2013: ano do 160º aniversário de Capistrano de Abreu.
NOTA INTRODUTÓRIA:
Venho seguindo, criteriosamente, em ordem alfabética, as "cidades de A a V" do CEARÁ. No entanto, CAPISTRANO, "saiu" da ordem... por uma "questão de tempo": consegui concluir a matéria sobre CARIDADE, antes de CAPISTRANO, que agora vai publicada...Acontece que, antes de eu ser "historiadora", eu sou "arquivologistasta", (daí, essa explicação...).Entenda, caro(a) leitor(a)!
Estação Ferroviária de Riachão (depois Capistrano de Abreu
e por fim CAPISTRANO) inaugurada 1890
Desativado, o prédio da antiga estação está preservado.
Antiga ponte de ferro, sobre o rio, próxima à estação ferroviária.
Panorâmica de Capistrano-Ceará-Nordeste-Brasil. A distância
entre Capistrano e Fortaleza é de 103 quilômetros.
Ao pé da serra, Capistrano. A Igreja Matriz, em destaque...
Igreja Matriz Nossa Senhora de Nazaré, padroeira de Capistrano
O povoado da região que hoje compreende o município cearense de CAPISTRANO, no Maciço de Baturité,remonta à época colonial, quando o Capitão Temóteo Ferreira Lima adquiriu uma sesmaria da coroa portuguesa. Seu filho, Daniel Ferreira Lima, tornou-se proprietário de terras no lugar chamado Ribeira do Riachão, depois simplesmente Riachão, construindo ali uma grande casa e outras ao redor para outros moradores que iam chegando, tendo sido construído bem próximo a Estação Ferroviária, que foi a primeira estação da linha Baturité-Crato. Á época, Riachão (depois Capistrano) pertencia ao município de Baturité.
Só tempos depois é que o povoado passou a ser conhecido Riachão da Lagoa Nova, mudando a denominação, oficialmente, para Capistrano de Abreu,em 1938, em homenagem ao historiador cearense, nascido em Maranguape. Em 22 de novembro de 1951, quando de sua emancipação, desvinculando-se de Baturité, passa a ser denominado CAPISTRANO
Estátua de CAPISTRANO DE ABREU, na praça de mesmo nome
em Maranguape- terra natal do historiador.
Homenagem filatélica pelo centenário de nascimento
de Capistrano de Abreu. (Valor do selo: 5 cruzeiros!).
"O SOGRO DE DEUS"...
Desde eu criança, pelas mãos de meu pai, passei a me familiarizar com literatura, de vários gêneros, de várias nacionalidades...inclusive, claro, com a do Ceará. Dentre os cearenses, bem cedo conheci Capistrano de Abreu, tido como um dos maiores historiadores brasileiros. Quando morei no Rio de Janeiro, nas décadas de 1970, 80 e 90, tive mais acesso às grandes bibliotecas (distante ainda da internet). Há dias, pesquisando sobre o historiador conterrâneo, descobri uma interessante matéria no site Revista de História. com. br. , da Biblioteca Nacional. Já sabia que João Capistrano Honório de Abreu, saíra de sua terra natal, estudara em Fortaleza, fora morar no Rio de Janeiro, fora professor de História do Colégio Pedro II,trabalhara na Biblioteca Nacional... enfim, conhecia bem a sua biografia e a sua obra. Sabia, também, que a sua filha primogênita, Honorina, tornara-se madre, no Convento das Carmelitas Descalças, no Rio de Janeiro, com o nome de Madre Maria José de Jesus( estando hoje o seu nome em processo de beatificação, pelo Vaticano: seria uma santa carioca...!).
Pois bem: o artigo de Virgínia A. Castro Buarque - do livro Escrita Singular - Capistrano de Abreu e Madre Maria José) que li na Revista de História tem -como epígrafe - O sogro de Deus: "Trata da correspondência entre o historiador Capistrano de Abreu e a filha, que elucida sua negação do catolicismo e reflete o embate entre correntes do pensamento da época".
