mudou tanto, no meu quarto, a paisagem da janela...
(Imagem do google)
Quando vim morar no "SOLAR DO BENFICA", na antiga Rua da Cachorra Magra, hoje Rua Mareachal Deodoro, em Fortaleza, avistava, da minha janela, duas enormes caixas-d'água, construídas na década de 1920, na antiga Praça da Bandeira, hoje Praça Clóvis Beviláqua, no centro da cidade...
No entanto, consigo ouvir o sino da Igreja de São Benedito, quando toca a Ave Maria, ao cair da tarde, além da batida das horas... Ou seria da Igreja Santa Rosa de Viterbo? Não sei, sinceramente, são tão próximas, vou pesquisar...rsrs
A cidade vai se modificando, sem que a gente se dê conta. Hoje, parei, olhei...e vi que muito mudou do que eu via da minha janela, há alguns poucos anos. Ainda bem que tenho a visão dos quintais de muitas casas vizinhas, todos bastante arborizados, com árvores frutíferas, floridos, atraindo pássaros que cantam ao amanhecer...Que permaneça assim, por muitos e muitos anos, mesmo depois que eu me mudar do "Solar do Benfica"...
Diante dessa "tomada de consciência", nas mudanças que percebo na paisagem da janela de meu quarto de dormir, pensei em registrar, em versos, os sentimentos que em mim brotam...agora:
Quando menina, era essa a Praça da Bandeira que eu conhecía... Hoje,
tem outro nome, Clóvis Beviláqua, e encontra-se bastante deteriorada...
(Foto: Arquivo Nirez)
Vizinho ao prédio onde moro, no quarteirão em direção à cidade, ainda existem casas bem baixas que deixam ver, por sobre os seus telhados, várias edificações do centro. Ainda avisto, da janela do meu quarto, duas torres de igrejas: a torre da Igreja São Benedito e a torre da Igreja Santa Rosa de Viterbo.tem outro nome, Clóvis Beviláqua, e encontra-se bastante deteriorada...
(Foto: Arquivo Nirez)
Nesta igreja,de São Benedito, ia com minhas irmãs e meu
pai, pelos anos 1940 e 50, para a "Adoração ao Santíssimo".
(Foto: Panoramio)
pai, pelos anos 1940 e 50, para a "Adoração ao Santíssimo".
(Foto: Panoramio)
Igreja Santa Rosa de Viterbo, anexa ao um convento da ordem das irmãs
franciscanas. (Foto: Panorâmio)
A visão que eu tinha, quando vim para cá, já sofreu grandes alterações, devido à edificação de vários imóveis de muitos andares. Das duas caixas-d'água avisto, atualmente, apenas, a parte mais alta de uma delas. Com relação às duas igrejas, a visão, a partir da minha janela, também foi bastante alterada: vejo, das duas igrejas, apenas a parte mais alta das torres... franciscanas. (Foto: Panorâmio)
No entanto, consigo ouvir o sino da Igreja de São Benedito, quando toca a Ave Maria, ao cair da tarde, além da batida das horas... Ou seria da Igreja Santa Rosa de Viterbo? Não sei, sinceramente, são tão próximas, vou pesquisar...rsrs
A cidade vai se modificando, sem que a gente se dê conta. Hoje, parei, olhei...e vi que muito mudou do que eu via da minha janela, há alguns poucos anos. Ainda bem que tenho a visão dos quintais de muitas casas vizinhas, todos bastante arborizados, com árvores frutíferas, floridos, atraindo pássaros que cantam ao amanhecer...Que permaneça assim, por muitos e muitos anos, mesmo depois que eu me mudar do "Solar do Benfica"...
Diante dessa "tomada de consciência", nas mudanças que percebo na paisagem da janela de meu quarto de dormir, pensei em registrar, em versos, os sentimentos que em mim brotam...agora:
QUADROS*
O céu recama-se de nuvens
brancas
cinzas
raras
A variação é perene e bela
São tantos os quadros expostos
Nas claras paredes da sala.
Todos ali estáticos na estética
Todos emoldurados em "ouro-velho"
Todos envelhecidos pelo tempo
Este que adorna o quarto de dormir
Em que o céu recama-se de nuvens
brancas
cinzas
raras
Tem as cores renovadas dia a dia
Tem o aroma das flores que renascem
Nele a paisagem é movimento
Nele a moldura é de marfim
Nele a chuva cai como neblina
calma
forte
torrencial
Semelhante à aurora a contemplar
Do lado oposto da casa.
