Em um baú, semelhante a este, que pertencera a Anna Joaquina
de Castro Paiva, minha bisavó/trisavó Donana, eram guardadas
as chamadas "relíquias" da família Paiva....
(Foto: mercado livre)
No "baú das relíquias", repousou, por muitos anos, uma pedra de
mármore branca, escrita em tinta negra, que nunca se "tornou"
tumular, de fato....
(Essa pedra, foi "feita" pelo Rodrigo Paiva, meu filho, no CP...)
Bem próximo à Igreja da Prainha (N. Sra. da Conceição), no bairro
Outeiro, durante muitas décadas, residiu o núcleo da famíla Paiva que
emigrou para o Ceará, por volta de 1843, passando pelos Inhamuns
(Cococi) vindo, definitivamente, viver em Fortaleza onde formou o seu Clã...
Possivelmente, neste mercado eram adquiridos os gêneros de primeiras
necessidades que alimentaram a família Paiva....Esse, era o principal
mercado da época, no centro da cidade....O núcleo da família, residiu
sempre em bairros centrais de Fortaleza...
(Foto: Arquivo Nirez)
Primeira Catedral (Sé) de Fortaleza, que foi demolida em 1938
para a construção da catedral atual. O meu outro bisavô paterno,
João Francisco de Oliveira, açoreano, Mestre de vários ofícios,
construira alguns altares para essa Catedral, conforme consta
nos escritos de meu pai....
(Foto: Arquivo Nirez)
Bonde puxado a burro, em rua central da provinciana Fortaleza do
século XIX. Senhoras de vestidos brancos e chapéu, devido ao
intenso calor...
(Foto: Arquivo Nirez)
Chegada de passageiros, na Estação Central, em Fortaleza. Não sei precisar
se a família Paiva veio de trem, dos Inhamuns...quem sabe, desembarcaram aí...
(Foto: Arquivo Nirez)
Esquina da Rua Guilherme Rocha com Praça do Ferreira. Por aí
passava o bonde elétrico. A maioria dos homens andava de terno branco
e chapéu... (Foto: Arquivo Nirez)
Praça do Ferreira, ainda com o quiosque central, que daria lugar
à Coluna da Hora.... (Foto: Arquivo Nirez)
Praça do Ferreira, já com a Coluna da Hora....a primeira....depois,
um prefeito qualquer mandou ir abaixo, para construir a atual....
(Foto:Arquivo Nirez)
Praia do Meireles, vendo-se ao longe o coqueiral da Praia de Iracema,
que não mais existe....para cada coqueiro construiram um edifício.....
é a Av. Beira-Mar de hoje....
(Foto: Arquivo Nirez)
Este é o Café do Comércio, que reunia os intelectuais do século XIX, em
plena Praça do Ferreira, centro da cidade....na chamada "Fortaleza Belle Époque"...
(Foto: Arquivo Nirez)
Rua 25 de Março, no "coração" do Outeiro...Ao longe vê-se a
torre da Igreja do Pequeno Grande. À extrema esquerda, correspondente
à igreja (anexa ao Colégio da Imaculada Conceição) ficava o sítio onde
morava a Família Paiva. O sítio ocupava todo o quarteirão da Rua 25
Março, entre as atuais Ruas Franklim Távora e Pinto Madeira...
(Foto: Arquivo Nirez)
Passeio Público, depois chamado de Praça dos Mártires. Lugar
frequentado, principalmente, pela chamada "elite fortalezense" na,
também chamada "Fortaleza Belle Époque"....tal a influência
francesa, do século XIX para início do século XX...
(Foto: Arquivo Nirez).
Esta é uma foto célebre: o local é uma chácara, no bairro Benfica,
no sítio de propriedade do livreiro Gualter Silva,que costumava
reunir os intelectuais cearenses. O penúltimo, à direita, sentado
ao lado do senhor com um bandolim, é Manoel de Oliveira Paiva,
romancista, poeta, irmão de minha avó paterna, Rosa... neto, portanto,
de Anna Joaquina e Vicente Ferreira de Paiva.
(Foto: Arquivo Nirez)
Este vídeo, mostra um pouco da Fortaleza Antiga, no período denominado "Belle Époque"
pela grande influência sofrida pelos intelectuais e "elite" da "alta sociedade" fortalezense...