Prossegue: Foi com o soneto intitulado "A meu pai" que Honorina de Abreu, filha primogênita do historiador Capistrano de Abreu, ou, como era mais conhecida, madre Maria José de Jesus, monja da Ordem das Carmelitas Descalças, tentou consolar seu pai, debilitado pela doença, pouco antes de sua morte, ocorrida em 13 de agosto de 1927. A poesia também traduz um profundo desejo da madre: a conversão de Capistrano à fé católica, delicadamente sugerida nos versos:
Foste tu, caro Pai, que do seio do Eterno
Me arrancaste e trouxeste a este mundo, a esta vida...
Quando eu desabrochei - qual flor recém-nascida -
O sol que me aqueceu foi teu amor tão terno.
Teu sangue é sangue meu...Trabalho paterno
Ganhou-me o pão com que cresci e fui nutrida.
Ah! Quanto te custei!...Quanta dor. Quanta lida!
Desde meu quente estio até teu frio inverno!
E agora, dá-me a mão...É vida. Vem comigo!
Vem que eu te levarei a Jesus, teu Amigo
Que te espera saudoso...Oh! dize-me que sim!
Foste meu pai e eu tua mãe serei agora...
Dar-te-ei a Eterna Luz de que deste a aurora,
Dar-te-ei por esta vida - a Vida que é sem fim..."
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No último parágrafo, assim diz a autora:
"(...)Capistrano não atendeu o pedido da filha, que chegou a enviar-lhe os mais eminentes jesuítas da época como os padres Franca e Madureira, ao pressentir que sua agonia estava próxima. Capistrano morreria sem se converter ao catolicismo, mantendo assim, em seus derradeiros momentos, sua atitude coerente em relação às questões religiosas que adotara ao longo de sua vida. Esta posição ética seria esboçada em tons irônicos(mas não sarcástico), no relato deixado por Rodrigo Otávio Filho, ensaísta e poeta que, amigo de Capistrano, registrou a última conversa do historiador com o Dr. Felício dos Santos, médico, "católico praticante e íntimo [...] do rebelde livre pensador [...]" que insinuou o bem que lhe faria receber os Santos Sacramentos. Capistrano, com um sorriso, respondeu pensando em sua filha Honorina, esposa de Cristo: "Ora, Felício, seu sou mais amigo de Jesus do que você. Nós somos íntimos...Pois se ele é meu genro!".
Livro de autoria da historiadora Virgínia Albuquerque
de Castro Buarque, publicado pelo Museu do Ceará
em parceria com a Secretaria de Cultura do
Estado do Ceará -SECULT -
Fortaleza- 2003- 1ª edição. 153p.
Honorina de Abreu- Madre Maria José
de Jesus (Rio de Janeiro 1882-1959).
NOTA FINAL: Durante todo o seu tempo de claustro, Honorina nunca foi visitada pelo pai (ficara órfã de mãe aos 9 anos de idade). Mantiveram correspondência, até o último suspiro do pai. Madre Maria José de Jesus, foi Priora do Carmelo de Santa Tereza, no Rio de Janeiro, durante nove mandatos. Ela falava sete idiomas, inclusive o latim, tendo traduzido as obras completas de Santa Tereza D'Avila e a Imitação de Cristo, a obra mais representativa do Cristianismo. Deixou obra poética e escreveu livros.
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Fontes: Wikipédia; site da Prefeitura de Capistrano; site da Biblioteca Nacional.
Fotos: Wikipédia; google; Panoramio.
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Estarei de volta na próxima quinta-feira.Abraços!
Lúcia,
ResponderExcluirAs memórias são fundamentais em qualquer família, em qualquer povo, em qualquer país...
Com posts assim, o puzzle chamado Brasil, para mim, começa a fazer mais sentido.
Beijo :)
Pura verdade, AC. Uma infinidade de "guardados" de imensuráveis valores. Veja você, que mostrei apenas um "tiquinho" do Ceará...tenho muito a descobrir, pela frente! Obrigada! Beijos...