No Quadro Vivo do Quarto
Há o arrebol do fim da tarde
Do lado oposto da casa.
No Quadro Vivo do Quarto
Há o arrebol do fim da tarde
São tantas as nuances
À noite surgem estrelas
Quase sempre... há Luar...
*("poesia bissexta", de Lúcia Paiva)
*("poesia bissexta", de Lúcia Paiva)
*******
Vou, mas volto.........................................Um forte abraço!
Não conhecia essa sua veia poética, Lúcia e adorei.
ResponderExcluirQuantos quadros temos pela sala, ali parados...estáticos e muitas vezes ficamos a olhar para eles e aí eles se movimentam nas lembranças que alguns nos trazem; são paisagens...fotos ( muitas) que enchem as minhas paredes e de vez em quando elas me fazem voltar atrás no tempo e se enchem de vida; o meu coração, esse, se entristece...se alegra...um sorriso aparece no meu rosto, outras vezes uma lágrimazita por ele corre. São os quadros da vida que vai passando...que vai mudando...
Também da janela do meu quarto já não vejo a mesma paisagem; ela mudou...o quarto mudou e com eles mudei eu também. Tudo muda. Lucia...
Sabe, o meu filho foi batizado na Igreja de S. Benedito lá na minha cidadezinha brasileira, Guaratinguetá; neste momento está-se a pintar um quadro, bem bonito no meu coração. Que saudades!!!
Vi num dos comentários ao seu anterior post que pensa em voltar a Portugal. Espero que me avise. Quem sabe eu não moro perto dos familiares do seu marido? Este ano fui com um casal brasileiro conhecer a terra do bisavô do meu amigo; foi bom! Espero, amiga que esteja bem e que tenha um Natal feliz, apesar da perda recente. Eu vou passá-lo aqui com os meus filhos e netinhos; meus pais, irmão e sobrinhos passarão no Brasil onde vivem; estive com eles em Julho e por isso não vou agora a Guaratinguetá. Não pode ser tudo, não é verdade? Um grande beijo e fique bem!
Emília
Querida o tempo não teria sentido se não fossem as lembranças, mas vida é movimento e contemplar da janela o que ela nos oferece com certeza é infinitamente mais belo.Adorei teu poema, o reviver das tuas lembranças e sobretudo a tua sensibilidade em resgatá-las.tenha dias perfeitos.Bjs Eloah
ResponderExcluirLucinhamiga
ResponderExcluirHá sempre uma janela que escolhemos como nossa, ou que nos caiu em sorte. Dela, vemos aquilo que queremos ver: também o que não queremos, eu sei. Mas, escolhemos.
Quando mudamos de casa, mudamos também e naturalmente, de janela. Porém, a nova persiste teimosamente em ser também a nossa. E não é a substituta; é, apenas e tão-só, a nossa.
Esteja ela aberta, entreaberta, até fechada, liga-nos ao mundo que nos rodeia, que nos envolve, em que - se o quisermos - podemos flutuar ou voar. Em que somos Ícaro; Dumont; da Vinci Gusmão ou Wright, vogando no nosso imaginário - para onde dá exacta e permanentemente, a nossa janela.
Quanto ao poema: 25 valores, numa escala de vinte.
Xêros da Kel e qjs para tu
Olá Lúcia,
ResponderExcluirParabéns pela veia poética!
As lembranças nos proporcionam agradáveis momentos, como estes que a inspiraram a fazer esta bela narrativa e os lindos versos.
Beijos.
Lúcia,
ResponderExcluirUma descrição maravilhosa da história da nossa cidade através de suas vivências pessoais.Andei muito a pé nessa rua porque fazia um curso de Inglês nas proximidades e realmente é uma zona muito antiga e que deveria ser mais valorizada aí.Seu modo poético de interpretar essas lembranças é fantástico,,meu abraço!
Mudanças ocorrer,,,boas, outras nem tanto...
ResponderExcluirLindíssima tua poesia!Adorei! beijos,chica e tudo de bom!
Querida Emília
ResponderExcluirComo eu disse, sou bissexta na poesia...
Adoro os meus quadros "estáticos" mas também da "pintura" em movimento que vejo no quadro da janela.