Depois da série de fotos em preto e branco, da Fortaleza Antiga,
que foi o "refúgio da grei", no dizer de meu pai, publico este mapa
do Ceará, a cores, que apresenta os nomes dos estados brasileiros
com os quais o Ceará faz limite(no sentido relógio): Rio Grande do Norte,
Paraiba, Pernambuco e Piauí. Foi junto ao mar, em Fortaleza,
que as gerações seguintes foram dando prosseguimento ao
Clã Paiviano.....(Foto: google)
*******
Após chegar à Fortaleza, entre 1843 e 1844, meu tio-avô Antônio
Pereira de Brito Paiva, já formado para o magistério, com pouco
mais de 30 anos de idade, possivelmente, logo se estabeleceu...
Sendo seus parentes do Cococi, pessoas de posses e influentes na
sociedade cearense, imagina-se que foi oferecido um considerável apoio à família que passara momentos tão aflitivos. Tornando-se o
patriarca da família, em substituição ao pai assassinado, teria que
prover de sustento à madrasta, para ele considerada mãe, e aos irmãos menores, os quais deveriam frequentar uma escola.
De acordo com os escritos deixados por meu pai, e também pelas
longas conversas que eu mantinha com ele, o "tio Antônio", casou-se por volta de 1846, com Dona Ana Joaquina da Conceição, que era viúva (deste casamento tratei nas postagens Família Albano e Paiva, unidas misticamente II e II, no mês de fevereiro p.p.) Minha bisavó, Donana, cuidava dos três filhos. O outro enteado, Miguel, fora morar em outra cidade, já adulto que era e, certamente já independente. Assim, a vida ia transcorrendo normalmente. Um dado importante, imagina-se, é que a família deve vendido muitos
de seus bens acumulados no Engenho Tamatanduba...
Quando eu menina, aí pelo início dos anos 1950, passei a me inteirar das histórias da família. Além dos móveis da casa, do
"pilão da bisa" (também há postagem, aqui, sobre ele), dos móveis,
lembro-me de dois baús : um, era retangular, escuro e com tachinhas douradas; o outro, de cedro, tinha tampa abaulada. No primeiro, eram guardados os lençóis, as toalhas de banho e mesa e as redes de dormir (alvas e cheirosas); no segundo baú, de tampa abaulada, ficavam "arquivadas" as relíquias que quase nunca saiam de lá...
Certa vez, vi meu pai a retirar objetos do "baú das relíquias" e, surpresa, fiquei a observar o que ele segurava com as duas mãos:
era uma pedra mármore, branca com palavras em tinta negra.
Fiquei impressionada porque, até então, só vira lápides no cemitério. A pedra de mármore, de acordo com a minha memória,
media 60 por 40 centímetros, mais ou menos. Perguntei a meu pai,
então, o porquê de duas datas... e se aquele J. J. Paiva, era ele...
Ele então respondeu-me que , 30 anos depois do assassinato do
pai, o filho José Joaquim de Paiva, seu pai, resolvera que iria à Tamatanduba colocar, aquela lápide, no túmulo de seu pai assassinado. Daí, as duas datas, inscritas na pedra de mármore.
Porém, os familiares o demoveram da ideia, com receio de outra desdita,disse-me. Provavelmente, meu avô e a família, não tiveram conhecimento do suicídio de Dendé Arcoverde, ocorrido em 1857,
15 anos antes da confecção da lápide tumular...Não haveria mais
perigo....,supõe-se, e meu avô teria ido levar a lápide...
Não conheci meu avô, pai de meu pai, de mesmo nome : José Joaquim. Ele faleceu em 1905, quando meu pai tinha 10 anos de idade. Meu pai contava, e está registrado em seus escritos, que ele
fora morar no Rio de Janeiro, ainda jovem, e lá casara com uma filha de italianos. Chamava-se Adelina Muzzio. Com ela, nasceram 10 filhos. Anos depois, trouxe toda a família para morar no Ceará.
Ficando viúvo, casou-se com uma sobrinha, Rosa, que seria a mãe de meu pai e de minha tia Carmelita. Quero supor, que esses segundos casamentos, com sobrinhas, tinham o "objetivo" de não "entregar" os
filhos (no caso de meu avô eram 10) às mãos de uma madrasta....
Sendo sua sobrinha, a esposa seria prima dos seus filhos...., ficariam "em família", portanto...
