Esta mecha de cabelo, que virou um "cacho" com o decorrer do tempo,
foi cortado por volta de 1943. Era costume, então, guardar-se uma
mecha do primeiro corte . Minha mãe guardou o meu, que é esse
da foto.. Eu, que sou uma "preservadora" do passado, ainda o
tenho comigo.Curioso costume, não? (Imagem: Lúcia Paiva).
No último mês de maio, dia 18, fiz uma postagem com um título imenso. Esse, que aí está, abaixo:
ALFAZEMA, no PORTA-INCENSO, perfumando:
MANDRIÕES, CUEIROS, MANTAS, CAMISINHAS de PAGÃO...
...e o aroma no ar !!!
Naquela postagem, eu já insinuava que o povo cearense tinha, de acordo com o meu pouco conhecimento e a minha memória, alguns costumes bem arraigados, herdados de nossos colonizadores, os portugueses, do povo africano, que veio "de roldão", para cá, e do nosso indígena, nativo, os verdadeiros DONOS, DA TERRA...
O porta-incenso, que pertenceu às minhas avoengas, e
que minha mãe usou, para "incensar" os enxovais dos
seus seis filhos. Hoje, ele está em "meu acervo" de
relíquias da família. (Imagem: Lúcia Paiva)
Tenho imenso prazer quando trago, à tona, os costumes que absorvemos, no decorrer da vida, não importa de qual desses três povos citados. Estão todos eles tão intrinsecamente ligados, que não sabemos definir , muitas vezes, de onde veio determinada "herança cultural" : se do índio, do português ou do negro africano...
Aquele costume, de "passar" todo o enxoval de cada filho que nascia, pelo incenso de alfazema, mesmo sem eu ter visto, por ter sido a última filha a nascer, para mim é inesquecível, porquanto, todo o ritual que foi feito quando do meu nascimento, me foi passado, pelos meus pais...anos depois. O porta-incenso, permaneceu na família, como se fora para "confirmar" mais essa parte, da história familiar.
Um outro costume, que havia lá em casa (como em inúmeras outras, bem sei!), era quando uma mãe resolvia cortar, pela 1ª vez, o cabelo de sua criança, especialmente quando se tratasse de uma menina. Acontecia algo semelhante ao que ocorria quando da extração de um "dente de leite". Na minha época de criança, o dente era tirado "amadoristicamente", ou seja, "na marra", "à força"...era um ato "violento"(?),.. enfim... Naquela época, não se levava uma criança ao dentista, que eu me lembre, para esse tipo de procedimento odontológico. O processo de extração, de um dentinho de leite, era "executado" em casa mesmo, ao menos na minha casa e na casa de minhas amiguinhas do bairro...
Depois que o dente de leite estava solto, na mão, sem nenhum sinal de higiene , banhado de um "líquido púrpuro", seguia-se um ritual inesquecível: mirando para cima de sua própria casa, a criança arremessava o branco dentinho de leite, com a maior força que podesse ter, para alcançar o telhado, proferindo, ato contínuo, o ingênuo e "esperançoso" versinho que se segue:
"Mourão, Mourão,
toma este meu dente,
e me dá um são"!
(obs.: nunca soube, quem era esse "Mourão " ! )
Eu procedia assim, a "mando" de minha mãe, depois de um sofrimento atroz, ao arrancar o meu dentinho de leite. Analiso hoje, a cena que antecedia o arremessar do dente e vejo que, amarrar com linha de costura um dente de leite para ser extraido, de um só puxão... era uma "tortura" bastante "inocente"...ai, ai, ai, ai, ai ...!
Porém, creio que as mães não o faziam por mal, era "costume"... As mães, certamente, "ignoravam" outra alternativa para tirar o dente de leite, que "amolecia" na boca...
...................
Agora sim, vou contar sobre o 1º corte do meu liso, louro e pouquíssimo cabelinho "virgem"...
É, esse cachinho da foto, é meu..Não sei se sabem, mas mesmo que um cabelo seja liso, como era o meu, depois de cortado e bem amarrado (como fazia minha mãe), com o passar do tempo, a mecha vai ficando cacheada, como se crespo fosse o cabelo...
Esta foto é de 1943 . Aí, o pouco cabelo, fino e
liso, já está cortadinho. Eu chorara tanto que
minha mãe me entregou sua bolsinha de
moedas, para eu ser "retratada", no
estúdio, sem choro...
(Obs.: a minha foto, está precisando ser restaurada..)