Gostei que minha postagem tenha feito você recordar sua vida em Guaratinguetá, inclusive o batizado de seu filho, na Igreja de São Benedito.
Quanto a Portugal, tenho planos de ir daqui a um ano. Minhas cunhadas moram em Lisboa (algumas) e tenho amigos, incluindo você. Com certeza nos encontraremos. Será um imenso prazer.
Obrigada, pelo carinho.
Beijinhos,
da Lúcia
Eloah querida
ResponderExcluirAs lembranças dão imenso sentido à vida. Janelas, principalmente em apartamento alto, são tudo de bom, para ver a paisagem em movimento, diferentes dos quadros da sala, que apenas adornam o ambiente.
Obrigada,pelas generosas palavras.
Beijos,
da Lúcia
Lucinha irmã:
ResponderExcluirA poesia é maravilhosa. Adorei. Achei a música linda e, a animação da janela soberba.
Eu, irmã, quando abro a janela do meu quarto, só vejo betão armado da casa da frente.
Da janela da sala, vejo uma nesga de campo e, ao longe, montes cobertos de verde.
Parabéns pelo poema.
Beijinhos
Maria
Ferriramigo
ResponderExcluirA janela é nossa, ninguém, "tasca"...Depois que a gente "arranja" outra, tudo bem, ficamos com a nova, mas muitas das vezes não conseguimos esquecer da antiga...
Seu comentário foi um lindo poema, ao citar os grandes "voadores"...
Obrigada, pela nota, vou deixar de ser bissexta!
Xêros pra Kel e pra Tu,
da Lúcia
Bergilde, querida conterrânea
ResponderExcluirImagino que foi mesmo muito bom fazer-te recordar Fortaleza. A cidade mudou muito, pouco se preserva o antigo. O progresso é importante mas dentro do bom senso. A ganância imobiliária destrói muito da beleza arquitetônica das edificações antigas.
Obrigada, amiga, pelas generosas palavras.
Xêro, bem cearense,
da Lúcia
Oi, chica
ResponderExcluirA mudança é bem vinda quando não destrói a beleza arquitetônica dos nossos patrimônios. Os fortalezenses "pecam" nesse aspecto.
Obrigada, pelas palavras.
Beijos,
da Lúcia
Minha irmã portuguesa, Maria querida
ResponderExcluirQuanta generosidade no elogio ao "poema" bissexto!
Gosto de contextualizar minhas "historietas" reais. A música é mesmo linda e "calhou" bem no meu tema...
Beijinhos,
da Lúcia
Olá Vera Lúcia
ResponderExcluirTROQUEI a ordem dos comentários,(acontece-me)((:
Sabe, vivo o presente "temperado" com as lembranças que me fortalecem e me impulsionam ao futuro...
Obrigada, pelas palavras!
Beijo,
da Lúcia
Oi, Lúcia!
ResponderExcluirAs mudanças sempre nos deixam alguma lição de vida. Sempre nos proporcionam uma volta ao passado, e sempre povoam a nossa mente de questões: será que foi melhor? Do outro jeito não seria mais acertado? E por aí vai.Mas,mudanças são oportunas, e é necessário aprendermos com elas, e nos adaptarmos a elas.
O seu poema está lindo, leve, suave... Adorei.
Beijos
Socorro Melo
Tudo muda, minha amiga, até as nossas lembranças se renovam. Mas haverá sempre aquele cantinho especial onde a ternura continua a fermentar, e que dá origem a poesias assim, bem tocantes.
ResponderExcluirBeijo :)
Lúcia
ResponderExcluirQue recordações te trás a tua janela!...
Adorei a forma e o modo como descreves o teu sítio.
Amei o teu Poema Bissexto.
Parabéns, Amiga.
Beijos
SOL
http://acordarsonhando.blogspot.com/
Janelas! Recordações! Campanários que tocam músicas sacras! Aves que nos acordam saudando um novo amanhecer! Isso tudo é belíssimo sinal de vida e de renovação! Há tempo ainda...
ResponderExcluirBelo! Parabéns! Música / poema e descrição!
Abraço, Célia.
Socorro, não são todas as mudanças que nos agradam. Algumas, até machucam.Aceito bem, as que trazem o bem. Sempre me adapto, quando não é possível reverter ao que era.
ResponderExcluirObrigada, pelas palavras.