Voltemos, à lapide tumular...Lembro-me que, certo dia, apareceu em nossa casa, nos anos 1960 (não sei precisar a data), um padre que era pároco da cidade de Aquiraz- CE, de nome Hélio Paiva. Ele era neto de um dos filhos do primeiro casamento de meu avô. Portanto, esse padre, era sobrinho- neto de meu pai e trineto de Vicente Ferreira de Paiva. Soubera ele que meu pai tinha, em casa ,uma lápide tumular, que nunca fora afixada no túmulo de Vicente...
Tendo ele, Pe. Hélio, criado um museu sacro em Aquiraz,veio pedir, ao meu pai, que "doasse" ,ao recém criado museu, a lápide tumular referente ao assassinato de seu trisavô, Vicente Ferreira de Paiva.
Diante de um pedido assim, meu pai não se negou a atender ao seu pedido, ficando mesmo sensibilizado e, de certa forma aliviado : a lápide, ao menos, sairia do baú e seria exposta. Mais ainda: no Museu Sacro de Aquiraz. Aquiraz, foi a primeira capital da, então,
Província do Ceará....
O tempo se passou. O Padre Hélio, deixou a batina, casou-se, tornou-se político, chegando a prefeito de Aquiraz. O Museu Sacro, continua funcionando, no município de Aquiraz. Quando passei a me interessar a fazer a pesquisa sobre
a família Paiva, ao voltar do Rio Grande do Norte, em 2007, fui visitar o Museu Sacro. A lápide tumular, já lá não se encontra. Fiz contato com Hélio Paiva, indagando sobre a lápide. Segundo ele, deixou-a no museu por ele criado. Deduzi que "sumiu". Não me
dei por satisfeita. Há uns três anos, retornei ao museu, criado
pelo primo Hélio Paiva.No museu ,encontrei uma funcionária que
trabalha lá há mais de 30 anos, conforme disse-me. Ingadaguei-lhe sobre a lápide tumular. Ela respondeu-me que nunca vira essa
pedra descrita por mim. Ao despedir-me dela informou-me que era
comadre de Hélio. Acrescentou, ao final, que o compadre Hélio
possui, em sua casa, um grande acervo de peças de museu...
Confesso, que fico a "sonhar", de vez por outra que, aquela lápide
tumular, faz parte do acervo que o trineto de Vicente Ferreira de
Paiva, o ex-padre Hélio Paiva, possui em sua casa...
A lápide tumular, tenho-a apenas na memória. Foi a partir da
minha memória, passada para o papel, que meu filho "montou",
a que ilustra este último capítulo de SAGA DE UMA FAMÍLIA.
Mas, sinceramente, gostaria de rever a lápide original....
Quem sabe, um dia, se o IPHAN recuperar a capelinha do Engenho Tamatanduba eu consiga afixá-la em uma de suas paredes....Aqui, faço uma "súplica" ao Hélio Paiva:
- "Primo, ajude-me a encontrar a Lápide Tumular, para que
possamos, um dia, colocá-la no túmulo de nosso avoengo...!"
*******
NOTA: Aqui, dou por encerrada a série
"SAGA DE UMA FAMÍLIA".
A partir da próxima postagem, continuarei a narrar fatos
ligados à minha família e a mostrar objetos de "meu acervo museológico" real, ou dos que estão no "baú" da minha memória...
*******
Estou indo, mas volto........................................um abraço!
A cada dia mais interessante e adorei a história dessa lápide...
ResponderExcluirAinda bem que voltas! beijos,tudo de bom,chica
O tempo passa a imagens ajudam a contar a história : A Saga de uma Família.
ResponderExcluirBeijos.
Amei, amei, amei, não tenho outra palavra para descrever essa postagem. A história de sua família é sem dúvida,emocionante!
ResponderExcluirAs fotos antigas, nem preciso falar nada, mesmo conhecendo, é sempre bom rever, e rever e rever, o arquivo Nirez é de se tirar o chapéu, muito rico.
Parabéns amiga
Beijão
Só uma observação...Creio eu, que seu primo Hélio ficou temeroso que vc fosse pedir para reaver a lápide e por isso falou que sumiu, mas como bem relatou a funcionária, ele possui um acervo em casa...
ResponderExcluirOi Lúcia. Adoro suas histórias familiares. Acho que toda família deveria ter uma pessoa especialmente preparada para não deixar a "memória" acabar. Também adoro escrever sobre meus antepassados. Abraços.
ResponderExcluirDiante de tudo e de tanto... só posso agradecer.