Minha mãe guardou sempre o cachinho de meu cabelo, enquanto viveu. Então, não seria eu a jogá-lo fora! Passou, portanto, a ser mais uma "relíquia" que vem me reportando à primeiríssima infância, como tantas outras saudosas lembranças...estúdio, sem choro...
(Obs.: a minha foto, está precisando ser restaurada..)
Agora, os costumes são bem outros... Mas, convenhamos, guardar um punhado do primeiro cabelo cortado, bem amarradinho, virando um cacho, e se tornando uma "relíquia"..."só doida", viu?...que nem mamãe e tantas outras mães,"corujas"...
...Como a DONA MAZÉ !!!
CONFESSO: no "diário do bebê" do meu único filho, há uma
página - "cabelinho do bebê" - onde colei uma mecha, amarrada, do primeiro corte de seu cabelo. Era liso e claro, como o meu,
vindo a se tornar um "cachinho", também...
Como os tempos eram outros, o álbum, todo ele uma relíquia, contém quase todas as informações de seu primeiro ano de vida.Guardo-o,carinhosamente, como qualquer outra "mãe coruja"...
.
HAJA CURTIÇÃO MATERNAL !!!
TODAS AS MÃES, SÃO "DOIDAS"... por seus filhos!!!
*******
Obrigada, amigos! Estou indo.............mas volto! Um abraço!
Que bom reviver esses costumes.
ResponderExcluirEnviei um e-mail a você. Não sei se chegou.
Sempre visito seu blog.
Me identifico muito.
Grande abraço,
Marcelo
Costumes e tradições da minha família também! O corte do cabelinho, a extração do dente de leite(ai...ai...ai...)a foto como lembrança... os incensos na brasa do fogão à lenha com folhas naturais... guardo também na lembrança... Abraço, Célia.
ResponderExcluirÉ mesmo, querida Lúcia, 'todas as Mães são umas doidas...pelos seus filhos'. Qualquer que seja o lugar do mundo, há sempre rituais que atestam isso.
ResponderExcluirO arrancar do dentinho de leite, (também passei por isso), era o meu pai que o fazia com tanto amor e tanto cuidado que saímos todos, eu e mais 5 irmãos, com dentes bonitos e alinhados (passe a imodéstia)... :))Não me lembro de nenhum trauma por causa disso, pois a raiz do dente de leite encontra-se mesmo à superfície.
Adorei ler e ver essas recordações e vejo quanto de similar há em todo esses actos de amor. Como bem diz, não se sabe quem influenciou quem... por cá foram tantos os povos a deixar alguma coisa sua que hoje vivemos uma linda história multicultural de muitos séculos e que todos os dias se renova.
Beijos
Olinda
Que interessante!
ResponderExcluirEu não costumo guardar nada, até porque me acabo esquecendo do sítio onde arrumo as coisas, rrss
Saudações
Muito legal as suas lembranças e seus costumes.
ResponderExcluirUm beijo grande
Lúcia, querida amiga
ResponderExcluirComo vão os seus olhos? Espero que recuperados.
Eu também fiz essa cirurgia (aliás, aos dois olhos); uma correu muito bem, a outra muito mal... Mas adiante.
Achei um encanto esta sua postagem.
Até hoje guardo uma mechazinha de cabelo dos neus filhos, da primeira vez que foram cortados, e do meu filho guardo o primeiro dentinho que lhe caiu. Das meninas, não, porque não os encontrei quando cairam. Mas em qualquer dos casos sempre cairam por si mesmos, nunca "arranquei" nenhum, simplesmente deixava que caissem...
Outra coisa (outras...) que tenho guardado é o primeiro casaquinho que os meus três filhos vestiram, assim como o vestido de batizado.
Acho que somos muito parecidas nos gostos... :)
Amiga, como sabe passarei por cá sempre que tenha um tempinho, mas não será com a frequência que eu desejaria... mas tem que ser.
Tudo de bom para vc. Até sempre. Beijinhos
Amiga querida,
ResponderExcluirUm pedido meu:vá até o SONHOS E ENCANTOS E REZE UM POUCO COMIGO.
Bjsssss,
Leninha
Bonavides
ResponderExcluirSeu e-mail deve ter ido para um meu anterior, da bol.Perdi a senha, não conseguindo mais acessá-lo.
O meu atual é: lubpaiva@gmail.com
Obrigada, pelas visitas. Vez em quando, visito o
seu. Temos mesmo muita afinidade.