Um Xêro,
da Lúcia
É assim, AC...há sempre renovação em nossas vidas.Ainda bem que temos as lembranças, quando queremos recordar momentos bonitos.
ResponderExcluirObrigada, por ter vindo.
Beijo
SOL
ResponderExcluirHá janelas que nos inspiram. A do meu quarto, foi a inspiração para eu descrever esses momentos meus, com um pouco de poesia...
Beijos
Célia, querida
ResponderExcluirUma simples janela fica rica, quando descortinamos o cenário que ela contém,acrescido de sons, aroma e poesia, enfim...
Obrigada, pelo carinho.
Um abraço
Querida Lúcia
ResponderExcluirComo digo no meu último post as minhas visitas aos blogs amigos são agora mais espaçadas...
Hoje o sorteio caiu em cima da «Cadeirinha» :)))
Gostei muito do poema, ainda mais porque desconhecia sua veia poética...
Parabéns, é muito lindo e expressivo.
De resto... tudo muda com o tempo, e nem sempre é para melhor...
Beijinhos, querida. Tudo de bom
Oi Lúcia,
ResponderExcluirMas que delícia! Comecei lendo, vendo imagens lindas que já preenchiam a alma e os olhos..
Mas eis que deparo com uma poesia, linda, leve, solta...bela.
E gostei da disposição dos versos! Muito!
Belo!
Grande abraço
Vamos passando distraidamente pela vida repentinamente paramos e verificamos que tudo mudou. É a força do progresso transformando.
ResponderExcluirBeijos.
Olá Lúcia
ResponderExcluirA vida passa tão rápido que por vezes nem nos apercebemos das mudanças, mas elas existem...felizmente ficam as memórias as boas eu gosto de recordar as más tento arquivar.
Beijinhos
Eu vi, Mariazita, a sua "meia" despedida rsrs...
ResponderExcluirQue bom ter sido a Cadeirinha, a sorteada de hoje.É um grande prazer, a sua presença.
Obrigada, pelas generosas palavras. Quanto às mudanças, são cada vez maiores e muitas nada boas.
Beijinhos,
da Lúcia
Olá Manu
ResponderExcluirFico feliz que tenha gostado de tudo.
Obrigada, pelo carinho.
Forte abraço.
Élys
ResponderExcluirEsta vida é cheia de surpresas, quando se trata de mudanças, mais ainda. O progresso é bem vindo mas, tem seu prós e contra,dada a ganância humana, que não mede as consequências.
Beijos.
Oi, Lilá(s)
ResponderExcluirÉ verdade, passa tudo muito rápido. Não fosse a memória, como faríamos para reviver os bons momentos? Ainda bem que esse "arquivo" nos garnte isso!
Beijinhos
Olá Lúcia.....
ResponderExcluirQue belas recordações de tempos passados...!!!!
Na verdade tudo está em constante mutação e às vezes temos dificuldade em aceitar essa realidade, sobretudo se as mudanças nos roubam o que de mais puro e belo existe nas nossas lembranças...!!!!
De qualquer forma, é sempre muito bom recordar..., recordar coisas boas, da nossa infância, do que vimos, do que sentimos, do que vivemos....., sobretudo do que vivemos com os familiares mais próximos...!!!
Parabéns por esta sua viagem ao passado e pela bela poesia....
Albertina Granja
Respondendo ao seu comentário
ResponderExcluirdir-lhe-ei que todas as grandes cidades são anónimas.
Já vivi em Lisboa, Londres e Paris,
mas não há nada como a minha pequena cidade: Lagos!
Também lhe desejo um
FELIZ NATAL!
Beijinhos
Lúcia; Estou passando por cá meio "atropelado", como dizem os gaúchos.
ResponderExcluirNão poderia viajar sem antes deixar-te meu abraço. Natal de paz. E que venha 2012, que estaremos juntos.
Amiga, desculpe o trocadilho, mas as cachorras engordaram e com elas vieram as novas paisagens kkkkk
ResponderExcluirbeijos!
Percebo que você entende bem esse meu "desabafo", mostrando o que sinto nas mudanças que, de certa forma"apagam" os belos cenários...
ResponderExcluirObrigada, pelo seu carinho, Albertina.
Um abraço,
da Lúcia
Lúcia,
ResponderExcluirQue linda visão!