ExcluirFato interessante e curioso: a excetuarem-se as que foram construídas por companhias estrangeiras (geralmente britânicas), as antigas estações ferroviárias do Brasil são muito parecidas, no que se refere à arquitetura. Esta que aparece nesta postagem, por exemplo, não é muito diferente das que ainda podem ser encontradas no interior de São Paulo. Bela postagem!
ResponderExcluirÉ isso mesmo, Marta, perfeita observação! Obrigada, por sua presença e comentário. Um abraço!
ExcluirOi, Lúcia...que lindo trabalho você está realizando abrindo o cenário geográfico e histórico do Ceará em todas as suas nuances....sobretudo no que diz respeito aos seus aspectos de íntima humanidade.História que se "humaniza" com personalidades, sentimentos, crenças tornando-a viva e pulsante.Capistrano da Abreu e sua filha Honorina, duas personalidade brilhantes intelectualmente , diferentes crenças, convicções
ResponderExcluirque não abriram mão e no entanto tanto amor transparente na poesia maravilhosa de Honorina..
Um abraço
Sabe, Guaraciaba, quando "termino" uma cidade e "viajo" para a seguinte (às vezes as duas próximas) não tenho muito ideia de como será, excetuando as cidades que conheço, onde já estive. Surpreendo-me muitas vezes, quando concluo e percebo que ficou interessante! Nunca estive em Capistrano mas conhecia um pouco da vida do historiador, (também Honório) e sua filha madre, Honorina (até o nome, é especial)...Sempre me encantou, essa história de amor! Obrigada, amiga,um abraço.
ExcluirA exuberâcia dessa linda terra com os verdes mais verdes pintados no azul, quem não se apaixona por todos os pedacinhos, escrevendo-os ora em história ora em poesia? Que maravilhosas informações sobre Capistrano ´querida Lúcia! Fico presa até ao próximo apeadeiro
ResponderExcluirAbraço daqui Lúcia!
Que agradável e belo cometário, querida Manu! Você fez um belo poema à minha terra. Aguardo-a, com imenso prazer...obrigada!
ExcluirDaqui vai meu abraço!
Olá Lúcia!!
ResponderExcluirGostei de conhece mais sobre a cidade e encantada com tanta cultura e conhecimento encontrado no seu blog.
Já estou te seguindo. Abraços.Sandra
Obrigada, Sandra...gosto muito as suas reinvenções!
ExcluirAbraço carinhoso,
da Lúcia
Olá Lúcia,
ResponderExcluirMuito interessante este artigo. Adorei ler.
Fiquei encantada com a doçura da poesia/soneto da madre ao pai.
Parabéns pela beleza e riqueza da postagem.
Beijo.
Oi, Verinha!
ExcluirQuando descrevo uma cidade, procuro trazer informações paralelas que considero importantes. "Pedaços" da vida de obra de Capistrano de Abreu precisava vir junto, pelo grau de valor que tem na historiografia do Ceará, especialmente..
Beijos!
Sempre lindo e interesante aqui e hoje adorei a estação do trem. beijos,linda semana!chica
ResponderExcluirAdoro estações de trem, adoro andar de trem...Beijos, chica!
ExcluirCaríssima Lúcia,como não semear o amor , a amizade ,a solidariedade e la vie? diante de mel por ti exalado???
ResponderExcluirO casal agradece e Girassóis semeia em vida tua
AMANDLAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Gostei da dupla R&R, meu filho e nora, também são: Rodrigo&Raquel...Obrigada, por terem vindo Ricardo e Regina!
ExcluirAdoro girassóis, abraços.
Sempre aprendo muito ao ler suas pesquisas, observar as belas fotos, redescobrir memórias brasileiras que, nem sempre nos são pedagogicamente ministradas! Sempre sua aluna!
ResponderExcluirAbraço.