Um grande abraço,
da Lúcia
Esses costumes e tradições permaneceram nas famílias por muitas gerações. Muitos, como nós, Célia, guardam ainda na lembrança. Eu, além de guardar na memória, guardo ainda muitos objetos...
ResponderExcluirAbraços, querida,
da Lúcia
Olinda, Querida
ResponderExcluirAs mães são mesmo iguais e doidas pelos filhos em qualquer parte, tudo comprova. Quanto aos dentinhos, não cheguei a ficar com traumas mas, que doeu, doeu!!!
As influências que tivemos aqui nos legaram essa riqueza multicultural que, realmente está sempre a se renovar...
Beijinhos,
da Lúcia
Obrigada, São!
ResponderExcluirÉ, há pessoas que não se ligam nesses costumes de guardar objetos. Não "curtem", como se diz hoje..
Mesmo assim, acham interessante...
Obrigada!
Um abraço,
da Lúcia
Obrigada, Pchico
ResponderExcluirGostei muito que tenha achado legal meus costumes e minhas lembranças. "Curto" muito, tudo isso!!!
Volte sempre!
Um beijo
da Lúcia
Mariazita, querida
ResponderExcluirMeu olho recém operado, está ótimo. Os dois agora estão vendo mais, tanto que não vou precisar de óculos para longe, só para leitura.
Lamento, pelo não sucesso, em uma das suas cirurgias. Lembro-me de quando voce comentou, em seu blog.
É muito interessante, termos gostos e costumes parecidos. Amigos, com afinidades, dão um passo a mais.
Fique à vontade, para vir só quando for possível.
Beijinhos,
da Lúcia
Leninha, amiga
ResponderExcluirIrei já, ao seu SONHOS E ENCANTOS, atendendendo ao seu convite, para REZAR COM VOCÊ..
Beijos
Lucinhamiga
ResponderExcluirBonito cachinho; mas também gosto dos de uvas... rsrsrs
Continuas a deslumbrar-me com estas tuas escritas. São reconfortantes porque me fazem voltar uns bons tempos atrás (sou da colheita de 41, considerada excelente, sem ofensa ou menosprezo).
Aliás tudo me leva a isso: as fotos são uma delícia e uma verdadeira romaria de saudades; não sou saudosista, sou saudoso, apenas.
Xeros da Kel, abç para o filhote e qjs para tu
ADENDA
ResponderExcluir... e, quem diria? Na nossa Travessa, além de extraterrestres, também há... mamas. Ora toma!
Os de uva, eu adoro, Ferreiramigo!!!
ResponderExcluirVocê é que é um deslumbramento, ao menos na sua
TRAVESSA DO FERREIRA, onde sempre vou. A do ET está supimpa, vou já apreciar o das mamas...mas já imagino,do que se trata, essa sua mente lusitana!está pra lá de boca..(cala-te boca!)
XÊROS na goesa e nesse gajoamigo...
Oi, Lúcia, tenho um cacho de meus cabelos bem loiros ainda guardados. E meu primeiro dentinho virou um 'pendantife' para uma correntinha de ouro. Lembranças pra lá de lindas.
ResponderExcluirEsta sua postagem me trouxe outras tantas lembranças da infância.
Um beijo
Tais Luso
Oi, Lúcia!
ResponderExcluirQue graça de cachinho!
Sabe, eu sou fascinada nesses velhos costumes.
O costume de arrancar o dentinho de leite, e jogá-lo no telhado recitando aquele versinho, fez parte da minha infãncia também.
E olha, minha mãe guardava até os nossos umbigos, ou melhor, aquele restinho do cordão umbilical que caía depois dos sete dias de vida do bebé, acredita?
Gosto de relíquias, pois, elas nos aproximam do passado, das histórias vividas, das emoções da época, e tudo mais.
E concordo, as mães são doidas mesmos... por seus filhos.
Beijos, amiga
Socorro Melo
Lucia
ResponderExcluirEu e meu irmão Renato temos tudo isto que voce nos mostrou no nosso livro de bebe. Os outros quatro em diante não tiveram.
Meu cabelo sumiu de tanto eu mecher nele.
Meu dente não sei onde foi parar.
Tem um nos guardados mas não sabemos de quem era.
Teve uma prima que fez colar com os dentinhos dos filhos.
Mas temos as camisolas de batizado que foi passando de filho para filho.
E algumas roupinhas de bebe.
com amizade e carinho de Monica
Amiga Lúcia;
ResponderExcluirEis-me de volta depois de um breve período no estaleiro.