Uma janela aberta para a poesia... poesia bissexta com perfume de flor, brilho de estrela e sob a luz do luar. Linda!!!
Gostei do nome antigo da rua "rua da cachorra magra", fico imaginando como se originou, pois conheço bem esses modos nordestinos (rsss).
E, como disse o amigo no comentário acima, a cachorra engordou e tudo mudou.
Um Xêro.
Calado,
ResponderExcluirNenhuma cidade se compara à nossa.
Você cita 3 belíssimas cidades/capitais européias onde morou e mesmo assim dá preferência à sua pequena Lagos. Sei bem, que AMOR é esse!!!
Feliz Natal!
Beijinhos
Clóvis, senti no Letras da Torre que você já estava de malas prontas. Agradeço a sua atenção em me conceder esses minutos para a despedida.
ResponderExcluirBoa Viagem, Bom Natal, Bom Ano Novo.
Estaremos juntos, em 2012.
Forte abraço!
Gilberto, adorei seu trocadilho, bem carioca como eu gosto.
ResponderExcluirConta a "lenda" que a tal rua foi batizada por carteiros,que odeiam cachorros, referindo-se a uma cachorra da raça Whippet (galgo) de uns ingleses, que por alí moravam. Por coincidência já tive um cão dessa raça- o Billy...Mas a prefeitura mudou o nome: UMA PENA!!!
Beijo
Querida Estela
ResponderExcluirNão é a primeira vez que você vem à Cdeirinha e estou em plena digitação. Esteva exatamente respondendo ao CARIOCA Gilberto, de quem você comenta sobre a Rua da Cachorra Magra...Veja aí a resposta que dei a êle rsrs.
Acrescento mais amiga: certa vez, meu marido passeando com o nosso Billy (viveu 12 anos, morreu há 3 anos- saudades!!!)...Pois bem, uma menininha apontando pro meu galgo, perguntou à mãe: "mãe, essa é que é a cachorra magra?"...foi aí que meu marido conheceu a origem do nome da rua...Aquela senhora contou a história. Fazendo pesquisa depois, descobri que era isso mesmo.
Tive um irmão que era carteiro que dizia que a "classe" odiava entrar naas casas com cães...alguns carteiros eram mordidos, ao entrarem nas casas (antigamente...)
OBS. Quando me refiro à minha rua, ainda digo: na Cachorra Magra...gosto!!! Existe um bloco de Carnaval: "Bloco da Cachorra".
Um Xêro, amiga
Lúcia,
ResponderExcluir"A voz do povo é a voz de Deus" ou "O povo tem sempre razão". Eu acho que os nomes das ruas deviam continuar os originais, mas sempre aparece uma homenagem a se fazer, e nem sempre a troca é pra melhor. As ruas tem alma, assim mostra João do Rio em seu livro "A alma encantadora das ruas".
A menininha soube bem reconhecer a cachorra magra no elegante galgo(rsss).
Um Xêro.
Amiga querida,
ResponderExcluirTuas recordações despertaram outras em mim que chegaram avassaladoras como as águas de um rio em dia de temporal...minha rua,onde passei os doces anos,da infância à juventude,transformou-se...no lugar das casas com jardins floridos,com quintais repletos de árvores frutíferas e com suas platibandas coloridas,prédios de gosto duvidoso,com seus blindex e suas colunas imitando mármore...não houve a menor preocupação com a beleza da rua,cortaram as árvores que traziam sombra e um ar bucólico à velha Rua São Pedro...mas não lhe mudaram o nome,em respeito ao santo?,não sei dizer.
Hoje,quando vou à minha cidade,dou graças a Deus por ter de lá saído antes desta destruição.
Bjsssss,amiga Lúcia e muito carinho,
Leninha
Lúcia, minha querida,
ResponderExcluirEsta sua história me trouxe inspiração! Acabei de fazer uma postagem no "Guardados e Achados" sobre nomes de ruas. Passa lá pra ver (rsss).
Um Xêro.
Bom dia prezada amiga,
ResponderExcluirVenho agradecer o seu carinho, atenção e compreensão durante este ano que foi coberto de lindas rosas e com alguns espinhos, que me ajudaram a crescer e a compreender ainda mais o valor da minha vida!
Amiga muito obrigada por cada uma de suas carinhosas visitas, sua companhia, sua presença e sua força e apoio.
