bem com os outros "ingredientes", parece-me!
ExcluirVoltarei também, ao seu colossal OceanoAzul.
Beijinhos, Cecíla,
da Lúcia
Ao tempo que não ouvia Amália....Obrigado pela oportunidade...
ResponderExcluirBijo
Eu é que agradeço, por ver aquelas Quadras Populares em azulejos maravilhosos, além da sua Bela Arte.
ExcluirBeijos,
da Lúcia
Oi, Evanir.
ResponderExcluirFui parabenizar a Márcia Luconi no "face".
Obrigada, por me lembra.
Beijos
A autora do blogue tem muito bom gosto e sensibilidade pela história do seu País. Gosta de Amália, eu também gosto imenso de musica sertaneja. Parabéns pelo seu blogue
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