Obrigada, Célia, seus comentários, são daqueles de puro estímulo, para que se prossiga. Gosto muito de pesquisar e partilhar, na minha saga de pedagoga.
ExcluirMeu abraço!
Aqui há cultura, como já lhe disse em outro comentário. Não sabia que a filha dele era religiosa e que, nem com sua intercessão, se converteu, Capistrano de Abreu, ao catolicismo. Os versos dela são cheios de ternura.
ResponderExcluirSempre bom passar em seu espaço. Bjs.
Eu descobri essa correspondência entre os dois há tempos,mas nunca havia pesquisado. Considero excepcional, esse "caso de amor" filial. Obrigada, Marilene! Beijos!
ExcluirQuanta informação.
ResponderExcluirAdorei.
Bjsssssss
Obrigada, Dadi!
ExcluirBeijos
Adoro as sextas feiras. Venho visitá-la e fico mais enriquecida com todos os ensinamentos que aqui encontro. Homem de uma só palavra - Capistrano de Abreu - íntegro e com humor( qualidade rara nos homens de hoje).As fotos ajudaram no conhecimento desse tão grande Brasil. Até para a semana. Seja feliz, minha amiga do outro lado do mar.
ResponderExcluirQue bom Benó, que encontra tempo para uma leitura assim e ainda faz tão elogioso comentário, obrigada! Capistrano, foi um homem admirável em sua postura ética, honesto com todos e consigo mesmo, coerente sempre. Volte sempre, "atravessando" o mar!
ExcluirOi, Lúcia! Esse soneto me comoveu. Bonita demais a história do Capistrano e da filha. Beijos!
ResponderExcluirA mim também, Ceres e creio que à todas as pessoas sensíveis.
ExcluirUm bela história de amor filial e, à sua maneira, paternal!
Beijos
Gostei do humor de Capistrano de Abreu, dizendo que Jesus era seu genro (pois não era mesmo? .
ResponderExcluirGosto dessas estações de trem ( já disse isso antes - rsss).
Um Xêro.
Xêro
Obrigada, Maria José, meu abraço!
ResponderExcluirEsta parte, de "o sogro de Deus", é a melhor!
ResponderExcluirNão me canso de dizer que adoro estações de trem antigas e andar nos trens...
Xêro
Querida Lúcia
ResponderExcluirAgora,recebo as suas actualizações,mas ainda não consigo enviar e-mails.Voltam para trás.
A semana passada,para agradecer o seu comentário,fui comentar a sua primeira postagem,para ficar a conhecer melhor este blog,que me encanta.
Capristano é uma linda cidade!!!
Como é agradável ver que o prédio da estação de Riachão está tão bem conservado!!! As imagens da cidade são maravilhosas com a profusão de verde,da vegetação.Isso encanta-me!
Como me encantou,também a insistência de Honorina,para ver se seu pai se convertia:uma santa! Gostei muito do poema que ela escreveu.Quanta sensibilidade!
Obirgada,amiga Lúcia por nos dar a conhecer o Brasil tal como ele é,desde as suas origens.
Bom fim de semana.
Beijinho
Beatriz
Sobre o envio de e.mail, já expliquei no seu blog. Daqui a pouco vou lá na primeira postagem, As cidades onde vou "chegando", para pesquisar, são verdadeiras caixas de segredos e à medida que vou descobrindo peculiaridades, seleciono para a postagem.O "caso de amor" entre filha e pai, me encanta, talvez porque eu tive (ainda tenho) grande afinidade com o meu. Fico feliz, que goste do que aqui trago, Beatriz querida!
ExcluirBom domingo, e produtiva semana.
Beijos,
da Lúcia
Mais uma vez umna viagem não só pela cidade mas também pela história que a ela está ligada. Muito interessante.
ResponderExcluirUm abraço e bom fim de semana
Que prazer Elvira, ler seu comentário! Obrigada, um abraço!