Quero pedir desculpas pelo meu silencio, mas gostaria que soubesse que não foi proposital! Mas por conta de alguns desafios que a vida me trousse.
Gostaria de lhe desejar um Santo Natal e que o Ano 2012 venha coberto de muita paz e Amor!
Gostaria de lhe oferecer o selinho de Natal , tem dois pode leva-los ou escolha o que mais gostar, tem também o selinho de 400 seguidores que fiz com muito carinho!
Dentro do mundo magico do coração quero muito lhe agradecer por tudo! Muito Obrigada de todo o coração!
Tenha um lindo dia!
Abraço Amigo!
Amiga querida,
ResponderExcluirBom dia!!!
Voltei para te dizer que a tua poesia me encantou,que teus quadros,como os meus remetem a um tempo feliz,não mais que hoje,porém diferente em tonalidades e nuances...mudanças ocorrem,mas um coração como o teu tem sempre reservas de ternuras e emoções para ir em frente e encontrar novas razòes para ser feliz.
Bjssssss e um Natal de muita Paz e Luz para ti,
leninha
Esses provérbios,citados por você, Estela, se confirmam sempre. Foi muito sábio, o título que João do Rio deu esse formidável livro. Aqui temos o Marciano Lopes, no seu "Tirado do Baú", onde mostra tudo da Fortaleza Antiga...
ResponderExcluirUm cão da raça galgo, é mesmo muito elegante, tenho muita saudade do meu, chamava atenção, nos passeios na antes Rua da Cachorra Magra rsrs...
Obrigada, amiga!
Um XÊRO
Leninha querida
ResponderExcluirQuem ama, como nós,sua cidade, sofre um bocado, quando percebe que a estão maltratando, pondo abaixo seu belo patrimônio arquitetônico e outras mazelas...
Temos muito em comum: cearenses e mineiros.
Obrigada, amiga, pela amizade tão carinhosa.
Bom Natal e Ano Novo, com saúde e paz!
Beijinhos,
da Lúcia
Oi, Estela
ResponderExcluirEstive agora mesmo, no "Guardados e Achados", simplesmente adorei "Se essa rua fosse minha..."
Obrigada, pela referência e deferência..rsrsrs
XÊRO!
Cara Maria Alice
ResponderExcluirFico muito grata, por suas carinhosas palavras.
Neste ano que se finda, muitos foram os momentos alegres e os tristes, também para mim. Tento superar estes últimos
Desejo-lhe um Natal de Luz, seguido de um Ano Novo de Saúde e Paz.
Um grande abraço,
da Lúcia
Oi, Leninha
ResponderExcluirQue bom, vê-la de novo.
Obrigada, querida, também desejo a você um
Santo Natal e um Ano Novo de muita paz e saúde,
pleno de realizações!
Beijinhos,
da Lúcia
Amiga tudo vai mudando à nossa volta com o passar dos tempos.
ResponderExcluirComo muitos amigos se ausentam este fim de semana para passar o Natal com familiares e amigos, aproveito para desejar desde já um Natal muito feliz e um maravilhoso Ano Novo.
“A Melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida.” (autor desconhecido)
Beijinhos
Maria e familia
Não podemos conter essa mudança, bem sei...Maria!
ResponderExcluirObrigada, pela linda mensagem. Antes de estar respondendo, fui à sua "casa" deixar também a minha.
Feliz Natal, Feliz 2012!
Beijinhos,
da Lúcia
Querida amiga Lucia
ResponderExcluirHoje minha visita é para agradecer
o presente que é para mim
a sua amizade,
e também desejar
um maravilhoso Natal,
onde possas encontrar nestes dias
ainda mais inspiração
para a alegria de ser feliz,
e para o milagre de fazer
quem passa por tua vida feliz.
Que o teu olhar seja a mais perfeita
luz do Natal a enfeitar o mundo.
Minha querida Lúcia!
ResponderExcluirToda vez que tenho chegado aqui, tenho que sair sem comentar pois alguém me interrompe. Cheguei em casa agora pouco e aproveitando que todos sairam, achei que era a hora ideal... achei, só achei. Estava aqui envolvida em minhas leituras e o marido chegou. Dessa vez sabe o que fiz? Botei-o sentadinho aqui do meu lado pra ler tbém. Fui passeando pos suas postagens pra ele conhecer vc e suas histórias. (Ele aproveita para dizer que gostou muito de tudo que leu). Rimos juntos com a história do cachinho do cabelo... Não espalhe, mas tbém temos, os nossos - guardados por nossas mães, e o das filhotas, esses já fazendo parte do acervo dessa louca aqui.