ResponderExcluirNunca pensei em contar sobre a minha família é como se tudo começasse agora- estranho mais real.
Sei que em toda vida existe uma história, somando as vidas contidas em uma família então... você realmente esta de parabéns!
Um beijo e espero ansioso por mais..
Beijo e uma ótima tarde!
Estou esperando por vc no Alma!
*chica, quase sempre você chega quando
ResponderExcluiro post sai do forno...obrigada, amiga!
Beijos
Olá, Leila, sei que você gosta, principalmente
ResponderExcluirpelo aspecto "nobre" (risos)...obrigada,amiga, por tanto amor....Quanto ao primo, eu fui direto e cobrei, mas ele "lavou as mãos", culpando a administração do museu, depois de sua saída.
Nada posso fazer, não frequento a casa dele...
Beijo
Oi, Nidia, claro que concordo com você.Na minha
ResponderExcluirfamília tem uns poucos que se interessam.
Tenho lido suas postagens e gosto muito.
Abraço
Olá, Lúcia
ResponderExcluirRicamente documentada com fotos antigas, a postagem de hoje tem atrativos especiais...
Não desista da lápide! Chegada a este ponto, só pode lutar por ela.
Esse acervo existente na casa da comadre... talvez lhe reserve uma surpresa. Tem que descobrir maneira de lhe ter acesso :)
E pronto, a partir de agora espero pela família:)
Uma boa semana. Beijinhos
Olá,Vinicius. Na sua poesia, há muito de sua
ResponderExcluirvida. Um dia, se alguém quiser contar a sua
história, terá muito o que dizer...poderá ser
você próprio, "enfeitando" com poemas...alma,
voce tem...
Espere-me, no Alma
Beijos
Mariazita, o acervo que existe, é na casa do compadre Hélio, dito pela comadre (a tal funcionária do museu.)Resolvi registrar essa informação aqui na esperança de algum parente ou amigo repassar para o primo Hélio Paiva. Não posso afirmar com certeza mas, suponho, ele detém a lápide consigo...
ResponderExcluirObrigada, pelas palavras
Beijinhos
Perdão, Élys, enquanto estava comentando você
ResponderExcluirchegou e eu não o cumprimentei...É verdade, com
imagens, fica bem mais interessante, uso-as para
contextualizar a narração. Obrigada, pelas palavras. Beijo!
Querida Lúcia
ResponderExcluirHoje estive a apreciar as fotografias uma por uma, valorizando tudo o que nos trouxe aqui, e pelo eu deduzo,fruto de muito trabalho.O 'Arquivo Nirez' é institucional? Vejo que tem uma documentação bastante completa no que toca a fotos, o que facilitará em muito a recriação daqueles ambientes.
Chamou-me a atenção o 'bonde puxado a burro' e o 'Passeio Público',este, lembrando-me o meu post de há dias.
Voltarei...
Beijo
Olinda
Olinda, querida
ResponderExcluirNirez, é Miguel Ângelo de Azevedo, conhecido por Nirez.É um pesquisador e o maior colecionador de discos de cera e fotografias e outros objetos antigos. Há algum tempo foi criado, para abrigar seu acevo de discos, o Museu Cearense de Comunicação, subsidiado pelo governo estadual.
Acesse o google, que enontrará sua biografia na Wikipédia e 3 vídeos de entrevistas. Digite: Perfil- Miguel Ângelo de Azevedo Nirez.
Conheço-o pessoalmente.Sabe tudo de Música Popular Brasileira. É pessoa simples e simpática.Tem 77 anos de idade e nasceu em Fortaleza-Ceará.
Fiz comentário em sua postagem sobre o Passeio Público de Lisboa, fazendo referência ao de Fortaleza.
Antes dos bondes elétricos, os bondes, em Fortaleza eram puxados a burro. Busque no google que certamente, verá outras fotos de bonde puxado a burro.
Grata, amiga, por vir sempre ler e comentar minhas postagens...
Volte!
Beijos
Olinda, amiga
ResponderExcluirOs vídeos, de que me refiro acima, é do youtube.
Beijinhos
O que dizer diante de uma postagem dessas... não sei realmente. Lê-la foi uma mistura de tudo. Lirismo, emoção, admiração,gana por sair em busca da lápide e colocá-la no devido lugar.Lúcia, vc quer acabar com a gente, né não?
ResponderExcluirÉ uma magia o que essa cadeirinha proporciona a quem se senta por aqui...