ExcluirViajar por aqui é lindo adoro saber coisas
ResponderExcluirla de trás, maravilhoso post, e linda história do lugar
Abraços com carinho de sempre
Bjussss
♡°º•.¸ Rita ☆☆☆☆☆
A história de uma cidade é sempre cheia de riquezas.
ExcluirObrigada, Rita, por sua presença tão querida!
Meu abraço
Vi que Nossa Senhora da Nazaré é padroeira da cidade. Tenho no "são" um colecção de fotos de Nazaré recentissima.
ResponderExcluirBom final de semana
Eu me lembro de ter visto postagem de Nazaré no "são". Tenho uma bonequinha de lá, é linda! Obrigada São, por vir sempre!
ExcluirUm abraço.
UM grande e importante arquivo de informações!! Fonte de pesquisa o teu blog. Parabéns!
ResponderExcluirBjos
Aqui tem mesmo muita história, Carla Fernanda! Obrigada, querida!
ExcluirBeijos
Olá Lúcia...
ResponderExcluirEsta é mais uma viagem maravilhosa, pelo tempo e por mais uma bela cidade do Ceará...!!!!
Não há dúvida que a Lúcia partilha com os seus visitantes e seguidores, lindas histórias e locais de encantar...!!!
Bem haja.
Achei engraçadíssimo "O sogro de Deus"...., uma ternura..., mesmo...!!!!
Um abraço Lúcia.
Tenha um bom domingo
Albertina
Cada cidade tem similitudes e diferenças, das demais.Nas diferenças, vão se destacando. a presença do "sogro de Deus" aqui, não poderia faltar, é excepcional o fato!
ExcluirObrigada, Albertina.
Um abraço,
da Lúcia
Olá Amiga!
ResponderExcluirAgradeço a visita ao meu blog,mas por favor trate -me de forma simples, sem nada de senhorias! O seu Brasil é um espanto. Como eu gosto de viajar por aqui. Textos e imagens são um maravilha. Não me canso de agradecer a partilha do seu trabalho tão meritório.
Abraços.
M. Emília
Já fui lá, Maria Emília, explicar porque fui "senhorial". Obrigada, pelos elogios ao Brasil e à Cadeirinha tão carinhosamente revelados aqui. Volte sempre. Abraços, da Lúcia
ExcluirPassando para te desejar uma boa semana!!
ResponderExcluirAbraços.Sandra
Obrigada, Sandra, desejo o mesmo pra você. Meu abraço!
ExcluirLúcia ,
ResponderExcluirNão sabe a alegria proporcionada ao vê-la me acompanhando no espaço que cultivo com carinho .
Também me senti presenteada com seus ensinamentos .
Sigamos juntas .
Obrigada .
Beijos
Que bom, Marisa, que você veio. Seu espaço é muito gostoso de se visitar. Obrigada, sigamos juntas...
ExcluirBeijos!
Belíssima publicação, parabéns.
ResponderExcluirCadinho RoCo
Obrigada, Cadinho RoCo!
ExcluirLúcia, fiquei encantada com o poema da filha ao seu pai, pedindo-lhe que não se fosse sem a conversão. Entendo também a atitude do pai, pois, se nunca quis converter-se ao catolicismo, não seria na hora da morte que o iria fazer; mostra aí uma clareza e sinceridade de sentimentos. Interessa a vida seguida conforme os preceitos em que se acredita e não ser católico " só de nome" Com certeza viveu de uma maneira correta, respeitando os valores em que acreditava e isso é o que importa. Deu uma filha Deus e portanto, não seria " renegado" pelo " genro " Muito engraçada essa sua resposta, Lúcia. Toda a cidade ´é linda e a estação está muito conservada. E aqui está mais uma padroeira que aqui temos também. Nª Srª da Nazaré; Nazaré é uma cidade linda com uma bela praia sendo agora muito conhecida pelas suas ondas gigantes onde se pratica surf ao mais alto nível.Há pouco tempo uma surfista brasileira teve lá um acidente e só não morreu devido à grande coragem de outro colega surfista que, com muito risco, a conseguiu salvar. Obrigada. Lúcia por mais esta cidade que nos dás a conhecer e com certeza cá estarei para a próxima visita. Fica bem, amiga! Um beijinho
ResponderExcluirEmília
Essa filha era mesmo excepcional! O pai também. Cada um "na sua", como se costuma dizer hoje em rsrrs...Realmente, Emília, Capistrano de Abreu foi, e é,uma das mais eminentes figuras cearenses, pelo trabalho historiográfico que deixou de legado e por sua personalidade forte, de bom caráter. Quando iniciei a pesquisa sobre a cidade, que é mesmo muito bonita, não tive dúvidas quanto a apresentar esse ilustre homenageado. Agradeço a sua sempre esperada visita, querida amiga Emília.