Sua poesia nos encantou e agora, vamos sair para comer alguma coisa, mas certamente Dona Lúcia vai nos acompanhar, pois cada coisa que lemos juntos, puxou outra e mais outra... Acabamos de olhar pra janela e observamos que onde antes não se via nada a noite, luzes e mais luzes estão acesas ( e não são lâmpadas decorativas do Natal, não)... Aqui a paisagem mudou muito tbém.
Estava em falta com vc em minhas visitas comentadas, só que agora corro o risco de ter que escrever comentários duplos,kkkkkkk
Bjks iluminadas
Renata
Com certeza, Evanir, os laços serão cada vez mais fortes. A amizade atravessa fronteiras, tão intenso é o amor nos nossos corações.
ResponderExcluirObrigada, pelas palavras.
Beijos,
da Lúcia
Amigo Aluisio
ResponderExcluirSou muito grata, por sua amizade, trazendo-me
sempre carinhosos e e poéticos comentários.
Desejo-lhe as realizações dos seus desejos,
no ano que vem chegando, com Boas Festas neste Natal.
Um forte abraço,
da Lúcia
Valeu, a sua "temporária" ausência, por ter retornado co dose dupla de olhares. Casal unido, à Cadeirinha, permanecerá sempre assim, sorridentes e felizes, ao compartilhar as leituras as "viagens"...
ResponderExcluirObrigada, querida Guidinha.
Beijinhos,
da Lúcia
Neste Natal vamos...
ResponderExcluirMultiplicar Amor
Que nossas mãos possam ser portadoras de paz..
De afagos...
De carinho...
Que escorra delas os mais límpidos sentimentos..
de bálsamos..
de alívio..
de força..
de luz...
Que possam ser espraiados na terra árida..
fazendo germinar o amor entre as pessoas..
Multiplicando cada melhor essência de nós..
Fazendo-nos fortes ao meio à tempestade..
Deixando-nos ver o sol que nasce..
Que rompe a noite..
Que se faz dia..
Que se faz belo..
Que se faz vida!
Que se chama amor...
Boas Festas!
Bjs
Hello, Lúcia Bezerra de Paiva.
ResponderExcluirLovely your works, full of JOY!
Thank you World-wide LOVE.
and, your Support.
The prayer for all peace.
I wish You all the best.
Happy holidays for you and yours.
Greetings.
From Japan, ruma ❀
Que belo poema, Fatima, lindo presente de Natal!
ResponderExcluirFaço minhas, todas as suas palavras de amor
e de vida plena, feliz...
Boas Festas!
Beijos,
da Lúcia
Olá, ruma!
ResponderExcluirObrigada por sua visita e carinhosas palavras.
Feliz Natal pra você e os seus.
Um forte abraço,
da Lúcia
Obrigada, Lilá(s)
ResponderExcluirQue o perfume de amor
a paz e a saúde estejam também
contigo, neste Natal e Ano Novo!
Beijinhos,
da Lúcia
Querida Lúcia
ResponderExcluirAdorei este 'Mudanças', onde regista as transformações que foi verificando no espaço circundante e sem dúvida na percepção que foi tendo ao longo do tempo.
O seu poema é lindíssimo, não lhe conhecia esta faceta, obrigada por este momento de excelente leitura.E também muito obrigada pela sua amizade.
UM SANTO NATAL.
Beijinhos
Olinda
Olinda, minha querida
ResponderExcluirÉ sempre um prazer imenso, sentir a doçura de seus comentários.
Obrigada, pela sua amizade tão carinhosa.
Desejo-lhe alegrias, nesta época natalina, a continuar por todo o novo ano...
Beijinhos,
da Lúcia
Adorei tudo o que vi e li no seu blogue.Parabéns !
ResponderExcluirCom os meus respeitosos cumprimentos
Lúcia querida, a paisagem tem necessariamente de mudar pois a mudança é necessária à vida. Mas a maior parte das mudanças na paisagem, por influência humana, costumam tirar muita beleza à herança de Deus.
ResponderExcluirBeijinhos, uma linda semana
Ruthia d'O Berço do Mundo