Tuas lembranças são inestimáveis e teu compartilhar uma generosidade.
Minha mãe guardava os cachos dos cabelos das minhas duas irmãs. Não sei se ainda os tem. Dos meninos acho que não, pelo menos nunca os vi.
Já quanto aos dentes, ensinaram-nos a colocá-los sobre um toco no meio da roça, para que as formigas o levassem. Só assim elas, as formigas, trariam um novo para o seu lugar. E a gente acreditava.
Grande abraço, amiga. (Ah, fiz a receita que recomendastes. Até incrementei um pouco. Depois te conto.)
Oi Lúcia,
ResponderExcluirCostumes estes que ainda perduram em algumas bem poucas famílias.
Lembro bem deste versinho do dentinho jogado no telhado e da linha amarrada ao dente de leite já amolecido pra cair (rsss).
A minha mãe não guardou quase nada, pois quando viemos para o Rio, numa viagem de navio, ela teve que deixar muita coisa pra trás.
Lembro de umas camisolinhas de quando éramos bebés, mas também acabou se perdendo no tempo e no espaço carioca.
Adorei a postagem, o cacho de cabelo, uma foto linda e do "Mourão, mourão..."
Um XÊRO.
Que bom, Taís, você ter tido um mãe tão "doida" quanto a minha. Guardei um dentinho do meu filho, para fazer um "pendantife" mas nunca fiz...mas ainda há tempo, tenho-o guardado rsrs...
ResponderExcluirObrigada, por ter vindo!
Um beijo,
da Lúcia
Olá, Socorro
ResponderExcluirAí é que está, o fascínio é que não nos deixa esquecer as maravilhas da infância. Mamãe também guardava os pedacinhos de cordão umbilical, mas esses desapareceram...talvez por serem "feios". A ironia é a utilidade dele hoje,para estudos científicos,das células tronco rsrs
Vivam, as nossas "doidas" maezinhas...
Um beijo, amiga,
da Lúcia
Moniquinha
ResponderExcluirEstou adorando os depoimentos de todos. O seu, uma delícia! Parece que provoquei, a todos que vieram, a remexerem o "baú da infância"...rsrsrs
Essa sua prima, do "colar dos dentinhos", foi bem além na "doidice maternal" rsrs...
Beijos carinhosos,
da Lúcia
Clóvis, meu amigo
ResponderExcluirSenti mesmo, sua ausência.
Então sua mãe era uma "doida", também, pelo jeito era o normal, ter esses costumes "curiosos"...
Quanto a guardar "cachos" dos meninos, parece que já não "pegava" bem...não tinha tanta graça!
Achei bem interessante, jogar os dentes num toco, para as formigas trazerem outro novinho, para o lugar. Criança é (era!) boba, acredita em tudo que adulto diz....
Quero saber o resultado do "falso siri", ainda mais incrementado por você...hummmm! Me conta!
Beijo,
da Lúcia
Em algumas poucas famílias perduram sim, esses costumes, Estela.
ResponderExcluirMudanças tem sempre vantagens e desvantagens. Quantas coisas deixamos pra trás, ou se perdem, ou se quebram. Estou fazendo a minha, agora, com muita calma.
Obrigada, amiga, pelo seu carinho e de saber que vivenciamos mesmos costumes na infância e ainda os compartilhamos.
XÊRO!
Está tudo tão mudado! Mas os costumes familiares são sempre lembrados. Hoje, ainda se guarda dentinho (rss). Tudo é precioso para as mães. Embora os filhos pareçam não dar importância, acabarão por guardar tudo que se detém, deles, com o mesmo afeto.
ResponderExcluirBjs.
Lindo blog Srta, muito interessante tb! Sabe, se não atirar o dente de leito em cima da casa, não nasce outro rss abraços
ResponderExcluirLucinha querida:
ResponderExcluirMinha mãe guardou meu primeiro cabelo cortado. Ainda o tenho, juntamente com a grande trança que, me cortaram aos 12 anos. Também guardei cabelinhos de meus filhos, assim como os primeiros dentinhos que caíram aos meus filhos e netos. Lá como cá, mãe coruja (nós dizemos mãe galinha) é assim. Ainda tenho velhos brinquedos deles, desenhos e montes de pequeninas coisas que me davam. Até flores secas, guardo.
Beijinho, mãe coruja brasileira, da mãe galinha portuguesa
Maria
É verdade,Marilene, tudo que você disse aí...