ExcluirBeijos,
da Lúcia
Oi Lúcia,
ResponderExcluiresse seu blog é mesmo uma aula! Muito legal! eu achei Capistrano lindo! parece a minha cidade! O "Cadeirinha" continua nos ensinando...
Lindo! Abs
Leila
Que bom, Leila, ter você de volta! Obrigada, pelo carinho!
ExcluirBeijos,
da Lúcia
Olá Lúcia,
ResponderExcluirSem dúvida que o seu blog constitui uma mais valia para o povo brasileiro e para todos aqueles que, como eu, têm o grato prazer dele desfrutar.
Os seus 'post's' condensam, história, vivências e a cultura de um povo!
É muito bom ver alguém como a Lúcia, interessada em não deixar morrer, a história colectiva de uma terra e região.
Um abraço de amizade.
Oi, Paula!
ExcluirQue palavras tão elogiosas, agradeço que pense assim. Como você, realmente gosto de valorizar e dar a conhecer os fatos históricos de minha gente. Aqui, procuro manter a "chama acesa",não apagar parte de memória tão importante.
Meu abraço amigo.
Parece que as estações ferroviárias têm quase todas uma matriz comum , aí no Brasil e em também Portugal. Adoro viajar de comboio e as estações mais antigas aqui em Portugal são muito bonitas, adornadas com azulejos no interior e exterior.
ResponderExcluirCapistrano era de facto uma personalidade vibrante e coerente, e com grande sentido de humor! Tão diferente da sua ilha; ambos incrivelmente cultos mas com perspectivas de vida totalmente diferentes.
Aquele poema é bem demonstrativo dessas diferenças e do grande amor que Honorina nutria pelo pai.
É sempre um grande prazer visitá-la e ficar a conhecer um pouco mais desse imenso e fascinante país.
xx
Realmente, Laura, nossa arquitetura, até o século XIX, teve grande influência portuguesa e essas estações ferroviárias oram construidas no século XIX.
ExcluirEssa história de amor entre pai e filha, é muito interessante, nunca mais se viram mas mantiveram o vínculo pelas cartas. Ele, coerente em suas convicções e ela 'tentando" convertê-lo...até o final!
Obrigada, por sua prazerosa visita. Meu abraço!
Venho aqui sempre. Leio, volto a ler, volto atrás quando não compreendo e vou ficando encantado.
ResponderExcluirTenho pena por não conhecer a vossa história, mas é muito rica.
Obrigado por nos deixar estes belos momentos.
Na próxima semana estarei de volta.
Beijo
E eu o espero sempre, Manuel! Obrigada, por suas elogiosas palavras.Volte sempre.
ExcluirBeijo
Belíssima postagem
ResponderExcluire parabéns! Abraço
Obrigada,um abraço.
ExcluirEspaços de história e de pessoas que ajudaram a criar cidades e comunidades. Gosto de ler estes trabalhos.
ResponderExcluirVotos de um Santo Natal e um bom Ano Novo
Toda a gente de uma cidade, deveria conhecer e preservar o seu patrimônio histórico-cultural. Obrigada, Coelho, pela presença. Tenha um feliz Natal e Ano Novo!