Estive dia desses no museu imperial de Petrópolis, dando uma circulada por aqueles jardins com o marido. Engraçado que já dentro do anexo ao museu, só conseguia me lembrar de vc. Não, claro que não é por pensar que Lúcia é peça de museu, mas por causa das cadeirinhas de arruar...
Como podemos incorporar alguém tão distante ao nosso dia a dia? Coisas de Deus...coisas do coração.
Bjks
Renata http://cercaviva.blogspot.com/
Nasci com uma "Guidinha" no meu pequeno mudinho literário: o romance "Dona Guidinha do Poço" de autoria de Manoel de Oliveira Paiva,meu tio-avô, que está na foto acima do vídeo, nessa postagem.
ResponderExcluirJá lhe falei sobre essa obra...
Quanto ao Museu Imperial de Petrópolis, fui lá várias vezes, levando familiares que vinham ao Rio, quando aí morei. As carruagens, liteiras e tudo alí faz parte de nossa história. Obrigada, amiga por fazer-me lembrar pela cadeirinha de arruar..."coisas do coração"...
Beijinhos, amiga
Lucia
ResponderExcluirQuanta história bacana voce coletou. Tomara haja mesmo um ponto em comum entre nossas familias.
com carinho Monica
Obrigada, Mônica, por suas gentis palavras.
ResponderExcluirTomara que haja, o ponto em comum...há que
se procurar...Beijos, prima
Essas fotos são mesmo relíquias.
ResponderExcluirVocê tem razão, amiga, quando diz que essa história daria um bom roteiro para um filme. Uma ressalva, porém: O enredo de um filme tem na sua estrutura um início, um meio e um fim. Neste caso, não há um fim, pois a história não acabou. Ela continua em ti e no resgate que fizestes dela.
Grande abraço.
Olá Lucinha
ResponderExcluirPena ter terminado. Deixou-me saudades. Mas todas as histórias têm fim, né?
Fico à espera de novas postagens tuas. É bom saborear coisas do passado.
Beijo
Maria
Querida Lúcia,
ResponderExcluirli seus dois últimos posts sobre " A Saga de Uma Família" e, como em todos os outros, em fotos (adorei os registros fotográficos) e textos verifica-se o seu grande empenho na reconstituição da história de sua família. Uma história que, certamente, não há de terminar aqui.
Mais uma vez, parabéns pela sua determinação, e espero que consiga encontrar a lápide e afixá-la na capela do Engenho, como é seu desejo.
Bjs, amiga. Bom fim de semana. Inté!
Clóvis, digamos que dei um corte, na sequência que vinha dando, à narração,ou seja, à saga. Na verdade, todas as postagens que virão,relacionadas a fatos em minha família, fazem parte desta saga.
ResponderExcluirApenas, não terá a sequência cronológica que vinha tendo. O final dessa história, ou do filme, seria encontrar a lápide tumular, para afixá-la na Capela do Engenho Tamatanduba...como bem conclui a ju rigoni, no comentário acima..
Mesmo assim, você está certo: a história continua em mim, no resgate já feito e no farei ainda...
Obrigado, amigo
Beijos
Oi, Maria
ResponderExcluirAqui, conto mais do passado, portanto mais fatos
virão nas próximas postagens. Como quase todas são
relacionadas à minha família, o tema é passado...
Obrigada, amiga
Beijinhos
ju, querida, obrigada. Procurei ilustrar os
ResponderExcluirtextos para tornar a narração interessante.
A história não termina e deverá ser bem mais desenvolvida se a pretensão for um livro ou até
um filme. A busca, pela lápide, prossegue...
Bom fim de semana
Beijinhos e inté
Estas imagens de tempos atrás me emocionam... não sei porque, mas ver estes tempos passados, mesmo que não sejam os meus, tocam n'algum lugar da minha alma.
ResponderExcluirAbraços, querida e sempre grata por estar presente no meu INFINITO.
Olá, Lúcia
ResponderExcluirMuito obrigada pelas informações, muito completas, que me deu sobre o 'bonde puxado a burro' e o 'Passeio Público',satisfazendo assim a minha curiosidade.Sim, lembro-me de me ter falado do Passeio Público de Fortaleza no comentário que fez do meu post. Já reparei que há ou houve em vários sítios espaços públicos com esta designação e função, mesmo cá em Portugal.