ResponderExcluirNós,mães, "juramos" que nossos filhos não dão importância mas, no fundo são todos, mais ou menos, como os de antes. Portanto, não mudaram tanto assim...
Abraços,
da Lúcia
Ives, caro rapaz, obrigada! É isso mesmo, e os
ResponderExcluirfilhos acreditam piamente...
Um abraço!
Maria, querida irmã portugue
ResponderExcluirDa sua grande trança, cortada aos 12 anos, eu já sabia, li no seu ALCATRUZES DE RODA. Quantos aos outros costumes são mesmo todos iguais, lá e cá...
Somos "mães corujas",as brasileiras, mas em nada muda das "mães galinhas" portuguesas...somos todas "doidas" pelos filhotes.
Como você guardei algumas roupinhas brinquedos, desenhos e boletins...loucura total!!!
Beijinhos,
da irmã brasileira,
Lúcia...Maria, também...
Achei muito boa esta sua postagem.
ResponderExcluirRecordar a História é sempre muito interessante.
Bjssss
Irmã portugueSA, Maria
ResponderExcluirAlém de eu ter "comido" o SA troquei também o A por um E no ALCATRUZES DA RODA...perdão, maninha rsrsrs...
Mais beijinhos,
da irmã brasileira, Lúcia
Como não podia deixar de ser, muitas das vossas tradições vieram de Portugal e eu lembro que se cantava qualquer coisa quando era arrancado e jogado fora o dentinho de leite; não me lembro é se era a mesma canção. Quanto a guardar uns fiozinhos de cabelo ainda há quem o faça. Nos albuns dos meus filhos também guardava tudo; era uma maneira de não se perder. Na filha que faz diferença de 5 anos( mais nova) do meu filho ( este não teve ultrasonografia) guardei a ultrasonografia dela, como sendo a 1ª foto; a pulseirinha usada na maternidade, de identificação também está no album, assim como as notinhas que saíam sobre eles no jornal da escolinha que frequentavam. Lá ficaram guardados e estão até hoje; se não os tivesse colado lá com certeza ter- se-iam perdido; hoje já não há albuns...ficam em cds, o que é uma pena. Também tenho filme ( ainda de super 8) que depois eram projetados num lençol branco; tenho do 1º banho, a mamar, a dar os 1ºs passinhos, etc, etc. depois passei todos para video cassete e agora passamos todos para dvd.São boas lembranças que eles um dia gostarão de mostrar aos filhos deles. É muito bom, Lucia esta tua preocupação em recordares as tradições da tua família e um gosto muito grande para nós conhecê-las. muito obrigada, amiga, pela partilha. Um beijinho
ResponderExcluirEmília
Que bom, Emília, você vir confirmar nossas heranças portuguesas, o que muito me alegra e ainda nos contar sobre os seus guardados de mamãe "doida" como venho chamando essas mães tão idênticas nesses "gostosos" costumes.
ResponderExcluirPassei também, as filmagens VHS para cds. Tudo que foi registrado do meu filho não deixo que se perca.
Obrigada, amiga, pela receptividade e pelo carinho.
Beijinhos,
da Lúcia.
Calado
ResponderExcluirEstive há pouco lendo o Poesia de Vieira Calado e, como deixei lá um comentário, já ia me esquecendo de comentar seu comentário acima.
Obrigada, por ter vindo e também valorizar o "Recordar a História".
Parabéns, pelo lançamento do seu 21º livro aqui no Brasil.
Sucesso!
...Toda mãe é coruja!
ResponderExcluirEh,eh,Lúcia, estava em falta mesmo por vir te visitar e vejo quanta coisa boa,interessante tem sido registrada no teu blog.Belo demais ver e recordar essas tradições do nosso povo cearense,e saiba que essa dos dentinhos eu até já contei como exemplo aqui pros meus italianinhos no caso quando os deles ainda cairão. É boa demais essa mistura de culturas que nosso Brasil carrega na sua história.
Abraço carinhoso de outra cearense muito saudosa,mas feliz!
Ah! minha bela amiga, fizeste-me recordar tanta coisa semelhante passada na minha infância.Confesso que tinha os seus encantos.Havia muita pureza e carinho nestas crendices.Agora mesmo com costumes diferentes as mães continuam as corujas de sempre.Aja coração!Adorei.Bjs no coração Eloah
ResponderExcluirBesgilde, cearense-italiana
ResponderExcluirSei que você é uma bela mãe coruja. Sei também que você passa pra suas italianinhas muito de nossas tradições. Isso é ótimo!