ExcluirLucia,lindas as imagens de Capistrano antiga! Não conhecia essa passagem do relacionamento entre ele e sua filha e achei muito interessante! bjs e boa semana pra vc,
ResponderExcluirTudo de importante em uma pesquisa, gosto de mostrar aqui, tanto nas imagens como na história da cidade.
ExcluirObrigada, Anne, beijos!
Gostei de conhecer a Madre Honoria, mas adorei conhecer esse grande historiador. Para além de coerente, Capistrano tinha sentido de humor, excelente passagem essa do "sogro de Deus".
ResponderExcluirE a cidade ser rebatizada em sua homenagem é fantástico. Devia haver mais cidades com nomes de estudiosos.
Beijinho, uma doce semana
Ruthia d'O Berço do Mundo
Trazer Capistrano, a cidade, e não falar do historiador Capistrano, deixaria a postagem incompleta. Foi um justíssima homenagem, dar o seu nome à cidade.
ExcluirObrigada, Ruthia, beijos!
Mais uma belíssima postagem cheia de história e enriquecida de maravilhosas imagens!
ResponderExcluirBjs
Obrigada, Lilá(s), fico feliz com a sua presença e comentário.
ExcluirBeijos!
Gostei de ver a panoramica da cidade com sus igreja em destaque.
ResponderExcluirBelas informações e curiosidade assim como na nota final.
Um carinhoso abraço amiga.
Beijo de paz e luz Lucia.
A igreja matriz das cidades, sempre tem destaque, já que a povoação sempre vai se desenvolvendo à sua volta, geralmente. Obrigada, Toninho, pela querida presença.
ExcluirBeijo carinhoso!
ResponderExcluirQuerida amiga
Hoje trouxe-nos um Historiador, Capristano de Abreu, que emprestou o nome a essa cidade, mais uma do Ceará, com tanta história envolvente.
Gosto muito de História e interessa-me bastante ver como é que a História do Brasil, anterior à independência, é vista pelos historiadores. Na minha curiosidade/pesquisa tenho encontrado documentos muito interessantes. Vejo também, com muito apreço, que é disponibilizada abnegadamente, por internautas brasileiros, muita documentação produzida por especialistas.
O poema de irmã Honória é Lindo! Comovente e persistente. Razão tinha Capristano ao dizer que Jesus era seu genro. :)
Querida Lúcia, muito obrigada por tudo, por estes ensinamentos, por nos trazer estas preciosas informações, que nos enriquecem.
Beijinhos
Olinda
Dos melhores, que o Ceará já "produziu". Pesquisou como poucos a História do Brasil, antes da independência e já na República. Esse "caso de amor" com a filha, é extraordinário. Homem coerente, até morrer, Capistrano de Abreu.
ExcluirObrigada, querida Olinda, por sua presença, com agradáveis comentários.
Beijos,
da Lúcia
Querida Lúcia, bons e importantes detalhes de Capistrano! Tanta história e o seu "compartilhar" sempre nos edifica...
ResponderExcluirFotos belíssimas!
"O Sogro de Deus"?!
Abraços
Não tinha como trazer Capistrano e não falar do grande historiador Capistrano de Abreu que, afinal era "sogro de Deus", já que a filha era "esposa de Jesus" que para a Igreja Católica é Deus feito homem.
ExcluirMeu abraço carinhoso, Anete!
Oi querida,
ResponderExcluirComo é bom ter alguém que nos mostre as belezas das cidades e suas histórias. Poucos fazem isso.
Obrigada
Beijos
Lua Singular
Dorli, querida, bom mesmo é ter você aqui, apreciando o que conto e mostro. Agradeço, beijos!
ExcluirLúcia,
ResponderExcluirHoje somente vim desejar-lhe um Feliz Natal e um Ano Novo Bom e que em 2014 continue a publicar a beleza, informação, história e cultura dessas cidades.
Um abraço meu.
Paula.