Sobre o Arquivo Nirez:fiquei muito sensibilizada por tudo que aprendi sobre isso e também, ao seguir a história da sua família, familiarizei-me com regiões do Brasil que só conhecia dos livros e ou de ouvir falar.
Hoje, li toda a informação contida neste post, que será o último capítulo da saga,e voltei a sentir-me agradavelmente envolvida na história.
Não consegui distinguir o 'pilão da bisa ... :)
Espero que consiga convencer o primo Hélio Paiva com a questão da lápide pois é uma pena se não for colocada no seu devido lugar.
Voltarei para ler o próximo post.
Desculpe tanta escrita...
Beijos e bom fim-de-semana.
Olinda
Oi, Malu, primeiro quero dizer que ir ao
ResponderExcluirseu INFINITO é uma maravilha, pelo que ele
nos oferece... Quanto a sentir o "toque na alma"
ao ver cenas do passado é ter sensibilidade é saber que temos uma ligação forte com a história...
Obrigada, por vir aqui...
Brijos
Fico feliz, Olinda, por ter satisfeito a sua curiosidade. O PILÃO DA BISA (...)..é a postagem
ResponderExcluirde 1 de abril passado. Pode ter certeza que não sossegarei enquanto não tiver de volta a lápide.
O ideal, seria reavê-la e, ao mesmo tempo ter a capelinha do engenho recuperada...Não perco a esperança...
Saiba, que quanto mais você escreve, mais eu apreio. Fico gratíssima, com os seus comentários
Beijos e bom domingo
Lúcia
Lúcia querida,mais uma riqueza de histórias do Ceará e de sua família,a nos encantar a todos...e como as famílias antigas tinham pontos em comum...meu sogro também se imcumbiu da formação de seus irmãos,após a morte de seu pai.Sua mãe se casara com o cunhado e este não era muito "chegado"ao trabalho,só gostava de ler,o que fazia durante a noite e,no dizer de meu sogro,consumindo grandes quantidades de querosene...
ResponderExcluirMeu bisavô,por sua vez,também se casou com uma sobrinha,mas por outro motivo,segundo o que me contaram.Diziam que faziam isto,na época,para não "espalhar a fortuna".
Amei as fotos antigas,o bonde movido a tração animal,as pessoas com seus belos trajes de época,o mercado,a estação do trem,o preto e branco das fotos,enfim a bela viagem ao passado que você nos proporcionou.
Obrigada,amiga,volte rápido,suas postagens
são enriquecedoras.
Bjsssssss,
Leninha
É verdade,Leninha, os costumes eram, praticamente,
ResponderExcluiros mesmos. Você tem razão, quanto aos casamentos, com cunhadas,sobrinhas,primas:as fortunas ficavam em família mas, ao mesmo tempo também o parentesco "aliviava" um pouco a não substituição da mãe,por uma "estranha"...isso, eu penso.
Obrigada, amiga, pelo carinho...continuarei em família,nas postagens...
Beijinhos
NO BALANÇO DA LITEIRA
ResponderExcluirAssim, se houvesse alguma razão especial
Para crer que as crenças são fundamentais
Diria, sim diria, neste rumar por rimas adentro
Na cadeira de arruar fazendo o balanço ao real
Que mais que a sede há os pródigos murais
Que virtuais, neles mais te leio se me busco
E no contato brusco do instante me concentro…
Porque a principal fortaleza que na vida haverá
É a leda seda cujo fio o passado no futuro tem
Feito linha de entretecer o momento conforme está,
Momento conforme o desejo quer se o ser se atém
Que o documento só é o momento que do passado vem,
Passo a passo como onda de luz que na areia se desfaz
Que isso de dançar sob o vaivém cadente da História
É muito próximo de ser autêntico quando é ser capaz
De navegar pelas páginas dos pergaminhos da memória.
Que o breve é leve quando ao se prolongar se faz curto
Qual silêncio que entre notas de sílabas acesas nutro!
Bom dia, Lúcia
ResponderExcluirEstou passando para deixar um abraço. Gostaria de me despedir de toda(o)s, individualmente, antes de abalar para férias, mas como não disponho de muito tempo... vou-o fazendo dentro do possível...
Que passe muito bem por cá sem minha presença:), e me aguarde...
Um abraço apertado e beijinho GRANDE
Joaquim, quão bela poesia você me traz:
ResponderExcluir"NO BALANÇO DA LITEIRA"! Será muito bem
acolhido e, certamente, será mostrado em
uma página da Cadeirinha de Arruar.. mais
dia, menos dia...