Estou em falta...irei ao teu blog, dizer o "porquê"...
Obrigada, pelo carinho
Um Xêro
Bergilde, perdão, troquei o R por um S.
ResponderExcluirOutro Xêro, bem cearense!!!
Querida Eloah
ResponderExcluirFoi bom, não foi, RECORDAR A INFÂNCIA ???
Tinha mesmo,muito encanto e pureza, esses costumes. Quanto à mãe, será sempre coruja...
Beijo carinhos, , amiga,
da Lúcia
Excelente a sua postagem!
ResponderExcluirRecordar as nossas histórias é sempre muito importante. Parabéns e abraços! :-)
De meus cabelos quase negros ninguém guardou a mecha, mas fiz isso com as madeixas louras de meu filho. Eram quase douradas. Surpresa das surpresas mais de 30 anos depois estão quase castanho-claro.
ResponderExcluirGuardar cabelo é quase como congelar o tempo, sei lá.
Abração aqui do sul
Obrigada, Prof. Adinalzir!
ResponderExcluirÉ realmente muito importante,recordar as
nossas histórias...
Forte abraço,
da Lúcia
Clarice, pelo seu "jeito de falar", gostaria que
ResponderExcluirtivessem guardado uma mecha de seus cabelos negros. Os meus também cabelos, também,eram louros, depois de quase 70 anos, ficaram castanhos... então, acontece com todos, pelo visto rsrs..
Fico feliz, com o seu abração do Sul!
Um Xêro, do Nordeste,
da Lúcia
Olá Lúcia!
ResponderExcluirPois cá como lá, como sói dizer-se!
ainda hoje guardo uma enorme trança, cortada em "uníssono" e que tanto jeito deu para fazer penteados de festa mais tarde!
Uma delícia seu post. Costumes que nos ficam guardados na memória e que ás vezes pode trazer saudades, como é o caso.
Bjis!
Manuela, querida, é mesmo: tanto lá, como cá!
ResponderExcluirImagino, a utilidade da enorme trança. Nunca usei tranças...eram tão poucos, os meus cabelos..,
Obrigada,pelo carinho. Gosto, de sentir "boas" saudades!
Beijinhos,
da Lúcia
Obrigado pela sua visita...Muito engraçadas essas
ResponderExcluirsuas histórias..., comuns aliás a muita gente em
muitos países...Msz recordar é viver....!!!!
Beijo
Há muito, não o visitava, Andradarte, mas gosto,
ResponderExcluirda sua "incomum" pintura...fui lá, apreciar...
Obrigada,pela retribuição!!!
Beijo
Lúcia
ResponderExcluirLembranças que acabam em belas recordações.
Do teu "cahinho" veio o motivo para ir olhar aquele que guardo da minha Filha e... do seu dentinho de leite.
Imagino-te a recriar este Post.
Lindo!
Beijos
SOL
http://acordarsonhando.blogspot.com/
SOL, gosto de recordar e fazer suscitar, nas
ResponderExcluirpessoas, lembranças semelhantes...
Então, você é, um Pai Coruja!
Obrigada, amigo, pelo carinho!
Beijinhos,
da Lúcia
Lucia
ResponderExcluirComo é delicioso passear pelas suas lembranças... Guardo o meu cabelinho também com muito carinho. Adorei
Clivia, só hoje li seu comentário.
ExcluirBom saber, que não estou só, nesse gesto carinhoso.
Beijos,
da Lúcia
Amiga,aqui passei por tudo isso;tive meus cachos "encastoados" em ouro q/ minha mãe trazia no peito junto com uma medalha de ouro e rubis com o retrato do meu pai;também,encastoei os cachos dos meus filhos.N/ só meus dentes eram atirados em cima da casa,mas,os dos meus filhos,tb.
ResponderExcluirE,minha vó ao consertar uma roupa,repetia:"cozo o rasgão,mas,não cozo a sorte".Não acho doidice acho lindo! Assim como me sinto em casa vindo aqui. bjs
Sua mãe foi muito mais "além", que a a minha mãe,
ExcluirMiriam. Interessante, saber. A "doidice" é saudável.
Sinta-se sempre em casa, vindo aqui.
Beijos
Obrigada, Maria Alice.
ResponderExcluirSó hoje vi esse seu comentário, o Natal já passou,
mas é sempre Natal, quando estamos em festa...
Boa semana e beijinhos,
da Lúcia
olha vou te dizer: este blog é peculiar e muito interessante mesmo!!!!
ResponderExcluirvale a pena xeretar!