Obrigada, amigo, me emocionei, tal a beleza!
Um abrço
Bom dia, Mariazita
ResponderExcluirReceba o meu abraço e o desejo de você aproveite
bem as suas férias. Espero sempre, por você.
Beijinhos
Bravo! Um belo trabalho.
ResponderExcluirParabéns, Lúcia! Gostaria de ter conhecimentos da minha família, assim como você conseguiu da sua. Deve ter sido instigante essa busca. Um grande desafio, que culminou com uma história linda, apesar dos fatos tristes. Mas, que é a vida? Senão mosaicos de alegrias e tristezas...
Excelente!
Grande abraço
Socorro Melo
Muito interessante a proposta do seu blog Lúcia!
ResponderExcluirSeja muito bem vinda!
Bjs.
Hoje estou passando apenas para lhe fazer um convite.
ResponderExcluirEstou falando do www.superlinks.blog.br que é um site agregador que vale a pena visitar, pois é mais um espaço no qual você poderá publicar seus links de matérias, pois é um site sério e com critérios bem positivos.
Espero que goste da dica.
Um grande abraço
Tantas descobertas se faz ao abrir o baú das recordações ! É pouco comum encontra uma pedra tumular num baú !
ResponderExcluirA vida da sua família é muito interessante !
Beijinhos
Verdinha
Socorro, amiga, muito do que eu conto foi
ResponderExcluirdeixado registrado, em escritos, por meu pai
e alguns historiadores. A partir das informações
básicas fui em buscas de outros esclarecimentos.
A pesquisa, não pára. É, há tristezas e alegrias, no viver....Obrigada, pelas palavras.
Beiinhos
Adorei seu blog, Fátima.
ResponderExcluirVoltarei lá, com certeza...
Beijos!
Já sigo, dois blogs, Malu,irei
ResponderExcluirvisitar o superlinks...
Beijos
Pois é, Verdinha, o baú lá de casa tinha
ResponderExcluiruma pedra tumular, só retirada quando foi
doada ao sobrinho, pelo meu pai...Pena, que
a pedra sumiu...Obrigada, por ter vindo.
Beijos
Olá!
ResponderExcluirPassando para desejar uma ótima noite!
Estou esperando por você no Alma!
Oi, poeta,já estive no Alma,
ResponderExcluirdeixando meu comentário, como sempre...
Boa noite!
Oi, Lúcia! Fiz uma viagem pelo seu blog e amei a sua versatilidade em detetivar, autobiografar. pesquisar... romancear a vida & obra da sua origem familiar! É envolvente e faz-nos ser partícipes da história. Sensacional! Parabéns! Abraço da Célia.
ResponderExcluirTenho cá em casa as arcas das minhas avós.
ResponderExcluirA do enxoval da minha avó materna é de todas a mais valiosa.
Construída em madeira de pinho e toda trabalhada de enfeites simples.
A arca do ferrolho era dos meus avós paternos. Era a arca onde guardavam as roupas. Contava o meu pai que no meio dos lençóis e toalhas, dos casacos ou camisas metiam pedaços de madeira de cerne que perfumava tudo.
Mais tarde esta arca foi celeiro de milho e feijão. Leva cerca de sessenta alqueires.
Oi, Célia, que bom que você gostou da viagem,
ResponderExcluirinvestigar e contar sobre minha família é das
coisas que mais gosto. Obrigada, por tervindo.
Abraço
Gostaria de ter os baús, mas foram distribuidos,
ResponderExcluircom outras heranças, pela família.Haviam móveis de pinho, mas as arcas eram de cedro, mamãe dizia...
Lembro-me bem que lá em casa se usava patchouli, pareciam raizes. Gostei, Luis, do que relatou.
Obrigada, um abraço.
Lucia
ResponderExcluirLá em casa tem um bau assim mas tem é cobertor.
Mas tem muita gente em nossa familia e guardou e fez livros sobvre a familia Ferreira Aguiar e Paiva.
Uma hora te mando um.
ccom carinho Monica
São ótimos, esses báus. Guarda-se tudo, neles.
ResponderExcluirQualquer dia compro um, num antiquário rsrs...
Gostaria muito, Monica, de ler os livros sobre a
a família Ferreira Aguiar Paiva. Quem sabe, aí, descobrimos o "galhinho" que nos une?
Carinhoso abraço